Achei uma idéia de campanha muito interessante em um blog (
http://procurarpg.turnodanoite.com/archives/2005/01/pendragon.html )
Basicamente, o jogo começa com os personagens
adolescentes. Aí, os jogadores vão criando os personagens
jogando, e não apenas escrevendo backgrounds. A cada fim de sessão, avança-se 2 ou 3 anos, até chegarem a idade adulta quando a cadência de tempo voltaria ao normal, mais lenta.
Esse sistema parace perfeito pra isso. Se tudo der certo, vou poder testar no próximo fim de semana com 2 amigos (devidamente motivados por lerem As Crônicas de Arthur de Bernard Cornwell, que eu mesmo emprestei
).
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EDIT: foi mal Arcanjo não vi sua ultima pergunta.
É sim, Pendragon tem algo de
boardgame, como War, Banco Imobiliário, etc. Eu diria que ele é 1/3 disso, e 2/3 rpg. Ao fim de cada sessão, o tempo avança 1 ano. O autor sugere que, se necessário for, que jogue-se 2 sessões por ano, mas não mais que isso.
Por trás da interpretação, os jogadores estão sempre buscando
Glória, que é a "moeda de troca" no ambiente político medieval do jogo. Quanto mais Glória, mais influencia politica, mais privilégios, mais lords poderosos vão querer casar suas filhas com você, etc.
Inclusive isso dá um tchan interessante ao jogo: se por exemplo o grupo está caçando uma fera lendária (como o Caledonian Boar, aquele da capa ), ganha Glória quem dá o golpe final. Mas isso é relativo - um jogador que não fez nada, mas tem as skills e os contatos certos, pode pagar a um bardo famoso pra compor cançoes que exaltem seu senhor, e envergonhem os outros, por ex. Ou seja, essa competição por Glória dá uma apimentada no jogo, aumentando intrigas entre os lords.