Roy Batty
"Inconsertável"
Quem diria...mais uma fantástica descoberta que eu faço! O Renaissance é uma banda do final dos anos 60 que lançou discos estupendos nos anos 70. Não vou enrolar muito, pois a história da banda está dentro do Spoiler.
Eu já tinha me surpreendido com o Lucifer Was, mas agora consegui me surpreender ainda mais com o Renaissance, por vários motivos: a vocalista já entra direto para o Hall das melhores vocalistas da música universal. Seu lirismo é de uma beleza sem igual, praticamente inalcançável...
A música em si alia esparsamente elementos eruditos, progressivo e da música celta, de maneira a criar uma sonoridade hipnotizante e extremamente lírica! Piano, violão, arranjos orquestrais e uma voz angelical de Annie Haslam faz eu colocar essa incrível banda entre as minhas preferidas de todos os tempos! Acho que é um dos raros casos em que uma banda consegue criar obras tão maravilhosas sem que precisemos ouvi-las mais de uma vez para constatar.
Eu nunca tinha ouvido falar do Renaissance , seja nas rádios de Rock (mesmo a Kiss FM), seja nas conversas de boteco ou na net....nem entre os fãs mais conhecedores do Rock parece ter existido qualquer conversa ou conhecimento sobre alguns dos melhores discos já lançados no estilo, como os que o Renaissance lançou..
Enfim, procurem conhecer 4 discos fenomenais desse grupo:
“Prologue” (1972) , “Ashes are Burning” (1973), “Turn Your Cards” (1974) e “Scheherazade & Other Stories” ( 1975)
Aí estão algumas das capas as quais julguei interessantes:
Renaissance (69)
Prologue (72)
Ashes are Burning (73)
Turn Your Cards (74)
Scheherazade & Other Stories (75)
Live at Carnegie Hall (76)
A Song for All Seasons (78)
Azure d’Or (79)
Renaissance pode ser considerado um dos grandes ícones do Rock Progressivo. Conhecido pela bela voz de Annie Haslam e por grandes arranjos orquestrados. Tudo começou em 1969, com Keith Ralf (vocal, guitarra, harmônica) e Jim McCarty (bateria, percussão e vocal), ex-membros do Yardbirds, organizando uma nova banda. Mais tarde vieram os outros membros para completar a banda, John Hawken (piano, harpsichord), Louis Cennamo (baixo) e Jane Relf (vocal). Com essa formação lançam o primeiro disco em 1969, chamado “Renaissance”. No segundo álbum “Ilusion” algumas pessoas importantes participaram nele. Como Neil Córner (baixo), Slade (bateria), T. Crowe (vocal) e Michael Dunford (guitarra). Este último mais tarde teria um papel fundamental na banda.
Esses dois primeiros álbuns foram gravados com a primeira formação. A partir deste momento a banda se desfez, nenhum membro fez mais parte da banda, e um novo projeto estava sendo encaminhado. O novo Renaissance estava voltando em 1972, com um novo álbum, “Prologue”.
É a estréia de uma das mais belas vozes que o mundo já conheceu, e a dona dela é Annie Haslam. Completam o grupo John Tout (teclados, vocais), Rob Hendry (guitarra, mandolin, cimbais e vocais), John Camp (baixo, tambura e vocais), e Terry Sullivan (bateria, percussão). O disco ainda tem a participação de Francis Monkman (tecladista do Curved Air), com um solo de VCS 3 na música Rajah Khan. É um disco brilhante, com Annie Haslam passando por uma ótima fase, músicas marcantes como Kiev e Prologue são destaques do disco. Mas o grande estouro da banda foi no ano seguinte, com o lançamento da obra-prima “Ashes Are Burning”. Neste disco temos a saída do guitarrista Rob Hendry, a participação efetiva do compositor Michael Dunford com o violão e vocal, e uma outra participação especial do guitarrista Andy Powell com um solo de guitarra memorável na música “Ashes Are Burning”. Todas as músicas do álbum são muito boas, e isso faz com que ele seja uma obra-prima.
A banda segue a todo vapor, e em 1974 lança o excelente “Turn Of The Cards”, que é considerado por muitos fãs da banda o melhor disco da carreira. Com toda certeza está entre os melhores. Os arranjos estão cada vez mais bem feitos, e a voz de Annie Haslam mais bonita ainda. O disco começa com a poderosa “Runing Hard”, seguidos pela bela “I Think You” e a fantástica “Things I Dont Understand”. Sem contar dois grandes clássicos como “Black Fame” e “Mother Rússia”. A fase dourada da banda não acaba, e mais uma bomba é lançada. “Scheherazade And Other Stories” traz a épica “Song of Scheherazade” (24 minutos) e “Ocean Gypsy” como uma das melhores músicas da banda. Em 1976 lançam o álbum “Live at Carnegie Hall” com versões ao vivo das músicas. As músicas são tão bem executadas que dá para confundir com as versões de estúdio. Destaque também para a versão de 23 minutos de “Ashes Are Burning”, com um solo vocal de Annie Haslam.
O Renaissance não para, e lança em 1977 “Novella”, contendo pérolas como “The Sisters” e “Can you Hear Me?”. E em 1978 temos “A songs for All Seasons”, um bom álbum, adorado pelos fãs da banda.Essa foi a grande época do Renaissance, na década de 80 a banda para, só voltando no começo dos anos 90, e em 2001 com “Tuscany”, durante todo esse tempo foram lançados algumas coletâneas e álbuns com apresentações ao vivo da banda. Certamente é uma banda memorável, não há palavras que possam definir o grande encanto que o som de Renaissance oferece as pessoas, com belas melodias, arranjos, instrumentistas de alta qualidade, a voz magnífica de Annie Haslam, as composições de Michael Dunford. Uma banda fenomenal que nunca será esquecida!
Esses dois primeiros álbuns foram gravados com a primeira formação. A partir deste momento a banda se desfez, nenhum membro fez mais parte da banda, e um novo projeto estava sendo encaminhado. O novo Renaissance estava voltando em 1972, com um novo álbum, “Prologue”.
É a estréia de uma das mais belas vozes que o mundo já conheceu, e a dona dela é Annie Haslam. Completam o grupo John Tout (teclados, vocais), Rob Hendry (guitarra, mandolin, cimbais e vocais), John Camp (baixo, tambura e vocais), e Terry Sullivan (bateria, percussão). O disco ainda tem a participação de Francis Monkman (tecladista do Curved Air), com um solo de VCS 3 na música Rajah Khan. É um disco brilhante, com Annie Haslam passando por uma ótima fase, músicas marcantes como Kiev e Prologue são destaques do disco. Mas o grande estouro da banda foi no ano seguinte, com o lançamento da obra-prima “Ashes Are Burning”. Neste disco temos a saída do guitarrista Rob Hendry, a participação efetiva do compositor Michael Dunford com o violão e vocal, e uma outra participação especial do guitarrista Andy Powell com um solo de guitarra memorável na música “Ashes Are Burning”. Todas as músicas do álbum são muito boas, e isso faz com que ele seja uma obra-prima.
A banda segue a todo vapor, e em 1974 lança o excelente “Turn Of The Cards”, que é considerado por muitos fãs da banda o melhor disco da carreira. Com toda certeza está entre os melhores. Os arranjos estão cada vez mais bem feitos, e a voz de Annie Haslam mais bonita ainda. O disco começa com a poderosa “Runing Hard”, seguidos pela bela “I Think You” e a fantástica “Things I Dont Understand”. Sem contar dois grandes clássicos como “Black Fame” e “Mother Rússia”. A fase dourada da banda não acaba, e mais uma bomba é lançada. “Scheherazade And Other Stories” traz a épica “Song of Scheherazade” (24 minutos) e “Ocean Gypsy” como uma das melhores músicas da banda. Em 1976 lançam o álbum “Live at Carnegie Hall” com versões ao vivo das músicas. As músicas são tão bem executadas que dá para confundir com as versões de estúdio. Destaque também para a versão de 23 minutos de “Ashes Are Burning”, com um solo vocal de Annie Haslam.
O Renaissance não para, e lança em 1977 “Novella”, contendo pérolas como “The Sisters” e “Can you Hear Me?”. E em 1978 temos “A songs for All Seasons”, um bom álbum, adorado pelos fãs da banda.Essa foi a grande época do Renaissance, na década de 80 a banda para, só voltando no começo dos anos 90, e em 2001 com “Tuscany”, durante todo esse tempo foram lançados algumas coletâneas e álbuns com apresentações ao vivo da banda. Certamente é uma banda memorável, não há palavras que possam definir o grande encanto que o som de Renaissance oferece as pessoas, com belas melodias, arranjos, instrumentistas de alta qualidade, a voz magnífica de Annie Haslam, as composições de Michael Dunford. Uma banda fenomenal que nunca será esquecida!
Eu já tinha me surpreendido com o Lucifer Was, mas agora consegui me surpreender ainda mais com o Renaissance, por vários motivos: a vocalista já entra direto para o Hall das melhores vocalistas da música universal. Seu lirismo é de uma beleza sem igual, praticamente inalcançável...
A música em si alia esparsamente elementos eruditos, progressivo e da música celta, de maneira a criar uma sonoridade hipnotizante e extremamente lírica! Piano, violão, arranjos orquestrais e uma voz angelical de Annie Haslam faz eu colocar essa incrível banda entre as minhas preferidas de todos os tempos! Acho que é um dos raros casos em que uma banda consegue criar obras tão maravilhosas sem que precisemos ouvi-las mais de uma vez para constatar.
Eu nunca tinha ouvido falar do Renaissance , seja nas rádios de Rock (mesmo a Kiss FM), seja nas conversas de boteco ou na net....nem entre os fãs mais conhecedores do Rock parece ter existido qualquer conversa ou conhecimento sobre alguns dos melhores discos já lançados no estilo, como os que o Renaissance lançou..
Enfim, procurem conhecer 4 discos fenomenais desse grupo:
“Prologue” (1972) , “Ashes are Burning” (1973), “Turn Your Cards” (1974) e “Scheherazade & Other Stories” ( 1975)
Aí estão algumas das capas as quais julguei interessantes:
Anexos
Última edição por um moderador: