Deriel disse:
Pq? Simplesmente pela velha "boa vizinhança". Um bando de loucos invocando demônios, sugando sangue, procurando vítimas, matando deuses e fazendo de coisas que são "absurdas" é muuuuuuuuuuuuuuuuuuuito diferente de um Banco Imobiliário. Você não pode querer que as pessoas simplesmente engulam se não entenderem o que é.
E além do que a maioria dos jogadores é menor de idade.
Fala sério.
Bom, isso são casos isolados de patologia. Sinceramente, loucos invocando demônios e sugando sangue, procurando vítimas, matando deuses e fazendo coisas "absurdas" não são muito bem o que eu entendo por RPG... RPG, pelo menos RPG de verdade, é simplesmente um jogo narrativo interativo arbitrado por um mestre (ou qualquer outra definição pro nome) que dá aos jogadores uma simulação de realidade diferenciada por meio de imersividade criativa. Se a gente for ficar se preocupando com os retardados que fizeram esses absurdos (porque quem faz essas coisas pra mim não bate bem), então vamos ter que parar de fazer teatro, literatura, música, cinema, etc. Vamos ter que reprimir todos os grupos culturais que nos parecerem estranhos (alguns até que mereciam...) e reprimir toda e qualquer forma de expressão.
Eu não estou querendo fazer ninguém "engolir" nada. Mas para criticar, cabe ao crítico tentar saber mais a respeito. Mas não acho que a gente deva satisfações a terceiros... Claro, se alguém pedir explicações a gente dá, mais do que isso acho meio demais.
E sinceramente se as pessoas não entendem, é porque não se esforçaram pra isso. Estamos na era da informação, qualquer um com um computador do lado ou uma livraria a 100 metros de casa pode se inteirar sobre o assunto. Agora, se um crente alienado acha que eu estou possuído pelo demônio porque leio Tolkien e jogo meu "teatrinho interativo" personificando um mago necromante (já aconteceu até de uma vizinha me exorcizar há uns 10 anos, depois eu conto isso
), bom... Minha "boa vizinhança" só vai se preocupar com ele quando ele também parar de me perturbar com sermões e procurar entender melhor do que fala...
Mas claro, aí é questão de opinião.