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Rock Side - Revista Virtual de Música do Fórum Valinor

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Thico

The Passenger
ROCK SIDE

Olá,
À partir de hoje se inicia um projeto tal qual eu tive a idéia em meados de janeiro, mas ainda não tinha coragem de colocá-lo em prática já que ainda não tinha à minha volta um grupo de bons conhecedores de música, mas agora tenho certeza que esse trabalho tem muitas chances de dar certo, muito mais do que em Janeiro, de uma revista virtual de música, que funcionará mais como um hobby para nós que amamos música, e mais uma fonte de conhecimento e curiosidades, tanto para aqueles de sabem muito quanto àqueles que sabem menos.

Já que mais de 90% do público que visita intensamente o fórum de música gosta de Rock, não importa a variante, se é Punk, Metal(Principalmente por aqui), Progressivo, Hard Rock ou qualquer outro, eles curtem Rock. Nossa revista é projetada para o público que curte Rock inicialmente, claro que dependendo do sucesso do projeto ele irá abranger, no futuro, outros estilos.

Eu me preocupei em ocupar todas as variantes do Rock com alguém que conhece bem esta variante, para que não haja nenhuma delas menos importante que outra. Para tal, foi cuidadosamente montada uma equipe. Ei-la:

Aragorn II; Metal anos 80 e 90 e da cena underground do metal nacional.

Faramir of Ithilien; Rock Progressivo, Metal anos 60 e 70 e Rock’n Roll

Fëaruin Alcarintur; Vice-Editor e colunista da revista.

Gabil; Anos 80(basicamente Pos-Punk), Eletrônico.

Gandalf; Editor e Punk Rock, Hardcore e cia.

Maldito `Tuelho; Hard Rock.

NeoDeSampa; Rock Atual(New Metal, cia.)

O Sujo de Sangue; Hard Rock mais clássico.

Regras e considerações:
Toda equipe antes de mandar seus trabalhos para a revista devem mandá-los para mim (prefiro falar por aqui porque falar por MP complica. )
Além dos moderadores e da equipe ninguém pode ou deve postar nesse tópico sem antes enviar uma MP para os moderadores. (Se não vira bagunça né?).
Bom, por enquanto acho que é só isso, em breve eu incremento as regras.

Nota do Titio Fëaruin: Evitem cobranças. É um trabalho feito totalmente por amor e sem pretensão, cada um tem suas limitações e outras coisas com que se preocupar. As atualizações serão freqüentes à medida da disponibilidade dos membros que compõe a equipe. Cobranças só irão desvalorizar o nosso trabalho, pois, na pressa, iremos fazer matérias cada vez mais corridas e mal-feitas.
 
Bom, o amigo Gandalf já falou tudo que era necessário assim como o Fëaruin. Cobrar é bom, mas façamos por mp. Sugestões, comentários e notas são bem vindas, mas para que não fique tudo bagunçado, mandem mp.

Eu NeoDeSampa, mesmo não concordando com rótulos (algo que será tratado mais adiante), serei responsável por:
New Metal (Linkin Park, System of a Down, e todos esses)
Bandas atuais (Audioslave, The Hives, International Noise Conspiracy, The Hellacopters, e todos esses que estão aí e virão)
O Rock na Inglaterra e Suécia (bandas atuais desses países)

Espero que gostem do que virá, e claro, aceito ajuda (fale daquela banda de uma cidadezinha no Alabama que goste, e coisas assim), minha mp/icq/msn está aberta. Espero que gostem, e boa leitura!


P.S. De acordo com a aceitação da revista e disponibilidade de tempo, novas coisas podem ser adicionadas, como rap e outros estilos. Mas se lembrem do que o fëaruin falou, com pressa nada sai certo. Sejam pacientes e amigos. Ajudem, critiequem e tudo mais. NÃO postem aqui. Gratos, Equipe da Rock Side.
 
Cantinho do Fëaruin

Saudações. Apresento-lhes essa que vai ser minha coluna dentro da Revista Virtual de Música Rock Side. Antes de mais nada, eu quero que saibam que eu não tenho pretensão alguma quando escrevo artigos para essa coluna, e tampouco quero resolver rixas mais antigas, problemas e definir conceitos. E tentarei ser imparcial à medida do possível; mas não vou sacrificar minhas idéias em virtude disso. Pode parecer arrogância, mas é falsidade tentar parecer totalmente imparcial através de uma coluna em que intento mostrar várias vezes o meu próprio ponto de vista. Mesmo assim, a imparcialidade total não existe. Uma pessoa sempre pende para algum lado. Isso é individualidade.
Enfim, sem mais delongas, trago-lhes o primeiro artigo. Esperando que seja o primeiro de muitos.



A Arte da Música
-Marcus Vinicius B. Pilleggi. e Souza (Fëaruin Alcarintur)


A Música é um meio de expressão tal qual nenhum outro consegue ser tão poderoso quanto. Estamos sempre selecionando variadas composições que nos agradam, ouvindo-as repetidamente, se elas realmente conseguem causar um grande impacto em nossas vidas, ou mesmo em meros momentos. E é isso que a música é: ao mesmo tempo suave, impactante, rude e bela, e muito mais. Adjetivos são apenas adjetivos, e não cabem nem conseguem explicar fenômeno de tamanha subjetividade e força tal qual a Música possui. E no seu estado mais incrível, quando ela se torna Arte, ela é capaz de feitos tão sutis e tão precisos que é até inconcebível, para nós, meros mortais, medíocres e mesquinhos em julgamentos, de como ela consegue; pois, mesmo sem nenhuma palavra nem imagem, ela consegue justamente projetar essas imagens e palavras, e sentimentos. Assim, ela se torna superior às outras formas de arte, meros bebês ao lado da Arte da Música e da sua magnificência.

A Música é algo presente nas nossas vidas desde tempos imemoriais. Já há muito tempo que nós estamos imersos num universo musical, rodopiante e dançante; mágico, e fisicamente metafísico. E mesmo que não sejamos propriamente músicos, e alguns prezando o silêncio acima de tudo, temos o dom e a dádiva da Música, e a sua força; como arte, expressão, e como língua. Pois até mesmo o silêncio pode ser Música.
Independente disso, ela forma, deforma, sugere, ergue e derruba. Geralmente é definida como o artesanato de combinar sons e por meio deles, formar variadas melodias que decorrem através de um ritmo, formando uma harmonia. E então juntar tudo isso e se expressar. Mas tal é a sua revolução, e tão grande sua esfera de compreendimento, que se sabe que ela pode ser produzida por meros ruídos, e até mesmo silêncio.

Não é incomum encontrar pessoas ou grupos que produzem e/ou estudam a Música; e estudar e falar sobre o que ela é ou no que ela se constitui é bastante sedutor. Mas definí-la está além de nosso poder. Dizer o que é a Música não passa duma pretensão, uma tolice, já que ela é uma forma de arte, e a Arte é indefinível; e toda arte deve proporcionar sensação e sugestão; e a Música, como forma de arte, apesar de se constituir numa das mais ricas e difundidas manifestações culturais, conserva um abstracionismo que resiste de maneira poderosa a qualquer forma de definição precisa e irrevogável. A sua compreensão está na sensibilidade e subjetividade; é algo intuitivo, e não exato.

A partir do momento em que tentamos definir a Música, estamos apenas abrindo uma portinhola duma gaiola, onde ficaríamos presos a uma mentalidade limitada e cega, desvendando apenas uma parte dessa questão, e ignorando, por completo, a sua representação. Seria pretensão. Pois qualquer definição desse conceito do que é Música estaria presa a uma obra em particular, no máximo a um estilo, mais precisamente, uma visão particular e mesquinha do todo compreendido. Já que ela, como arte, não pode ser expressa em definições. Ela é muito mais do que isso. A Música é dinâmica, ela vive; pois se reconfigura dentro de si própria, e evolui. Está numa mutação constante, num ciclo que se inova e renova a cada vez em que ela é executada.

E tal é o seu poder, que através dela, mesmo por uma simples melodia, expressa-se e desperta-se variadas emoções; sentimentos escusos são trazidos à tona pela sua força, e beleza, ou força. Ela é a linguagem universal, inigualável, pois inatingível. Às vezes se ouve algo numa língua completamente avessa ao nosso entendimento, ou as peças mais brilhantes, sem língua alguma, e mesmo assim, o artista consegue nos passar seus sentimentos; e ele os desperta em nós mesmos; aparentemente, podemos não estar entendendo nada. Mas estamos, mesmo que inconscientemente. E praticamente sempre o sentimento bate com o expresso pela poesia musical. É aí que reflete o poder, a beleza, a força da Arte da Música, e do compositor, do artista, o poeta. Pois Poesia é Música, e Música é sugestão. Inexplicável, inigualável, e inatingível.

Todas as formas de Arte podem nos passar tudo isso; a literatura, a pintura, a escultura; todas têm esse poder, mas nenhuma em grau e poder tal qual como a Música. O conceito de arte varia enormemente, pois o conceito nada mais é que a opinião pessoal. Então, se uma pessoa considera determinada peça musical como arte, não é simplesmente por ela ser harmonicamente complexa, mas sim pois aquela peça despertou alguma coisa naquela pessoa. Seja o que for, desde que seja profundo e verdadeiro.

Assim podemos notar o brilhantismo de peças instrumentais e o nível de linguagem universal da Música, pois essas peças, sem palavra alguma, conseguem nos despertar sentimentos variados, e de forma tão poderosa, que chega até a ser estranho. Existem peças que nos vertem lágrimas e angustiam, e somente por mudar o tema harmônico, nos alegram e fazem desaparecer a angústia que ela mesma despertou momentos antes. Isso é arte, é talento. É Música. É Arte.
Então toda a Música é Arte? Não necessariamente.

Nem toda a Música é Arte, pois nem toda a música tem o poder de despertar sentimentos profundos. A “Égüinha Pocotó” é música? No sentido científico, ela é sim, pois é formada por uma melodia e harmonia e seguem um ritmo. Mas ela não é Arte, pois não expressa nada. Não passa de um ritmo dançante. Não tem o poder de despertar emoções profundas e verdadeiras em ninguém. Ela pode ser estimulante e dançante, mas chega a realmente imergir emoções nas pessoas? Ao menos na maioria não. Ela não tem o poder de lhe fazer realmente feliz, ou triste; e menos ainda os dois ao mesmo tempo, como faz peças de beleza intangível como Cânon em Ré Maior, de Johann Pachelbel. E não digo isso em reflexo de que "o popular é ruim". Uma visão limitada e simplista (pra não dizer arrogante) que muita gente tem por aí. É que são poucas as músicas que têm realmente esse poder. Poucos têm a genialidade e a força de um Sebastian Bach, na sua época, um "mero" compositor popular. E são essas que devemos chamar de obras de arte. E ela é relativa sim, afinal gostos variam, mas as grandes obras são realmente impactantes e universalmente admiradas. Talvez até por uma, como poderia dizer, determinação: "Isso é arte". É errado fazer isso, já que o conceito de arte muda de indivíduo para indivíduo. Afinal, é isso que nos faz humanos, a individualização. Mas é inegável que essas grandes obras despertam sentimentos profundos; e são brilhantes, tanto subjetivamente quando harmoniosa e melodicamente.

Outrossim, retomando, é por isso que ninguém pode dizer “O que é a Música”; pois ela não é demonstrável, e sua prática não é arbitrária, e ela não é baseada na física ou na metafísica. A Arte da Música não se fundamenta em dados formalizáveis e precisos. Nem nenhuma Arte está nesse contexto. É isso que difere o Artista do Ilustrador, o Músico da máquina que a reproduz. E o Sentimento da Razão.
 
Beco do Gandalf
Olá. Eis a minha coluna, mantendo a linha do nome da coluna do Fearuin, Beco do Gandalf fala sobre terminados estilos(ao contrario da coluna do Fearuin), e estes são o Punk Rock, Hardcore e seus "parentes", como Emocore, Grrl Riot, entre outros.

Um Pouco de Punk Rock.
-Thiago Fonseca Ortman (Gandalf)

Ninguém jamais poderia imaginar que no verão de 75, os Sex Pistols subiam ao palco pela primeira vez, detonando em Londres o movimento mais agressivo da história do rock.

Em meados dos anos 60 o punk já havia “mostrando sua cara” de forma sutil através do The Who, que destruía seu material de trabalho a final de seu show e faziam musica de liberdade como “My Generation”; do MC5; do Velvet Underground e dos Stooges. Mas a primeira banda a vestir a camisa Punk, foi o Sex Pistols, porem, há controvérsias, já que na mesma época no Estados Unidos, mas exatamente em Nova York nasciam os Ramones, a maior banda de Punk Rock de todos os tempos.
Pois bem, vou levar em conta que o Sex Pistols foi a pioneira, foi também a mais radical, tocavam musicas como; I am Anarchy, um verdadeiro hino da anarquia; God Save The Queen; Pretty Vacances entre outras. Como vocalista, tinha o carismático Johnny Rotten, e mais tarde o baixista Sid Sicius, por sinal, o primeiro mártir do movimento, sendo encontrando morto junto a sua mulher Nanci (muitos especulam que ele a matou logo em seguinte se suicidando, ou o contrario.). Na mesma época, na Inglaterra surgia outra grande banda que fez crescer ainda mais o movimento, o Clash, digamos que foi uma banda que causou menos “confusão” do que o Sex Pistols e “fez mais musica”, mas assim não deixando de lado a atitude do Punk em suas musicas, as mais conhecidas são; London’s Burning, London’s Calling, Rock The Casbah, Should As Stay or Should I Go.

No outro lado do Oceano Atlântico, em Nova York como eu havia dito antes, o movimento não ficava atrás com o surgimento de bandas históricas; Ramones, New York Dolls foram as que marcaram mais.
Do sububio de Nova York, no ano de 1974, Joey (bateria, ate então), Johnny (Guitarra) e Dee Dee(Baixo e vocal) juntaram para tocar “musica rapidas”, a partir daí nascia a maior banda de Punk Rock de todos os tempos. Tempos mais tarde, Joey abandou a bateria dando lugar a Marky e assim assumindo apenas os vocais, e Dee Dee tocando apenas baixo e fazendo a famosa apresentação; “one, two, three, four...”, como a banda era fã de Beatles eles assumiram o sobrenome Ramone(codinome que Paul McCartney usava para despitar os fã) que assim deu origem ao nome da banda, Ramones. A partir daí vieram clássicos como; Blitzkrieg Pop (Conhecido também como Hey Ho, Let’s Go), Sheena is a Punk Rocker, Rock`n Roll High School, Pet Semateri, Rockway Beach e muito mais.

Em 1980, da Califórnia começam a surgir banda que reforçam mais ainda o movimento. Mais por serem mais agressivas e rápidas no modo de tocar são rotuladas de Hardcore; bandas como Dead Kennedys, Black Flag, Minor Threat. É claro que o Punk Rock não foi dominado pelo HC, na Califórnia também havia bandas Punks como; Bad Religion, Agent Orange... No decorrer dos anos (80) o Punk ficou meio esquecido apesar de algumas bandas ainda conseguirem bastante sucesso.
A volta por cima se deu nos anos 90, com a volta da atitude e da musicalidade Punk através do Grunge, nascido em Seattle, calças jeans rasgadas, botas e camiseta de flanela como uniforme básico, as bandas mais conhecidas e que abriram passagem para o movimento foram: Nirvana; Soudgarden; Pearl Jam; Mudhoney; Stone Temple Pilots; entre outras. O estilo ficou conhecido no mundo todo, algumas bandas como o próprio Nirvana inicialmente queriam apenas fazer Punk Rock, mas acabaram fazendo parte de um estilo, onde eles foram um dos precursores, o Grunge.

Após uma certa “baixa” do Grunge, devido ao fim de bandas como o caso do Nirvana, que acabou por Kurt Cobain (vocal) ter se matado. O Punk reapareceu de forma bem mais sutil que no fim dos anos 70, bandas como Green Day, Offspring, NOFX, Rancid, e outras contribuíram o reaparecimento do Punk. As bandas continuavam a tocar rápido, mal, mas sem aquela atitude que houve nos anos 70.

Hoje em dia, o Punk Rock, e principalmente o Hardcore manter uma certa regularidade, tendo no Brasil varias bandas como: Ratos de Porão(a mais famosa das brasileiras.); Blind Pigs; Dead Fish; Holly Tree; Mukeka di Rato; Garotos Podres; Dancin’ Days; entre centenas de outras bandas que surgem de garagens sujos ou ate mesmo casarões, já que o Punk Rock é um estilo sem preconceitos, já que desde os mais pobres ate o mais ricos podem gostar.
 
Hard Rock Classic Station

Toda vez que você ver este título ao lado de um absorvente sujo, você estará prestes a adentrar no mundo do Hard Rock Classic, sobre um prisma um tanto Sujo, imoral, ignorante e quixote.

Hard Rock: Rotulação Prolixa

Por Renato Moreira.

A que a rotulação Hard Rock se refere? Que estilo específico ela caracteriza? O rotulo é um tanto flexível, e já foi utilizado para personalizar contrastes figurados de um lado por Led Zeppelin, Deep Purple, Frank Zappa; e por outro por bandas como Motley Crue, Poison e Whitesnake. Percebendo que era impossível, decerto ultrajante, referir-se a bandas tão conflitantes em estilos e atitude, foi acrescentada a nomeação Glam a este último grupo. Este, proveniente da genialidade e pioneirismo do Van Halen, se identifica pelo teclado característico, pelo timbre marcante da caixa e pelo glamur dos integrantes, assim como o carisma das personagens, que se valem de todo um guarda-roupa, enriquecido de apetrechos dos mais pitorescos (como calças agarradas, brincos, pulseiras e afins, outrossim de uma arquitetura faraônica capilar), para requintar suas apresentações. Foi com este estilo que surgiu o rótulo Poser, que especifica justamente este estilo de envergadura.

Sempre que algo novo surge, a necessidade de uma nova tratativa se mostra fatidicamente presente. É desta forma que surgem as nomeações de Rock n' Roll, Hard Rock, Heavy Metal... Para entender um pouco do surgimento destas rotulações, podemos parafrasear a surgimento do nome Rock n' Roll. Este, oriundo do Rhythm n' Blues, que podemos enunciar como um Blues mais ritmado, energético e mais apelativo a tons maiores, e foi endeusado por personalidades como Bill Haley, Chuck Berry e Elvis Presley, teve seu batismo através de Allan Freed, um radialista da época, que foi o megafone do Rock, à tripudiar seu estilo no púlpito da América dos anos 50. O "Rock n' Roll", expressão utilizada conotativa ao sexo, foi empregado como nome de um programa de rádio de Allan, doravante, a criança rebelde já atenderia se chamada pelo nome.

Mas com o Hard Rock, a coisa não foi tão insofismável. Minha ignorância cisma em acreditar que não foi um fato específico, ou indivíduo, que titulou assim a nova tendência.

"O que é Yardbirds? Que rock é esse? Forte, distorcido, cheio. Isso não é Rock n' Roll, e se for, nada mais é. Tal sonoridade é impar." "Que espécie de som faz esse negro piromaniaco, que insiste em tocar a guitarra de maneira singular e ser cabeçudo ao ponto de buscar inovação através de uma escala manjada como a Pentatônica?" "Ué... o aspirante a guitarrista branquelo do Yardbirds quer jogar uma bomba em Missisipe e acabar com o Blues com esta nova tentativa frustrada, agora sobre o roupagem de trio?" Expressões, como estas pareciam jorrar dos enfadonhos "cientistas musicais" da época. Foi então que começou a se chamar de Hard Rock o estilo que abrandaria Deep Purple, Led Zeppelin, Frank Zappa, Emerson Lake and Palmer, Jimmy Hendrix, Cream, Janis Joplin, The Doors...

E é justamente sobre este que eu terei a honra e o prazer de abordar temas dos mais variados, como: história, curiosidades, composições, dicas... O Hard Rock Glam (por deus) não será minha área de atividade.

O universo iridescente é enorme, a vontade incomensurável, e é em meandro que pretendo fazê-lo. Os prosaicos que cometerem a perfídia de serem leitores desta "coluna" nada ortodoxa, terão o prazer de reconhecer no escritor do ultraje, um semelhante: ignorante apreciador de boa música.

Como já mencionado, aqui no Hard Rock Classic Station teremos alguns subterfúgios dos quais pretendo valer mão para tornar mais atrativa a visita. Serão estes: Dica Suja, Fala Sério! Catarrada... e mais algumas loucuras que, vez ou outra marcaram presença.

Os equívocos e erros em nomes cabeludos serão ofensas infelizmente constante. Que as muitas mães dos nossos astros não se revirem no túmulo.
 
CHAINS AND LEATHER

Saudações metálicas caros leitores da Rock Side, a nossa revista virtual de música. Bom, primeiramente gostaria de dizer que sou o encarregado das colunas "Chains And Leather", sobre heavy metal anos 80 e 90 e "Under The Ice" que trata da cena underground nacional.

NWOBHM: As Origens do Heavy Metal.

- Por Caio Valenzuela. (Aragorn II)

Como primeira matéria dessa coluna, vou falar um pouco sobre a origem desse movimento, não só músical mas também cultural que chamamos heavy metal.
Existem muitas controvérsias sobre as bandas que teriam dado origem a esse estilo músical, bandas como Judas Priest, Black Sabbath e Iron Maiden foram pioneiras do estilo, mesmo sendo de épocas relativamente
diferentes. O Black Sabbath é considerado por muitos como a primeira banda a tocar esse tipo de som. Com riffs pesados, letras macabras e o vocal mais do que notável de Ozzy Osbourne (Hail!). Mas uma coisa é certa, a influência que sofreram as bandas do estilo chamado heavy metal. Bandas como Black Sabbath, Led Zeppelin, Deep Purple e Jehtro Tull tiveram um papel chave na criação do metal pesado que conhecemos hoje, o movimento chamado "New Wave Of British Heavy Metal".
Tendo inicio no final dos anos 70, mais precisamente em 1978 na Grã Betanha, o NWOBHM foi mais do que bandas novas tocando um som pesado que surgiam. Foi uma revolução músical tanto na cena underground como na música popular, era o elemento que estava faltando para a música, tanto para as bandas como para os fãs de heavy metal.
Depois da queda do heavy metal original (1972-75), com a ascensão do punk (1977), os bangers precisavam de algo novo para firmar sua música novamente no cenário músical. Foi quando em 1978 novas bandas de heavy metal começaram a aparecer. Mas ainda faltava uma coisa que as unisse pois o som de uma banda para outra, ainda que fosse metal pesado, soava diferente. Foi quando fomos premiados com dezenas de novas bandas que eram unidas por algo em comum: a paixão pela música pesada. Essas bandas e seu crescente número de "adeptos" permaneceram por um tempo na cena underground, tocando em "pubs",
pequenos bares da Inglaterra, até que em 1979 as gravadoras começaram a se interessar e cairam nas graças do novo estilo que surgia. O New Wave Of Britsh Heavy Metal durou de 1977 a 1987 aproximadamente. A data considerada como marco zero do NWOBHM é dia 08/05/1979, data do festival Heavy Metal Evening que contou com as bandas Iron Maiden, Samsom e Angelwitch, dinossauros do estilo.

Com essa nova onda música, nasce também uma nova paixão e consequentemente uma nova cultura. A comunidade Heavy Metal, os chamados headbangers, por costumarem "bater cabeça" durante as apresentações das bandas eram unidos por um mesmo ideal, mesmo gostos culturais e não culturais também. (risos) Uma caracteristica marcante nos shows de bandas de metal era a super produção, até então não empregada em shows de bandas. O Iron Maiden é o melhor exemplo disso, com canhões de laser, luzes coloridas, panos de fundo e bonecos gigantes com o mais que conhecido e carismatico mascote da banda era presença marcadas nos shows do Maiden.

Um fato notável dentro desse estilo músical, é que ele sempre foi um berço de grandes músicos, fomos consagrados com gênios do Rock como Ian Gillan, Bruce Dickinson, Scott Travis, Randy Rhoads, Jimmy Page, Cliff Burton, Udo e Rob Halford. Hoje considerados lendas do rock tiveram papel fundamental na evolução músical que o mundo sofreu desdos anos 70 até hoje. O que seriamos nós sem os solos mirabolantes do garoto Randy Rhoads? Ou o baixo frenético de Cliff Burton, baixista que fez do Metallica um icone no estilo Thrash Metal, uma variavél do Metal muito explorada nos anos 80, ou os vocais de Bruce Dickinson, que mesmo não sendo o vocalista original do Maiden, é até hoje o simbolo da banda, com músicas mais do que conhecidas como Aces High, Run To The Hills e Fear of The Dark.

Não há hoje quem negue que o heavy metal é o estilo de música mais diversificado que existe. Ao longo de mais de duas decadas de evolução, muitos verdetes foram surgindo, bons ou ruins, isso só depende do seu gosto, pois dentro desse estilo tem pra todo mundo.

Uma coisa é certa, o Heavy Metal veio pra ficar, sai ano entra ano, bandas vem e bandas vão, mas o metal sempre estara nos corações daqueles que apreciam a boa música. Sejam aqueles que gostam das pauladas do Cradle Of Filth, ou aqueles que se ligam numa baladinha ao estilo Nothing Else Matters, uma coisa nós faz um só, a paixão pelo metal.
 
GonzoBox






Odeio dizer eu te disse
- Danilo Vinicius da Silva (NeoDeSampa)


Considerado "Lado B" pela MTV Brasil, invadiu a programação normal depois de uma amostra no programa "RIFF"; a banda fez-se ouvir. Seu primeiro single foi tema de novela Global, agora o segundo, tenta conquistar o público.

Nicholaus Arson na guitarra; Dr. Matt Destruction no baixo; na bateria Chris Dangerous;Vigilante Carlstroen na guitarra; e o vocal gritante de Howlin’ Pelle Almqvist. Falo do The Hives, uma banda sueca, assim como Roxette entre outros. Atualmente eles são uma das bandas que surgiram de lá e tentam conquistar o mundo, um país que tem cedido boas bandas ao cenário mundial.

Sou totalmente contra rotular uma banda, por isso ao invés de só dizer que a considero uma banda Punk Rock, Garage Rock; irei também justificar esse posto de vista.

Um som acelerado, com muita distorção, um baixo marcante e um vocal estridente; em parte isso é o Hives, mas a banda vai, além disso. Letras que passam um conteúdo, ao menos nos títulos, um ritmo acelerado são características marcantes.

As músicas não passam de 3:30minutos, sua batida é marcante e o refrão fácil de decorar. Por isso falo que é Punk Rock, mas sem deixar de lado o Garage Rock. Alguns dizem Hype. Talvez, mas acho que ela se encaixa melhor naqueles parâmetros.

Podia fazer uma breve síntese da discografia, mas esse não é trabalho pra um fan, mas sim para você que já gosta ou quer ouvir, portanto, limito-me a algumas sugestões.

Supply And Demand - Pode falar a banda é boa. A batida te deixa pensando: "já ouvi essa música!".

Knock Knock - Lembra um pouco a batida do White Stripes, porém com baixo (marcante) e o vocal mais agudo.

Fever (altamente recomendado) - Essa musica simplifica a definição da banda. (música do cd Aka I-D-I-O-T)


Hate to say I told you So

Find Another Girl - Uma baladinha, tem um swing na música.

Statecontrol - som de garagem

Untutored Youth - descubra por si só (música do cd Aka I-D-I-O-T)


Peço desculpas, pois faz um tempo que eu estava meio, longe do mundo d a música. Posso e estarei errando nas "rotulações", mas além de tudo. Parte do que é dito nessa seção acaba tendo um pouco de mim, portanto é normal isso.
Prometo melhorar.
Ouça The Hives e de sua definição, nunca siga a de alguém. Ouça, goste e então, mesmo odiando, eu direi: Eu te disse!




___________________________________________
Caros amigos estou aqui para meu primeiro texto. Por ser primeiro será meio "fraquinho", sim, isso é esperado. Mas pretendo melhorar. Estarei escrevendo constantemente, nas colunas:

GonzoBox - a JuckeBox do Gonzo. O espaço dedicado a novas bandas.

Novidades do Velho Mundo - Bandas atuais da Inglaterra e Europa (geral).

A Matrix: uma realidade alternativa - Musica alternativa. Manifestos e coisas do tipo.

Galeria do Rock: O Subsolo (em Breve) - Um projeto que pretendo tocar. Uma seção dedicada à música Black. Soul, R&B, Rap, etc).
 
Eu acho que vcs poderiam criar uma pagina para isso pois a visualizacao aqui nao esta muito boa. E se precisarem de um banger ai estou aqui para isso!
Falow! Parabens pela iniciativa! :cheers:
 
Pai do céu. Hank, muito obrigado pelo conselho. Já pensamos nisso. MAs só uma coisinha. Tem um tópico pra fazer comentários da revista... dar sugestões e tudo mais. Esse aqui é só pra deixar os artigos.. a revista... :wink:

Certo?
Se der pra algum mdoerador deletar isso..... se acharem emhlor deixem.....
 
Hard Rock Classic Station

Toda vez que você ver este título ao lado de um absorvente sujo, você estará prestes a adentrar no mundo do Hard Rock Classic, sobre um prisma um tanto Sujo, imoral, ignorante e quixote.

Negro Piromânico e a Pentatônica

Por Renato Moreira.

Vamos começar com um mestre falando de outro:

"Quando começou a tocar, algo mudou; as cores mudaram, tudo mudou." - Pete Townshend (The Who)

Jimi Hendrix é o maior exemplo de guitarrista instintivo. Nunca teve um mestre, não sacava nada de teoria musical. Seu pai era trompetista, e ensinou a ele a pentatônica, escala básica do blues e rock n’ roll. Ele era canhoto, e não sabia que era costume dos guitarristas de mesmo perfil inverterem as cordas da guitarra. Então ele simplesmente à virou ao contrário. Daí começou seu pioneirismo e genialidade inocente. Mais tarde ele pareceu dizer aos guitarristas: “Vocês querem solar? Querem usar a pentatônica? É assim! Cambada de cabeçudo!”

Quando eu comecei a ouvir Hendrix, eu não achei nada espetacular. Já tinha ouvido aqueles liks uma porção de vezes, aquelas frases estavam sempre em utilização por Blackmore, Page, Steve Ray Vogan... A questão é que nenhuns destes supracitados seriam os mesmos sem Hendrix. Ele lhes proporcionou um novo campo de visão. Até hoje, ao ligar a rádio é fácil deparar-se com algo do Hendrix. Com apenas um detalhe: Ninguém fazia ou faz como ele. Aquele felling... ele chorava pela guitarra.

Quando perguntaram a ele o que precisava para tocar daquele jeito, ele, ironicamente parafraseando um amigo, respodeu: “Ser negro e ter o coração partido”

Ah! Há tanto a dizer a respeito do mestre! Em seus poucos 28 anos de vida, a técnica guitarrística deu um salto de séculos. A começar pelo timbre:

Distorção – Na época de Jimi, os amplificadores eram valvulados, o timbre da guitarra natural. Ninguém tinha pensado ainda em modificar isso. Conforme o tempo que os amplificadores (principalmente os de baixa qualidade) ficavam em atividade, as válvulas esquentavam, e o som ficava distorcido. Jimi adorava quando isso acontecia, e pediu para que fosse feito um amplificador já previamente saturado. O timbre da guitarra nunca mais foi o mesmo.

Cry Babe – E por falar em distorção, efeito, inevitável lembrar do Cry Babe, o famoso Wa Wa, utilizado por bandas como Charlie Brown hoje em dia. Jimi era inriquieto. Sempre buscando, sempre inovando. Por queimar estourar uma Fender ao fim de um show, começou a receber patrocínio da empresa. Aí era só festa: cada visita de Hendrix a fábrica engenheiros tinham horas de trabalho pela frente. Também leva a assinatura de Jimi o modelo Fly V de guitarra.

Não vou me delongar mais, vamos para a...

Dica Suja

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Difícil fazer uma crítica elaborada da obra, por isso vou me conter ao: F.udido Pra C.aralho! Esse é o maior marco na história da guitarra. Foi quando as pessoas começaram a se perguntar “ O que esse nego maluco tá fazendo?!?!”. Clássicos como Foxey Lady, Hei Joe, Purple Haze e erudito Red House Blues.

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Sessão Catarrada – críticas ofensivas

Para estrear a sessão, vamos cuspir em cima de... Tommy Bulen!

Para quem não sabe, este foi o guitarrista tapa-buraco que entrou no lugar do Blackmore quando este saiu do Deep Purple, gravando com a banda o álbum Contest the Band.

Só uma anedota: Ainda bem que ele morreu...

O álbum de que ele fez parte no Deep Purple é bom, não graças a ele. Ao vivo ele é escroto, o mais café-com -leite possível. Não sei se o cara tocava mamado, se ele possui alguma debilidade mental... Ta certo que o fardo de assumir o lugar do Blackmore pesa, mas... não justifica. Uma coisa é certa: ele devia ser gente fina pragarai. Para deixarem aquele imbecil assumir o trono de ouro das guitarras do Purple, e ainda se sentirem satisfeitos com isso... Eles realmente gostavam dele, e se o figura não tivesse morrido poderia estar com o Purple até hoje. Já pensou? Nada de Battle Rages On, nada de Steve Morse...

Deixando a moral de lado, afinal isso aqui é a coluna do Sujo, e ninguém lê: “Morreu se fudeu, antes ele do que eu”.

Por esta edição eu vou ficando por aqui, se me der mais uma crise intestinal eu volto.

*Sujo ouvindo – Emerson, Lake and Palmer – Knife Edge*


Os equívocos e erros em nomes cabeludos serão ofensas infelizmente constante. Que as muitas mães dos nossos astros não se revirem no túmulo.
 
Under The Ice

Por Caio Valenzuela (Aragorn II)

Saudações metálicas leitores da Rock Side! Depois de um bom tempo pensando em como abrir minha
segunda coluna na revista elaborei esse texto a seguir. A coluna Under The Ice trata do cenario
underground nacional. Isso é, aquelas bandas não tão conhecidas, ou até desconhecidas por nós, tanto
por falta de divulgação quanto por falta de oportunidades.
A cena underground do heavy metal nacional é muito rica, e somos a cada dia brindados com centenas
de bandas novas ou até mesmo com muito tempo de estrada muito boas, porém pouquissimo conhecidas, o
que é uma pena, ou não. Digo isso pois muitas bandas sobrevivem muito bem sem sair "de baixo", como
o Krisium que mesmo bastante conhecida, não deixa de ser uma banda under, ou o Tuatha De Danann, talvez
a maior banda da cena.

Para abrir essa coluna, eu gostaria de falar de uma banda que eu gosto muito como vocês já devem ter
reparado ao longo desse tempo em que eu posto aqui no fórum de música, ela é tambem minha banda
nacional preferida. Estou falando do Seventh Seal

Banda de Santo André, formada por Ricardo Peres (vocal), Tiago Claro e Ricardo Busato (guitarras),
Guilherme Busato (baixo) e Robertinho Moratti (batera) vem alcançando cada vez mais reconhecimento
dentro da cena metal Brasileira.
Quem conhece o som dos caras, sem a menor sombra de duvidas já se pegou os comparando com Accept,
Black Sabbath, Nevermore, Judas Priest ou Scorpions, mas tudo isso somado ao seu estilo nervoso
e acído, cheio de energia e carisma tocando um Heavy Metal tradicional as vezes com pitadas de
melódico.

Essa banda vem aparecendo cada vez mais, com seu cd debut 'Premonition' lançado em 2000 pela Megahard
Records, e com matérias feitas pelas melhores revistas do ramo, como Roadie Crew, Valhalla e Rock
Brigade.
Os que já conhecem a banda, se preparem, pois o quinteto do ABC já esta em estudio preparando um
novo album, e eu posso assegurar que as novas faixas estão fuderosas.

Para quem nao conhece o som dos caras fica aqui o link para o novo site da banda, que esta muito bom
100% melhor do que o anterior, lá você pode encontrar muita coisa e inclusive fazer download de
algumas mp3 da banda.

www.seventhsealmetal.com

E é isso ai galera, stay heavy! \,,/
 
Beco do Gandalf
Faixa-a-Faixa: RIVETS, Just a Point Of View (1998)
por Thiago Ortman,
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Banda de Hardcore Melódico/Emocore que está no cenário underground desde 1998, foi fundada a partir da união músicos de variadas bandas: Fabrício(V), Nick(G), JJ(G), Eduardo(B) e Marcio(D). O projeto deu certo, o lançamento do cd Just a Point Of View deu bons frutos ao grupo, e músicas como There’s Gotta Be A Clue e Sometimes se destacaram nos rankings na Internet, Sometimes conseguiu o feito de alcançar a primeira posição entre 25.000 músicas do estilo se tornando assim o grande hit do Rivets. A banda continua na ativa e em breve deve lançar um novo álbum, mas enquanto aguardamos aí está a Faixa-a-Faixa do primeiro e único cd deles então:

1-Motivation(Nick): Primeira música, começa com um levada de HC(Hardcore) Melódico. É uma regular, não demonstra nada demais, mas também não perde em nada. Talvez para os fãs de HC seja interessante escutar.

2-There’s Gotta Be A Clue(Fabrício): Essa lembra demais o Green Day na fase do Dookie, a linha de bateria é bem legal, com várias viradas. Ao meio da música há um pequeno solo de guitarra. Pra mim é uma música normal, apesar de ter ser tornado uma das grande músicas da banda.

3-Point of View(Fabrício): Aumente o volume, chegou a melhor música do cd, alias, a partir dessa música começa o “clímax” do disco. A letra dessa música é muito boa, muito política, lembrando muito Bad Religion. Alem de uma levada de Hardcore Melódico de contagia qualquer amante do estilo. A música é a maior do cd, assim como a letra, mas mesmo assim é uma canção que fica na cabeça do ínicio ao fim.

4-Sometimes(Nick): Riffs iniciais de guitarra para transformarem a música inconfundível. Eis que a voz de Fabrício se infiltra em meio aos riffs, e enfim o baixo e a bateria. É o maior hit da banda e merece. É a música mais fácil de ser aceita por qualquer um, desde os que curtem o estilo, até os que não curtem. Apesar dessa facilidade a música é totalmente Hardcore Melódico com letra de Emo. O refrão mais crudento também, daqueles que fica na cabeça por dias.

5-Turn Off the Lights(Fabrício): Letra de amor que consegue ser inteligente, bem bonita e ao ritmo Melódico, o que não torna a música mais um Emocore chato. Com certeza mais uma música magnífica da banda. Com um solo bem legal do Nick.

6-Dubbing(Fabrício): Baixando um pouco a poeira, Dubbing é mais leve. Onde Nick mais uma vez incrementa a música com um solo. A letra fala sobre ser músico e querer alcançar o sucesso.

7-Indecision(Fabrício): Voltando agora para uma linha mais hardcore, que lembra mais do que nunca Bad Religion. Desde a voz do Fabrício até os solos do Nick. A menor letras do disco, mas não faz a música perder em nada.

8-How Can You Feel Alright?(Nick): Mais uma música Hardcore, a música é bem simples não tem nada demais, com exceção do solo de guitarra, que é uns dos melhores do cd, bem simples.

9-Land of Giant(JJ): A única música composta por JJ, uma das melhores. Bem pesada, letras que fica na cabeça, o refrão então. Com vários backing-vocals do ínicio ao fim da música.

10-Don’t Wanna Fight(Fabrício): Mais uma música que lembra muito Bad Religion, e juntamente com Point Of View é a melhor música. Excepcional do inicio ao fim. Letra política, talvez a melhor do álbum. Quem curte bandas como: Dead Fish, Blind Pigs tem que conhecer a música.

11-Today(Fabrício): Faz a ponte entre duas ótimas música(Don’t Wanna Fight e Marriage), mas nem por isso perde. É uma música rápida e é importante notar a voz de Fabrício que está muito legal e o melhor solo do cd.

12-Marriage(Fabrício): Última música do disco, essa lembra Rancid, é um tributo(apesar de não ser um cover). Já que até Fabrício modifica a voz ao que pareça com Tim Armstrong, vocal do Rancid. A mais alegre do cd que fecha muito bem este. Ao fim, quando a música já acabou pode-se se ouvir “Que bosta.”

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Reviews
por Thiago Ortman,
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Street Bulldogs- Question Yout Truth (2001) – 9,5
Esse disco merece estar na instante de qualquer pessoa que curte Hardcore, quarto cd da banda nacional de Pindamonhangaba, interior do estado de São Paulo, Street Bulldogs famosíssima na cena underground. O cd tem músicas maravilhosas de alto nível, como Mas(s)ters, que abre o álbum; Remains Clear; Can’t Hear You Call My Name; Sheep And Sheperds; Red Roses Bouquet que tem a participação de Rodrigo Koala do Hateen; Afraid Of Being Right que também está na coletânea da AVB(Authentic Vision Brasil); e a maior de todas as músicas do cd Call Me At Home, a mais viciante com certeza, todo dia eu preciso escutar ela ao menos 3 vezes.

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The Invisibles – Summer (2001) – 9,0
Banda de Punk Rock de Resende-RJ, começou muito bem com seu cd Summer, já começa com uma das melhores faixas; Selfish; segue com a alegre Souvenir que se seu humor não está dos melhores irá levanta-lo; Frozen que começa numa levada totalmente HC e logo se transforma num ótimo Ska; 29 Months que é o hit da banda com direito a clipe na MTV, um belíssimo Emo; após algumas faixa a melhor faixa do disco Question Mark, maravilhosa, do inicio ao fim com riffs muito legais e um refrão marcante; seguindo com ótimas música como Waiting For Tomorrow; Rednight; Grassring; Market; Toys + Puppets. Vale a pena separar um tempo na sua semana para escutar Summer, eu garanto.

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Green Day – Warning (2000) – 4,5
O já famoso Green Day segue num disco mais para o Pop Rock que para o Punk Rock. A banda mantem alem da fama de Pop Rock, uma linha fraca. Waning abre o disco, é meio balada, meio acústica; Church On Sunday é outra que não faz feio assim como; Castaway; Deadbeat Holiday; Waiting todas essas ditas, Pop Rock, sem exceção. Assim segue a única faixa que lembra o Green Day do Dookie, bom e velho “Dia Verde”: Minority, que não deixa de seu lado Pop de ser. O disco fecha com a belíssima Macy’s Day Parade. Um coisa é certa, essa banda dificilmente volta a ser boa como antigamente.
 
Aê, chegou uma calcinha no meio desses machos aqui :obiggraz:
A Arte do Rock, será a coluna que eu e o Faramir, falaremos sobre Rock Progressivo. Mais tarde, quem sabe, eu venha a falar sobre Indie Rock e Rock Alternativo. O nome de tais colunas, se darão ao seu tempo, a medida que forem colocadas aqui.


A Arte do Rock
-por Barbara Lorenzi [Litzhel]

Estou me baseando em várias coisas que li, e ao longo de um certo período consegui aprender. Mas devo, principalmente, a artigos que li numa revista antiga - Rock Espetacular. Bom, espero que possa ser de alguma forma, útil.


As origens e os caminhos do Rock Progressivo

Rock Progressivo, ou simplesmente Progressivo. Na década de 60, foi um dos termos mais abrangentes da música, e particularmente o mais importante. Como vários estilos dentre a música, o Progressivo é só mais um, que não se sabe por quem exatamente foi usado pela primeira vez, o que pode-se estipular é alguma data. A metade da década de 60 talvez seja o mais certo, porque foi o período onde o psicodelismo, a experimentação, o simplesmente "arriscar" variados tipos de som, estava saindo do ventre da mãe Música. Alguma forma que se diferenciasse de outras coisas, por justamente abranger muitas.

Como qualquer outra "subdivisão" na música, o Rock Progressivo é as vezes difícil de se diferenciar da sua "origem". A origem do Progressivo, é logicamente o Rocknroll. O grande problema é conseguir ver claramente as fronteiras das diversas correntes musicais, e saber os pontos de referencia. Deve-se Ter claro que, os músicos tinham que de alguma forma atingir o publico, para assim obter dinheiro. No rocknroll da época, os músicos não se preocupavam exatamente com isso, não mudavam sua forma de fazer musica, nem a sua imagem, apenas com o objetivo de ganhar publico. Se o faziam, era justamente obedecendo as injunções comerciais.
No Progressivo não era muito diferente, os músicos tinham que evoluir junto com suas próprias musicas, não se limitar apenas em publico. Alterando conceitos, experimentando outras formas de produzir som, não apenas entretenimento, mas arte. Pode-se perceber até hoje, que o Rock Progressivo tinha como meta "chegar a algum lugar", toda essa experimentação tem algum sentido, atingir algum ponto menos superficial.
Deu-se então a abertura para essa estrada. O pioneiro disto foi Bob Dylan, que surgiu como um cantor de folk, usou e abusou de instrumentos elétricos. Sofreu vaias, criticas, mas mesmo assim conquistou uma platéia grande. Mesmo com Bob, o Progressivo só tornou-se forte, com a ajuda do grupo Beatles, quando lançou o disco Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, que definiu muito bem o verdadeiro Progressivo. Algo que ultrapassa a linha de curtição, mas que é quase uma obra de arte, uma forma de expressar os pensamentos e conflitos internos. Essa ajuda, deve-se pela importância do LP. Na época, álbuns eram apenas coleções de avulsos e faixas que "sobravam". Na metade de 60, já existia um certo publico de jovens com algum dinheiro para comprar um LP e ouvi-lo num aparelho estéreo. Os Beatles, no lançamento do Sgt. Peppers Lonely Hearts Club Band, estavam cansados de viver da ajuda das "paradas de sucesso", desse consumo "imediato" e obviamente passageiro. Este album do Beatles não é o primeiro, mas sem duvida o mais importante experimento de uso mais profundo da música em um álbum, por esse motivo o grande marco deste album, como inicio da musica progressiva.

Rolling Stones, John Mayall, Jeff Beck, Jimy Page, Jimi Hendrix, Eric Clapton, todos esses sem duvida ajudaram muito o cenário do progressivo.
Hendrix era tão progressivo, que acabou se perdendo na ânsia de evolução e da superação da imagem. :mrgreen:
Rolling Stones e John Mayall, preocupavam-se em instalar a noção do solo, improviso instrumental no mercado da música jovem.
Jeff Beck e Jimy Page eram do Yardbirds, Jimy formou mais tarde um dos gigantes progressivos da época, o Led Zeppelin.
Eric Clapton, junto com Ginger Baker e Jack Bruce, também formaram um dos grandes núcleos do progressivo: o Cream.

O Sabbath, Deep Purple, Status Quo, são grupos que simplificam ao máximo a noção de improviso.

Mais tarde, grupos como Jefferson Airplane, The Doors, Grateful Dead, se dedicaram ao máximo em fazer musicas que mexessem com a cabeça de quem as ouvisse. Que atingisse ao máximo as experiências mentais de sua platéia. Usando uma palavra menos nhénhénhé, que simplesmente "pirasse". Desta forma era muito importante que as letras dessem essa abertura, que fossem sugestivas e claras.

O Floyd foi um pouco mais alem do grupo Beatles, que limitava-se em trazer - tentar - aos palcos o mundo gerado nos estúdios. O Pink Floyd abusou de efeitos audiovisuais, que eram tão, ou até mais, progressivos que as próprias musicas. Até porque na época, era liderado pelo imaginativo Syd Barret :D

Mas foi num período posterior a esse, que surgiu no cenário progressivo, bandas que influenciam até hoje, eram tais: Nice, King Crimson, Jethro Tull e Yes.
Do Nice, surgiu Emerson, Lake and Palmer, que é incrivelmente complexo e progressivo até a alma.
O Jethro Tull trabalha muito com folk, rock e um pouco de clássicos.
O Yes se dedicava ao desenvolvimento intelectual das suas musicas.

Não vou entrar muito em detalhes sobre bandas, porque pretendo escrever sobre elas, uma em uma, numa próxima matéria. Mas aqui fica um principio básico sobre o Progressivo. Depois disto, fica a pergunta, como tantas bandas intituladas sob outros termos, podem Ter tanto progressivo em suas musicas? Seria um erro ao julgar e subdividir? Ou simplesmente Progressivo não é um estilo, mas uma arte? Algo que os músicos podem ou não conseguir fazer...
 
CHAINS AND LEATHER


Death: O “Som Da Perseverança” deixa saudades.

- Por Caio Valenzuela. (Aragorn II) – Ao som de: Death – Symbolic

Dia 13 de dezembro o mundo completara 2 anos sem Chuck Schuldiner. Quem foi Chuck Schuldiner? A resposta parecera obvia a qualquer fã do estilo que Chuck e a sua banda, “Death”, criou e batizou; o Death Metal.

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Chuck era um adolescente do estado da Flórida, EUA, quando formou a banda “Mantas” que seria o primeiro passo para o enorme sucesso que o aguardava. No inicio, a banda contava com, além de Chuck e Rick Rozz nas guitarras, Kam Lee na batera e vocais. Mais tarde Chuck se muda para São Francisco, e muitas coisas mudam junto com o line-up da banda, uma delas e talvez a mais importante, a mudança do nome do Mantas para “Death”. Durante uma entrevista com sua mãe, a senhora Jane Schuldiner, ela citou que talvez o nome da banda, seria uma referencia a morte do irmão mais velho Frank, que era como um ídolo para Chuck, que a partir daquele dia, havia se dedicado a música com apenas 9 anos de idade.

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Já em São Francisco, Chuck assume os vocais da banda e convida o batera Chris Reifert e o guitarrista John Hand para tocar, e após gravar muitas demos, conseguem um contrato com uma gravadora e lançam seu debut; “Scream Bloody Gore” em 1987. O som da banda impressionava pela temática “aterrorizante” e a velocidade empregada na música, com muitas quebradas de tempo, e guitarras e bateria absurdamente rápidas, somadas ao vocal potente e energético de Chuck. O ano de 1988 é marcado pela volta do amigo Rick Rozz a guitarra e a entrada de Bill Adrews na batera e Terry Butler nas 4 cordas. Nesse ano é lançado ”Leprosy”, play que conta com uma produção de estúdio bastante superior ao primeiro.
Em 1989 foi lançado o ”Ritual Healing”, considerado por muitos um marco na história do Death, um albúm muito mais técnico e pesado que os dois anteriores, graças ao novo guitarrista James Murphy (que já trabalho em bandas como “Testament”) porém sem perder o feeling e a atitude sempre evidentes na banda.
No ano de 1991 a formação da banda muda novamente, Sean Reinert assume as baquetas, Masvidal a guitarra solo e Steve DiGiorgio , um cara com nome de violão, é o novo baixista. Nesse ano gravam “Human” que foi muito bem recebido pela critica. Dois anos depois sai o primeiro vídeo da banda, ”The Philosopher” do albúm ”Individual Thought Patterns”.
Foi então que no ano de 1995 o Death lança o melhor albúm de sua carreira, o “Symbolic”, que contem faixas maravilhosas, como “Crystal Mountain”, “Without Judgment”, entre outras.

Após mais uma mudança no line-up da banda, Chuck da inicio a um projeto - o Control Denied, uma ótima banda, mas que não teve tanta repercussão quanto o Death. Com o Control Denied, Chuck lança o albúm ”The Fragile Art Of Existence”, titulo que parecia uma premonição sobre o que estaria por vir.
Em 98 o Death anuncia sua volta, lançando um dos albúns mais bem conceituados do Heavy Metal, o maravilhoso ”The Sound Of Perseverance, albúm que contou com o baterista Richard Christy (atualmente no Iced Earth). Além das enlouquecedoras faixas do albúm, como “Bite The Pain”, “Scavenger Of Human Sorrow” e “Spirit Crusher”, o play conta com um cover fantastico da música “Painkiller” do Judas Priest – que na minha opnião pessoal, é melhor que a versão original.

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Control Denied – Chuck, a esquerda abaixado

É então que em 1999 uma notícia abala o mundo do Heavy Metal: um tumor maligno é diagnosticado no cérebro de Chuck, é o ultimo episódio da linda história desse grande guitarrista, que, como no nome de seu ultimo albúm do Death, “The Sound Of Perseverance” – “O Som Da Perseverança”
nunca deixou de trabalhar na sua paixão que era a sua música.
A parte bonita em tudo isso, foi a sensibilidade dos fãs, que enviavam toneladas de cartas em apoio a Chuck, para que esse logo se recupera-se, e foi então, quando a familia dele anunciou que não possuiam condições financeiras para pagar o tratamento, que choveram cartas dos fãs, enviando ajuda financeira, sim, os fãs mandaram dinheiro para o tratamento de Chuck – um tipo de coisa que mostra o tamanho do amor dos fãs pelo músico. Porém, a “Frágil Arte Da Existência” se comprovou, foi feita uma cirurgia para a retirada de um tumor em seu cérebro e o músico faleceu no dia 13 de dezembro de 2001.

Resta agora saudades nos nosso corações, juntamente com 7 albúns compostos por Chuck (6 com o Death e 1 com o Control Denied). Descanse em paz aonde quer que esteja Chuck Schuldiner, mais do que um grande músico e compositor, um criador e ícone de um estilo, que esta ai até hoje, e em contradição ao seu nome, nunca ira morrer – o Death Metal \,,/

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O tópico será trancado e, se tiverem vontade de ressuscitá-lo, é só dar um toque na moderação, ok?
 
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