Não há assim templos, 'igrejas' ou fanáticos neste mundo entre os povos 'bons'. Eles tinham pouca ou nenhuma 'religião' no sentido de adoração. Para ajuda os mesmos podem chamar um Vala (como Elbereth), como um poder católico de um Santo, entretanto sem dúvida sabendo em teoria tão bem quanto ele que o poder do Vala era limitado e derivado. Mas esta é uma 'era' primitiva: e pode ser dito que este povo veja os Valar como as crianças vêem os seus pais ou os adultos imediatamente superiores, e embora saibam que são súditos do Rei ele não mora no país deles nem possui qualquer habitação lá.
Eu não penso que os Hobbits praticassem qualquer forma de adoração ou oração (a menos que pelo contato excepcional com os Elfos). Os Númenorianos (e outros daquela descendência da Humanidade, que lutou contra Morgoth, mesmo se escolheram permanecer na Terra-média e não foram para Númenor: tais como os Rohirrim) eram puros monoteístas.Mas não havia nenhum templo em Númenor (até que Sauron introduziu o culto de Morgoth). O topo da Montanha, o Meneltarma ou Pilar do Céu, foi dedicado a Eru, o Único, e lá a qualquer hora reservadamente, em certos momentos publicamente, Deus era invocado, louvado, adorado: uma imitação dos Valar e a Montanha de Aman. Mas Númenor caiu e foi destruída e a Montanha tragada, e não havia nenhum substituto. Entre os exílios, remanescentes dos Fiéis que não tinham adotado a falsa religião nem tomado parte na rebelião, a religião como adoração divina (entretanto talvez não como filosofia e metafísicas) parece ter representado um papel pequeno; embora um vislumbre disto seja captado na observação de Faramir na 'graça a carne'. Vol. II pág. 285.4