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E segundo 99,9% dos religiosos, qual a diferença?
O problema é que aí não é caso de inerrância - é omissão (indireta), o que faz questionar a validade de tais escritos como sendo a autoridade final para o cristão.
Não viaja, Calion. Recomendo que você leia mais sobre a história das doenças venéreas - sim, isso existe - e você irá ver que, apesar do sexo ser a forma mais fácil de contraí-las, ele não é o único meio. Agora, considerando que nem todos são santos como você, acredito que as pessoas têm sim que se proteger da forma mais acessível possível - além de parar de fazer filhos, porque ô raça pra procriar é a raça humana!Ah, e sobre luxúria, aqueles Cantares de Salomão dão muito o que pensar, né?
É uma tradução da tradução, já reparou nisso? Não duvido que Cristo soubesse latim, mas com certeza o latim dele não seria o da época de Jerônimo - Ele devia conhecer até o grego, mas com certeza falava em hebraico mesmo.
Isso porque Jerônimo deu chifres à Moisés, né? Que trabalho perfeito, hein?
Uma coisa eu te digo, Calion: muito antes da sua amada Igreja, muito antes de Noé amaldiçoar seu neto Canaã - de acordo com a cronologia de Ussher -, a Moral e a Ética já eram pensados e refletidos por "n" grupos religiosos e "n" sociedades. Desculpa, cara, mas a Igreja não detém o monopólio da Moralidade/Ética, sendo que boa parte dela é fruto do choque do pensamento cristão advindo do judaísmo helênico misturado às ideias platônicas e aristotélicas, e moldado através dos séculos - ou seja, nunca foi um molde determinado e inquestionável.
em tempo
No Japão, 65% da população não acredita em Deus¹. Dos que seguem alguma religião, a maioria esmagadora segue o budismo japonês, conforme o gráfico:
Apenas 2% da população é cristã (nem necessariamente católica).
Agora te pergunto: o Japão, claro, é um super exemplo de país caótico e criminoso, que está se esfacelando, onde as pessoas estão matando todos os outros, onde se multiplicam as doenças, o medo e a anarquia, onde as pessoas vivem como animais e que Deus não está deixando que continue existindo... né? Já ouviu falar da rigidez moral dos japoneses?
Tirando a parte dos tentáculos, claro.
Mas a "moral" deles é um tanto pecaminosa e incorreta.
Realmente... Japão é um lugar onde pode deixar bicicleta na rua, sem corrente, q a chance de roubo é quase nula!!
E a rigidez é realmente muito grande. Um dos verbos mais usados, até em "doramas" e etc, é o "ganbarimasu", na maior parte das vezes conjugado como "ganbatte" (imperativo) que significa "dê o melhor de si". Lá o bicho pega...
Já me falaram que "japoneses não têm Deus no coração" e é por isso que lá tem mais suicídio, mas creio q tem mais justamente por causa da rigidez moral deles. Na vdd até hoje beijo em público no Japão não é bem visto.
E AQUI NO BRAZIU, o povo praticamente faz filho em baile funk. O maior país católico da América Latina.
Pois é...
Lin, coloca umas aspas em torno desse "católico". O Brasil é pseudo-católico. São poucos os realmente cristãos. Na verdade, no final dos tempos, o mundo será dividido em dois: A Santa Igreja Católica Inerrante, com metade da população da Terra; e o Exército do Anti-Cristo, com dois terços (isto inclui aqueles que conseguirem se infiltrar em um terço da Santa Igreja) da população da Terra.
E segundo 99,9% dos religiosos, qual a diferença?
Não há diferença!
Não, eu falei por causa do excesso de rigidez
Eu imagino o Calion como sendo mais ou menos assim:
Não sou tão gordo. Porém não menos feio.
Não dá pra ser civilizado sem Deus. Isto levaria a uma decadência cultural proporcional ao tamanho da população; até que toda cultura e moral pereça.
Pelo menos ele é sincero ! Calion moral é uma coisa que depende do referencial adotado. Conheço um japonês (meu vizinho) ele e sua família são mais trabalhadores e silenciosos que formigas. Só percebo que mora alguém na casa ao lado, quando um dos filhos dele resolve tocar bateria.
(1,6% católicos, 29% explicitamente ateus/céticos), Suécia (2% católicos, apenas 18% da população sequer acredita em algum deus), Dinamarca (apenas 28% sequer acreditam em deus, 24% são explicitamente ateus/céticos). A Holanda é ainda um caso interessante pra vc opinar, já que existem drogas legalizadas e nem assim existe o caos que vc prega. Aliás, dá um banho de educação, organização, respeito e ética no Brasil.
Pq? Pq ele pede pra que vc ter certeza (= dados) do que diz?
Opine então sobre o caos e falta de civilização da Holanda (24% cristãos, 51% sem religião), Coréia (7% católicos, 52% sem religião), Alemanha (30% católicos, 32% sem religião), Noruega
(Os que não estão no grupo dos que acreditam em deus, nem no dos ateus, afirmaram "não sei, não ligo pra isso". Preguiça de pegar todas as fontes, mas se quiser eu volto lá e pego.)
Péra, péra. Rapidim. Xo contar aqui.
ok, 50%
ok, 66,6%
50% + 66,6% = 116,6%
Vamos considerar:
Vc já definiu que há uma divisão e os 50% da igreja pertencem a um grupo enquanto os 2 terços pertencem a outro. Logo o lado da igreja possui os 50%, mais os infiltrados. Ou seja:
50% + (1/3)*50% = 66,6% (16,6% de infiltrados).
Se os 66,6% do exercito do anti-cristo inclui estes 16,6%, então o exército declarado (não infiltrado) do anti cristo tem 50%. O da igreja 50%, e os espiões 16,6%.
50% + 50% + 16,6% = 116,6%
Hipótese 1: o exército do anti-cristo receberá um reforço de contingente equivalente a 16,6% da população da Terra
Hipótese 2: isso acontece durante uma janela de tempo em que o exercito do anti-cristo se reproduz, aumentando sua população um equivalente a 16,6% da população da Terra, enquanto o lado da igreja não se reproduz. Como do lado da igreja temos pessoas como vc, não é difícil acreditar que não haverá reprodução.
O estranho é pensar que o Morfindel, auto-declarado "muito besta", vai se reproduzir.
Hipótese 3: vc quis dizer dividido em 3 (33,3%, 50%, 16,6%, respectivamente).
Eu até poderia dizer que a terceira hipótese é obviamente a certa, mas eu to em dúvida, pq acho super plausível vcs não se reproduzirem. (Esperanças pra vc, Morfs!)
Pelo que me recordo do que li a respeito, grosso modo, o hebraico, com suas variações, era uma língua mais ligada às elites judaicas. É mais provável que Jesus falasse alguma(s) variação do aramaico, que era a língua falada pelo grosso da população, não só pelo fato, se acreditarmos na tradição, de ter vindo das classes pobres, como pela necessidade de se fazer entender.
A crer nos evangelistas, Jesus era letrado e demonstrava grande conhecimento da Torah e dos escritos dos profetas. Mas como os textos são posteriores, em que medida essas referências à Torah e aos profetas não foram uma adição a posteriori, surgida da necessidade de dar legitimidade à nova doutrina? Na verdade, é até muito razoável que Jesus mobilizasse a Lei e os profetas como ponto de partida para as suas explanações. Temos situações em que se digladia com Doutores da Lei e era necessário agir de maneira cuidadosa (Sinédrio, oi?). "Não vim destruir a Lei, mas dar-lhe cumprimento." Mas a tradição oral foi por muitas décadas o único sustentáculo da "boa notícia". E a memória é um princípio retroativo, em que o passado é reinterpretado e ressignificado a partir do presente. Desse modo é muito razoável que haja uma predição feita por Jesus quanto à queda do Templo quando, no momento em que o texto era escrito, o Templo já havia sido destruído.
Enfim, viajei na digressão. Prolixidade, oi?
O ponto é... Jesus muito provavelmente falava em aramaico, embora certamente conhecesse o hebraico (língua litúrgica) e fosse letrado. As próprias escrituras, em grego, são repletas de aramaísmos e, em menor escala, hebraísmos. É possível que conhecesse o grego, língua então bastante difundida na região e amplamente utilizada pelas autoridades romanas. Não me aventuro a conjecturar que ele sabia latim. Mas vai saber, né?
#FimDoOffTopic
roll
, daqueles que cego enxerga, cadeirante começa a andar 'do nada', etc... (eu queria MUITO ser o House num lugar desses, sério).
