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RPG: coisa do demo?!?!?

Vocês ainda têm dúvidas de que RPG é coisa do beiçudo?

CAINDO NA REAL

Os órfãos crescidos dos desenhos animados recheados de muita ação e aventura podem se deliciar com as reprises de “Caverna do Dragão” , febre dos adolescentes das décadas de 70 e 80 que a Rede Globo exibe nas manhãs de segunda à sexta para animar a meninada de hoje. Artigo de primeira grandeza entre os jovens daquela época com seu enredo bem escrito e inteligente, o desenho é hoje um marco cult e um sopro de nostalgia para os telemaníacos trintões que, agora, respiram aliviados diante da trégua de tantos “pókemons” e similares. A trama é empolgante: um grupo de adolescentes é transportado de um parque de diversões para um universo paralelo estranhíssimo, habitado por dragões, monstros e outros seres, e lá, com a ajuda do bondoso e cortês Mestre dos Magos, tentar derrotar o grande vilão Vingador e achar um meio de voltar a seu mundo. O que pouca gente sabe é que este desenho é inspirado num grande sucesso americano de RPG, “Dungeons & Dragons” , criados por Gary Gigax e Dave Armeson em 1974, que, só em dois anos, conseguiu vender seis mil cópias por lá.

A primeira questão a ser resolvida é essa: o que é um RPG? Trata-se de um jogo de interpretação no qual seus componentes assumem papéis variados e cuja ação se passa sempre cenários inventados por eles, de castelos mal-assombrados a galáxias distantes, quase sempre recheados de tons misteriosos e seres sinistros. A segunda vem a seguir: o que o desenho tem a ver com tudo isso? o RPG no qual se inspirou o programa é responsável por 123 casos de homicídios e suicídios nos Estados Unidos, segundo análise do Dr. Thomas Radecki, psiquiatra e diretor de uma entidade americana que pesquisa a violência na TV. A sigla RPG significa “Role Playing Game” e revela o caráter psicodramático que permeia seu desenvolvimento. Seus jogadores se reúnem numa sessão ou aventura e, sob o comando de um Mestre, jogador que tem a função de escolher toda ambientação, as regras e os resultados das ações do demais, se dispõem a enfrentá-la sob a pele de um personagem com características e armas bem definidas. Conjugando as características de uma peça de teatro com as de um jogo de estratégia comum, os jogadores vão escrevendo o enredo da história com as suas decisões, além da ajuda de dados de tamanhos variados que permitem ao Mestre atestar e analisar as conseqüências dos destinos traçados por eles. Trata-se de uma brincadeira que estimula, sob muitos aspectos, a leitura, a imaginação e a criatividade, permitindo aos seus componentes criar, de maneira complexa, tramas e situações que os ajudam a apurar o raciocínio e vencer a introspecção.

No entanto, e essa questão é bastante delicada, o RPG apresenta alguns fatores deletérios que preocupam os pais e os especialistas, porque geram conseqüências graves. Tais jogos apresentam personagens com características irregulares e perigosas, como individualismo e egocentrismo exacerbados, ausência de ética e predominância do mau-caráter. Além disso, a disseminação de personagens sombrias entre os seus títulos, como vampiros ou demônios, geram propensão à esquizofrenia e ao fanatismo, desregulando as personalidades dos jovens com enredos que condensam em si referências ao nazismo, ocultismo, magia negra, vampirismo e satanismo. O uso de tais práticas, outrossim, está inserido também em muitas das sessões realizadas por esses adolescentes. Segundo o Dr. Radecki, os próprios criadores de “Dungeons & Dragons” inspiraram-se em Adolf Hitler como ideal de carisma. Isso é preocupante, levando-se em conta que os que se dispõem a jogar RPG procuram defender sua diversão amparados na inocência do faz-de-conta, como nos desenhos animados e nos gibis em que se baseiam, e no lado pop que essa particular indústria de entretenimento representa. Por sua natureza, o RPG está propenso à dependência psicológica e provoca em grande número de seus usuários a entrada num mundo virtual, fantástico, gerando neles distúrbios indeléveis que podem levar ao suicídio e a homicídios.

Há, no Brasil, vários casos de assassinatos brutais, ocorridos também em cemitérios, nos quais jovens haviam sido estuprados ou mortos como parte de um enredo macabro patrocinado por amantes de RPG. Tais sujeitos chegam a formar tribos em certas cidades, e se reúnem em vários lugares supostamente mal-assombrados, vestindo roupas escuras e adotando comportamento estranho. Alguns de seus defensores chegam a incensar essa atitude “esquisita” em alguns sites da internet.

O Catecismo da Igreja Católica nos ensina que, “presente no coração da pessoa, a consciência moral lhe impõe, no momento oportuno fazer o bem e evitar o mal. Julga, portanto, as escolhas concretas, aprovando as boas e denunciando as más” (CIC 1777). Tal desafio se impõe ao jovem cristão diante dos jogos de RPG que se lhe apresentam. Como viver uma atitude inteiramente cristã mergulhando-se num mundo onde vampiros e demônios, em suas acepções mais puras, são os protagonistas? Não há como negar que tal questão é pertinente, levando-se em conta que o jovem católico é chamado a viver a mansidão e a caridade, pelos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, no seu cotidiano e nos seus relacionamentos. Adentrar num mundo viciado por vários traços de negação da bondade e misericórdia, próprias do satanismo e do ocultismo, é, muitas vezes, abortar essa realidade salvífica que abre os jovens ao caminho da Graça de Deus e que lhes permite viver em intimidade com Ele. Não se trata aqui de desenganar as experiências com os jogos de RPG, mas de apontar os riscos sociais, psicológicos e religiosos que a sua prática acarreta na vida dessas pessoas que, muitas vezes, convivem com tais situações sinistras no desabrochar de suas personalidades.

O Catecismo insiste: “Deus criou o homem dotado de razão e lhe conferiu a dignidade de pessoa agraciada com a iniciativa e o domínio de seus atos” (CIC 1730). São Paulo referenda essa posição, afirmando que “o Senhor é Espírito, e onde está o Espírito do Senhor aí está a liberdade” (II Cor 3,17). A busca da liberdade em Deus, característica marcante do jovem cristão, possibilita a liberdade de consciência e a limpeza de suas intenções, chocando-se com o ambiente doentio que a grande maioria dos títulos de RPG oferece, sem contar com seus caracteres compulsivos, viciosos e altamente antiéticos. Muito embora alguns especialistas apontem o RPG não como causa isolada de um comportamento doentio, tendo o seu uso sido utilizado até no desenvolvimento de novas formas de aprendizagem dentro das salas de aula, mas de instrumento por meio do qual esta violência se extravasa, faz-se necessário o alerta para o perigo que o convívio com esses jogos representa para os jovens, despertando neles, desbragadamente, o interesse pelo obscuro e pelo desconhecido, e muitas vezes levando a extremos trágicos. Abrindo-se para a “luz dos homens”, que é Jesus, a juventude católica descobre, na sua vida de oração e amor a Deus, que essa mesma luz “resplandece nas trevas” (cf. Jo 1, 4-5).

Breno Gomes Furtado Alves

Fonte: http://www.universocatolico.com.br/index.php?option=content&task=view&id=11044&Itemid=3
 
Amem! auhuahauh

Nossa, e uns parentes meus que se converteru, viraru Crenti!
Vieru falar pra minha Avó (q mora comigo), que DisneyLandia eh coisa do Demonio! uahauhau Coitado do Mickey!
E quando tava passando Senhor dos Aneis no cinema, disseru pra ela q o filme eh ruim, pq tem coisa ruim nele! Depois minha avó veio perguntar do Rpg, q nao era pra eu jogar! Meu sangue subiu de uma maneira q seis nao calculam! rs
Pq esse povo num vai falá do futebol! Tem uns mutante que se mata por causa de Futebol! Isso eles ignoram... acontece toda hora mesmo! -_- Bahhh!
 
Pois é, dizem que a Disney tem esse negócio de satanismo, olha a mensagem satanica que eu achei no nome ''dalmatas'' = satam matas hauhauahua
 
Acho que esqueceram de contar para algumas pessoas que a inquisição já acabou e para falar a verdade eu não quero ir para céu mesmo... Prefiro o sub mundo.
 
se RPG fosse mesmo coisa du Capêta :dente:
eu ia montar um grupo beeem doidão pra nóis í pru infenro jogá 200h sem parár!


que bobagem.. Isso vai da cabeça esquizofrênica de cada um. Se o nego num sabe separar as coisas ele mata mesmo, não tem gente por aí que mata por qualquer motivo?
 
O RPG é um instrumento. O que tu faz com esse instrumento é de única responsabilidade tua. Um automóvel te leva a lugares. Mas automóveis também matam caso o motorista seja irresponsável. Existem mais exemplos como esse, como computador, taco de baseball e até a bíblia.
 
RPG eh coisa do DEMO sim! To fazendo uma fogueira aki no quintal de casa... pra queimar uns Hereges! Haha
Vou queimar todos que nao gostam de D&D!
 
Isso não é uma discução, porque isso exigiria que 2 lados falassem e ouvissem. Temos um monólogo.

O fanatismo tem uma capacidade ímpar de aproximar as pessoas dos animais, inteligência da lugar ao instinto. Portanto, não adianta tentar mandar e-mail, ir a televisão se "defender", etc. Eu diria que as maiores vitórias do Demônio, se ele realmente existir, vieram e virão das besteiras que o homem faz devido ao seu fanatismo por "Deus". Cômico não?
 
O fanatismo tem uma capacidade ímpar de aproximar as pessoas dos animais, inteligência da lugar ao instinto.

Eu diria que a inteligência dá lugar a burrice. E jamais compararia fanáticos com animais. Mas isso já cai muito mais para a filosofia do que para o asunto do tópico, etc.
 
Acho que esqueceram de contar para algumas pessoas que a inquisição já acabou e para falar a verdade eu não quero ir para céu mesmo... Prefiro o sub mundo.

Melissa vc eh satanista?
Olha que eu sou ateu e respeito todas as religiões e seus praticantes. Faço o máximo possível para não falar besteira, e inclusive alguns amigos meus são satanistas.
 
Eu diria que a inteligência dá lugar a burrice. E jamais compararia fanáticos com animais. Mas isso já cai muito mais para a filosofia do que para o asunto do tópico, etc.

A minha comparação vem no sentido do ser humano tornar-se completamente "domesticado", à uma religião e ao seu manual passo-a-passo de que ser pode ou não fazer na vida. Eu prefiro o meu cachorro a 90% das pessoas que topo diariamente.
 
A minha comparação vem no sentido do ser humano tornar-se completamente "domesticado", à uma religião e ao seu manual passo-a-passo de que ser pode ou não fazer na vida. Eu prefiro o meu cachorro a 90% das pessoas que topo diariamente.


Ah, sim. Nesse sentido concordo contigo. Mas ainda faço a ressalva em relação a comparação com instinto.
Submissão total a uma doutrina, IMO, é justamente o contrario de instinto.

É triste ver pessoas incapazes de pensarem por si mesmas, e mais triste ainda é saber que são a maioria.
 
O problema principal do fanatismo (por qualquer coisa) é a cegueira. Nenhum fanático que diz que RPG é do demo sabe como as coisas fluem na mesa. Se voce fala demonio, eles acham que vc tem pacto, enquanto para nós (pelo menos a maioria) eles só são mais um desafio, como qualquer outro. Todo dia eu vejo na TV morte em brigas de transito, no truco, no bingo, no futebol, no Intercine e por aí vai, mas ninguem fala: "TRANSITO É DO CAPETA E QUEM DIRIGE VAI PRO INFERNO!!!"
Eu sou cristão, fiel às minha crenças, firme nos meus conceitos, que são padrões na minha igreja, mas eu jogo RPG e não vejo problema nenhum, logo estou autorizado à responder pelos dois lados, então, POR FAVOR, não generalizar falando que a Igreja renovou a inquisição. Alguns loucos o fizeram, mas eles são minoria...
 
Concordo plenamente com vc. Acho o absurdo a proibição de jogos RPG, além do mais isso não é coisa do :fire: por que se fosse, a gente tava fudido!!!!
 
Só que tem uma coisa que ninguém pensa: os religiosos também sofrem perseguição (inclusive dos rpgistas), e não é pouco preconceito. Até eu postar, ninguém tava defendendo o ponto de vista "dos Crente". E eu, como jogo rpg e sou cristão, sofro (de vez em quando) dos dois lados...
Não estou falando que eles estão certos em chamar todo mundo que joga de "filho do tinhoso, servo do cão e pecador". A diferença de tudo está no respeito ao próximo, às suas escolhas e suas liberdades
 
Eu não jogo RPG "ao vivo", como diria um dos meus amigos, mas jogo um RPG online de Naruto, onde comando uma equipe escolhida por mim (geralmente, Gaara, Tenten e Sasuke) e tento derrotar meu oponente (outro jogador online) para ter um ranking mais alto na escada (atualmente o meu é 0) e completar missões para habilitar os personagens mais fortes (Gai, Kakashi, Orochimaru, Zabuza e Itachi são bons exemplos).

Meus amigos também jogam, todos usam a bandana de Konoha, todos sabem fazer e jogar shuriken de papel, mas vê se a gente tenta virar Hokage ou vingar o clã desaparecido.

É divertido jogar RPG para ser outra pessoa por um curto tempo, mas se a gente tenta simplesmente SER essa outra pessoa por toda a sua vida, aí é que tem problema.
 

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