Zuleica
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[...] A poesia, retomada como discurso aforismático da intimidade, constitui a primeira seção do livro, intitulada "Escrevendo no escuro". Ainda impactado pelo ato ousado e quase impudico de Evando Nascimento (poetar não é para qualquer um – ou é?), passo para a segunda seção e novamente me deparo com alta poesia contemporânea. Com a diferença de que neste segundo bloco de textos, são poemas em prosa.
Apresentando uma identidade de poeta quando a promessa era a prosa, Evando Nascimento logra desviar o leitor do caminho da indagação biográfica. Somos levados inexoravelmente ao texto. É o texto que interessa, não os acontecimentos difíceis que o autor teve que enfrentar nos últimos anos, em sua vida pessoal. Esperávamos o brado último e máximo, nos defrontamos com duas séries de poemas brandos. Nada de bang, sempre só whimper, para citar a fórmula do poeta T. S. Eliot. [...]
Italo Moriconi - Literatura bricabraque - Jornal do Brasil - Data: 30/8/2008
RETRATO DESNATURAL
Autor: NASCIMENTO, EVANDO
Editora: RECORD
Assunto: LITERATURA BRASILEIRA
SINOPSE:
O livro aborda a questão - 'Para que escrever livros numa época de cultura digital?' Jogando com diversos gêneros, a história começa sob aparência de poema, no ano de 2004. Seguem-se relatos, registros de conversas, anotações, crônicas, e-mails e curtos ensaios, que mostram a perplexidade deste cenário globalizado.
Fonte: Livraria Cultura
Apresentando uma identidade de poeta quando a promessa era a prosa, Evando Nascimento logra desviar o leitor do caminho da indagação biográfica. Somos levados inexoravelmente ao texto. É o texto que interessa, não os acontecimentos difíceis que o autor teve que enfrentar nos últimos anos, em sua vida pessoal. Esperávamos o brado último e máximo, nos defrontamos com duas séries de poemas brandos. Nada de bang, sempre só whimper, para citar a fórmula do poeta T. S. Eliot. [...]
Italo Moriconi - Literatura bricabraque - Jornal do Brasil - Data: 30/8/2008
RETRATO DESNATURAL
Autor: NASCIMENTO, EVANDO
Editora: RECORD
Assunto: LITERATURA BRASILEIRA
SINOPSE:
O livro aborda a questão - 'Para que escrever livros numa época de cultura digital?' Jogando com diversos gêneros, a história começa sob aparência de poema, no ano de 2004. Seguem-se relatos, registros de conversas, anotações, crônicas, e-mails e curtos ensaios, que mostram a perplexidade deste cenário globalizado.
Fonte: Livraria Cultura