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Resoluções Literárias 2025

Fried Rice Cooking GIF by Nigel Ng (Uncle Roger)


Coloca uma tragédia de Sêneca, então, na conta! Fim do ano não vamos cumprir nada disso mesmo…
 
Parem de falar em fracasso, que o livro em inglês está sorrindo (não sei se para mim ou de mim), e ainda estamos no terceiro dia do ano.​
 
Minha meta esse ano é dar conta do doutorado, do trabalho, de sobreviver minimamente saudável e no meio disso tudo:

  1. Ler 52 livros.
  2. Ler mais diverso:
    • 50% das autorias serem femininas
    • Ler livros de pelo menos 15 países diferentes, em pelo menos três continentes.
  3. Ler a saga Mistborn Primeira Era
 
Olá, novo aqui.

1. Ler, no mínimo, 20 livros no ano (o ideal seria 24 livros, que dá dois livros por mês; mas pensando nos possíveis calhamaços que posso ler, deixei vinte livros como meta, para ter alguma margem, se for este o caso.).

2. Ler mais poesia e decorar alguns poemas.

3. Ler completo Os Lusíadas (sempre abandono-o no terceiro canto, não mais... pelo menos espero!).

4. Ler alguns livros da Bíblia.
 
Qual tradução/edição você leu, @Eriadan ?

Tô precisando de recomendação pra uma amiga.
Ela pegou uma edição meio zoada e tava querendo ver se tem alguma com uma traduação, se pá com notas, que seja menos hostil.
Acho que com as notas mais elucidativas, a tradução do Cristiano Martins, que está disponível apenas na edição da Garnier atualmente (antiga edição Itatiaia).

Mas para maior clareza do texto em si talvez ela prefira uma tradução em prosa (tem lá seu mérito) ou em versos brancos, como a do Barão da Villa da Barra (editora Pradense), que é bem charmosinha.
 
Num post antigo que eu li por aí, do @Mavericco, ele elegia como melhor a tradução do português Vasco Graça Moura (editora Landmark). Mas desconfio que não seja para quem tenha dificuldades com versos. Nem sei se o Mavericco ainda a consideraria a melhor hoje em dia.
 
A tradução do Vasco é o que se chama em teoria da tradução de “estrangeirizante”: ela mantém alguns elementos próximos do original, por exemplo uma palavra ou uma estrutura sintática, mesmo sabendo que isso poderá causar alguma estranheza ou dificuldade no leitor. Já a tradução do Cristiano Martins é o que poderíamos chamar de “domesticadora”, um temor afrancesado que fala de traduções que tentam criar um texto fluido e espontâneo em português.

Já fui mais fã de traduções estrangeirizantes, mas hoje meu santo já não bate muito com elas. No fundo, é uma diferença de caminho que não necessariamente leva a crer que este tipo de tradução é mais fiel que aquele. São estratégias diferentes para aspectos diferentes de um mesmo texto.

Dito isso, as melhores traduções da Comédia, a meu ver, ainda são as parciais: Augusto de Campos para cantos do Inferno, Henrique Lisboa para do Purgatório, Haroldo de Campos do Paraíso… As traduções completas não fazem feio; temos várias, várias mesmo, para todos os gostos. Para quem, por exemplo, não tem lá muito costume em ler poesia, recomendo a edição da Novo Século, com tradução de Luciene Ribeiro:


Está em versos livres, mas compensa essa facilidade com algumas escolhas de estilo muito interessantes. Sabe-se, por exemplo, que o registro italiano empregado no Inferno é mais coloquial que no Paraíso, por razões óbvias; a maioria das traduções que temos em português, porém, não transmite isso muito bem para o leitor, algo que esta da Novo Século se sai bem em fazer.
 
Não vou colocar meta, quando atingir a meta, eu dobro a meta.

  1. Ler um livro em inglês. Como eu vou dar conta disso, com o trabalho e o doutorado? Não sei, mas o fato é que eu já estou cansada de não conseguir cumprir essa resolução, sabe? Odeio fracassar.​
  2. Ler mais um livro em espanhol. No ano passado, consegui ler o primeiro: Un lugar soleado para gente sombría :grinlove:, da Mariana Enriquez. Quero ver se, neste ano, consigo reler Pedro Páramo 🥰 , com a diferença que, desta vez, será no idioma original de escrita, isto é, em espanhol. Torçam por mim, migos e migas.​
  3. Avançar, bem, com o projeto Quarenta clássicos para ler antes dos quarenta anos, lendo os livros e fazendo vídeos sobre eles. Não tenho a ilusão de conseguir ler tudo isso antes de fazer quarenta, mas quero manter o projeto vivo.​
4. Ler o primeiro livro da saga A Roda do Tempo — O olho do mundo —, de Robert Jordan. Vi as duas primeiras temporadas da série e mal posso esperar pela estreia da terceira. Gostei demais da conta do trem.​
 

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