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Rio, Cidade Sitiada

Clima no morro da Providência permanece tenso

da Folha Online

O clima na morro da Providência, no centro do Rio de Janeiro, ocupado por homens do Exército, que buscam dez fuzis FAL e uma pistola roubados de um quartel em São Cristóvão (zona norte) no último dia 3, permanece tenso neste sábado, mas sem registro de incidentes, segundo informações do CML (Comando Militar do Leste).

Na noite de ontem, um garoto de 11 anos foi baleado durante novo tiroteio entre o Exército e criminosos no morro. Segundo a polícia, ele foi atingido no braço e o caso registrado na 4ª DP (Central do Brasil).

Outros tiroteios na Providência, na manhã desta sexta-feira, deixaram três pessoas feridas. Um bebê com apenas 26 dias de vida foi ferido na cabeça pelos estilhaços de um disparo. Ele obteve alta ontem à tarde e passa bem. Os outros dois feridos, uma mulher e um homem, também já tiveram alta.

De acordo com o CML, os problemas na Providência começaram quando cerca de 50 soldados foram agredidos por moradores, na maioria mulheres e crianças. Os militares, então, atiraram para o alto para dispersar a manifestação.

Com o barulho dos tiros, traficantes que estavam no morro do Pinto, em frente ao morro da Providência, atiraram na direção aos militares. O tiroteio durou cerca de duas horas.

Durante a operação, quatro pessoas foram presas em uma casa, onde também foram apreendidos 10 kg de cocaína, uma farda camuflada do Exército e radiotransmissores.

Ocupação

No total, dez morros e favelas foram ocupados pelo Exército desde o dia 4. Nesta sexta-feira, os militares estenderam as ocupações ao morro do Pinto, anexo ao morro da Providência, onde confrontos entre as tropas e criminosos têm sido constantes.

Na noite de terça (7), enquanto os militares ocupavam a favela da Metral, outros saíram das favelas Vila dos Pinheiros e Caju. Na noite de quinta (9), os militares saíram do Dendê e do Jardim América.

A ocupação continua ainda nos morros da Providência e nas favelas Parque Alegria, Jacarezinho, Manguinhos e Nova Brasília.

Na quarta (8), o Exército fixou bloqueios nas principais rodovias de acesso ao Rio --como Dutra, BR-040, Rio-Santos e ponte Rio-Niterói. Nesta sexta, porém, os bloqueios foram substituídos por blitze eventuais.

Continuidade

Oficialmente, os militares afirmam que a operação terminará apenas quando as armas forem encontradas.

Porém, conforme reportagem publicada pela Folha, o Estado Maior do CML já começou a discutir, ainda que de modo reservado, a hipótese das armas não serem recuperadas.

Caso isso ocorra, o mais provável é que as tropas voltem aos quartéis, e o serviço de inteligência do Exército continue a apurar o paradeiro das armas.

Roubo

O roubo das armas ocorreu na madrugada de sexta passada (3). Sete homens vestindo roupas camufladas e toucas ninja invadiram o ECT (Estabelecimento Central de Transportes), renderam e agrediram soldados responsáveis pela guarda e roubaram armas que estavam em armários.

Um inquérito policial militar foi instaurado após o roubo. Para realizar a operação em busca das armas, o Exército obteve mandados de busca na Justiça Militar.

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Cadê as autoridades?

ah, a Rosinha está "surpresa"... :disgusti:



11/03/2006 - 04h24
Rosinha se diz "surpresa" com operação militar


A governadora do Rio, Rosinha Matheus (PMDB), disse ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, estar "surpresa" com a atuação do Exército no Rio, porque tem pedido "desde o primeiro dia de mandato" participação de tropas federais no combate ao tráfico de drogas e armas e não obteve ajuda.

Segundo a governadora, a dimensão da operação a surpreende ainda mais tendo em vista o objetivo: a recuperação de apenas 11 armas.

"Desde o primeiro dia de mandato venho pedindo ao governo Lula que tropas federais cumpram o papel constitucional de combate ao tráfico de drogas e armas. Fico surpresa com a ação montada agora por conta de uma assalto a unidade do Exército."

Para Rosinha, a operação é uma "prova" da má vontade e da falha de Brasília. "Se estão fazendo isso agora, é prova de que podem cumprir seu papel constitucional de combater o tráfico de drogas e armas e se não estão fazendo é porque o governo federal está falhando na segurança pública dos Estados no país todo."

A governadora insistiu que é atribuição do governo federal cuidar das fronteiras para impedir a entrada de armas e drogas.
 
Isso está estranho, se os traficantes tivessem mesmo roubado as armas já teriam devolvido por causa dos prejuizos, acho que é apenas um pretexto, de qualquer forma, é melhor isso do que os policiais atirando em direção ao morro (e eles fazem isso mesmo).

Mas ficam algumas perguntas, vale a pena ameaçar a vida da população local por causa de algumas (supostas) armas? E se os lucros do trafico começarem a diminuir, o que vão fazer aqueles homens poderosos, muitos politicos, que são os que lucram de verdade com o trafico? E se um soldadinho ficar nervoso e mandar bala com sua M60 em direção ao morro?

E a Rosinha tem que calar a boca, a policia dela mata mais que o exercito de Israel, se os morros fossem outro pais já era suficiente pra ser condenada por crimes de guerra.
 
Ecthelion disse:
por meio de sua assessoria de imprensa
Nunca mais se viu a mulher no exercício do cargo. Abandono de Estado, é isso aí!
Ecthelion disse:
Para Rosinha, a operação é uma "prova" da má vontade e da falha de Brasília.
E ainda tenta dar um empurrãozinho pra campanha do marido...
 
ombudsman disse:
Sinto muito mas é ridiculo por o exercito. O que adianta?

So a redução dos lucros durante o periodo, a redução de certos crimes principalmente o crime armado. Tambem não vejo mta coisa...
 
Acho o MST faria melhor papel do que o exército. :mrgreen:

E o exército está lá porque a notícia do roubo espalhou-se pelo mundo, e como o Brasil não quer ficar mais queimado por aí, quer recuperar as armas para mostrar que tem a situação sob controle. Mas já está ficando pior.
 
O lado perverso em mim não deixa de dizer que, por mais cruel que seja ocupar uma comunidade, isso mina o lucro do tráfico, e se fosse feito com regularidade, ele diminuiria muito.

O que eu acho mais impressionante nisso, apesar de previsível, é ver como os traficantes manipulam a população nos morros, inclusive mandando todos pra rua na hora dos tiroteios.
 
Omykron disse:
napalm foi abolido.... causava muito dano colateral.
a moda agora é bomba de termite! :joy:

Mas os barracos pegam fogo quase que por combustão instantanea! Imagina se jogar napalm. Ia ser mais bonito que o reveillon! :lol:
 
Lukaz Drakon disse:
Mas os barracos pegam fogo quase que por combustão instantanea! Imagina se jogar napalm. Ia ser mais bonito que o reveillon! :lol:
plasma termite destroi até contreto apenas na combustão...
isso sim ia ser lindo :hanhan:
 
Lukaz Drakon disse:
Rápido demais. Ir queimando aos pouquinhos e vendo o povo sofrer é muito mais divertido. :joy:
então o melhor seria soltar o termite em volta, e depois jogar napalm, pq ai num tem pronde correr :lol:
 
O que eu acho mais impressionante nisso, apesar de previsível, é ver como os traficantes manipulam a população nos morros, inclusive mandando todos pra rua na hora dos tiroteios.

Mas não pense que a população gosta disso ou gosta dos traficantes, o trafico se impõe através do terror, a população dos morros é quem mais sofre entre policiais e traficantes.
 
:lol: doidos.


Acabaram por desocupar as favelas e assumir à operação um caráter menor, penso que isso deve ter acorrido não pelo transtorno que estavam causando, mas sim porque estavam começando a questionar se o exército realmente estava realizando uma operação tão grande "apenas" para recuperar os fuzis ou queriam finalmente solidificar um novo modo de intervenção na segurança pública, eles é claro correram.
 
Vovin disse:
E se os lucros do trafico começarem a diminuir, o que vão fazer aqueles homens poderosos, muitos politicos, que são os que lucram de verdade com o trafico?
Eu ainda sou ingênuo, e acredito que esses homens são muito poucos pra abalar a política carioca.
Mas de fato. Os lucros do tráfico nem vão diminuir.
 
Fica assim então: napalm para a favela, paredón pro bairro chique.
 

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