Religiões dos povos da Terra-Média

[Rogério Magno]

Realmente é bem provável que existam outas religiões.
Os Homens Selvagens certamente deveriam ter a sua, sem falar de que muitos dos povos que Sauron dominou o adoravam praticamente como um Deus, ou como o livro diz, prestavm culto e omenagens ao Senhor do Escuro (O assim auto-proclamado Sauron naquela época).

 

[Lord Khamûl]

Vlw Belfalas, deu pra entender sobre Herumor. Lá diz: "Numenoriano Negro que se tornou poderoso entre os Haradrim." Pelo o que me lembro, o numenoriano negro era o Boca de Sauron, estou certo? Se for, digamos que ele "assumiu" o posto de Sauron?

Uma coisa é certa: No Silmarillion diz muito bem que homens faziam culto e adoração a Melkor, agora o que escrevo aí abaixo:

O que eu vou falar agora eu não tenho muita certeza. Me parece que na Quarta Era, com a derrota de Sauron, alguns homens numenorianos começaram a prestar alguns cultos a um tal de Herumor. Se não me engano esse tal de Herumor é o camarada que eu coloquei o link pra você dar uma olhada.

Depois eu vou pesquisar melhor e te dou uma resposta mais cofiante por minha parte. Okay?

 

[Thorin Escudo de Carvalho]

O própio Sauron adorava o escuro,como fez os homesn numenorianos adorarem(e até fazerem sacrifícios por isso.

 

[beatrizvexille]

Acho interessante pensar que, apesar de muitos personagens se mostrarem extreamentes devotos (no sentido de respeitarem e reverenciarem profundamente Eru e os Valar), Tolkien não ter criado uma religião institucionalizada, com sacerdotes e tudo o mais.

 

[Prímula Cachopardo]

Talvez não tenham se desenvolvido uma igreja, ou melhor, igrejas institucionalizadas, como as que nós temos, devido à proximidade relativa com as divindades, quando falamos dos elfos ou dos Istari que viviam naquela época lembro-me que eles possuem "provas" mais concretas da existência dos Valar, não se fazendo necessário, regras e costumes rígidos para não deixar perder a crença.
Na terra média, não vejo o culto aos valar como uma religião (nos conceitos ocidentais que temos hoje), pois os povos de lá acreditavam realmente na existência deles como acreditavam na existência dos elfos (vejam que alguns hobbits até duvidavam já que nunca tinham visto nenhum dos dois), mas na obra de Tolkien vejo crença, mas não vejo "fé", no sentido muitas vezes empregado hoje "de crer no que não se pode provar", penso que por isso essa "instituição" religiosa desenvolveu-se de outra forma, menos rígida, até pq não me lembro de relatos dela ter sido utilizada para outros interesses, como políticos, que foi o que muito fortaleceu e institucionalizou, por exemplo, a Igreja católica.
Por fim acredito que Tolkien quis manter-se distante das analogias,e da religião, principalmente por ser um tema um tanto quanto polêmico (ele não gostou do que o Lewis fez nas crônicas de Nárnia pela semelhança bíblica), e acho que fez muito bem, não sendo necessário e relevante para a sua história um culto organizado a divindades.


Escrevi de mais, mas espero que tenham compreendido bem o que quis dizer!

 

[Fahenor_vb]

Uma coisa é certa: No Silmarillion diz muito bem que homens faziam culto e adoração a Melkor, agora o que escrevo aí abaixo:

O que eu vou falar agora eu não tenho muita certeza. Me parece que na Quarta Era, com a derrota de Sauron, alguns homens numenorianos começaram a prestar alguns cultos a um tal de Herumor. Se não me engano esse tal de Herumor é o camarada que eu coloquei o link pra você dar uma olhada.

Depois eu vou pesquisar melhor e te dou uma resposta mais cofiante por minha parte. Okay?

Olá Belfalas e Dunadan195, Herumor seria o termo em Quenya para "Dark Lord", ele é citado por Tolkien no texto The New Shadow, o qual fala sobre uma nova ameaça que surgiria na 4ª Era. Resumidamente, pelo que me lembro, o texto fala sobre um jovem gondoriano que se depara com um culto negro, dedicado ao tal Herumor.

Existem duas teorias sobre esse Senhor Negro: a primeira é que este seria um Numenoriano Negro (Black Numenorian) de grande poder, que faria frente à Eldarion durante a 4ª Era, possivelmente unindo novamente Khand, Harad e Umbar contra Gondor.

A segunda teoria é de que esse Senhor Negro seria um Fallen Istar (Istar Corrompido), como Saruman. Isso seria possível se, por exemplo, um dos Blue Wizards (Pallando ou Alatar) tivesse se corrompido, o problema é que não se sabe ao certo o que aconteceu com eles durante e após a Guerra do Anel. O que temos são apenas "pistas" deixadas por tolkien:

"Acho que eles foram como emissários para regiões distantes, Leste e Sul, longe do alcance Numenoriano: missionários para terras "ocupadas pelo inimigo", como eram. Que sucesso tiveram eu não sei; mas temo que eles falharam, assim como Saruman, embora indubitavelmente de diferentes modos; e suspeito que eles foram fundadores ou iniciantes de cultos secretos e tradições "mágicas" que sobreviveram à queda de Sauron."

As Cartas de J.R.R. Tolkien - #211
​

Na minha opinião, votaria na segunda teoria (além do mais após Tolkien citá-los como possíveis fundadores de cultos secretos após a queda de Sauron)... espero ter contribuído de alguma forma...

 

[Solas na Gealaí]

Talvez não tenham se desenvolvido uma igreja, ou melhor, igrejas institucionalizadas, como as que nós temos, devido à proximidade relativa com as divindades, quando falamos dos elfos ou dos Istari que viviam naquela época lembro-me que eles possuem "provas" mais concretas da existência dos Valar, não se fazendo necessário, regras e costumes rígidos para não deixar perder a crença.
Na terra média, não vejo o culto aos valar como uma religião (nos conceitos ocidentais que temos hoje), pois os povos de lá acreditavam realmente na existência deles como acreditavam na existência dos elfos (vejam que alguns hobbits até duvidavam já que nunca tinham visto nenhum dos dois), mas na obra de Tolkien vejo crença, mas não vejo "fé", no sentido muitas vezes empregado hoje "de crer no que não se pode provar", penso que por isso essa "instituição" religiosa desenvolveu-se de outra forma, menos rígida, até pq não me lembro de relatos dela ter sido utilizada para outros interesses, como políticos, que foi o que muito fortaleceu e institucionalizou, por exemplo, a Igreja católica.
Por fim acredito que Tolkien quis manter-se distante das analogias,e da religião, principalmente por ser um tema um tanto quanto polêmico (ele não gostou do que o Lewis fez nas crônicas de Nárnia pela semelhança bíblica), e acho que fez muito bem, não sendo necessário e relevante para a sua história um culto organizado a divindades.


Escrevi de mais, mas espero que tenham compreendido bem o que quis dizer!

Era bem isso que eu iria falar... tá faz bastante tempo q eu li os livros e tals, e posso estar falando besteira, mas não lembro de nenhum vestigio de religião como visto hoje, com o sentido de religar, e sim esse que vc comentou, da crença em si. Agora algo separado a ponto de vc conseguir discernir a religiao no texto, ou algo mais institucional, acho que não.

 

[Dúnadan Thorongil]

Olá Belfalas e Dunadan195, Herumor seria o termo em Quenya para "Dark Lord", ele é citado por Tolkien no texto The New Shadow, o qual fala sobre uma nova ameaça que surgiria na 4ª Era. Resumidamente, pelo que me lembro, o texto fala sobre um jovem gondoriano que se depara com um culto negro, dedicado ao tal Herumor.

Existem duas teorias sobre esse Senhor Negro: a primeira é que este seria um Numenoriano Negro (Black Numenorian) de grande poder, que faria frente à Eldarion durante a 4ª Era, possivelmente unindo novamente Khand, Harad e Umbar contra Gondor.

A segunda teoria é de que esse Senhor Negro seria um Fallen Istar (Istar Corrompido), como Saruman. Isso seria possível se, por exemplo, um dos Blue Wizards (Pallando ou Alatar) tivesse se corrompido, o problema é que não se sabe ao certo o que aconteceu com eles durante e após a Guerra do Anel. O que temos são apenas "pistas" deixadas por tolkien:

"Acho que eles foram como emissários para regiões distantes, Leste e Sul, longe do alcance Numenoriano: missionários para terras "ocupadas pelo inimigo", como eram. Que sucesso tiveram eu não sei; mas temo que eles falharam, assim como Saruman, embora indubitavelmente de diferentes modos; e suspeito que eles foram fundadores ou iniciantes de cultos secretos e tradições "mágicas" que sobreviveram à queda de Sauron."

As Cartas de J.R.R. Tolkien - #211​

Na minha opinião, votaria na segunda teoria (além do mais após Tolkien citá-los como possíveis fundadores de cultos secretos após a queda de Sauron)... espero ter contribuído de alguma forma...

Fahenor, vlw! Agora deu pra entender melhor sobre o Herumor. Também fico com a segunda teoria. Parece mais verdadeiro (eu acho) tendo em vista o que Borlas sentiu no The New Shadow. Sentir o "cheiro" do antigo mal. Acho que alguma coisa "mágica" faria ele sentir isso.

Ah, pra quem não leu o conto "A Nova Sombra", que fala sobre o Herumor (bem não fala muito, deixa mesmo é com um gostinho de saber o que acontece depois), este é o link da tradução que eu achei aqui no fórum: http://www.valinor.com.br/artigos/textos_de_j.r.r._tolkien/a_nova_sombra_(the_new_shadow).html. flw!

 

[Indu]

Não há indicios de culto direto a Eru, nem a nenhum dos Valar...não que eu tenha entendido ou lido.
Eles não era deuses a serem cultuados...
Mas Sauron fez ocom que os Homens de Numenor cultuassem Morgoth atravez de um templo extremamente grande.

Vê-se bastante o culto aos mortos e antepassados, em Rohan e Gondor. Já com os anões acredito que eles crêen q seu espirito vá junto com seu Vala Aüle.

 

[Café]

Na Antiguidade os povos adoravam suas divindades conforme suas necessidades ou pensamentos, cada divindade poderia ser comparada a algum fenomeno ou fato ocorrido, por exemplo, quando um barco naufragava ou o mar estava raivoso isto era associado a Netuno para os romano ou Posídon para os gregos, caso que pode ser aplicado á Ulmo na TM, quando as colheitas iam mal os gregos rezavam á Deméter, que também pode ser aplicado a Yavanna na TM. Creio que Tolkien colocou os Valar para serem mais ou menos da forma dos deuses gregos ou romanos ou nórdicos, e cada povo os adorava de sua forma ou dava-lhes diferentes modos, mas como Tolkien era um católico fervoroso, ele colocou Eru como O Supremo representando o Deus cristão para digamos assim equilibrar as coisas.