Meia Palavra
Usuário
É sempre agradável ler um romance de Machado de Assis. Fazia tempo que não sentava para apreciar as utilizações machadianas da língua e a destreza com que ele faz situações simples se desdobrarem em relações e estudos complexos, que versam sobre as peculiaridades do comportamento e os ânimos do espírito humanos.
Há uma separação clássica empreendida sobre a obra de Machado de Assis, que separa sua produção em duas fases, a chamada “fase romântica” (que tomando os anos de publicação como base, vai de 1872 a 1878) e a posterior “fase realista” (1881-1908). Embora essa divisão seja tanto interessante quanto limitadora, é interessante perceber como que, a despeito de possíveis enquadramentos meio “escravizantes”, as distinções e semelhanças vão se manifestando nas produções de uma e outra fase.
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Há uma separação clássica empreendida sobre a obra de Machado de Assis, que separa sua produção em duas fases, a chamada “fase romântica” (que tomando os anos de publicação como base, vai de 1872 a 1878) e a posterior “fase realista” (1881-1908). Embora essa divisão seja tanto interessante quanto limitadora, é interessante perceber como que, a despeito de possíveis enquadramentos meio “escravizantes”, as distinções e semelhanças vão se manifestando nas produções de uma e outra fase.
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