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Reunião dos Escritores Frustrados Anônimos

O de ficção é aquele que eu li ou é outro, @Vela- o Rousoku ? Que pena que você não continuou. Tudo bem que eu não me lembro de nada, mais, porque deve ter quase uma década que li, mas, na época, eu gostei.

Esse mesmo, mas o problema é que eu fiz o mesmo que faço em tudo na minha vida: planejo um escopo babilônico, e quando percebo que a pica é grande demais, perco o embalo...

O escopo era pra história ser dividida em 9 a 12 volumes de umas 200 páginas cada. Até agora escrevi metade do 1, planejei até o começo do 4, tenho cenas perdidas escritas do 4 e do 6, e uma neve loção de como o trecho 7-9 deveria ser. E comecei a escrever em 2007.

Em 2075 eu termino...
 
@Bruce Torres , você tem a relação de seus contos, e onde cada um foi publicado?
Tipo um Lattes literário aí, pra a gente ficar por dentro? :dente:

Aliás, tenho que colocar isso no blog também, mas vai lá:

Sobre Pipas e Pássaros - Procurados, Vol. 1 (Illuminare)
O Rosto Escolhido - Feixes de Luz (Illuminare) (a sair)
Penúltima Estação - Nos Porões da Ditadura (Cartola)
A Dimensão das Teias - Os Casos Ocultos de Sherlock Holmes (Cartola) (a sair)
Hieroglífico ou Anti-Fedro - O Olho de Hórus (Cartola) (a sair)
A Balada Final de Tristão - Excalibur (Cartola) (a sair)
Axioma - Matadores de Aluguel (Lendari) (a sair)
Do Tempo, Restou Apenas a Sombra - Inominável (Pará.grafo Editora) (a sair)
 
Ontem, terminei de ler Um sopro de vida, da Clarice Lispector. Uma parte do livro fez com que eu tecesse algumas digressões. Foi este trecho aqui, ó:

AUTOR. – Todo o mundo que aprendeu a ler e escrever tem uma certa vontade de escrever. É legítimo: todo o ser tem algo a dizer. Mas é preciso mais do que a vontade de escrever. Ângela diz, como milhares de pessoas dizem (e com razão): "minha vida é um verdadeiro romance, se eu escrevesse contando ninguém acreditaria". E é verdade. A vida de cada pessoa é passível de um aprofundamento doloroso e a vida de cada pessoa é "inacreditável". O que devem fazer essas pessoas? O que Ângela faz: escrever sem nenhum compromisso. Às vezes escrever uma só linha basta para salvar o próprio coração.

É o seguinte: acho que encontrei a justificativa perfeita para o fato de eu não me esforçar para divulgar os trem que escrevo. Acho que escrevo sem nenhum compromisso, só para salvar o meu próprio coração, mesmo.

Isto será o que falarei para mim, no futuro, quando eu me perguntar o porquê de eu nem ter tentado ser escritora: "pô, Cléo, todo mundo tem algo a dizer; o que não significa que você vai obrigar as pessoas a ouvirem/lerem o que você tem a dizer, né, minha filha?". :rofl:
 
Eu terminei o livrinho de poesia e tenho outros projetos do mesmo gênero em andamento, cada um no seu ritmo próprio. Mas ainda me considero um escritor frustrado porque jamais comecei nenhum romance dos muitos que já me vieram à cabeça. Este ano eu quero ver se decido por qual deles começar, planejo-o rapidão e em definitivo e sento a bunda pra escrever. Ou um de contos, que eu também queria. Enfim. Eu provavelmente estarei aqui na R.E.F.A. ainda por muito tempo... :mrgreen:
 
Eu terminei o livrinho de poesia e tenho outros projetos do mesmo gênero em andamento, cada um no seu ritmo próprio. Mas ainda me considero um escritor frustrado porque jamais comecei nenhum romance dos muitos que já me vieram à cabeça. Este ano eu quero ver se decido por qual deles começar, planejo-o rapidão e em definitivo e sento a bunda pra escrever. Ou um de contos, que eu também queria. Enfim. Eu provavelmente estarei aqui na R.E.F.A. ainda por muito tempo... :mrgreen:
Achei que tu estava trabalhando num romance a la Sabrina.
Quem dera. Haha. Só se o Jabuti quiser mandar um recado ao Bolsonaro 🤭
O que não seria nada reprovável.
 
Achei que tu estava trabalhando num romance a la Sabrina.
Eu tenho uma meia dúzia de ideias pra romance erótico, mas é tudo mais voltado para o hentai, aquelas coisas... tentáculos, futanari, furry, etc. Não sei se haveria público pra essa pegada rs.
Ainda preciso bolar algo que se adapte ao público Sabrina... Pensei em algo vago tipo Brasil império, fazenda, uma moça, filha do senhor de escravos, se enamora de um mameluco que anda por aquelas bandas, eventualmente descobrem que ele é o lobisomem que anda comendo o gado do patrão e o perseguem, meio "bela e a fera" etc. :P e ela faz sexo selvagem com o lobão à luz da lua e tal. Mas, como vê, sempre cai num elemento bizarro que destoa desse subgênero :dente:
 
Eu tenho uma meia dúzia de ideias pra romance erótico, mas é tudo mais voltado para o hentai, aquelas coisas... tentáculos, futanari, furry, etc. Não sei se haveria público pra essa pegada rs.
Ainda preciso bolar algo que se adapte ao público Sabrina... Pensei em algo vago tipo Brasil império, fazenda, uma moça, filha do senhor de escravos, se enamora de um mameluco que anda por aquelas bandas, eventualmente descobrem que ele é o lobisomem que anda comendo o gado do patrão e o perseguem, meio "bela e a fera" etc. :P e ela faz sexo selvagem com o lobão à luz da lua e tal. Mas, como vê, sempre cai num elemento bizarro que destoa desse subgênero :dente:
Tenho uma colega que com certeza faria questão de ler algo assim, ela ler muita, mas muita bizarrice, seu enredo ainda é pg13 comparado ao que eu já vi ela lendo. :lol:
 
"A escritora e imortal da Academia Brasileira de Letras Nélida Piñon vai dividir com o público seus processos de criação literária por meio de uma aula aberta on-line. O encontro A Criação Literária: Seus Métodos, Seus Mistérios acontece no dia 26 de fevereiro, às 18h, na abertura do semestre do Instituto Estação das Letras (IEL)."

É gratuito, mas tem que se inscrever com antecedência. Link aqui.
 
Eu não me ajudo, né? Tenho de elaborar atividades para turmas de sétimo e de nono anos do Ensino Fundamental. (O mesmo esquema do ano passado: conteúdo, atividade e gabarito; Google Classroom e coisa e tal). Cismei de trabalhar os elementos da narrativa — com as turmas de sétimo ano — com conto de terror. O problema é que não consigo pensar em nenhum conto que possa contemplar todas as coisas que tenho de levar em consideração.

Não pode ser um conto muito complexo, porque é para alunos de doze anos. Mas também não pode ser muito simples, porque os alunos perderão o interesse. Não pode ser muito extenso, porque as atividades têm limite de páginas, e a atenção dos alunos não dura muito. Mas também não quero um conto minúsculo, porque preciso de um material que consiga demonstrar: situação inicial, conflito, clímax e desfecho.

Diante do exposto, meu cérebro começou: "por que você não escreve um conto de terror, então?" Tentei argumentar, porque nunca escrevi nada de terror. Mas o problema é que a ideia, uma vez instalada, não quer mais sair, e eu acho que não vou sossegar enquanto não TENTAR escrever um conto de terror. Se não funcionar, paciência.
 
Ideia para um conto de terror:

Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num monstruoso jacaré. Estava deitado sobre suas costas duras como couraça e, ao levantar um pouco a cabeça, viu seu ventre abaulado, amarelo, dividido por nervuras arqueadas, no topo do qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda mal se sustinha. Suas quatro pernas, lastimavelmente curtas em comparação com o tamanho do resto do corpo, tremulavam desesperadamente diante dos seus olhos.
— O que aconteceu comigo? — pensou.
 
Ideia para um conto de terror:

Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num monstruoso jacaré. Estava deitado sobre suas costas duras como couraça e, ao levantar um pouco a cabeça, viu seu ventre abaulado, amarelo, dividido por nervuras arqueadas, no topo do qual a coberta, prestes a deslizar de vez, ainda mal se sustinha. Suas quatro pernas, lastimavelmente curtas em comparação com o tamanho do resto do corpo, tremulavam desesperadamente diante dos seus olhos.
— O que aconteceu comigo? — pensou.
:rofl:

Não vou plagiar o seu conto, mas ele me deu outra ideia: além dos elementos da narrativa, vou trabalhar a intertextualidade. Desse modo, o leque de possibilidades para a construção do conto fica maior e mais atrativo. Obrigada, Lufe.

A Queda da Casa de Usher, de Edgar Allan Poe. Nunca li; falam que é bom.
Adoro, mas acho que é muito complexo para o sétimo ano. Em 2018, trabalhei O Gato Preto com o oitavo ano, e eles já não tiveram tanta facilidade quanto pensei que teriam.
 
Não pode ser um conto muito complexo, porque é para alunos de doze anos. Mas também não pode ser muito simples, porque os alunos perderão o interesse. Não pode ser muito extenso, porque as atividades têm limite de páginas, e a atenção dos alunos não dura muito. Mas também não quero um conto minúsculo, porque preciso de um material que consiga demonstrar: situação inicial, conflito, clímax e desfecho.

Escreva um conto, dividindo-o em 4 ou 5 partes, uma página por vez, uma para cada aula, com um tipo de "não perca o próximo emocionante capítulo". Se você se colocar na história (não de maneira ostensiva) e dar uma de Lovecraft, dizendo, ao entregar a história, que está em dúvida se deveria deixar eles terem contato com esse tipo de "coisa sinistra", o interesse vai aumentar. Desconverse se algum aluno perguntar se a história é verdadeira, ou apenas se cale... mostrando um certo medo no olhar, claro.
As crianças adoram.
Primeira pessoa do singular funciona bem. Final péssimo, com alguém se ferrando... para sempre, e você condenado a ficar com esse peso na alma... também para sempre.
Nada de sangue... nada de tripas.
 

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