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Relendo o Professor

Gerbur Forja-Quente

Defensor do Povo de Durin
Olá pessoal,

Fazia tempo que eu não dava uma relida nas obras do professor. Hoje comecei a reler O Senhor dos Anéis pela terceira vez! E o pouco que li já me redescobri, e redescobri também porque é tão apaixonante as obras do nosso grande mestre.

Quero compartilhar um trechinho, com vocês. Não estou com o livro aqui então o trecho está como eu lembro e não na íntegra, mas não tem problema vocês reconheceram a magia do professor mesmo através das minhas palavras teimosas:

"Os hobbits viveram sossegadamente por muito tempo na Terra-Média, que tendo muitas criaturas numerosas e estranhas, acabou deixando os hobbits passarem desapercebidos, quase sem serem notados, como um povo de pouca importância. Mas na época de Bilbo e Frodo, seu herdeiro, eles, sem querer, ganharm tanta importância quanto renome e atrapalharam as deliberações dos Sábios e dos Grandes".

Brilhante não? É mesmo um livro que fala de esperança, entre muitas coisas, mas também principalmente da força dos fracos e dos pequenos, pois como diz um outro trecho, este dito pelo próprio Gandalf:

"Quando os sábios tropeçam, a ajuda costuma vir das mãos dos pequenos".

Muito bonito.

Me digam agora vocÊs, como foi (ou está sendo) a sua experiência de reler as obras? Não apenas se ater aos maravilhosos filmes e jogos (que são excelentes, mas ainda assim propagandas da verdadeira obra prima), mas retornar aos livros que são de fato, a obra prima do professor, as suas Silmarilli.
 
Bom, toda vez que releio um livro do Tolkien eu consigo enxergar coisas que não vi da última vez que li.

A cada leitura, uma nova descoberta, uma renovação no conhecimento do mundo Tolkien.

Essa sua observação sobre o Hobbit se encaixa naquele ditado popular:

"Quem vê cara não vê coração!"

"O choro pode durar a noite toda, mas a alegria vem pela alvorada, pelo sol vermelho".

Foi isso que aconteceu, a vitória dos grandes ocorreu pelas mãos dos pequenos...
 
Eu estou relendo A Sociedade do Anel e é impressionante mesmo as coisas em que reparamos e prestamos mais atenção. Tem muitas frases marcantes e trechos que gosto muito nos livros.

Esse trecho que voce citou, Gerbur, se encontra no Prólogo - pág. 2

Prólogo - pág 16 - Livro I
(...) Embora as datas fornecidas sejam freqüentemente conjecturais, principalmente para a Segunda Era, elas merecem atenção. É provável que Meriadoc tenha obtido ajuda e informações em Valfenda, lugar que visitou mais de uma vez. Ali, embora Elrond tivesse partido, seus filhos permaneceram durante muito tempo, juntamente com alguns elementos do povo dos Altos-elfos. Afirma-se que Celeborn tinha ido morar lá depois da partida de Galadriel, mas não há registros do dia em que ele finalmente se dirigiu aos Portos Cinzentos, e com ele partiu a última memória viva dos Dias Antigos da Terra-média.
Este trecho é muito marcante para mim, a primeira vez que o li senti um grande aperto no peito, como sinto até hoje quando leio tudo o que diz respeito ao "fim".

E há uma frase que eu gosto muito, no Capítulo "Neblina sobre as Colinas dos Túmulos" pág. 147. Citada quando Frodo, Sam, Merry e Pippin foram capturados por uma das Criaturas Tumulares:
"A noite blasfemava contra a manhã que lhe fora roubada, e o frio amaldilçoava o calor pelo qual ansiava."
Prestei mais atenção á esta frase na releitura do Livro.
 
Retomar uma leitura tolkieniana é sempre uma nova descoberta pra mim.
Aliás, creio que a grande magia de grandes livros como os de Tolkien são os de resgatar valores ou acrescentar novos, isso porque cada fase de nossa vida tem um significado diferente.
Acabei de reler "O Senhor dos Anéis", e uma das coisas que dei maior valor agora do que nas leituras anteriores foi em relação aos anões e aos hobbits.
Os anões podem lá ser ganaciososos, mas que engenhosidade, que nobreza de caráter, que povo orgulhoso! Apesar da antipatia inicial, carregada e contaminada por gerações anteriores, Gimli naturalmente começa a respeitar os elfos, especialmente Galadriel, e consequentemente consegue o respeito para si mesmo e para seu povo.
E os hobbits, que levam a vida que todos almejam, são mostrados como seres gradualmente, lentamente e sofrivelmente em estado de lapidação, como diamantes em estado bruto, que tem que passar o diabo para mostrarem seu real valor.
Magnifíco!
Falta reler os outros... Mas sei que cada vez será isso: sempre uma nova leitura, independente do número de vezes lida.
 
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Acabei de reler "O Senhor dos Anéis", e uma das coisas que dei maior valor agora do que nas leituras anteriores foi em relação aos anões e aos hobbits.
Os anões podem lá ser ganaciososos, mas que engenhosidade, que nobreza de caráter, que povo orgulhoso! Apesar da antipatia inicial, carregada e contaminada por gerações anteriores, Gimli naturalmente começa a respeitar os elfos, especialmente Galadriel, e consequentemente consegue o respeito para si mesmo e para seu povo.

Bem Sindar,

Eu sou suspeito para falar dos anões, hehe. Pois sou apaixonado por eles, na verdade acho que sou um deles, mas quando nasci mentiram pra mim dizendo que eu sou humano e eu acreditei, (risos). :hihihi:

O Gimli, em especial, tem bem essa característica que você ressaltou. Ele começa como um cara sério, tenso, nada brincalhão, nem amigo. Muito longe do espírito de equipe e companheirismo tão bem expresso nos hobbits, por exemplo. Entretanto, a medida que o tempo vai passando e a história se desenrolando ele vai gradualmente deixando de "bancar o machão" e começa a mostrar seu lado amigo e companheiro. No filme isso ficou muito bem expresso em vários momentos. Quando os heróis chegam a Isengard sitiada e encontram com os hobbits bebendo e fumando, Gimli da uma bronca nos hobbits, mas é uma bronca com um caráter bem paterno e amigável.

Outro momento em que isso fica bem claro, é quando os heróis entram no quarto de Frodo em quando este está se recuperando após destruir o Um Anel. A expressão de felicidade de Gimli ao ver Frodo acordar é impagável, só faltou ele se jogar na cama junto com os hobbits.

Em relação à relação de Gimli com os elfos não tenho nem o que dizer. A expressão máxima de tudo isso que você disse Sindar, na minha opinião é quando, diante do Portão Negro, com orcs saindo pelo ladrão, Gimli diz a Legolas "Nunca pensei que fosse morrer luando lado a lado com um elfo" e Legolas responde/pergunta brilhantemente: "E lado a lado com um amigo?" e Gimli termina: "É, isso eu posso fazer". Muito bonito.

Sobre Gimli e Galadriel nem vou discutir aqui, é simplesmente sensacional, mal posso esperar para reler o momento deles de novo. Ainda bem que está no primeiro livro, assim chego lá mais rápido, :D.
 
Mas acho que nos livros o Gimli, assim como os hobbits, são retratados de uma forma mais séria.
Gimli não é bronco o tempo todo. A cara amarrada dele é em relação ao lidar com os elfos. Mas como já dito por nós em posts acima, isso é naturalmente dissolvido.
E os hobbits (nos livros, lógico) são infinitamente mais corajosos e maduros dos que os mostrados nos filmes.
 
Mas acho que nos livros o Gimli, assim como os hobbits, são retratados de uma forma mais séria.

...

E os hobbits (nos livros, lógico) são infinitamente mais corajosos e maduros dos que os mostrados nos filmes.

Sem dúvida!

O Gimli a partir do segundo filme dá desgosto de ver, virou o palhaço da turma, entre sempre em momentos cômicos do longa. Bem diferente da versão escrita, do nosso amado professor.

Eu poderia ficar muio tempo aqui defendendo o Gimli da versão escrita em detrimento da versão do Peter Jackson, e não apenas ele.

Faramir perdeu a sabedoria dele para ganhar uma certa infantilidade nos filmes que ele não tem. Um dos mehores momentos desse personagem que não aparece nos filmes é o "julgamento" de Frodo por Faramir e os seus arqueiros em Ithilien. Esse julgamento mostra como Faramir é sábio e ponderado e como foi difícil para ele decidir por não levar o Um Anel a Minas Tirith.

Denethor também é extremamente sábio e espetacular. Ele não só duelou com Sauron diretamente através do palantir várias vezes (o que chegou até a envelhecer sua fisionomia, se não me engano), o que é um feito notável. Como também foi o responsável por mandar ascender o farol de Amôn Din (que avisa Rohan que Gondor precisa de ajuda na guerra), e não Pippin, como é mostrado na versão cinematográfica. Nas telonas, o Regente Denetor perdeu tudo isso para se transformar apenas num velho caduco.

Mas, enfim, não quero ficar apenas criticando a versão das telonas porque também gosto delas. :mrgreen:
 
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Engraçado é que eu sempre descubro algo novo, detalhes que passaram despercebidos das outras vezes, e tenho a mesma sensação da primeira vez, o tempo inteiro me perguntando o que vai acontecer (como se eu já não soubesse), resumindo é sempre como se fosse a primeira vez.
 
Reler Tolkien é uma ótima atividade. Sempre acabo percebendo uma coisa ou outra de maneira diferente quando faço isso; minha interpretação muda a cada vez que leio.

Não sei explicar muito bem, mas sei que acabo aproveitando melhor o livro na segunda (ou terceira... ou quarta... ou quinta... bem, vocês entenderam) leitura.
 
Reler as obras de Tolkien (especificamente O Senhor dos Aneis) é uma coisa que quero fazer a muito tempo. Tenho muita vontade de relê-las agora que já compreendi um pouco mais sobre a história e ja amadureci algumas idéias, mas me falta um pouco de tempo para isso. Espero mudar minha situação em breve!!
 
Ontem eu estava lendo sobre a erva de fumo. Muito massa, foi o Merry que escreveu. Ele conta que a erva foi encontrada de forma abundante em Gondor e que ele acredita que ela tenha sido trazida do Ponente. Mas que mesmo os dúnedain admitem que os primeiros a colocar a erva em cachibos foram os hobbits. Merry continua: Nós pensamos nisso mesmo antes dos magos, apesar de eu conhecer um que domina bem esta arte, como todas as coisas em que se mete. SENSACIONAL.

Outra coisa bacaa sobre o fumo, é um relato nos Contos Inacabados, se não me engano, de Gandalf fumando no Conselho Branco, Sarumam se enfurece e diz coisas como: "A erva dos pequenos dominou sua mente Gandalf, mesmo quando estamos decidindo assuntos sérios da Terra-Média, você está fumando".

E Gandalf responde: "Você se surpreenderia se fumasse, velho amigo, quando você expira a fumaça, você expira com ela suas sombras interiores". E dito isso ele solta três anéis de fumaça e tenta pegá-los com a mão.

Repleto de significados... no mínimo, brilhante.
 
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Eu nunca li Contos Inacabados completamente, mas espero ler essa parte logo!

Nós pensamos nisso mesmo antes dos magos, apesar de eu conhecer um que domina bem esta arte, como todas as coisas em que se mete.

Essa parte, sobre o que Merry diz sobre Gandalf e sua habilidade nesta "arte" eu li novamente á alguns dias. Sensasional² mesmo!
 
Estava falando com mestre Ehtyaron sobre minhas releituras e achei que ficou uma fala bonita, vou postá-la aqui para quem quiser ler:

Como sabem, comecei a reler o SDA pela terceira vez, rs! Estou (tri-re) começando o segundo capítulo "A Sombra do Passado". É como uma fonte da juventude isso para mim, voltar à Terra-Média e principalmente através das obras literárias (pois hoje existem muitas outras formas) é como rejuvenescer até a época que li pela primeira vez. É muito gostoso ler a Sociedade do Anel pela terceira vez e perceber que ainda consigo me surpreender e rir com os personagens. Como quando Gandalf bate na porta de Frodo e este último não abre pensando ser Lobélia Sacola-Bolseiro, e Gandalf coloca a cabeça pela janela da toca com seu chapéu pontiagudo gritando: "Frodo Bolseiro, se você não abrir esta porta para mim eu vou arrancá-la e joga lá embaixo". rs, Sensacional, só comprando o desafio da re-leitura para sentir essa energia.

Nossa, modéstia à parte, ficou boa essa minha fala não? Vou copiá-la e colocá-la no tópico que abri ontem: "Relendo o Professor", se não em engano o nome é esse.

Grande abraço mestre Ehtyaron, dá uma passada no meu tópico para comentar suas estimadas idéias!

Gerbur.

Obs: Ficou legal, né?
 
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Estou relendo o Silmarillion, já nas primeiras paginas já percebi coisas q nunca tinha parado pra prestar atenção, tem livros q quando tu le de novo perde a graça, ou na primeira vez já fica esclarecido, acho q esse é bom de Tolkien sempre tem algo novo quiando voce le e nunca vai saber tudo.
 
Reler as obras do Professor sempre é satisfatório. Como muitos já citaram aqui, é sempre uma nova descoberta, acabo relembrando ou fixando ou reparando em trechos, passagens e detalhes.
Concordo contigo mestre anão Gerbur, reler as obras rejuvenesce, refresca a memória, me passa lições de valores, alegria e me faz mergulhar cada vez mais no contexto.
Ultimamente estou lendo pela 3ª vez O Silmarillion, e absorvendo cada vez mais as histórias.

Sempre é válido reler as obras do Professor.
 
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Ultimamente estou lendo pela 3ª vez O Silmarillion, e absorvendo cada vez mais as histórias.

Sempre é válido reler as obras do Professor.

Um pouco antes de começar a reler o SDA, tinha uma certeza, queria entrar em contato com a Terra-Média através das obras literárias novamente. Principalmente devido ao etusiasmo com o filme d'O Hobbit, pois estou muito ansioso para ver o Senhor Thorin, os anões, o dourado Smaug e claro, rever Gandalf. Eu tenho um carinho especial pelo O Hobbit, porque foi a primeira história editada da Terra-Média e também a história que dá mais importância e foco nos anões, minha raça favorita. Além de ser a primeira obra editada da Terra-Média, enquanto o foco d'O Senhor dos Anéis é mais nos homens (falando nisso Théoden é o meu rei também :obiggraz:), e o foco d'O Silma são os elfos (também gosto deles, mas vocês sabem que eu sou pelos ANÕÕESS!)

Entretanto, tinha uma grande dúvida: qual obra eu iria reler? :think:

A vontade que dá é de reler os três, mas não dá, acabei decidindo pelo SDA, quem sabe quando eu acabar ainda sobra um gás para O Hobbit e o Silma??
 
Muito bem, quase três meses depois de começar a reler o SdA, cheguei enfim às Colinas dos Túmulos! Mas ainda não acabei o capítulo.

Bombadil acabou de salvar os hobbits da criatura tumular, engraçado, como esta parte não está no filme eu tinha esquecido quase tudo! Mas achei interessantíssimo (pela 3a vez, rs) todo o capítulo.

É interessante como Tom Bombadil representa a força e a virilidade! Quando os hobbits deixam sua cabana na Floresta Velha eles saem muito, mas muito animados, sentem como se pudessem ir aos pulos pelas colinas, como faz o camarada de jaqueta azul clara e bota amarelada.

Depois, quando Frodo está preso naquele terrível Situação pela criatura tumular, ele tem medo até de se mexer, quando começa a pronunciar o versinho que seu mais novo amigo ensino-o sente novamente força e viralidade quando diz as palavras "Tom Bombadillo", nesse momento ele "ressucita" da terra dos mortos, ganha forças, retorna a vida e decepa a mão agourenta da critura tumular. Vejam! Mesmo o nome do Tom é forte o bastante para dar forças e esperanças a quem já há muito as perdeu e não ousa nem mesmo se mexer.

Outra coisa interessante é a infantilidade dos hobbits nesse momento da saga. Antes de serem capturados pela criatura tumular, eles encontram uma colina que tem a cabeça chata e as bordas um pouco mais alta que o ceu centro, me lembrou um prato, no centro desse "prato" tinha uma pedra gélida, mesmo durante o calor da tarde, essa pedra era como um dente que brotava de gengivas verdes, diz o professor.

Mesmo assim, num lugar parecido com pratos e dentes (algum prenuncio que alguém está prestes a ser devorado?), contrariando todos os avisos de Tom e Fruta D'ouro, eles resolveram parar, comer e descansar. Como são hobbits, dormiram a tarde todo e acordaram com o por-do-sol, NAS COLINAS DOS TÚMULOS! Eu adoro hobbits, mas eles as vezes abusam da sorte. Eles nem lembravam mais dos Cavaleiros Negros neste momento!

Agora, o que eu achei mais interessante nesse capítulo foi como a critura tumular arrumou os hobbits. Frodo estava deitado de barriga para cima com as mãos nos peitos, como fazemos com o mortos. E os outros hobbits estavam vestidos de branco (sempre penso nas cor branca e preta como representantes da morte, do luto do espiritual). Além disso, os hobbits estavam com muitos adornos de ouro, muitos anéis, correntes e colares, envolto por espadas e com escudos a seus pés. Por fim, Merry, Pippin e Sam tinham uma longa espada desembainhada em cima dos pescoços dos três.

É bacana porque as criaturas tumulares, se não me engano, são os nobres mortos do Reino Perdido de Arnor, depois que este reino sucumbiu a Angmar e o Rei-Bruxo. Mas e alguma forma os nobres guerreiros desta região se transformaram nesses monstros, talvez pela influência maligna do Rei-Bruxo.

Então os hobbits foram vestidos à maneira como as Criaturas viam a si mesmas. Vestidas de branco (estão mortas), mas muito ricas e poderosas, com muito ouro, eram guerreiras então haviam espadas e escudos adornando os hobbits também, e para finalizar a longa espada repousando no pescoço dos hobbits, como se estivesse cortando seus pescoços, exigindo suas cabeças. E é isto que a Criatura Tumula quer, que os hobbits repousem com ela pela eternidade, como uma companhia, um igual. Por isto que ela faz auqela cantoria encantamento antes de Tom chegar, para enfeitiçar os hobbits a dormirem para sempre.

Que coisa, não?
 
Vou confessar-vos uma coisa: há anos que eu não releio Tolkien.
Inclusive, tenho ainda o Tom Bombadill e os Filhos de Húrin para ler.

Mas tem uma explicação simples.
Como eu estou a escrever para a Editorial Presença diversos livros que combinam Mitologias com ficção e fantasia, achei que seria melhor não ter presente a maneira de escrever e de descrever do maior dos mestres.

Ou seja, para se ser original, é melhor criarmos o nosso próprio estilo. Temos de nos distanciar um pouco do mundo, e viver quase como um eremita da montanha, na procura das nossas próprias ideias e palavras. Até na simples composição dos Capítulos, dos diálogos, etc., há que se ser original.

Se eu lesse Tolkien e de seguida fosse escrever a minha história, por muito que eu o tentasse evitar, estaria influenciado (e muito) pelo seu estilo.

Assim, com este "afastamento voluntário" da literatura de Tolkien, e pelo que dizem os meus amigos que já leram os meus três primeiros livros, a minha escrita tem identidade própria. E isso é que fez a diferença.

Li o Silmarillion há vários anos, já depois do Senhor dos Anéis e do Hobbit.
Só voltarei a relê-los quando acabar o meu décimo e último livro.

E fá-lo-ei então com ENORME prazer! :yep:
 
De repente, me deu uma vontade tão grande de reler a trilogia! :D
Muito legal a proposta do tópico, Gerbur! A cada post que lia, mais maravilhada com a obra ficava e mais tive que me segurar na cadeira pra não sair correndo e buscar o livro. (Estou lendo outro autor agora e se eu for buscar O Senhor dos Anéis com certeza abandonarei o outro. :dente::lol:
Não sei descrever o que sinto quando leio Tolkien. É algo fascinante, meio que sublime até. Não importa quantas vezes já o li, não interessa meu estado de humor ou problemas pessoas.
E eu fico daquele jeito, deslumbrada, maravilhada, inebriada com o modo genial e incrível como tudo nos é apresentado.
Sempre me encanto e aprendo novas lições.

E sem contar que a reler o professor, além de ser um prazer, é uma ótima maneira para refrescar a memória, ainda mais quando se é esquecido dos detalhes feio eu. :hihihi:
 

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