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Reinos da Magia

Raphael S

Desperto
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Introdução:

" Mesmo em um pequeno palco pode acontecer um grande espetáculo, mesmo pequenos frascos podem conter mortais venenos, mesmo uma pessoa de aparência simples pode mudar vários destinos. Por isso menosprezar o pequeno que lhe é desconhecido é sinal de irresponsabilidade."
Algrimir, o Ancião.


De fato eu digo aos que estiverem ouvindo, uma grande guerra foi travada por um pequeno mundo e aos que estiverem interessados irei contar como ela ocorreu.

Laernia era uma pequena terra que nem podia-se chamar de mundo pois o planeta nem tinha nome, aliás seus habitantes sequer sabiam o que era um planeta, era um continente pequeno com duas ilhas e mesmo assim era tudo para eles. Em Laernia uma guerra se estendia por gerações entre o Reino de Illythia e as Planícies Negras e apesar dos milhares de habitantes sentirem os efeitos da guerra nenhum sabia dizer pelo quê ela havia começado.

Illythia era um Reino cercado por muralhas antigas, detentores de sabedoria e orgulho, eles queriam governar toda Laernia de forma justa baseados em leis e mesmo assim não obrigavam ninguém a se juntar a eles, o próprio povo de Illythia já estava acostumado e seguia a forma de seu governo respeitosamente.
As Planícies Negras eram comandadas pelo Cavaleiro Negro mais forte de cada geração, quando um Líder morria eles lutavam entre sí para escolher o próximo líder que os lideraria enquanto vivesse. Claro que nem todos entravam na disputa, mas os mais fortes subiam à planície e o único que sobrasse em pé era reconhecido como novo líder.
O grande problema era que os Líderes dos Cavaleiros Negros sempre ambicionavam a beleza e fartura de Illythia e desdenhavam de suas leis. A Lei dos Cavaleiros Negros era simples, dominação total pela força.

A Guerra sempre se estendia pois a localização não era muito favorável a nenhum dos dois Reinos, separados por um campo deserto eles eram obrigados a organizar ataques pelas bordas se não quisessem ser vistos e para isso acabavam envolvendo habitantes externos.
Não se sabia muito das Gerações Passadas, apenas pedras encontradas com nomes nos lugares onde estavam as construções.

Havia uma pedra marcando o Reino de Setrene, uma construção em ruínas com aldeões pobres constantemente atacada pelos exércitos por estar entre os dois Reinos, outra marcava Illythia, duas nas margens apontando para as ilhas e mais uma à frente de uma floresta. As pedras foram removidas com o tempo mas cada uma carregava um nome que batizava o lugar para todos em Laernia. Apesar de não terem encontrado uma pedra nas Planícies Negras havia um castelo de pedra construído por dentro da terra e no topo cresciam orquídeas escuras que chamavam a atenção ao longe. Os Cavaleiros Negros eram reconhecidos facilmente por suas armaduras e ostentavam o nome com orgulho por serem o terror de Laernia.

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Os que viram o mapa devem estar achando que é fácil atacar pelo outro lado, mas a floresta de Silene era uma barreira enigmática, raramente os soldados que entravam conseguiam sair de seus pântanos e mesmo contornando haviam animais assassinos. As vezes podia-se ouvir sons estranhos como uivos de mulheres, por isso surgiu o boato de que a floresta era habitada por mulheres guerreiras selvagens que comiam a carne dos mortos. Atacar pelo centro não adiantava pois o inimigo podia enxergar pelo campo aberto e pela mancha deserta que o campo formava eles decidiram chamá-lo de Campo dos Ancestrais pois acreditam que alí, no centro de Laernia, aconteceram as batalhas entre as primeiras tribos e o campo também foi utilizado para duelos de força em várias gerações. Agora que vocês conhecem melhor o mundo de Laernia podem entender melhor a história que vou lhes contar...


Capítulo 1: Confusões de Guerra

Os Heróis


Não haviam maneiras de descrever melhor os heróis do que dizer que eram indesejados. Haviam três heróis em Laernia e eu posso afirmar isso porque eles não seguiam nada e ninguêm.

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Catyr era o Desarmador mais perigoso de toda Laernia, líder dos heróis, ele era da nobreza de Illythia mas renunciou a tudo por não concordar com algumas das leis, foi o primeiro a se declarar independente e se juntar às vilas para protegê-las de ladrões. Lahda era uma jovem fugitiva de Setrene, ela havia se tornado muito bonita e alvo para os Cavaleiros Negros, aos 16 anos foi enviada até as vilas independentes pelo Rei Aredel que também era bem jovem e lá ela se aperfeiçoou no arco e flecha tornando-se também a melhor de todo o reino. Ela queria vingança mas só descobriu seu destino quando ouviu o que Catyr havia feito, ela o seguiu e foi aceita, os dois defenderam muitos inocentes juntos.

Mas foi quando Alliesh, a incrível guerreira sobrevivente do ataque às vilas independentes, entrou no grupo que os três se deram conta de que tinham poder para finalmente tentar algo grande, algo para terminar com a guerra de uma vez por todas, e foi que a aventura começou.

- ALLIESH! ACORDE! ESTAMOS SENDO ATACADAS!!!

Mal abriu os olhos e a guerreira viu um machado cravar do lado da árvore em que ela estava apoiada. Era noite e um homem enorme vinha na direção dela com uma espada pronta para o primeiro golpe.
Elas estavam alí a três dias entre um pequeno bosque que separava a muralha de Illythia e Setrene. Catyr estava demorando para voltar e agora acontecia aquele ataque, a luz da lua refletiu na armadura prateada da guerreira e ela pode ver o tipo de perigo que estava enfrentando, era um Cavaleiro Negro.

Your Turn Melian

Assim iniciamos o jogo, por enquanto é só a vez da Melian então só ela pode postar, os demais acompanhem e postem qualquer pergunta no tópico de seleção. Sejam Bem Vindos

(ATUALIZAÇÃO: Os Players devem aguardar até eu terminar todos os Posts até chegar a parte que parou o jogo antes de postar. Postei só o primeiro para recolocar nosso jogo no lugar, com tempo eu posto vários de uma vez, calma que não vai demorar tanto. ^_^)

By Raphael Silvério
The Dark Knife

Melian Turn
Ainda assustada pela forma que fora acordada agora tomava melhor ciencia da situação,chacoalhando levemente a cabeça p/ enxergar melhor:
- Mas que porcaria é essa?
disse Aliesh aparando com sua espada uma feroz investida do homem.
Melian End Turn

Havia sido um golpe com firmeza, mas não com toda a força, era como se ele estivesse medindo a força dela, mas foi o suficiente pra ponta da espada cravar na árvore. O Cavaleiro Negro era mais forte.

- Vejam só... Parece que a criança não está acostumada com ataques surpresa.

E puxando a espada de volta ele preparou outro golpe mas foi interrompido, Alliesh viu uma flecha acertando e se quebrando no escudo do Cavaleiro Negro fazendo ele ressoar.

- É, esquecí que são duas...

Yuber.jpg


E assim dizendo ele estendeu a mão na direção da mão de Alliesh que segurava o cabo da espada.

Your Turn Melian

Defesa básica, nada mal, mas esqueceu que o cara é forte.

Melian Turn
- Quem você tá chamando de criança?
Irritada Aliesh segura a espada com as duas mãos e o empurra antes q ele alçance a guarda de sua espada
- Acha que vai tirar minha espada? Essa menina nasceu comigo, ela não me larga!
*Agora empunhando a espada com as duas mãos em direção ao inimigo e a guarda alta*
Melian End Turn

Alliesh deu um impulso para empurra-lo segurando a espada com as duas mãos, mas aproveitando-se da distãncia ele soltou a espada negra e agarrou-a pelo cabelo empurrando-a contra o chão, foi um movimento rápido para alguém daquele tamanho. Alliesh sentiu a dor sendo puxada para o chão e teve um calafrio ao perceber que estava lutando contra alguém mais experiênte que ela. Fosse quem fosse, aquele inimigo era muito pior do que os bárbaros, era o primeiro Cavaleiro Negro que ela realmente encontrava.

Abaixado, logo outra flecha passou zunindo atingindo em cheio o elmo dele...

- HAHHHHHHHHhhhhhh. Pirralha!

Com a dor do barulho ele puxou Alliesh pelos cabelos alguns passos para trás, ela ainda estava com a espada mas não havia um ângulo bom para atacá-lo de costas.

Your Turn Melian

Ufa, quando você comentou o chute baixo pelo msn eu fiquei preocupado, por um momento pensei que você não sabia lutar muito bem. Bom, Melian, foi um ótimo movimento este agora, mas teria dado certo com um cara mais leve, você tentou empurrar um cara bem mais forte e pesado que você. Mas eu gostei. ^_^

Melian Turn
- Lahda vc é vesga?
O cabelo de Aliesh era longo e liso, mesmo com a cabeça latejando ela consegui dar um giro e estocar-lhe com a espada.
Melian End Turn

Agilmente ela girou e acertou o golpe em cheio. Mas ouviu um barulho de metal contra metal então antes que pudesse reagir ele segurou a espada pela lãmina com as luvas de cota de metal que estava usando e sorriu pra ela ainda segurando firme o cabelo...

- Bom, mas a minha armadura não é tão ruim assim.
- E nem minha pontaria é tão ruim assim. Larga ela porque dessa distãncia eu não tenho como errar e desta vez eu estou mirando no seu olho, desgraçado.

Lahda tinha dado a volta silenciosamente e a ponta da flecha aparecia iluminada pela luz da lua em meio aos arbustos próximos.

- Ok, você venceu, eu me rendo.

Ele soltou devagar o cabelo de Alliesh ainda segurando a espada quando as duas ouviram uma voz conhecida se aproximando.

- Lahda, Alliesh, vocês estão aí?
- Catyr, pegamos um Cavaleiro Negro.

Então Catyr apareceu por entre as árvores, estava com o braço esquerdo enfaixado e sorriu ao ver a cena dos três.

- Ele está comigo. Podem relaxar.

Aquelas palavras eram um susto para as duas.

Your Turn Melian

Nada mal mesmo, ótima saída a idéia de girar e atacar, não tenho mais dúvidas que você é a Player certa para isso. ^_^

Melian Turn
- Acho q alguem tem muito a explicar...
disse Aliesh apontando a espada p/ Catyr e se sentando onde repouzava antes de tudo isso acontecer.
- A e você, nunca mais toca no meu cabelo * o fitando com olhos frios e apontando a espada para o seu peito* senão te mato!
Melian End Turn

Lahda saiu do arbusto desarmando o arco. Ela estava séria, mas foi apenas por um momento então correu e abraçou Catyr que ferido teve que abafar os gemidos de dor.

- Você quer nos deixar doidas de preocupação? Some três dias e volta com um Cavaleiro Negro doido que quase mata a Alliesh! Explique-se garoto.
- Aiiiiiiiiiiiiii... Heyheyhey... Solta Lahda, solta...
- Explica...

Ele continuava insistindo e ela continuava apertando o braço machucado, o Cavaleiro Negro havia ouvido a ameaça de Alliesh mas logo olhava para o casal de modo intrigado...

- Eles são casados?

E embora Alliesh pudesse responder uma flecha atingiu o chão próximo ao pé do cavaleiro e Lahda com uma cara muito brava gritou com ele.

- NÃO SOMOS CASADOS SEU IDIOTA GRANDALHÃO!
- Ow... Que rápida.

E de fato ele havia perdido o movimento dela girando e pegando a flecha. Lahda se vestia com poucas roupas de pano com ombreiras como única proteção, ela gostava de se sentir livre e não se importava com olhares. Usava um tecido tribal na parte da frente da cintura que tinha achado nas vilas independentes. Ela tinha um rosto muito bonito e belos e vivazes olhos. Havia cortado o cabelo curto e sempre era reconhecida como um dos heróis por suas escolhas de vestuário. Catyr ainda vestia roupas de nobre feitas artesanalmente em Illythia com alguns desenhos nas costas que ele mesmo havia criado para expressar seus gostos por cavalos e luta. Suas armas eram o que diferenciavam-no e o davam um nome, era duas Katai feitas sob encomenda para ele. Eram armas pequenas formadas por apenas um cabo e duas lâminas em forma de trevo. Com estas armas ele travava as espadas dos inimigos e os desarmava. Ele havia criado as armas e o estilo de luta, era um homem muito inteligente...e estava muito aliviado por Lahda ter parado de apertar seu ferimento.

- Ufa... Bom garotas, este é o Yuber. Embora seja difícil pra muita gente entender, inclusive para mim mesmo, agora ele é um de nós.

Fez-se um silêncio por um segundo ou dois, as duas estavam assimilando aquelas palavras até que Lahda quebrou aquele silêncio.

- DE JEITO NENHUM! NÃO PODE! ELE É UM CAVALEIRO NEGRO! Alliesh, me ajude, diga a ele.

E a arqueira esperou que Alliesh ajudasse.

Your Turn Melian


Melian Turn
- Catyr...Venha cá...
*obediente ele foi até proximo a ela que ainda estava imovel encostada na mesma arvore*
- abaixe-se
* novamente obediente ele abaixou-se*
- ESSE SEU FERIMENTO È SÒ NO BRAÇO OU BATEU A CABEÇA TBM????
Melian End Turn

Catyr conhecia o senso de humor de Alliesh e abaixou a cabeça meio sem graça, e meio sorrindo, mas então manteve a seriedade e disse.

- Ele salvou a minha vida.
- Isso mesmo, mas se para as duas não for suficiente eu também tenho recomendação do Rei de Setrene. Isso não é tão mal assim, estou num grupo de lutadores comediantes e me sinto bem com isso.

Ele sorriu e deu uma boa olhada pelo corpo da Lahda que estava de costas e depois deu uma olhadinha para Alliesh também com um olhar bobo bem característico dos homens.

- ...E pelo visto um grupo com mulheres bonitas para nos servir.
- YUBER! Elas não nos servem!
- Hum... Tah tah, isso é outra coisa que eu tenho que mudar não é? Sem mais arrastar a mulher que eu quiser pela floresta e...
- YUBER!
- Droga... Tudo bem, eu consigo.
- Conte para elas porque está conosco.
- Quero matar o líder dos Cavaleiros Negros, fiquei amigo do Aredel, salvei Catyr de uma emboscada, estou com fome. Quem irá caçar comigo? VOCÊ, Rabo de Cavalo, levante-se e vamos conseguir algo pra comer.

Em palavra de resumo Yuber conseguia ser bem direto.

Your Turn Melian

Guerreira esperta e com senso de humor. ^_^ Só cuidado pra não exagerar tentando dizer o que os npcs estão fazendo porque eles tem viva própria. Vamos ver como você vai reagir a estas revelações do Cavaleiro Negro.

Melian Turn
* levanta-se da arvore e se põe de pé diante do cavaleiro*
- Rabo de cavalo? Se vc quer um eu te arrumo
*assovia*
- Black!!
*O cavalo vem trotando*
Tá ai, vc não queria um rabo de cavalo p/ caçar com vc? Leve este.
Olha p/ Catyr e fala:

- Então esse aí se chama Yuber?... Matar o lider dos cavaleiros negros? Além de achar que somos seu haren tbm é desertor? Que maravilha de companheiro nos arrumou hein?
*dando-lhe tapinhas nas costas*

Guerreira esperta? kkkkkkkkkkkk Desculpa, é q se eu nao fizesse isso não ia ter graça, esperar vc postar ia estragar a brincadeira ^^
Melian End Turn

- Tudo bem, mulher, eu entendi o recado. Vou caçar algo pois estou com muita fome, espero que vocês estejam aqui quando eu voltar.

Yuber se virou e saiu andando pelo bosque, olhou Alliesh nos olhos antes de sair e se foi, ele não estava mais com o sorriso debochado no rosto, por algum motivo ele estava sério.

Catyr se sentou ouvindo as reclamações de Lahda e pediu para que as duas o ouvissem antes de continuar a reclamar. Ele as contou que Aredel tinha sido forçado a enviar uma mensagem para ele pedindo ajuda e que quando chegou havia uma emboscada preparada para pegá-lo.

- ...Os oito Cavaleiros Negros me cercaram, eu não tinha como fugir, lutei contra eles e fui ferido, pensei que ia ser morto quando um deles começou a lutar contra os outros, era um dos mais fortes e se aproveitou dos que eu já havia machucado. Eu não entendi nada mas quando os sobreviventes fugiram ele abaixou a espada e pediu para que eu fosse com ele até Setrene. Lá encontramos Aredel e ele contou o que havia acontecido, eu nunca aceitaria Yuber no grupo se não ouvisse o que Aredel me contou.
- Não interessa, não podemos confiar nele.
- Yuber tem ajudado Aredel, os dois se tornaram amigos. Este cavaleiro Negro pode não ser educado como nós mas ele é uma esperança para sabermos como atacar o Líder deles pessoalmente, nós temos uma chance de parar a guerra. Eu também não confio plenamente nele mas ele me salvou e me poupou, ele também poderia ter te matado Alliesh mas não o fez. Aredel confia nele, como podemos ignorar isso?
- Ele é um Cavaleiro Negro e sempre vai ser Catyr, por causa deles eu não pude crescer com a minha família e por causa deles Setrene está do jeito miserável que está. Ninguém aqui respeita mais Aredel do que eu, mas eu acho que isso é um erro e cedo ou tarde todos pagaremos por ele. Vamos decidir como sempre fizemos, minha escolha é que ele não fique conosco.
- Eu te entendo, mas minha escolha é sim, acho que todos merecem uma segunda chance, então a decisão fica por conta de Alliesh.
- Há, então você perdeu porque a minha amiga vai me apoiar nisso, não é Alli?

Os dois olhavam para ela, Lahda tinha um sorriso no rosto, estava confiante que tinha vencido, mas a escolha ainda era da guerreira.

Your Turn Melian

Creio que você está certa. Bom, quero ver a sua decisão no que vai dar.

Melian Turn
- Ninguem que olha p/ mim me chamaria de amiga como vc me chama não é Lahda?
Não digo de devemos confiar nele, porque tambem não confio, uma pessoa que faz ataques sorrateiros como fez conosco não é digno de confiança.
Mas eles nos deixou em duvida, e ele merece o beneficio que ela traz.
Meu voto é sim, por enquanto ele fica, mas se ele vascilar um milimetro que seja, não exitarei em usar minha espada.
Melian End Turn

- QUÊ? Você vai deixar aquele doido andar conosco?

E assim que Lahda terminou a frase eles ouviram a voz de Yuber bradando alto a uma média distãncia dalí.

- ... EU SOU UM DOS HERÓIS DE LAERNIA!


Escolhas e Leis

Para continuar devo interromper um pouco a narrativa para que vocês possam entender com precisão a história pois cada detalhe é muito importante amigos. Em Illythia, além dos soldados normais também existiam os Justicados e um deles foi muito importante nesta guerra. A cada cinco anos alguns recêm nascidos eram retirados de suas famílias por ordem da Imperatriz de Illythia, estas crianças não vinham apenas do reino mas também de fora dele caso os pais aceitassem a honra do destino de seus filhos. Os cidadãos de Illythia não tinham esta escolha pois era parte da lei que também especificava que eles nunca poderiam revelar a seus filhos o parentesco.

As crianças eram criadas em um templo separado da cidade, isoladas do mundo exterior elas aprendiam com Justicados mais velhos, os Sacerdotes, toda a doutrina do Reino de Illythia, além de aprendizado estratégico de guerra e luta armada e desarmada. Quando chegavam a idade adulta eram chamados pela Imperatriz e recebiam tarefas específicas. Os Justicados eram respeitados e venerados por todo o povo do reino e até mesmo as vilas independentes e Setrene os viam como sinal de Justiça e Proteção. As Planícies Negras os viam como inimigos mortais pois eles eram o pior pesadelo que um General do exército negro podia enfrentar.

Os Justicados atuavam como incentivo no meio dos exércitos, encorajavam os homens e podiam até mesmo influênciar no modo de ataque pré definido pelos generais, quando um Justicado errava ou falhava ninguém o culpava ou reprendia por isso, mas os que falhavam constantemente eram substituídos a pedido dos Generais e assim voltavam ao templo para se aperfeiçoar e meditar sobre seus erros.

Isao era um destes Justicados, e com ele não era diferente, ele tinha consciência de todo o código e postura corretos a alguém de sua importância, o que foi diferente com Isao foi sua primeira tarefa quando alcançou a idade adulta.

- Você é livre para ir aonde quiser até que precisemos de você.

Aquelas tinham sido as palavras da Imperatriz e nunca um justicado havia recebido tal liberdade. Vestiu-se de modo simples, com uma calça marrom bem larga que a olhos desavisados parecia uma saia e um já sujo e surrado roupão com o emblema de uma arvore bordado nas costas e partiu do templo. As vezes ele não se identificava passando como um mendigo, era sempre cortês e alegre e sempre ajudando no que fosse possível aqueles que precisavam. Passou meses em Setrene e em várias vilas cruzando algumas vezes com os heróis sem ser percebido e naquela noite ele havia cruzado o campo dos ancestrais voltando para Setrene quando algo em seu coração o fez mudar o rumo e pegar a estrada de volta para o templo, ele sentia que precisava ver seu Mestre Sacerdote e foi aí que ele entrou em nossa história, enquanto andava calmamente viu um Cavaleiro Negro atravessar o caminho aberto carregando um cervo morto e assim que o Cavaleiro o viu fez o que qualquer Cavaleiro Negro faria ao ver um Justicado, puxou a espada preparando-se para lutar e jogou o cervo no chão.

- Eu devo estar com muita sorte ou com muito azar hoje para encontrar um Justicado andando sozinho fora de seu templo justo aqui.

Isao sabia que aquele enorme Cavaleiro Negro não era um qualquer e que daria trabalho, o que ele não entendia era como havia sido reconhecido, eles estavam a dez passos de distãncia um do outro mas algo com certeza precisava ser feito por alguma das partes.

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Your Turn Wild
É Melian, descanso pra você, agora é só o Wild.

Wild Turn
- O senhor pode se considerar com sorte ou com azar, mas deve escolher um. A dúvida não o guiara a caminhos corretos. Quanto a me encontrar aqui eu considero apenas acaso. E um acaso que não irá se repetir, peço desculpas por ter cruzado seu caminho.

Isao não era tolo. Sabia que estava olhando para um oponente poderoso e que uma luta poderia ter resultado desfavorável para ele. Mas mesmo querendo evitar a luta colocou de lado seus pertences e retirou as sandálias. Posicionou a perna esquerda a frente e os braços ao lado do corpo com os punhos cerrados.

- Senhor, não gosto de lutas. Deixe me ir. Tenho meus motivos pra caminhar sozinho assim como você tem os seus. Por que não seguimos cada um seu caminho? Isso evitara que um de nós morra e o outro saia muito ferido de um combate.

Isao calculou a distancia e soube que se esperasse o movimento do oponente como fora ensinado venceria. Então assim fez, se preparou e esperou.
Wild End Turn

Yuber sorriu dando um passo para o lado ainda com a mão na espada.

- Então parece que estou com muita sorte, tenho novos amigos e encontrei um Justicado que não quer me atacar, foi realmente uma noite e tanto esta... Se quer passar em paz então passe meu caro, pode passar pelo meu lado. Escolheu um bom disfarce mas eu reconheceria este cabo vermelho à distãncia. Se quer andar por aí ouça este conselho, enrole este cabo com couro, há muitos Cavaleiros Negros sanguinários por estes lados. Será que eu sou um deles?

Yuber tinha os olhos arregalados e não continha o sorriso para o estranho oponente, estava dividido entre uma luta com alguém à altura e a nova vida que estava iniciando. A reação dele era imprevisível, assim como a decisão de Isao.

Your Turn Wild
Huhuhuhuhuhu ^_^

Wild Turn
- Agradeço sua cortesia e seu conselho. Ainda sou jovem e tenho muito que aprender. Você e seus amigos terão uma bela refeição. Mas creio que se esse cervo ficar muito tempo no chão será tomado de você pelas formigas. Creio que deveria soltar sua espada e pegá-lo.

Isao observava atentamente cada movimento do Cavaleiro Negro a sua frente. Fora ensinado desde cedo a nunca confiar em nada do que dissessem. Principalmente se dissessem que não iam mata-lo. A distancia o favorecia mas o Cavaleiro poderia atirar uma faca ou algum outro objeto.
Ainda em guarda Isao esperou a reação do Cavaleiro a sua frente.
Wild End Turn

Yuber arregalou mais os olhos e fechou o sorriso se sentindo contrariado. Por um momento ele pensou em abaixar e pegar o cervo e sair dalí mas seu orgulho o impedia, então ele embainhou a espada e pousou a mão esquerda sobre o cabo ficando mais calmo e voltando a sorrir de um modo mais normal.

- Agora posso entender a fama sobre a inteligência dos Justicados. Nós Cavaleiros Negros comemos qualquer coisa que pudermos pegar, as formigas serão um delicioso tempero. Embainhei minha espada mas quero que passe perto de mim, quero me lembrar deste dia como o início de minha nova vida e não quero perder nenhum detalhe. Este é um encontro difícil para nós dois Justicado e eu estou testando seu famoso julgamento.

E fazendo um beiço expressou um olhar orgulhoso de quem se sentia vitorioso.

Your Turn Wild
Muito muito bom, eis o porque de minha dificuldade de selecionar e aceitar os personagens e players, eram coisas assim que eu estava esperando.

Wild Turn
- Um gesto de boa fé deve ser retribuído com um gesto de boa fé. Assim como diz eu passarei ao seu lado. Mas peço-lhe, se tenta uma nova vida que sua decisão seja verdadeira e que esta não mude quando eu estiver ao alcance da sua espada, senão todo o dialogo que tivemos será perdido e este dia acabará com morte.

Isao fez como o Cavaleiro pedia, juntou suas coisas e camonhou em sua direção. Ainda estava descalço, trazia as sandalias a mão pois caso o homem a sua frente mudasse de ideia ele teria como usar suas pernas pra se defender.

- Se permite a curiosidade de um jovem me responda. Como se chama e que nova vida é essa que esta começando?

Isao parou e fitou o homem. Estava a 4 metros de distancia do oponente que mantinha a mão sobre o cabo da espada.
Wild End Turn

As mãos de Yuber formigavam ele tinha um inimigo mortal a apenas quatro metros, era o suficiente para atirar um dos machados, seu instinto de guerra era muito feroz mas ele tentava se conter. Ao ouvir as palavras respirou fundo e sorriu um sorriso sincero tirando a mão do cabo e apontando para sí.

- Eu sou Yuber e...

Respirou novamente e soltou em alto e bom tom.

- ... EU SOU UM DOS HERÓIS DE LAERNIA!

Isao foi pego totalmente de surpresa por aquelas palavras, a idéia de um Cavaleiro Negro como herói era estranha, não impossível, mas com certeza surpreendente e pelo modo amigável do enorme Cavaleiro ele parecia estar falando a verdade.

Catyr, Lahda e Alliesh haviam ouvido a proclamação do cavaleiro mas não sabiam o porque dele estar falando aquilo em voz alta no meio do bosque escuro.

- Será que ele encontrou alguém?
- E quem se importa? Espero que tenha encontrado os soldados de Illythia

Catyr e Alliesh entreolharam-se, era uma possibilidade.

Your Turn Wild e Melian

Melian Turn
- Soldados? Agora?
Ah não essa noite tá muito agitada!
Catyr da proxima eu escolho o lugar p/ nós acamparmos
Melian End Turn

Wild Turn
- É realmente uma surpresa. Talvez os ventos da guerra mudem com essa sua decisão. Seus amigos também devem ser heróis correto? Gostaria de conhece-los se for possivel. Em Setrene ouvi muitas coisas sobre os Heróis e gostaria de ver o quanto delas é verdade.

Isao sorria de maneira amigavel para Yuber. Seria bom conhecer os Heróis e seria melhor conseguir traze-los para o lado de Illithia
Wild End Turn

O Cavaleiro Negro pegou a carne e acompanhou Isao de volta ao bosque, Lahda se levantou pouco antes deles chegarem e assim que os dois apareceram ela já estava com uma flecha no arco apontada para o novo estranho.

- Eu ouvi passos de duas pessoas "amigo". Quem é esse cara que você trouxe?
- Calma Lahda, deixe Yuber falar.
- Encontrei um Justicado na estrada e nós não nos atacamos. Ele veio conhecer vocês.
- Ele é um Justicado? Hahahahahahahahahahaha, e não te matou? Huhauhauhuahauhuahu.

Lada abaixou o arco e rolava de rir na árvore. Mas Catyr observava bem o estranho e por fim...

- Ele é mesmo um justicado Lahda, está carregando uma espada dos Justicos.

Isao olhou bem para eles, pelo jeito desleixado pareciam heróis, mas a armadura preteada de Alliesh, a roupa de Lahda e os simbolos na roupa de Catyr junto das Katai eram inconfundíveis, o Cavaleiro Negro estava falando a verdade e Isao sabia que aquilo podia significar muita confusão com as autoridades de Illythia. Tudo bem que os Heróis tivessem o modo deles de agir, mas um Cavaleiro Negro como herói agora soava mais verdadeiro e Isao sabia que para Illythia seria inaceitável.

- Então temos um Justicado frouxo aqui que poupa a vida de um Cavaleiro Negro.
- Lahda, controle-se.
- Não Catyr, o que um Justicado faz sozinho por aqui a estas horas? Em que missão você está? Quem é você? Que espécie de Justicado aceita entrar em um bosque com um Cavaleiro Negro sem matá-lo? O que está acontecendo aqui???

Yuber rangeu os dentes e deu um passo, Lahda armou a flecha mas ele a arrancou com a mão jogando-a no chão.

- Tudo o que eu sei é que ambos poupamos a vida um do outro, e eu estou feliz por isso. Estou feliz por estar aqui ao invez de estar em uma vila de bárbaros esperando minha vez para ter uma mulher que nunca será só minha.

E respirando fundo ele sorriu para Isao e apontou um lugar para ele sentar.

- Não ligue para isso Justico, acredita em mim agora? É muito melhor estar num grupo de Heróis ajudando Laernia, e um grupo com mulheres bonitas e virgens.

E sorriu para Lahda começando a preparr o cervo com um dos machados.

Your Turn Melian e Wild
*rs* Espero que não reclame já que foi sua escolha Wild. Huhuhu.

Melian Turn
- Justicado? Nunca tinha visto um...
A que devemos a sua presença?
Afinal vc ainda não nos disse, está em missão?
Melian End Turn

Wild Turn
Isao se dirigindo a Lahda disse em tom calmo, embora fosse sua vontade soca-la por chama-lo de frouxo.

- Não sou frouxo como diz senhora. Um homem que encontra um meio de permanecer mais um dia vivo em tempos de guerra pode ser considerado sábio. E sim, eu estou em missão. Porém minha missão é um pouco diferente do que vocês estão acostumados. Se eu ando sozinho e por que foi essa a decisão que tomei. E vim até vocês por que gostaria de conhece-los. Ouvi muito sobre vocês em Setrene e queria ver de perto aqueles que se levantam sozinhos em defesa daqueles que não podem se defender.
Wild End Turn

Yuber era hábil com o machado, em pouco tempo destrinchou o cervo espetando-o em um galho pontudo. Lahda se sentia contrariada mas estava com fome, pegou alguns temperos e acabou ajudando, após algumas horas começava a amanhecer e eles comiam a deliciosa carne acompanhaa de um pouco de vinho do Cantil de Catyr. Yuber comia como um animal, era realmente um homem bruto enquanto mastigava tocou no assunto.

- Vamos rever o plano de ataque então Catyr?

Catyr olhou para o Cavaleiro e depois para o Justicado abaixando a cabeça para tomar um dedo de vinho da tampa do cantil.

- Não Yuber, isso é assunto apenas para os heróis. É muito bom termos um justicado aqui conosco, mas ainda há assuntos que separamos de Illythia. Para onde vai agora Isao?

O Justicado não havia dito o próprio nome e percebeu que Catyr o conhecia. Lahda dormia com a boca aberta no colo de Alliesh, estava satisfeita pela comida e era fraca para o vinho, não demoraria muito para que a moça começasse a babar no colo da guerreira.

Your Turn Melian e Wild
ROOOOOOOOOOONC

Melian Turn
Aliesh estava cansada havia ficado a noite toda acordada, comeu pouco*
- Essa Lahda parece um porco dormindo... Então seu nome é Isao? não entendo o porque de tanto interesse em nós, também gostaria de saber qual sua missão e o que ela tem a ver conosco..
Desculpe as perguntas mas já tive muitas surpresas por hoje
*olhando de esguelha para o cavaleiro negro que comia feito um animal*
Melian End Turn

Wild Turn
- A minha missão senhora, minha missão é ser livre. Viver do jeito que eu considerar correto pelas regras que me foram ensinadas pelo meu sacerdote. Minha missão tem pouco haver com vocês, apenas o fato de que eu gostaria de conhece-los.

Isao comia pouco, fora ensinado que o excesso de tudo era prejudicial, portanto evitava se fartar como Yuber. Olhando atentamente para Catyr, tentando lembrar se ja o vira em alguma ocasião perguntou:

- Vejo que me conhece senhor. De onde? Não sou famoso e muito menos tenho algum feito heroico que me possa tornar conhecido. E não me recordo de te-lo visto alguma vez. Nos conhecemos de onde?
Wild End Turn

Catyr deu uma verificada no ferimento no braço e ponderou por um momento o que ia dizer, por fim falou.

- Me lembro de ter ouvido um trecho de uma reunião com a Imperatriz onde ela havia deixado claro que o Justicado Isao seria o único que poderia sair do templo, parecia que ela queria que ele ficasse longe o máximo possível de lá, os motivos eu não sei, mas posso apenas supor que você seja alvo de algum tipo de experiência para a guerra.
- O Justico poderia ser um herói como nós!
- Não Yuber, você já é uma dificil excessão e creio que vamos ter problemas com Illythia por você estar agora no nosso grupo, mas um justicado nunca poderia ser um herói. Tudo que Illythia os ensinou desde pequenos tem muita força para eles. Nós ignoramos as leis e eles são a forma viva da lei. Os Cavaleiros Negros não tiveram muita educação e são duros, mas mesmo alguns deles poderiam aprender algo, mas o justicado já está repleto dos ensinamentos de Illythia. Você não matou o Cavaleiro Negro quebrando esta lei, e por isso eu agradeço. Se eu não pensasse que isso pode ser uma das famosas estratégias de vocês eu estaria ainda mais agradeçido. Precisamos ir e espero que você chegue ao seu destino em segurança. Meninas.

Ele fez um olhar que Alliesh conhecia bem, eles tinham que ir embora dali.

Your Turn Wild e Melian
Bom, sua decisão de seguir eles rendeu ao menos um jantar.

Melian Turn
*chacoalhando Lahda*
- Acorda porquinha, devemos ir.
*ajeita sua espada nas costas*
- Até quando o destino nos cruzar justicado
*vai andando em direção a floresta densa*
Melian End Turn

Wild Turn
Isao continuou sentado onde estava olhando o grupo se afastar. Experiência de Guerra. O que isso significava? Um Justicado não mentia, não enganava e não fingia. Mas parece que a Imperatriz mentira para os Justicados.

- Se a Imperatriz queria um guerreiro não devia ter mandado eu trilhar meu proprio caminho, devia ter me mandado pras batalhas.

Isao se ajoelhou e sentou sobre os calcanhares para meditar. E ficou nessa posição por muito tempo e em muitas coisas pensou. enfim, se ergueu.

- Meu Mestre deve saber algo a respeito. É hora de procura-lo.

Reunindo suas coisas Isao caminhou o mais rápido que podia em direção ao seu Templo.

Pelo menos não to mais com fome
Wild End Turn

O Justicado demorou mais um dia de viagem até chegar ao templo dos Justicados, lá ele foi recebido pelos guardas de Illythia que abriram passagem e o escoltaram para a entrada principal do Templo. Os mestres e outros Justicos o receberam bem mas com um certo pesar nas boas vindas. Quando o Justicado se acomodou à mesa para uma refeição e disse porque tinha vindo a resposta do Mestre dos Sacerdotes o abalou.

- O Sacerdote Lay está morto.

Os justicos e Sacerdotes que estavam sentados na grande mesa branca pararam por um momento de respeito à menção do Sacerdote morto.

Your Turn Wild
Agora voltamos ao segundo plot normalmente.Apenas com o Wild.

Wild Turn
- O que houve? Quando foi isso e por que ninguém me avisou?
Wild EndTurn

A resposta do Sacerdote Mestre foi direta e simples.

- Ele se suicidou com veneno. Não tínhamos como encontrar você, não podemos sair do templo a não ser que seja em missão e a imperatriz não achou necessário.

E era exatamente assim que as coisas funcionavam, Isao sabia muito bem, mas a idéia de seu mestre ter se matado era perturbadora.

Your Turn Wild

Wild Turn
- Não faz sentido! Se matar com veneno?! Há algo errado nisso. Não há honra em se matar com veneno. Mestre Lay sempre me disse que um homem não pode viver sem honra e comete um ato desses? Algo esta errado.

Isao socou a mesa com todo o poder de seus punhos. Se levantou e dirigiu-se a floresta. Precisava meditar a respeito da situação. Muita coisa havia acontecido em pouco tempo. Fora enganado pela sua imperatriz, seu mestre havia supostamente se matado com veneno. Isao não sabia o que fazer nem pra onde ir.

- Aquele herói, Catyr, ele parecia saber de alguma coisa a respeito de mim. Talvez eu deva caça-lo e arrancar a verdade dele.

Isao estava bastante nervoso. Sabia que a raiva o levaria a tomar decisões erradas mas se controlar era a ultima coisa em que ele pensava no momento. Havia quebrado muitas regras criadas pelos Justicados e quebraria mais se resolvesse caçar os Heróis.

- Sim. É isso que vou fazer. Meu mestre nunca se mataria com veneno, não combina com sua conduta e seus ensinamentos.

E Isao se dirigiu ao lugar onde havia encontrado os heróis. Buscaria Catyr e descobriria o que ele quis dizer com "experiencia de guerra".
Wild End Turn

Todos olharam para Isao como se ele fosse uma abominação, mas logo ponderaram os olhares e abaixaram as cabeças pensativos. Nenhum Justicado agiria daquela maneira, eles foram ensinados a suprimir estas emoções e aceitar a partida dos mortos mas Isao era um caso a parte, havia começado era novo seu melhor amigo foi morto em uma caçada e Isao quis ir pra se vingar mas o Mestre Lay o disse que a floresta das feras, e que como eles tinham invadido tiveram o que mereceram e não era direito dele mata-las.
A verdade é que Isao aprendeu a seguir tudo o que um justicado é, mas a morte do amigo sempre conflitou com seus ensinamentos tanto que ouveram alguma soutras vezes em que ele se indignou com algo mas seu mestre sempre estava lá para repreendê-lo. Isao era imperfeito como Justicado, a própria escolha de poupar o Cavaleiro Negro demonstrava isso pois nenhum outro Justicado faria o mesmo. Mas ele queria acreditar em tudo o que seu mestre havia ensinado e no Reino que o havia escolhido.

Após se sentar do lado de fora do templo e pensar no que faria ele se levantou pronto para ir atrás dos Heróis mas um guarda veio na direção dele.

- Justicado Isao, a Imperatriz quer vê-lo.

Your Turn Wild

Wild Turn
- Leve-me até ela. Será bom ouvir o que ela tem a dizer.

Seguindo o mensageiro Isao se dirigiu ao castelo da imperatriz
Wild End Turn

Andaram por um bom tempo atravessando a estrada entre a terceira cidade e a segunda guilda do exército até que Isao adentrou o grande palácio de Illythia onde nunca havia estado. Havia figuras de rosas vermelhas nos detalhes antigos do lugar que tinha sido restaurado e inscrições antigas de linguagem desconhecida mesmo aos mais antigos do reino. Ao fundo uma clarabóia deixava entrar a luz do círculo de luz, como era conhecido o sol, que batia no centro da sala Ao fundo no trono estava a imperatriz sentada e cercada por velhos justicados conselheiros, e soldados de Elite.

Ao se aproximar ela olhou para ele reflexiva então friamente disse o motivo do chamado.

- Justicador Isao, você voltou ao templo, eis que então tenho uma tarefa para você. Atacaremos as Planícies Negras com nosso melhor exército saindo esta noite daqui e quero que você seja o Justicador deste ataque.

Os Soldados de Elite se ajoelharam ao Isao em sinal de respeito, aquela era uma grande honra.

Your Turn Wild

Wild Turn
- Com seu perdão senhora eu recuso esta missão. A noticia da morte de meu mestre foi demais pesarosa pra mim e gostaria de não ser mandado nesse ataque. Nessas condições certamente serei a ruína do exercito.

Isao se curvou perante a imperatriz esperando sua resposta
Wild End Turn

Os cavaleiros de Elite suaram frio ao ouvir as palavras de Isao, até os Conselheiros se assustaram, todos sabiam o que aquilo significava.

- Você é um Justicado e deve agir como tal. Se não pode ajudar seu reino a batalhar contra os inimigos não me têm serventia. Eu vou abrir uma excessão porque você foi o único Justicado a andar pelo mundo e eu espero muito de você, mas você vai nesta missão, a pena por me contrariar é a morte e você sabe muito bem disso Isao.

Embora estivesse abalado Isao sabia que ela não pensaria uma terceira vez em poupá-lo. A decisão era simples, ir ou ser morto.

Your Turn Wild
Você pode fazer o que quiser, só estou deixando BEM claro que os Illythianos são rígidos quanto as leis.

Wild Turn
Isao olhou em volta, contou os guardas. A desvantagem numerica era grande demais para que ele pudesse tentar uma luta. Mas não queria ir na missão. E não iria.

- Senhora, seja feita sua vontade. Mas antes tenho uma pergunta. Um dos Hérois sabia meu nome e disse que eu sou uma experiencia de guerra. O que isso significa?
Wild End Turn

Ela olhou expressivamente para Isao e falou.

- Catyr... Ele não sabe do que está falando, ele pensa que sabe tudo e que pode fazer o que quiser sem leis, mas nós dependemos das leis para viver protegidos, sem elas não teríamos disciplina e teríamos sido derrotados a muito tempo. É por isso que você vive Isao. Prepare-se para a guerra e proteja nossos soldados com sua sabedoria. Isto é tudo, você pode ir.

E dois soldados vieram à frente para escoltar o Justicado para fora.

Your Turn Wild
Na verdade o último turno seu desta parte.

Wild Turn
- Eu guiarei o exercito nessa batalha. Me esperem na porta do palacio. Agora devo me retirar para meditar e controlar meu espirito. E vocês devem dizer a todos para se prepararem. Provavelmente será a ultima marcha de todos vocês.

Isao caminhava a passos largos em direção ao templo. Ao chegar pegou sua espada e se trocou dirigindo-se a floresta. Se ajoelhou, desembainhou a espada e olhando pra lamina pensou

"Agora querem que eu guie um exercito. Querem meu conselho mas o desprezam quando dou. O que meu mestre diria agora? O que fazer? Ir para a batalha ou fugir? Vejo que ainda não terminei minha jornada, não posso morrer antes de terminar meu caminho. Porem muitos dependem de mim. Se não guia-los eles certamente morrerão. Que conselhos tem pra me dar mestre?"

Enquanto embainhava novamente sua espada disse

- É hora de ver o que o campo de batalha me reserva. Talvez seja hora de lutar contra os inimigos do meu reino. Então, mesmo contrariado irei. Enquanto eu puder ajudarei esses pobres homens que lutam uma batalha que sequer é sua.

Então Isao se dirigiu ao lugar onde o exercito se reuniria.
Wild End Turn

Horas depois o exército de Illythia estava pronto perto da muralha que ligava o Reino à Setrene e o Justicador foi chamado até lá. Isao aceitou um destino que parecia inevitável, ele ia liderar o exército de Illythia.


Gentilezas Negras

Pesmerga estava lutando ao lado de Yuber, os dois aniquilavam os guardas da muralha e adentravam a cidade, poderosos, os dois eram seguidos pelos outros Cavaleiros Negros que os obedeciam cegamente, eles arrancaram cabeças abrindo passagem pelo exército de Illythianos assustados e adentraram no palácio de interior dourado como ouro e perfumado como o corpo de uma nobre. Yuber defendia Pesmerga contra os soldados de Elite, trabalhavam juntos um cobrindo o outro. Yuber socava a cara dos anciões e enquanto que Pesmerga agarrava a Imperatriz pelo pescoço e a erguia até que ela quase não pudesse respirar, ele era forte, musculoso e a tomava para sí alí mesmo mostrando sua superioridade. Depois ele a prendia a correntes para ser sua escrava particular e juntos eles invadiam as cidades comendo a melhor comida, a melhor bebida, tomando outras mulheres lindas e cheirosas de Illythia, os novos reis Supremos de Laernia. Pesmerga...

- CAVALEIRO NEGRO!

...Acordava para a realidade!

- Dormindo outra vez na pedra de vigia? Componha-se seu idiota, Lider Gaul quer falar com você... E PARE DE SONHAR!

Arrancado da bela utopia Pesmerga recolocava o capacete e olhava para os braços de tamanho normal, não eram feios, ele não era feio, mas não eram os braços musculosos de um verdadeiro Cavaleiro Negro. Apesar dele saber lutar muito bem, simplesmente não conseguia se esforçar tanto para fazer os músculos crescerem. Seu rosto também chegava a ser amigável, não colocava medo como o dos outros, mas o pior mesmo eram as constantes humilhações que ele ouvia dos outros cavaleiros, quando criança era chamado de Novato, e mesmo adulto ainda era chamado de Novato. Ele havia participado de batalhas, matado soldados inimigos, mas mesmo assim ele era, o novato.

Descendo da Pedra de vigia ele se perguntava o que tinha acontecido com seu melhor amigo, Yuber, que não vinha vê-lo a dias... Yuber era o único que era bom com ele e por causa de Yuber que ele tinha se tornado um lutador tão bom.

Ver o Líder era normal, afinal o Lider Gaul era seu tio, não que isso melhorasse muita coisa mas só não machucavam Pesmerga para valer nas brincadeiras por causa daquilo e dava pra considerar uma ajuda. O motivo daquela vez era diferente de todos os outros, sentado no trono de pedra de dentro do Castelo da planície Gaul deu um gole grande na taça de vinho e deu a Pesmerga sua primeira missão sozinho.

Gaul.jpg


- Eu quero que você parta agora para Setrene e mate um traidor que se uniu aos Heróis e feriu os nossos companheiros...

Pesmerga não podia acreditar que aquelas palavras fossem verdade, era uma missão séria e ele se sentia muito feliz...

- Mate o traidor Yuber e me traga seu coração.

...Por apenas alguns segundos.

- Ele nos traiu meu sobrinho, e deve sentir a mesma traição e eu quero que seja você a fazer isso pois eram amigos e ele irá sofrer mais. PARTA AGORA! e o procure em Setrene.

Era aquilo, tudo o que o líder queria dizer tinha dito e ele estava tentando entender como o melhor amigo dele podia tê-lo traído e ao Reino, era imperdoável.

Your Turn Limpe
O Limpe ficou com o Cavaleiro Negro, tenho fé que ele vai conseguir se dar bem com ele.

Limpe Turn
Pesmerga não conseguia entender o por que da traição, sabia que seu amigo era muito leal e não faria nada sem antes falar com ele.
Estava decidido, iria atrás de Yuber, mas não o mataria antes de ouvir da propria boca o por que da traição. Embora fosse leal ao seu reino e a seu tio, não mataria Yuber a não ser que tivesse certeza de traição.
Pegou seus equipamentos, e preparou seu cavalo(negro com duas manchas brancas em cada lado como um dado, chamado Fuunan), e partiu para a floresta em busca do desertor. Estava completamente louco com a idéia da traição.
Limpe End Turn

Enquanto Pesmerga seguia com seu cavalo a história também se movimentava... Yuber estava bem longe de Satrene, os Heróis haviam atravessado o Campo dos Ancestrais e ido na direção das Vilas Independentes. O Plano havia ficado em segredo até que chegaram até lá, uma das vilas já estava a espera dos heróis, os alimentaram e após descansarem os aldeões lhes mostraram uma enorme e reforçada Jangada construída com algumas árvores locais...

- Catyr? Para quê uma jangada na vila? Os aldeões perderam o juízo?
- Faz Parte do Plano de Aredel.
- Aredel preparou isto?
- Sim, nós vamos atravessar a floresta de Selene, este é o Plano.

Yuber falava com emoção, mas a emoção no coração das guerreiras era diferente, aquela era uma floresta mortal.

Isao estava em marcha para Setrene, ouvia a estratégia simples do plano de guerra da boca do General do exército.

- Hoje um grupo médio de Cavaleiros Negros vai até Setrene para pegar os "tributos" da População. O Plano é simples, nós iremos esmagar rapidamente este grupo e com isso aumentaremos a nossa vantagem numérica quando avançarmos de Setrene até as Planícies Negras. Temos dois Justicos que causarão uma distração do outro lado da planície e assim que os Cavaleiros das pedras de vigia chamarem a atençao para o outro lado nós correremos o mais que pudermos até a entrada do Castelo da Planície e iniciaremos nosso ataque em massa. Você vai ajudar a liderar os homens e executar o plano, todos contamos com você e eles darão o melhor para honrar a sua presença Justicado...

Enquanto Isao ouvia e pensava sobre o plano, Alliesh também ouvia um plano...

- Bom guerreiras medrosas, o maior perigo das Florestas de Silene é o pãntano por causa das criaturas assassinas na água, mas... Com a jangada as criaturas terão que subir para nos atacar e aí acabamos com elas. Quando chegarmos ao outro lado os Cavaleiros Negros terão saído para o ataque do qual Gaul tem organizado a meses. Como Catyr disse a Aredel que Illythia também tem um ataque para o mesmo dia então os dois exércitos se encontrarão e degladiarão em Setrene, Aredel irá mover o maximo de aldeões para os lugares seguros. Aí nós entramos no Castelo da Planície e eu levo vocês direto até o quarto do líder Gaul onde esperaremos ele voltar e o mataremos assim que ele entrar pela porta. Sem lider os Cavaleiros Negros não saberão o que fazer e provavelmente começarão a lutar para serem os próximos líderes. Meu povo vai ficar bagunçado durante um tempo suficiente para Illythia se aproveitar.
- Como Aredel é esperto não é Catyr?
- Estou muito surpreso que ele tenha criado um plano destes sabendo dos riscos pra ele.
- Não há riscos para Aredel se nós não contarmos nada a ninguém.
- Hummm, agora sim eu estou achando muito esperto.

Guerras estavam prestes a acontecer, homens estavam prestes a arriscar suas vidas e o círculo da manhã se erguia no horizonte quando o cavalo de Pesmerga se assustou e derrubou-o fazendo-o rolar para cima de alguém caído no meio da estrada. Era uma jovem inconsciente e o Cavaleiro negro parou com o rosto a um palmo ao do dela, mas mesmo assim havia algo ainda mais surpreendente na paiságem atrás dela. Como muitas outras pessoas de diversos pontos de Laernia também repararam, havia algo acontecendo que estava muito errado...

Ninguém tinha visto quando tinha acontecido mas o fato é que aquela manhã havia um Castelo flutuando no ar bem acima do Campo dos Ancestrais.

Fim do Capítulo 1

Your Turn All
 
Última edição:
Capítulo 2: O Primeiro Ciclo

Todos olhavam admirados para aquilo que desafiava tudo o que eles conheciam, era como uma pequena ilha flutuando, era possível ver água caindo e raízes de plantas e o Castelo era majestoso e mais alto do que qualquer outro em Laernia, mas cada um ainda tinha seus problemas, e suas suposições...

Your Turn Melian, Wild e Limpe.
Um pouco de pimenta.

Limpe Turn
Pesmerga se via admirado com a visão da construção, nunca havia visto algo como aquilo. Levantou-se e tentou de forma bruta acordar a jovem sobre qual ele caiu, gostaria de saber se ela sabia de algo sobre a imensa fortificação flutuante.
Limpe End Turn

Melian Turn
- Bom plano cavaleiro, mas não acha q nós, nesse numero, chamariamos muita atenção?
E vc, como passará despercebido? E quem deixou castelos voarem agora?

Rafa fiquei na duvida ai, diz q quem fala é Aredel, mas Aredel não é um justicado? Ele nao tinha aparecido até agora, ainda mais com quem acabou de deixar um juusticado p/ trás.
Mas ao ler tive a impressão de quem falava era Yuber, entendi errado?
Melian End Turn

Wild Turn
Isao observava incrédulo o castelo flutuante. Tentava entender de onde demônios aquilo tinha surgido e por que estava voando. Porem a missão lhe voltou a mente e dirigindo-se ao general disse:

- Então general. Se esta realmente interessado em atacar alguém este é o momento.
Wild End Turn


Era algo novo e desconhecido, o General fez um semblante de preocupação mas voltou o olhar ao Justicado...

- Sim senhor, retomemos nossa missão. HOMENS, CONTINUEM ANDANDO, O JUSTICADO ESTÁ CONOSCO E NÃO HÁ NADA A TEMER.

O conforto se estampou no rosto dos homens, era verdade, eles não precisavam se preocupar com aquilo, mas para Isao poderia sim ser um sinal de complicação uma vez que não havia como saber quem estava naquele castelo e se era aliado ou inimigo.

- É isso aí grandalhão, como VOCÊ passará despercebido?

Lahda cruzava os braços do lado de Alliesh e sorria, as duas se davam muito bem por esse parceria nas opiniões, quando Lahda não colocava lenha na foqueira, Alliesh colocava. O castelo era surpreendente, mas enquanto Catyr não demonstrasse preocupação elas não demonstrariam.

- Vocês esperarão atrás das árvores e eu entrarei na planície e derrubarei os Cavaleiros das Torres de Vigia. Será que esse castelo é coisa de Illythia?
- Este é o plano e é melhor nos apressarmos garotas, não gosto de saber que um castelo está voando por aí e acho que não vou gostar ainda mais se algo sair dele. Vamos nos concentrar no que temos que fazer e depois nos preocupamos com isso.

Catyr estava terminando de enfaixar o braço ainda olhando para as torres da construção no céu, havia se recuperado um pouco e já podia lutar com as Katai. Deu sinal e os aldeões vieram em bando para ajudar a levar a grande jangada até a Floresta de Silene.

- Alliesh, quero falar com você... Se algo me acontecer hoje, me prometa que não deixará Lahda fazer nada estúpido.

Apesar dos dois não confirmarem Aliiesh sabia dos sentimentos de Lahda por Catyr e Sabia que ele se preocupava por ela. Ele finalmente tocara no assunto à frente de um momento de perigo.


A Jovem Cega

Pesmerga empurrou a jovem de qualquer jeito com os pés e depois se sentou, quando o rosto dela virou de lado ele viu uma cicatriz, Era um corte bem feito de um lutador experiente. Não que isso interferisse muito na beleza dela, ela continuava sendo uma linda jovem, a cicatriz aliás lhe dava um certo charme aos olhos do cavaleiro negro. Quem poderia ser aquela garota? Observando mais atentamente ele reparou que havia um vestido vermelho escondido por debaixo das roupas dela, um vestido de festa, então a primeira coisa que ele pensou foi que ela era uma Illythiana.
Se levantou a a sacudiu com os pés até que ela abriu os olhos, mas para o susto dele as Iris dos olhos dela eram brancas e ela fechou novamente os olhos percebendo que eles eram inúteis...

- Quem está aí? Onde eu estou? Quem... Quem sou eu?

E as coisas pareciam ficar cada vez mais complicadas.

Your Turn All
Aredel está em Setrene Melian, era o Yuber falando sobre ele.

Melian Turn
- Não se preocupe Catyr, cuidarei dela, ela tbm é especial p/ mim, ao meu modo, claro ^^
Melian End Turn

Wild Turn
Isao seguiu o exercito ainda de olho na misteriosa construção voadora
"de onde surgiu isso? e por que esta aqui?"
Wild Turn

Yullia Turn
Ao ser acordade de forma bruta , a jovem nao conseguia se lembrar de nada. Abriu os olhos, mas se lembrou de algo muito importante, ela era cega. Entao os fechou de novo.
Apos se lembrar desse pequeno detalhe, as unicas coisas que conseguiu pronunciar foram :

- Quem está aí? Onde eu estou? Quem... Quem sou eu?
Yullia End Turn

Limpe Turn
Fique calma se não quiser se machucar. Primeiro me diga quem e você e por que está aqui. E calma senão poderá acontecer coisa muito pior a você.
Limpe End Turn

Yullia Turn
Ao ouvir as palavras do cavaleiro, a jovem se sentou calmamente, tentando se lembrar de algo.

-Desculpe senhor...eu...eu...eu nao sei quem eu sou... nem de onde vim. Nao consigo me lembrar de nada. Mas..-como por impulso, a jovem colocou a mao no bolso e havia um lenço bordado la. Passando os dedos pelo bordado a jovem conseguiu reconhecer o que estava escrito, Fatte. -...eu acho que me chamo Fatte.

Ao dizer isso, a jovem tira o lenço do bolso e o indica a direçao que vinha a voz.
Yullia End Turn

A jangada foi empurrada para dentro da água do pãntano e tudo estava calmo. Os aldeões estavam com medo, mas os heróis estavam alí para protegê-los... Quando os quatro subiram na jangada perceberam que seria seguro atravessar tinham feito uma jangada enorme com longos remos e os três poderiam ver claramente qualquer coisa que subisse por ela. Após os aldeões correrem de volta Yuber tomou o remo e empurrou dando o primeiro impulso da viagem...

- Não parece tão mal assim.

A floresta em volta era assustadora, as árvores eram diferentes de todas as outras em Laernia e havia um pouco de névoa, era um cenário escuro e assustador. Lahda falava aquilo da boca pra fora, estava sentada encostada em Catyr e olhava para todos os lados... Não demorou muito para que sentissem o primeiro solavanco na parte de baixo da jangada quando ela parou.

- Pessoal, temos um problema...
- O que foi Yuber.
- Me ajude aqui Catyr, algo está segudando o remo.

E assim que Catyr se levantou Alliesh foi a primeira a ver tentáculos saindo do pãntano e tateando as bordas da jangada tentando encontrar algo...

Isao estava chegando em Setrene quando reparou algo diferente... Haviam aldeões nos escombros e nas cabanas espalhadas pelas ruínas, mas não era o número normal de aldeões. Aquilo significava que por algum motivo eles haviam sido evacuados.

- Illythianos! Comida por favor!
- Vocês tem algo para comer?
- Salve Illythia, nos ajude.

Os aldeões se aproximavam do exército pedindo comida como sempre, não era uma cena muito agradável, mas os soldados estavam acostumados a ignorar, para Isao no entanto era a primeira vez. Ele já tinha visitado Setrene como um mendigo e não havia sido importunado mas aquelas pessoas viam nos soldados a esperança de alguma comida, eram pessoas simples com roupas em farrapos que só queriam se alimentar melhor.

A situação se dispersava pois cada um seguia seu objetivo.
Local.jpg


A garota cega parecia se chamar Fatte, algo na voz dela mostrava calma e receio, mas ela também era bem inteligente, apenas estava confusa, não conseguia recordar quem era antes de acordar e de onde havia vindo e aquilo para ela era perturbador. Com a movimentação ela ouviu metais se encostando e então conseguiu saber um pouco o que estava acontecendo... o vento em volta balançava folhas, então ela soube que estava em um campo, o cheiro da grama era bom também, os metais eram certamente de uma armadura e quando ele a chutou ela ouviu o som de uma bainha se chocando contra a proteção traseira. Fosse quem fosse era um cavaleiro que a havia encontrado, quando pensava sobre isso uma série de formas vinha a cabeça dela de homens sem rosto com armaduras e espadas lutando, ela não sabia quem eram mas sabiam o que eram e para que serviam as espadas. Enquanto estendia o lenço para o cavaleiro ela se deu conta de sua percepção e de que habilidosos e leves pés se aproximavam meio esquivos a uma certa distãncia, então...

- HARRÀ! Então tem um casal romãntico se encontrando às escondidas por aqui.

FatteePesmerga.jpg


Pesmerga levou um susto, Aredel havia saido praticamente do nada se escondendo enquanto se aproximava.

- Pesmerga, então finalmente encontrou a mulher dos seus sonhos que seria... Quem é ela?

O Cavaleiro Negro conhecia o Rei de Setrene e eles se davam bem, mas mal poderia esperar ser encontrado naquela situação.

Your Turn All
Posted, Hehehe. Eu esqueci de falar pra Yulla ver as regras no outro tópico de seleção, dá uma passada lá, é que não pode post duplo. Mas dessa vez não tem problema. ^_~

Limpe Turn
- Bom, pra falar a verdade ainda não sei quem é, parece se chamar Fatte. Agora mudando de assunto, você sabe o que é seria essa construção flutuante?
Limpe End Turn

Melian Turn
- Droga, era só o que faltava, um bicho cheio de braços....
Ao terminar a frase um tentaculo já chegava a parte superior da jangada e Alliesh cortou-o com um movimento rapido de sua espada
Melian End Turn

Wild Turn
Isao observava os aldeões e a indiferença dos soldados. Queria fazer algo por eles mas não podia
- General. Ordene que seus homens marchem mais rápido. Meu coração esta partido ao ver essas pessoas nessa situação. Quanto mais rápido concluirmos esta missão mais rápido poderei voltar e tentar algo para ajuda-las.

Ainda preocupado com a construção voadora Isao pouco se preocupava com o fato de que logo enfrentaria os inimigos de seu reino e que certamente teria de tirar vidas.
Wild End Turn

Yullia Turn
-Pesmerga...Entao este e seu nome cavaleiro ? Sim, me chamo Fatte, isso eu posso afirmar agora.

Fatte se levantou, para ter uma noçao geral do lugar. Podia perceber que havia algo em cima deles, mesmo antes de Pesmerga ter falado algo.

-Ah, parabens cavaleiro que eu nao sei o nome! Voce chegou tao silencioso que eu quase nao pude percebe-lo.
Yullia End Turn

Aredel Vestia-se com uma roupa toda verde surrada, era costurada imitando as roupas de um nobre mas com algumas partes um pouco exageradas cheias de bolsos internos e carregava uma bolsa de pano com seus aparatos. jogou a bolsa no chão e começou a vasculhar dentro dela sentando-se... Então colocou alguma coisa nas mãos e quando se virou para Pesmerga sorriu mostrando bonecos de meia. Um era de um Cavaleiro Negro e outro era de uma princesa.

/ Ora Ora meu amor, o que é aquela construção nos céus?
/ Pes... Eu não sei, só sei que estamos juntos neste campo deserto.
/ Devem ser os Illythianos, tenho que pará-los.
/ Mas Pes... Não íamos ficar juntos?
/ Sim meu amor! Ficaremos juntos agora e depois eu irei parar os Illythianos.
/ Hah meu amor como você é forte!
/ Mas espere, quem vem lá?

E imitando as vozes Eredel puxa um pé para perto dos dois bonecos vestido com mais um boneco dele próprio.

/ Mas é apenas o Rei de Setrene minha amada Fatte.
/ Hoh, meu amor o que faremos?
/ Ficaremos juntos!
/ Mas o Rei de Setrene está aqui amor, não podemos ficar juntos.
/ Mas ficaremos juntos mesmo assim...
/ Mas ele vai nos ver, Hoh
/ ...depois de derrotarmos os Illythianos e destruírmos o castelo flutuante...
/ EI, como assim depois? Esse castelo é mais importante que eu?
/ Calma amor...
/Ficaremos juntos AGORA!!!

E o Rei de Setrene sorriu esfregando e apertando as duas mãos juntas e jogando os bonecos dentro do saco., Depois pegou o boneco de meia do pé e segurou junto ao peito.

- Hah sim, é melhor eu ir para vocês ficarem juntos... Mas eu escolheria um lugar menos afastado da estrada, só uma intuição e porque eu quero o bem de vocês.

Aredel era literalmente o Rei de Satrene, andava pelas ruas animando o povo e as crianças. Em verdade se não fosse por Aredel o reino de Satrene já teria se extinguido, ele era o único que conseguia dialogar com os Cavaleiros Negros e manter o reino vivo em meio à guerra entre Illythia e as Planícies Negras. Quando criança seu pai tinha um pequeno circo em Illythia mas também era um espadachim habilidoso e por isso foi convocado para a guerra no Campo dos Ancestrais onde foi ferido mortalmente. Aredel foi até Satrene ver o corpo do pai que havia sido resgatado ainda com vida pelos aldeões e alí viu toda a miséria e tristeza que estavam assolando aquele povo desafortunado. Após enterrar o pai ele se dedicou a aprender tudo sobre as artes e dia após dia trazia mais alegria ao povo do reino até ser proclamado Rei pela boca dos aldeões. Aredel sempre estava pronto para fazer uma brincadeira mesmo nas piores horas e era muito agilidoso na confecção de fantoches e na execução de outras artes circenses. Como podem perceber, tinha uma ótima lábia e gostava de brincar com as palavras, era sempre uma compania agradável.

Fatte que não tinha entendido muito bem o que estava acontecendo, tinha entendido a brincadeira mas não podia ver os bonecos. Imaginava que ele estava fazendo gestos enquanto interpretava... O efeito do espetáculo provavelmente seria maior em Pesmerga do que nela, mas como saber?

Na Floresta de Silene, assim que Alliesh avançou e fez o corte a criatura se contorceu por debaixo da água e deu um solavanco na jangada, não era o suficiente para virá-la, mas dava pra perceber que a criatura era forte.

- Yuber, ajude as meninas, minhas armas não serão úteis contra estas coisas, eu seguro o remo.
- Certo capitão.

E sorrindo o Cavaleiro Negro puxou a espada cortando outros tentáculos. O tamanho da jangada não permitia que os tentáculos chegassem perto de nenhum deles, apenas do que estava na parte de trás segurando o remo, assim um tentáculo segurou a perna de Catyr, mas logo foi cortado por uma das Katai.

- O que são estas coisas?

Lahda segurava o arco e a flecha sentada bem no meio da jangada e após a pergunta ela obteve a resposta, uma criatura pulou de dentro do Pantano em cima da jangada, era redonda e cheia de lodo, do tamanho de um urso. Não tinha olhos, apenas uma boca e nadadeiras em meio aos tentáculos que saíam por todo o corpo. E a criatura ia atacar Lahda.

Isao apressava o passo das tropas e eles adentraram a cidade, o General perguntou aos aldeões onde estavam os Cavaleiros Negros que haviam vindo recolher os tributos mas a resposta não foi o esperado.

- Eles vieram antes senhor. As vezes eles mudam de idéia e vêm antes. Por isso estamos com fome, temos algumas raízes e algas mas hoje comemos menos, se tiver alguma coisa, qualquer coisa nos ajude.
- Nos ajude.

Era uma visão desconfortável, não havia nada de errado com aquelas pessoas, elas poderiam parecer habitantes de Illythia se comessem melhor, ver aquilo fazia os soldados imaginar o que aconteceria com suas famílias caso as Planícies Negras vencessem. Provavelmente eles ficariam como o povo de Setrene. Mas havia outra preocupação, parte do plano havia falhado, a vantagem numérica era um fator que eles não podiam mais contar.

- Temos que seguir para a segunda parte do plano. Os Justicados devem estar em posição, vamos torcer para eles não terem sido descobertos ou teremos que abortar a missão.

O General olhou para Isao esperando que ele dissesse algo, o Justicado não parecia estar feliz de estar alí e para o General aquilo era muito estranho.

Your Turn All

Melian Turn
Mais uma vez usando a espada Aliesh golpeia a criatura, que era bem mais rigida que a que ela tinha cortado momentos antes...
- Hora de levantar e usar suas armas mocinha, o passeio acabou.
Melian End Turn

Wild Turn
- Vamos rápido general. Ficar aqui parados não fará com que vençamos essa guerra. Ordene que seus homens marchem o mais rápido possível. Essa construção misteriosa esta me incomodando muito. Algo esta errado e quanto mais rápido terminarmos isso e voltar pra segurança de Illythia melhor.
Wild End Turn

Yullia Turn
-Hahahaahahaha , como o sr. é divertido . -Fatte ria inocentemente, ela tinha entendido a piada mesmo sem poder ver os gestos.-Entao é um castelo que esta acima de nos ? Obrigada por me fazer "ver", agora consigo sentir . Mas, o que o senhor quis dizer com sair da estrada? Eu nao consigo sentir nada vindo em nenhuma direçao. Mas , concordo que devemos deixar a estrada .
Fatte solta um assobio, apenas para saber exatamente como estava o local a sua volta e espera a resposta do cavaleiro sobre a situaçao.
Yullia End Turn

[ Primeiro Time Out - Pesmerga/Limpe = teimosia]

- Que bobagem, vamos, você agora é minha prisioneira até eu resolver o problema com o Yuber.

O Cavaleiro Negro ergueu e foi empurrando a garota, ao ouvir aquelas palavras Aredel parou.

- Por quê está procurando o Yuber?
- Porque ele é um traidor e o Líder me mandou matá-lo. Eu ainda vou ter uma conversa com ele, mas farei o que tiver que fazer. Essa Illythiana cega vai comigo, depois dessa missão talvez o Líder me deixe ficar com ela.

Fatte começou a sentir os passos de dezenas de homens marchando rápido a uma certa distãncia, haviam pedras onde o eco fazia a curva, parecia alguma construção destruída. Ela podia avisar o cavaleiro, mas mesmo assim ele não ia dar atenção, o resultado da teimosia foi que Pesmerga deu a volta pela estrada dando de cara com o exército Illythiano que o cercou rápidamente impedindo-o de fugir.

- Justicado, temos um Cavaleiro Negro.

E Isao finalmente viu o jovem Cavaleiro Negro cercado pelos soldados segurando uma garota que parecia ser de Illythia pelas roupas bonitas que vestia.

- Aiaiai, estes jovens imaturos e seus amores...

Eredel estava perto dos soldados observando mas só Fatte ouviu aquele comentário, ela sabia que estavam cercados por muitos cavaleiros armados e que estavam com problemas.

Alliesh Cortou alguns tentáculos e a criatura soltou um grunido de dor, quando ouviu as palavras da amiga, Lahda apontou a flecha e atirou bem na boca da criatura que urrando de dor jogou-se para cima dela acertando-a com tanta força que a arremessou para a beira da jangada semi consciente. Outros tentáculos agarraram Lahda e a puxaram para dentro do pântano.

LahdaTaked.jpg


- Lahda! Droga, que se dane o remo. Catyr soltou o remo e mais duas criaturas subiram na jangada afundando-a um pouco. Yuber cravou a espada em uma delas que após urrar parou de se mexer e a outra criatura lançou os tentáculos na direção das mãos e pés de Alliesh. Os Heróis não imaginavam que o plano de atravessar Silene seria tão complicado.

Your Turn All
Bom, o Pesmerga não postou e aí temos um exemplo clássico de Time Out onde eu assumo o personagem de quem não postou e geralmente acontece algo desagradável a este personagem. *rs* Agora vocês sabem como que é. ^_^

Melian Turn
Cortando velozmente vários tentaculos que a cercavam gritou :

- Catyr pegue o Remo, eu cuido dela! Melhor sairmos daqui do que ficarmos lutando, quanto mais matarmos mais virão!

Alliesh deitou-se na jangada atrás Yuber para q ao menos um lado ficasse protegido, começou a tatear a agua esquisita, quase viscosa, a procura da amiga com uma mão enquanto deixava a espada apontada para baixo como se fosse uma faca com a outra, p/ se caso algo a pegasse seria automaticamente cortado.
Melian End Turn

Wild Turn
- Cavaleiro Negro. Entregue-se e pouparemos sua vida. Solte a garota e renda-se sem luta. Caso não siga meu conselho você morrera. Solte a garota. Seja sábio e tem minha palavra de que não o mataremos.

- Mestre Aredel. É bom encontrar o senhor. Há algumas coisas que gostaria de pergunta-lo.

Isao observava o Cavaleiro Negro a sua frente. Era raro encontrar um deles sozinho e ja era o segundo que encontrava.

- Vamos Caveliro. Decida-se. Você vai se entregar e viver ou prefere morrer?
Wild End Turn

Yullia Turn
Fatte tentava calcular o numero de soldados, nao conseguia, eles eram muitos. Ja tinha entendido que o Cavaleiro Negro era teimoso e que com isso, sua vida correria perigo. Ele provavelmente tentaria usa-la como defesa e ela sabia que aquilo nao era bom.
-Por favor Cavaleiro, seja sensato. Voce pode ser forte, mas voce continua sendo apenas um. Evitar conflitos e o meio mais facil de cumprir sua missao, seja la quem for Yuber.
Fatte juntou as maos e virou-se de frente para o cavaleiro, quase como uma palma, mas para parecer que implorava, sabia que ficaria atordoada a qualquer movimento de mais de 2 soldados, entao estava tentando conhecer a area o maximo que pudesse enquanto tudo estava calmo.
Yullia End Turn

Limpe Turn
Vendo a cena da menina Fatte, Pesmerga a prende em seu braço em quanto segura sua espada com o outro, espera a reação dos cavaleiros em quanto pensa exatamente no que fazer.
Limpe End Turn

Tentáculos apareceram tentando pegar Alliesh, mas ela os cortou. Yuber estava ajoelhado do lado dela ajudando a cortar os novos que apareciam, mas não havia nem sinal de Lahda em meio às águas turvas do Pântano.

- Lahda! Lahda!

Catyr estava desesperado, tirou a capa e estava pronto para mergulhar na água para ir atrás dela, mas mulheres vestidas com roupas feitas de folhas e raízes apareceram em cima das árvores com bastões de madeira nas mãos e se jogaram dentro do pântano sendo pegas e arrastadas para o fundo pelos tentáculos. Era uma visão suicida e inesperada.

O que todos previam aconteceu, Permerga tomou a garota como refêm. Fatte sabia que era inútil tentar se soltar, ele a segurava firme, mas não sabia o que o líder daquele exército faria, eram todos desconhecidos para ela.

- Ora Ora, o que temos aqui? Nesta situação trágica, ha algo muito interessante.

E Aredel abriu caminho entre os guardas indo também para dentro do círculo onde o Cavaleiro Negro estava.

- Reconheço este rosto, era o mendigo que nos visitava, tal surpresa minha ver um mendigo transformado em Justicado, mas eu que sou Rei não acredito em tais surpresas.

Ele gesticulava atraindo a atenção de todos do modo dramático que só Aredel sabia ser.

- Um mendigo que é Rei, um mendigo qu é Justicado, um castelo aparecendo nos céus, um romance entre um Cavaleiro Negro e uma Illythiana. Eis que o hoje está cheio de surpresas não é amigos? Apenas não quero mais mortes em minha cidade e você Justicado me prometerá que não matará niguém aqui até este dia terminar ou então eu ajudarei este Cavaleiro Negro que é meu amigo.

E assim Aredel se posicionou nas costas do Cavaleiro Negro pegando as adagas que costumava usar para suas apresentações e esperou pela resposta de Isao.

Your Turn All
Huhuhu, é carnaval fico dificil postar.

Wild Turn
- Se o Cavaleiro se entregar e soltar a garota não haverá morte. Nem dele nem sua. Respeito sua amizade e não é a primeira vez que vejo um amigo seu que vem das Planícies Negras. Mas se ele não soltar a garota e se entregar pra que eu possa conversar com ele teremos duas ao invés de uma morte apenas. É sua a decisão Cavaleiro.
Wild End Turn

Limpe Turn
Nunca irei me entregar, e nem soltarei a menina, pois acho que ele e minha unica chance de sair daqui.
Pesmerga cuidadosamente chama seu cavalo e se prepara para qualquer investida dos cavaleiros.
Limpe End Turn

Yullia Turn
Fatte nao conseguiria fazer nada, o Cavaleiro a segurava forte e ela sabia que ele a alcaçaria facilmente se ela conseguisse fugir.

-Rei? Mendigo ? Illythiana? Planicies Negras ? O que esta acontecendo aqui ?

Fatte estava completamente perdida e nao sabia o que fazer.
Pergunta do dia: O que fazer quando voce esta em meio a varios homens armados servindo de refem para um Cavaleiro Negro ?
Nada, faça perguntas!
Yullia End Turn

Melian Turn
- Lahda !!!
Gritava Aliesh enquanto permanecia procurando, quando viu a cena tão inusitada das mulheres sobre as arvores jogando-se a lagoa viscosa
- Mas q diabos! O q é isso agora?
Melian End Turn

Dentro do castelo das planícies negras encrustrado dentro da rocha o Líder dos Cavaleiros Negros conversava com um dos Chefes de Exército.

- Líder, está tudo pronto para o ataque, os homens estão apenas esperando a ordem.
- Pode mandá-los relaxar, não iremos atacar Illythia hoje.
- Tem outros planos?
- Sim, quero aproveitar a vingança e a despreocupação.
- Não entendo líder, como pode se vingar sem matar?
- Eu enviei meu sobrinho para a morte hoje.
- Mas Yuber não irá matá-lo.
- Isso é exatamente o porquê de eu estar tão satisfeito a ponto de cancelar o ataque de hoje.
- Não entendo.
- Pesmerga pode ser um paspalho mas é fiél a mim. Mesmo que Yuber não queira matá-lo a luta será inevitável. Yuber será obrigado a parar Pesmerga e ou o inutilizará ou será atingido por ele. Eu me livro de um fardo e atingo o ego de um traidor ou torno um fardo respeitável e me livro de um traidor, qualquer uma das opções é ótima e isto que estou comemorando. Diga que tragam meu banquete, hoje eu não farei absolutamente nada.
- Sim Líder.

Aquilo significava que mesmo que os Heróis conseguissem atravessar a floresta eles encontrariam um castelo bem armado pela frente, mas eles não tinham idéia do que ia acontecer, a aparição das criaturas do pântano e as mulheres selvagens já eram mais do que eles podiam prever.

Lahda lutava contra os tentáculos que a apertavam com força mantendo-a no fundo, ela estava perdendo o ar e sentia medo, por sí, por Alliesh, e principalmente por Catyr. Então algo que ela não podia esperar que acontecesse a pegou de surpresa, ela sentiu lábios tocando os seus e ar sendo soprado na boca dela, tentou voltar a resistir mas uma mão afagou o cabelo dela acalmando-a e ela parou de lutar. Enquanto um braço passava pela cintura dela devagar os tentáculos foram lentamente soltando-a... Pensou estar morta quando foi puxada para cima conseguindo finalmente abrir os olhos novamente.
Yuber, Alliesh e Catyr olhavam para o pãntano quando viram Lahda ser erguida de dentro do pântano nos braços de uma das mulheres selvagens. A mulher se aproximou da jangada e estendeu Lahda para que Yuber a pegasse, depois ela subiu e olhou para cada um dos estranhos que estava invadindo seu pãntano e disse.

- O que vocês pretendem fazer com o castelo que flutua no céu?

As demais mulheres estavam com o rosto para fora da água espalhadas e mantinham os bastões na boca apontados para os heróis, tudo estava tranquilo e os tentáculos haviam se acalmado.

Pesmerga não se entregaria fácilmente, chamou o cavalo, mas os lanceiros de Illythia se colocaram à frente fazendo o animal trotar para trás. Não havia como atravessar aquele cerco.

- Ai ai ai... Porquê vocês Justicados não podem responder apenas sim ou não a uma pergunta? Mas então não seriam Justicados e eu não poderia acreditar que ao menos serei poupado, então...

Com toda uma habilidade circense Aredel desviou a lãmina da espada de Pesmerga com um punhal e com o outro apunhalou o braço dele fazendo-o largar a espada e a garota. Com um chute em meio a uma cambalhota ele puxou o punhal e derrubou o Cavaleiro Negro no chão. A surpresa havia sido tanta para Pesmerga que ele não havia tido tempo de entender o que estava acontecendo e revidar, sem demora os soldados Illythianos avançaram e o dominaram amarrando suas mãos.
Fatte não podia ver o que estava acontecendo mas os sons e vibrações a disseram tudo, ela acompanhou todo o trabalho de pernas e a dança dos punhais, o movimento de defesa como um gato e a punhalada como um escorpião. Ela sentiu uma mão segurando a dela com delicadeza e lábios beijando-lhe as costas da mão. Aredel tinha mãos finas e hábeis.

- Perdoe-o senhorita, mesmo que tenha um coração negro e sem modos ele ainda pode amar. Sua coragem é tão grande por atravessar a muralha para encontrá-lo que me comove, és um homem de muita sorte Pesmerga.

E Aredel olhava para o Cavaleiro Negro com um sorriso, não havia nenhum remorso naquela traição.

- Não concorda comigo Justicado?

Your Turn All
É tão bom ter um personagem prático como o Aredel. ^_^

Wild Turn
- Mestre Aredel, agradeço por ter me poupado o trabalho de lutar com esse cavaleiro. Agora ficaria bastante agradecido se você soltasse seus punhais e se entregasse também. Há certas coisas que quero lhe perguntar.

Se virando para o comandante do exercito disse

- General. Cuide para que o Cavaleiro fique bem e vivo. Não quero que seja torturado. O mesmo vale para Aredel.

E pela primeira vez se dirigindo a garota que parecia perdida a toda movimentação que ocorrera ali falou com ela:

- Senhora, esta tudo bem? Se feriu?
Wild End Turn

Limpe Turn
- Não te entendo, Mestre Aredel, uma hora diz que está do meu lado e se emparelha as minhas costas para lutar apenas para segundos depois me atacar e derrubar dessa forma? Qual o seu problema? E quem é essa garota? Me soltem ou teremos serias consequências.

Enquanto falava se debatia tentando derrubar os cavaleiros, que o prendia, com seus pés e tentando soltar as cordas de sua mão.
Limpe End Turn

Melian Turn
- Depende.... O que tem nesse castelo?
Catyr sabe de algo?
e a proposito, obrigada por salva-la, fico grata.

* Aliesh disse essas palavras curvando ligeiramente a cabeça, costume da sua vila quando recebe uma honraria*
Essa parte ficou confusa p/ mim no outro texto, nós q estavamos no pantano não vimos o castelo q flutua ainda.... né???
Melian End Turn

Yullia Turn
Fatte sabia exatamente o que havia acontecido e havia se surpreendido com Aredel.

- Obrigada Aredel, voce evitou um grande confronto e muitas mortes , inclusive a minha.

E, olhando para o Justicado, ela respondeu com um sorriso :

-Estou bem, obrigada Justicado Isao . E, por favor, nao machuque o Cavaleiro, ele nao tem a alma ruim, afinal, ele nao me machucou nem me matou, e teve varias chances.
Yullia End Turn

[Erro de Interpretação - Fatte/Yullia = Novo Background]

Isao se surpreendeu por um momento, aquela garota sabia seu nome mas ele não a conhecia. Fatte tinha se dado conta ao terminar a frase, o nome havia saído naturalmente mas ela não sabia de onde o conhecia mas estava claro que fazia parte de seu passado. Aredel respondia a Pesmerga e ao justicado ao mesmo tempo...

- Atacar? Mas são apenas flores.

Ele atirou os punhais no chão e assim que eles fincaram panos saltaram do cabo como flores coloridas.

- Pesmerga, olhe pelo lado bom, sua garota não vai se ferir, apesar de que talvez você vá morrer, será uma morte romãntica. O que deseja saber Justicado... Isao.

Aredel foi preso pelos guardas e Isao podê reparar na cicatriz do rosto da jovem e também que ela não abria os olhos.

No pântano a mulher não parecia feliz com a resposta de Alliesh, mas Lahda estava menos feliz, chorava abraçada à amiga.

- Alliesh... ela... ela... ME BEIJOU... BUAAAAAAAAAAh, EU NUNCA BEIJEI NINGUÉM... BUAHHHH.

Yuber abaixava a cabeça envergonhado, tinha sido a pior coisa que ele ouvira durante todo o dia. Catyr também estava desconcertado com a atitude de Lahda, mas estava preocupado com a situação em que estavam, a mulher queria respostas a qualquer custo.

- Matem os outros, só precisamos da garota que chora para conseguir as informações.

E a situação só piorava.

Your Turn All
Que saudade de mestrar, justamente por estes momentos. E sim, os Heróis não viram o castelo porque estavam na floresta. Quanto ao erro de interpretação, ninguém tinha dito o nome do Justicado e a Yullia respondeu a ele pelo nome. Então isso gerou algumas coisas pro Background dela quando ela começar a lembrar das coisas.

Melian Turn
- Calma Lahda, isso não é o fim do mundo! Não encare como um beijo, afinal vc nunca beijou mesmo, nem deve saber como é um!

Ao ouvir a frase da mulher que parecia ser a lider daqurle povo estranho Aliesh colocou-se um passo a frente, chegando a ficar com o rosto perto do da mulher.
- Aqui ninguem será morto nem posto de refem.
* uma mão segurava Lahda e a outra a guarda da espada*
Usamos esse caminho como rota alternativa, Lahda não sabe nada além do que todos nós sabemos, acho q quem deve informações para nós são vc´s.
Melian End Turn

Wild Turn
- Levem o Cavaleiro e Aredel para alguma dessas casas. Sua missão continua general, deixe 10 dos seus homens comigo e siga com seu plano. Há algumas coisas que eu preciso confirmar por aqui.

Isao estava decidido a interrogar os dois, alguma coisa grande estava acontecendo naquela guerra e ele precisava saber o que era.

- Senhorita, venha por aqui. Há algumas coisas que eu também gostaria de pergunta-la.

Isao estendeu a mão a Fatte num gesto cavalheiresco esperando que a garota o acompanha-se.

WOW!!! Cavalheiresco? de onde saiu essa palavra?
Wild End Turn

Yullia Turn
-Sim senhor , Justicado Isao.-dizendo isso, Fatte estralou os dedos e, com o auxilio do som, pousou a sua mao sobre a do Justicado, esperando ele andar para segui-lo.

Fatte estava um pouco assustada, ela sabia o nome do Justicado sem ter ouvido. Ela tinha certeza que ele fazia parte de seu passado, mas ela nao conseguia se lembrar.
Yullia End Turn

Limpe Turn
Pesmerga se via acuado e sem conseguir se soltar, decidiu que por hora era melhor acompanhar sem tentar fazer maiores confusões e esperar a hora certa para fugir, queria apenas acompanhar a garota, pois de tanto ouvir Aredel falando sobre amor entre eles sentia seus instintos já fora de controle. Apenas disse "Não maltratem o animal e nem encostem suas mãos em Fatte" (realmente estava sentindo algo) e procurou se calar.
Limpe End Turn

Fatte estava entretida tentando se lembrar de onde o conhecia e o que significava em seu passado então seu corpo a respondeu... Após o primeiro passo quando sentiu a mão dele a apertou e girou o corpo chutando o pé de apoio e torcendo o braço do Justicado que foi direto ao chão. Não havia defesa que Isao pudesse fazer àquele movimento, além de pegá-lo de surpresa o modo como ela se moveu se assemelhava aos ensinamentos de combate dos Justicados, logo ele se viu com o rosto contra a terra com a garota nas costas dele com o braço no pescoço pronto para quebrá-lo.
Fatte não compreendia nada daquilo, seu corpo havia se movido sozinho, ela havia sentido um grande perigo e os movimentos tinham sido instintivos e incontroláveis. Prestes a quebrar o pescoço dele ela retomou o controle sentindo pontas de espadas tocando suas costas...

- SOLTE O JUSTICADO! AGORA!

Era o General e outros soldados, estavam assustados por verem um Justicado ser dominado daquela maneira mas não deixariam que ela o matasse sem sofrer. Fatte ainda podia continuar mas qual era o sentido de matá-lo e ser morta em seguida? Pesmerga havia visto tudo, aquilo foi incrível e ele achava Fatte agora ainda mais interessante.

Alliesh encarava a mulher quando Yuber deu um pulo para o lado dela, Ela não havia entendido o que estava acontecendo até que viu algo pontudo cravado no pescoço dele, o Cavaleiro Negro a havia defendido.

- Não será tão fácil assim...

Yuber chutou Lahda de volta para o pãntano e se colocou à frente de Catyr recebendo outro espinho no braço.

YOUR TURN ALL
Me acertei com a Yullia com os detalhes, não foi um erro só dela.

Limpe Turn
- Essa menina, pareçe ter varias surpresas. Não encostem nela!! Fatte, não o mate, não ainda, venha para cá e vamos conversar com eles de forma civilizada, até onde for possível ser civilizado na frente de varias espadas.
Limpe End Turn

Melian Turn
- Entao quer dizer que vc´s são selvagens, pouca conversa e muita ação?
Por mim tudo bem
*sacando a espada, mas pensando "espero q Lahda tenha aprendido a nadar nesse meio tempo"*
Melian End Turn

Yullia Turn
-Eu...eu nao sei como fiz isso...Nao quero mata-lo.... mas nao quero que voce machuque o Cavaleiro.... Me desculpe Justicado..Por favor.... Vamos conversar todos juntos...Nao quero que ninguem saia machucado....inclusive voce- Fatte disse sussurrando no ouvido do Justicado - Nao quero mata-lo Pesmerga, eu so quero que conversemos todos aqui...agora.-disse ao Cavaleiro.

Fatte estava confusa, mal conseguia falar. Ela nao sabia o que se passara com ela, e isso lhe dava a impressao que ja havia feito algo parecido. Ela nao queria ter atacado o Justicado, mas nao podia ver Pesmerga sendo levado para a morte.
Yullia End Turn

Wild Turn
Atonito Isao se levantou. Como aquela garota poderia saber uma técnica daquela? Apenas os mais graduados em sua arte poderiam executa-la daquela maneira, e os ensinamentos de sua arte eram, até onde ele sabia, restritos aos Justicados.

- Sua tecnica é bastante apurada senhorita. Mesmo eu tenho dificuldade em realizar esse movimento. Onde o aprendeu, e quem foi seu mestre? Quanto a morte do seu companheiro não se preocupe. Dei minha palavra que se ele se entrega-se não morreria e assim será. Mas agora mais duvidas surgiram em minha mente. Venha. Procuremos um lugar mais adequado para conversar

Raphael, o movimento da Fatte foi meio impossivel de se realizar. O correto seria ela usar um ashi-barai(varrer com o pé)acertando os dois pés de Isao e com a mão que estava livre empurrar o peito do Justicado. Assim, quando ele caisse ao chão ela estaria com uma das mãos forçando o pescoço do Isao e puxando um de seus braços impedindo qualquer reação.
Wild End Turn

A mulher puxou uma faca artesanal da cintura, estava pronta para lutar contra Alliesh.

- Vocês não vão sair vivos daqui. Não podem escapar de todos os dardos.

Catyr Deixou Yuber no chão da Jangada e se levantou defendendo Alliesh de mais um espinho com a katai. Alliesh tinha tempo para desferir o primeiro ataque quando...

- E você não pode escapar da minha flecha, ladra de beijos.

Lahda estava com a cabeça e braços para fora da água com o arco armado apontando na direção dela. A mulher selvagem parou na mesma hora olhando surpresa para a arqueira.

- Mas como você...
- Estas coisas não são monstros, são animais treinados, eu percebi isso quando você me pegou. É só não demonstrar resistência que eles não tentam te segurar. E eles servem de apoio perfeito para estas armas de vocês. Pois bem, também é perfeito para a minha arma e você vai obrigá-las a parar este ataque ou eu juro que vai sair daqui tão morta quanto nós com uma flecha no peito.

Catyr estava muito orgulhoso, Lahda podia ser meio infantil e exagerada, mas pensava com muita precisão na hora de defender seus amigos e aquilo que fazia dela um dos heróis.

- Alliesh, ainda estão com estas armas apontadas para nós, tenho certeza que não conseguiremos sair daqui sem ser atingidos. Se tiver alguma idéia agora seria bom.

Ele falou baixo para ela pois sabia que a situação era mesmo dificil para tentar algo sozinho.

Aredel e Permerga foram trancados em uma das casas enquanto Isao e Fatte foram até outra casa conversar. Pesmerga ainda estava furioso com o Rei de Setrene quando este deu uns toquinhos no assoalho velho da casa e obteve outros toques como resposta.

- Acha que um rei pode ser preso em seu próprio reino meu amigo? Ao menos um rei que se chame Aredel não poderia nunca ser preso na sua Terra a menos que o que lhe prendesse fosse o coração.

E sussurrando aquelas palavras para que os soldados do lado de fora não ouvissem Aredel se arrastou um pouco para o lado deixando que uma parte do assoalho velho fosse movida e uma mulher subisse por ela.

- Está machucado meu rei?
- Zara, sua visão pode curar qualquer ferimento causado pela maldade dos homens.

Ela sorriu e foi até ele desamarrando-o.

- Pes, vou te desamarrar, mas peço que qualquer soco que esteja guardando para mim espere até estarmos do lado de fora.

E desamarrou o Cavaleiro Negro. Havia uma passagem com um túnel estreito que ia por debaixo da casa até a parte de fora das ruínas, Pesmerga já havia reparado a habilidade dos habitantes de Setrene de sumir durante as batalhas mas não achava que fosse de modo tão engenhoso. como não havia o que fazer sem armas eles seguiram o túnel e quando chegaram ao lado de fora...

- Tente ser legal Pes, lembre que somos amigos.

E Aredel esticou o rosto fechando os olhos para levar o soco.

Isao estava na cabana com Fatte, aquelas perguntas dele estavamna cabeça dela, mas ela não tinha idéia de como respondê-las. Onde ela havia aprendido aquilo e quem tinha sido seu mestre? De qualquer forma ela estava ciente que sabia e podia lutar, assim também como estava ciente dos túneis ocos debaixo da terra, mas ajudaria contar?

YOUR TURN ALL
Well, já resolvemos essa questão do golpe e eu expliquei as condições as quais ele aconteceu. Mas acho que o fato de ser uma mulher delicada de olhos fechados foi bem mais decisivo para o fator surpresa.

Melian Turn
Aliesh fez sinal para Catyr com a cabeça apontando para baixo e pensava * A capa! Use-a como truque para os espinhos Catyr, faça dele um escudo, e o que sobrar defenderemos com as armas*
para distrair a mulher caso Catyr entendesse a mensagem Aliesh começou a falar alto.

- Então quer dizer que essas coisas são seus bichinhus? Ah q lindo!
Bem q dizem que os animais se parecem com o dono! Agora já sabemos que foram vocês quem nos atacaram desde o inicio, e então vai nos contar seu joguinho?
O dedo da minha amiga começa se cansar de segurar a flecha, ela pode escapar e acertar sua cabeça a qualquer momento... E sabe como é... polvo sem cabeça deixa os braços inuteis...
Melian End Turn

Yullia Turn
-Eu nao sei Justicado. Nao lembro nada de meu passado, nada alem de meu nome.Eu sinceramente nao sabia nem que conseguiria fazer algum movimento igual ao que fiz. E como nao consigo ver, se torna mais dificil para mim lembrar de algo....Mas...por incrivel que pareça..conheço algo sobre esse lugar..Mas...Ah! Melhor esquecer. Pode ser so um devaneio...

Fatte sabia dos tuneis ocos debaixo da terra, mas nao sabia exatamente porque. Sabia que se contasse, isso geraria mais perguntas, e ela estava tentando responder as ja feitas.
Yullia End Turn

Wild Turn
- Que tal me contar tudo que sabe? Talvez possamos encontrar algo que a ajude a desvendar o seu passado. Você diz que não se lembra nada do seu passado além do seu nome mas sabe o meu, sabe uma arte que é ensinada a poucos e aparentemente tem uma alta graduação no estilo dos Justicados. Suas roupas dizem que você vem de uma familia nobre. Fale tudo que você sabe e talvez encontremos pistas para resolver esse mistério. Conte-me também sobre o Cavaleiro Negro.

Isao observava a garota a sua frente. Como ela podia saber lutar? E para executar um golpe como o que aplicara nele por instinto significava que era tinha um nivel muito alto.

- Fatte, fique tranquila, dei minha palavra que ninguém seria ferido aqui. Confie em mim certo?
Wild End Turn

Limpe Turn
- Não irei te machucar velho, só peço que me ajude a entrar lá, pegar meu animal, minha espada e..., se der tempo a menina Fatte, quero saber mais sobre ela.

Pesmerga se sentiu meio envergonhado e como ainda estava nervoso com Aredel, ficou avermelhado, e sem entender o por que estava pensando tanto na menina.
Limpe End Turn

- Hah o amor... O amor e o amor... Olhe este Cavaleiro Negro Zara, ele não pode esquecer o rosto de seu amor, ele quer com todo o seu ser poder tocar sua pele macia novamente e beijá-la...
- Huhuhu, meu Rei.

Enquanto falava Aredel tocava o rosto de Zara e a abraçava para dar ênfase ao que dizia, ela ficava vermelha de vergonha e ria.

- Zara, vá até a terceira das Vilas independentes e fale com o chefe da vila, diga a ele que algo saiu errado e os Cavaleiros Negros não saíram para o ataque. Os aldeões devem ficar alertas e ajudar os heróis se eles conseguirem voltar e estiverem feridos.
- Sim meu rei.
- E Zara, pena que não poderei vê-la à luz do luar esta noite.

Envergonhada ela se afastou indo cumprir a ordem do rei. Aredel olhou para Pesmerga e suspirou.

- Como não tenho nada a fazer será uma honra ir nesta missão amorósa suicida com um amigo. Nossas armas ficaram com o general, mas não faço idéia de onde ele esteja. Podemos usar um dos outros túneis voltar até perto de uma casa onde dê para ver os cavalos e dalí tentar correr e pegar um antes que nos ataquem. Isso não resolve como conseguiremos uma espada mas é um plano. Quer executar este ou tem outro plano para executarmos Cavaleiro?

Isao inspirava confiança em suas palavras mas algo no tom dele falar mostravam à Fatte uma leve insegurança, ela sabia que ele era um bom homem mas sabia também que ele estava desconfortável com aquilo. Aos poucos ela ia entendendo cada vez melhor suas habilidades. Estava claro que ele queria respostas e que não ficaria satisfeito sem elas.

- Eu não me importo em morrer pela segurança do meu povo.

A mulher selvagem atacou Alliesh com a faca mas Catyr agiu mais rápido com uma das katai e travou a lâmina girando-a e desarmando a mulher. Lahda não esperava que ela desse pouco valor a própria vida e acabou perdendo a chance de atirar.

- Matem todos!

Com a ordem Catyr se abaixou e puxou a capa que tinha deixado no chão da jangada e os espinhos foram parados...

- Parem... PAREM!!! Eles são os heróis! ELES SÃO OS HERÓIS DE LAERNIA!

Uma aldeã se aproximava pelo pantano exausta e suja com o lodo ela havia se esforçado para chegar até alí. A Líder das selvagens ao ouvir aquilo olhou nos olhos de Catyr e Alliesh e então fez um movimento para as outras pararem de atirar.

- Eu sou a líder das guerreiras de Silene, protegemos esta floresta das guerras criadas pelos dois reinos. Vocês acabam de me colocar em uma péssima posição, eu não posso deixar ninguém de fora saber da nossa existência mas também não posso matar nossa melhor esperança de um fim a esta guerra. O que vocês Heróis fazem aqui?

Lahda havia reapontado a flecha para a líder e não a tiraria da mira até que Alliesh ou Catyr dissessem que estava tudo bem. Yuber estava inconsciente e não respondia, parecia... morto.

YOUR TURN ALL
É tão legal ver como essa relação está ficando.

Melian Turn
- É o que sempre digo, o que acha de umas boas perguntas antes de sair atirando?
Você quase mata um dos que você acabou de chamar de esperança, aponta com a cabeça p/ Yuber que parecia mal, desmaiado ou talvez até envenenado.
Catyr, converse com ela se quiser, Lahda me ajude com Yuber, preciamos saber o que ele tem e trata-lo, vai saber que tipo de coisa tem nessas agulhas.
Melian End Turn

Limpe Turn
- Pare de brincadeiras - disse Pesmerga vendo a cena - não tenho nada com a garota.
- Vamos executar seu plano, quero minha espada minhas outras coisas e não saio daqui sem eles. Podemos passar por um dos tuneis e tentar descobrir onde estão as coisas, e a garota.
Limpe End Turn

[Time Out Duplo - Wild e Yuliia/ Isao e Fatte = Interrupção e Alerta]

Fatte decidia se coniava no Justicado ou não, ela não sabia o que era um justicado mas a palavra derivava justiça. Antes de responder algo o General entrou na cabana assustado e interrompeu os dois.

- Justicado, os prisioneiros sumiram! Desapareceram no ar!

Enquanto isso Pesmerga e Aredel olhavam pelas frestas de uma casa próxima e viam a movimentação dos soldados eles pareciam preocupados e confusos com algo.

- Acho que já perceberam que fugimos. E você não me engana Pes, estava com a garota sozinho no meio do nada, pediu ajuda pra ela quando ela agarrou o Justicado e agora cogitou resgatá-la. Tenho faro para romances e você foi fisgado. Humm... Só há duas casas depois daquela curva, eles devem estar em uma delas. Não temos como sair por aqui com tantos guardas, o que podemos fazer é pegar outro túnel e ir para uma das duas casas, nos separaremos e quem der sorte vai dar de cara com o general e as armas, e quem der azar vai dar de cara com o Justicado e a Fatte. Isso se eles não estiverem todos na mesma casa. Você decide novamente, se tiver idéia melhor...

Lahda guardou o arco em volta do corpo e subiu novamente ajudando Alliesh com Yuber. O Cavaleiro Negro suava frio, não parecia inconsciente mas também não respondia nada. Vendo aquilo Catyr apontou a Katai para a mulher e perguntou.

- O que você fez com ele?
- Ele foi envenenado e vai morrer.

Ela não havia demonstrado arrependimento na voz, quando falou deles como sendo a esperança ela estava surpresa, mas quanto ao veneno a resposta havia sido fria. A aldeã se aproximou nadando e subiu a jangada.

- Perdoem nossa Líder, ela não sabia quem vocês eram.
- Arlene, o que faz aqui após sumir todo este tempo? Seu trabalho era apenas nos trazer informações externas, não se juntar ao povo de Laernia.
- Eu... Eu não podia voltar, vocês não entenderiam. Só vim porque fiquei sabendo que os heróis estavam na outra vila e iam tentar atravessar Silene.
- Você é nossa irmã, como pôde pensar que nós não a ajudaríamos?
- Eu... Eu vou me casar.
PLAFT!

A resposta da líder foi imediata, o tapa estalou e fez eco fazendo a aldeã cair no chão chorando...

- Guerreiras, eu seguirei viagem com os heróis cuidando do amigo deles e vocês levarão Arlene até os Limites de Selene, ela não é mais nossa irmã. Se ela aparecer novamente vocês podem matá-la.

As guerreiras não responderam, apenas acenaram com a cabeça, duas subiram na jangada para pegar a aldeã quando a Líder perguntou-os.

- Mas primeiro me dêem um bom motivo para que eu deva ajudar um Cavaleiro Negro. Se eu não acreditar em algum de vocês eu o deixarei morrer.

YOUR TURN ALL
Tsc tsc. Lembrando que o efeito do Time Out é aleatório. E sugerindo que não usem uma coisa que acontece muito nos rpgs que eu já mestrei que é o "hah eu posto por último" e aí o penúltimo não posta e os dois se ferram no time out. Mas dessa vez tá tranquilo.

Melian Turn
- É Catyr vc conhece muita gente....
só não etendi o motivo da banição da moça, é pq lhe servia informações ou pq decidiu casar-se?
*voltando-se para mulher*
Você quer um bom motivo, então lhe darei:
1° Ele tbm é um herói, seu passado puco importa agora, ele é a minha chance de sucesso p/ entrar dentro do castelo dos cavaleiros.
2° Vc envenenou ele mesmo sem saber o porque da nossa visita
3° Ele foi ferido para q nós, eu e Catyr, não fossemos atingidos, não quero q ele morra antes que eu possa retribuir o favor.
Melian End Turn

Limpe Turn
- Tudo bem, Aredel, vamos nós separar pois seu eu tiver que continuar ouvindo sua voz e especulações acho que te matarei com os dentes! Qual túnel você escolhe?

Enfim, espero que agora possa lutar com alguém
Limpe End Turn

Wild Turn
- Vamos aguardar aqui então. Eles virão atrás da garota. E eu estarei aqui esperando. Eu dei minha palavra que não mataria nem ia ferir ninguém. Irei esperar o Cavaleiro Negro e Aredel. Quando aparecerem você prende Aredel, não tentem lutar contra o Cavaleiro. Fatte, fique tranquila, minha palavra ainda é a mesma. Ninguém morrerá aqui.

Eu quero brigar
Wild End Turn

Yullia Turn
-Obrigada Justicado.-Fatte não estava muito tranquila, sabia como eles haviam escapado e de alguma forma, sabia que um túnel dava onde eles estavam.-Enquanto esperamos, podemos continuar com a nossa conversa? Estou ansiosa para tentar lembrar de coisas sobre mim.

Dizendo isso, pela primeira vez na presença do Justicado, Fatte abriu os olhos. Ela queria saber o efeito deles no Justicado, talvez isso pudesse ajudar.

Ah, vou esperar para "ver" os dois brigando, então vamos conversar o//
Yullia End Turn

Catyr olhou para a mulher e completou a explicação de Alliesh.

- Ele foi indicado por um grande amigo meu, pude comprovar sua lealdade e ele salvou minha vida também.

A líder das Guerreiras finalmente voltou o olhar para Lahda esperando que ela dissesse algo e Lahda falou...

- Eu estive relutante quando soube que ele andaria conosco, sei do que os Cavaleiros Negros são capazes e esta idéia não me agrada nem um pouco. Mas... Ele parece ter salvo Catyr e agora eu pude vê-lo entrar na frente para salvá-lo novamente. Mesmo que eu não goste disso eu não acho justo deixá-lo morrer depois disso. Ajude-o por favor.

A mulher esperava que ao menos um deles fosse contra poupar aquele cavaleiro mas diante daquelas palavras estava claro que ele não era igual aos outros.

- Eu acho que posso entender como você se sente arqueira, por mais que eu não goste disso eu vejo que ele está ajudando e protegendo vocês. Aplicarei a cura nele mas ele vai demorar um tempo pra se recuperar totalmente uma vez que o veneno que usamos é mortal.

E assim ela se ajoelhou na frente do cavaleiro e tirou um saquinho de pano que estava amarrado na cintura e começou a mastigar algumas ervas cuspindo-as novamente no saco com água do pântano. após lavar um dos espinhos ela embebeu na mistura e começou a perfurar alguns pontos do corpo do cavaleiro deixando um pouco das ervas em cima para fechar os furos.

- Deixarei vocês do outro lado e voltarei ao meu povo. Nunca mais entrem em Silene novamente e não falem de nós a ninguém. Meu povo deve permanecer em segredo até que esta guerra tenha terminado. É o único modo de manter impedir que os Cavaleiros Negros ataquem por este lado e que as vilas Independentes se transformem em campo de batalha.

Catyr e Lahda podiam fazer perguntas mas não fizeram, ficaram observando e cuidando do remo enquanto a mulher cuidava de Yuber, eles estavam de volta a caminho da missão.

Pesmerga e Aredel corriam por dentro dos túneis apertados até chegar em uma bifurcação onde se separaram. Pesmerga saiu no assoalho de uma casa vazia, era a casa errada mas pela janela ele podia ver a movimentação na casa da frente e também os cavalos do general e do Justicado estavam perto, dava para ver a espada negra na cela do General e o saco que Aredel carregava.

- MEIO MAR, MEIO NÚVEM! De tal beleza esplendorosa nos ilumina nesta noite grandiosa a qual tantos amigos vêm à Setrene visitar...

Era a voz de Aredel, o Rei de Setrene tinha fieto das suas novamente, ao invés de ir pelo outro caminho ele voltou e subiu no telhado de uma das casas de onde começava a proclamar versos a alto tom. Os soldados ouvindo-o e vendo-o correram até lá cercando a casa, a distração havia sido eficiante e o caminho até os cavalos parecia seguro.

- Ela chora ou sorri para nós? Fica mais bela ou mais preocupante, dizei-me amigos se já viram tal efeito semelhante pois o círculo de luz hoje é metade inquietante...

E apontou para o céu, os soldados finalmente perceberam que a lua, ou o Círculo de Luz como a chamavam em Laernia, estava metade azul.

- O que aconteceu com o Círculo de Luz?
- Primeiro apareceu o castelo e agora o círculo de luz está diferente... O que está acontecendo em Laernia?

Os soldados estavam preocupados, alguns olhavam para o céu enquanto outros tentavam tirar Aredel de cima do telhado, mas o Rei pulava para cima das pedras das ruínas dançando e sorrindo para os soldados...

Fatte e Isao ainda tinham o que conversar mas os acontecimentos fora da cabana chegavam ao ouvido deles e o General também estava preocupado com tudo aquilo.

- Justicado, irei sair e prender Aredel como você disse, mas é verdade o que ele disse, o Círculo de Luz da noite está diferente, olhe. E por uma fresta na madeira que fazia a parede da cabana dava para ver a divisão nítida entre o branco prateado natural e o azul prateado...

YOUR TURN ALL
Tão perto e tão longe...

Melian Turn
- Agradeço pela compreensão, foi o certo a fazer. Não contaremos sobre vc´s, não seria de ajuda para nós divulgar a sua existencia, melhor que seja assim.
Melian End Turn

Wild Turn
- Mais coisas estranhas acontecendo nesse mundo. Interessante que Aredel não parece nem um pouco surpreso com isso. General, traga Aredel até mim. É importante que eu fale com ele. O Cavaleiro Negro vira até aqui e eu esperarei por ele. Vá agora.

Virando-se para Fatte Isao tentou retomar a conversa de onde tinha parado

- Fatte, há algo que se lembre? Um nome, um lugar, uma frase? Qualquer coisa que possa remeter ao seu passado. Estou realmente intrigado, você deve ter treinado anos para lutar dessa maneira. Talvez consiga se lembrar de uma lição que recebeu que pode remeter ao estilo do seu mestre. Qualquer coisa podera nos ajudar a resolver esse misterio.

Isao sorria mesmo sabendo que a garota não via. Ele viu os olhos brancos da garota e, na sua opinião não poderiam ser de outra maneira, aquilo fazia a garota ficar de alguma forma mais bela ainda.

+babando na Toph. ups... Fatte
Wild End Turn

Yullia Turn
-Eu..eu nao consigo lembrar de nada Justicado. Eu nao lembrava que sabia lutar e ainda assim, consegui. Nao sabia que te conhecia, mas eu sei o teu nome. Isto acontece de subito . Mas...por outro lado.. eu sei que ha tuneis ocos debaixo da terra, e eles sao transitaveis. Mas nao sei onde ficam entrada e saida.

Fatte estava tentando se lembrar de muitas coisas ao mesmo tempo e isso estava deixando-a confusa.

Mas...O que é o Círculo de Luz que teu General falou?
Yullia End Turn

Limpe Turn
Pesmerga corre da forma mais silenciosa possível até onde estão os cavalos do Justicado e Do General, pega sua espada negra, a bolsa de Aredel, e tenta imaginar uma forma de atrair todos para fora da casa(depois e claro, que encontrar seu cavalo).
Limpe End Turn

O General saiu indo até o lugar onde Aredel estava, com uma ordem arqueiros apontaram as flechas para o Rei de Setrene que vendo a situação complicar argueu os braços e desceu se rendendo.

- Olá novamente General.

Pesmerga correu rápido conseguindo pegar a espada e a bolsa de Aredel, estava armado novamente mas seu cavalo ainda estava com os soldados perto de onde ele havia sido capturado. Parecia óbvio que o Justicado estivesse na casa onde os cavalos com as armas haviam sido deixados. O problema era como fazê-lo sair e deixar Fatte la dentro. Havia também a entrada ao modo dos Cavaleiros Negros, o famoso pé na porta e espada para todos os lados, mas seria prudente naquela situação?

Pesmerga e Isao haviam gostado do olhar de Fatte, mas a verdade é que era um olhar frio e sem expressão. Quando ela abria os olhos chamava a atenção, era como uma estátua de gesso abrindo os olhos. Fatte era linda e os olhos brancos a faziam exótica mas ela não podia imaginar esta reação nas pessoas pois não se lembrava de nada.

A Líder das Guerreiras de Silene cuidou de Yuber até que ele conseguiu abrir os olhos e se sentou. Respirava um pouco pesado e sentia o corpo todo molhado de suor...

- Parece que estamos chegando. como está Yuber?
- Estou bem Catyr.
- Pode andar?
- Acho que sim.
- Deveríamos cancelar esta missão, você quase morreu e não está em condições.
- Não se preocupe, até chegar ao castelo eu estarei pronto novamente, estou sentindo meu corpo melhorar.
- Hum...

A líder não disse nada, apenas pulou no pântano e sumiu deixando-os sozinhos e então a jangada finalmente encostou do outro lado e eles puderam pisar em terra firme, alguns passos e deram de cara com dois justicados que estavam usando o mesmo ponto de vigia e ataque que eles iam usar. Mais uma vez a missão estava comprometida por imprevistos...

Duelos

- Os Heróis de Laernia e um Cavaleiro Negro... O que fazem aqui?

Um usava vestes beges com duas espadas e o outro vestes verdes com um bastão de metal, eram túnicas de luta conhecidas pelo uso dos Justicados. O de verde estava iniciando uma fogueira com galhos no chão e o de Bege colocou a mão no cabo da espada assim que avistou o cambaleante Yuber.

YOUR TURN ALL
Só quero ver no que vai dar esse triângulo amoroso.

Melian Turn
- Catyr vamos pelo visto essa é a semana de encontrar justicados na floresta!
Melian End Turn

Wild Turn
Isao observava atentamente a movimentação fora da casa. Tinha percebido que Aredel tinha sido preso mas ainda não sabia onde Pesmerga estava. Sabia que não devia sair da casa ou deixaria seu trunfo fugir. Teria de esperar.

- Não se preocupe com o Circulo de Luz. Aredel vai nos explicar por que ele esta com duas cores, e também por que tem uma ilha voando. Ele parece saber algo.
Wild End Turn

Yullia Turn
Fatte estava confusa. Nao sabia o que era o Circulo da Luz e agora que o Justicado falou em cores, ela ficara um pouco mais confusa. Ela nao conseguia imaginar cores, era dificil para ela.
-Eu acho...que Aredel ira so atrapalhar nesses misterios... Mas, ele ainda lhe ajuda mais que eu...
Fatte estava preocupada com Pesmerga. Ela ouvira falar apenas de Aredel e sso a estava preocupando, ela nao sabia por que, mas ela se importava com o cavaleiro.
Yullia End Turn

[TimeOut - Limpe/Pesmerga = Cerco]

Pesmerga estava pensando em um modo de como fazer o Justicado sair mas não conseguia encontrar um bom plano, o General fez a curva sendo seguido pelos soldados e Aredel preso e o viu em frente à cabana.

- O CAVALEIRO NEGRO!!!

Os soldados correram cercando as saídas, não havia como ele escapar a não ser entrar na casa e o General puxou a espada pronto para lutar...

Catyr fez o semblante de preocupação que as meninas conheciam bem. Um Justicado poupar Yuber era um milagre, mas dois estava além das possibilidades.

- O Cavaleiro Negro está conosco, vai nos colocar dentro do castelo para que possamos matar seu líder.
- Já estamos executando um plano estratégico do exército de Íllythia, vamos colocar fogo nas árvores para distrair os vigias enquanto nosso exército ataca pelo outro lado.
- Vocês vão colocar fogo na Floresta de Silene? Perderam o juízo?

Lahda estava ofensiva como sempre, ela e Alliesh realmente tinham muito em comum nestes momentos.

- Entregue-nos o Cavaleiro Negro para o executarmos. Pelas regras ele é uma ameaça e não podemos deixá-lo sair daqui vivo.
- O Plano de vocês não irá funcionar, tenho informações que os Cavaleiros Negros saíram para um ataque a Illythia, de acordo com oque você disse, os dois exércitos devem estar se enfrentando agora em Setrene.
- Nós não desviaremos do plano nem mesmo pelos heróis de Laernia e a lei de Illythia é bem clara quanto aos Cavaleiros Negros, nos entregue seu prisioneiro e mande as mulheres ficarem fora dos assuntos de guerra. Não estamos aqui para lutar ou discutir com vocês, como heróis não precisam seguir a lei, nós sim, então sabem que lutaremos se for preciso para que a justiça de Illythia seja feita.

O outro justicado continuava calado mas se aproximou do companheiro olhando com serenidade para cada um dos heróis.

YOUR TURN ALL
Xiiiiiiiii, Limpe. Da frigideira pro fogo... ^_^ Fight Fight Fight!

Melian Turn
- Ah mais era só o que me faltava! Um justicado machista!

Escute aki, de onde vc veio não te ensinaram respeito? sou tão valorosa quanto vc na guerra com minha espada, posso ter tombado mais homens que vc sabia? não julgue a aparencia, agora é uma boa hora p/ vc usar sua sabedoria.
Melian End Turn

Limpe Turn
Pesmerga se viu cercado, e sabia que a melhor maneira de lutar seria entrando na casa, pois se Fatte ainda estivesse do seu lado ela o ajudaria. Ele empurra aporta com seu pé enquanto saca sua espada e entra gritando pela menina.

- Fatte me ajude que sairemos daqui.
Limpe End Turn

Yullia Turn
-Persmerga?!- de subito Fatte ficou de pe e correu para perto do Cavaleiro, mas ficou atordoada com os varios sons vindos de fora- Eu...estou atordoada...Muitos sons .. Por favor...nao me peça para lutar...

Os barulhos estavam se intensificando no local e isso estava tirando a atençao de Fatte e ela estava tendo dificuldades para se localizar, mas mesmo assim, estava se esforçando para nao perder o Cavaleiro de sua atençao.
Yullia End Turn

Wild Turn
- Eu aguardava você Pesmerga. Creio que agora você pode largar sua espada e se sentar para conversarmos. Ou então você pode lutar comigo. Você não vai sair daqui vivo se recusar-se a conversar comigo, pois mesmo que eu tenha dito que não matarei você esses soldados aí fora não são tão honrados como eu. Solte sua espada e sente-se.

Isao estava de pé, preparado para o combate, olhava diretamente nos olhos de Pesmerga, tinha os punhos cerrados e os braços ao longo do corpo, pernas levemente dobradas e estava agora descalço.
Se Pesmerga queria luta, ele teria, mas Isao não o atacaria, ia deixar que o Cavaleiro fizesse o primeiro movimento.
Wild End Turn

"Lembre-se que uma mentira pode ser muito útil em um momento difícil, enganar os outros pode te trazer benefício, mas não abuse deste recurso para não perder sua credibilidade. Use a mentira como uma hora nas situações onde não há outra escapatória."

Fatte havia acabado de mentir e sentia que já havia feito aquilo antes... Aquela voz soava familiar na cabeça dela, era uma mulher que a conhecia muito bem que a havia dito, mas quem era a mulher? Fatte ainda não conseguia lembrar. Era verdade que muitos sons ao mesmo tempo e movimentação de muitas pessoas podiam atordoá-la, mas naquele espaço pequeno da cabana ela podia ouvir muito bem, mesmo com o barulho externo e sabia de tudo o que estava acontecendo por alí.
Pesmerga sentia ela ao seu lado, havia recuperado quase tudo, menos o cavalo e ainda assim estava longe de estar livre daquela dificil situação. Não parecia ter como escapar de todo os guardas do lado de fora e ainda havia o Justicado que havia lhe dado uma escolha, o que seria melhor fazer? O que um Cavaleiro Negro de verdade faria? O melhor e o que um Cavaleiro Negro fariam eram com certeza coisas muito diferentes.

O Justicado de vestes verdes se posicionou ao lado do Justicado de Bege que os apresentou.

- Existem os homens de guerra e os homens de Paz, uns são soldados e outros são aldeões e cada um serve para sua finalidade. Assim como existem as mulheres da guerra e as mulheres da Paz, umas são aldeãs e as outras são as armas. As aldeãs são as companheiras dos Aldeões e as armas são as companheiras dos soldados na guerra. Uma mulher carregando outra mulher na guerra é uma abominação as leis e à sabedoria de Illythia. Eu sou Satto e este meu amigo de verde é o Botteh. É o último aviso, entregue o cavaleiro ou atacaremos vocês.

Catyr chamou Lahda e falou com ela em baixo tom.

- Tire Yuber da vista deles.
- Mas Catyr, eu também posso lutar.
- Eles são muito perigosos para você, acredite em mim, mantenha ele fora de vista.
- Humm...

Lahda estava contrariada mas via a preocupação no olhar de Catyr, ela foi até Yuber para pegá-lo enquanto Catyr parou do lado de Alliesh puxando as duas Katai.

- Deixarei a escolha para Alliesh mas já prevejo o que vai acontecer aqui, é por isso que eu nunca concordei com as leis de Illythia, pelo menos aqui as mulheres se dão muito bem.

A expressão no rosto de Satto mudou, ele demonstrou indignação pela decisão ter ficado nas mãos de Alliesh, o calado Boteh no entanto fincou o bastão de metal no chão e olhava da mesma forma fria só esperando o que parecia óbvio que aconteceria.

YOUR TURN ALL
Estamos de volta! Neste post é melhor que o limpe poste antes do Wild, não vou caracterizar como time out se o Wild não conseguir postar.
 
Última edição:
-Cavaleiro, evitemos briga. O Justicado e um homem de palavra, por favor, conversemos enquanto ele ainda lhe da esta oportunidade.

Fatte sabia que precisava afastar a situaçao de conflitos, pois nao sabia o que seria capaz de fazer em uma situaçao de luta, logo ela preferia sentar e conversar . Ela estava intrigada com a voz na sua cabeça e ela esperava que o Justicado pudesse responder algo a ela.
 
Pesmerga finca sua espada no chão da cabana e decidi ouvir por enquanto. Não lutar contra um justicado naquela situação era completamente diferente da atitude de um Cavaleiro Negro, mas ele estava desrespeitando essas atitudes desde quando viu Fatte.

- Fale! - Gritou - e veremos o que vem depois.
 
Última edição:
- Sente-se. Primeiro quero que me conte por que é tão amigo de Aredel, quem os apresentou? E qual sua missão nessa terra ja que não é comum ver Cavaleiros Negros andando sozinhos por aí?

Isao observava bem o homem a sua frente. Não era o tipo de pessoa em quem se deve confiar por isso Isao manteve em guarda para caso Pesmerga o atacasse repentinamente.


hunf! E eu achando que ia surrar alguém agora
 
[Time Out - Melian / Alliesh = Golpe Surpresa]

Allyesh tinha o sorriso estampado no rosto, ia abria a boca para falar exatamente o que achava daquilo e o que queria fazer quando o justicado de verde se mexeu, foi tudo muito rápido ela não teve tempo de falar ou reagir. Catyr havia colocado as duas Katai na frente para defendê-la e apenas por isso ela não havia ficado incosciente. Boteh havia girado o bastão de metal na altura dos olhos dela e acertado a testa. A arma dele tinha um grande alcance e ele era rápido utilizando-a. Allyesh estava caída no chão com a testa ardendo... o ferimento tinha aberto e a vista direita dela começava-se a turvar de vermelho.

- MALDITOS!
- Boteh, cuide do Cavaleiro Negro.

Satto se lançou a uma luta com Catyr, deixando que Boteh caminhasse em direção à floresta.

- Para onde está me levando?
- São ordens do Catyr, é melhor você ficar longe daqueles dois até eles resolverem a situação.
- Hum... Mas aqueles dois não pareciam tão amigáveis quanto o Isao. Eu não vou deixar os dois lutarem sozinhos.
- Fica parado aí, nem pensa em voltar, desobedecer as ordens é a minha função no grupo. Vou voltar sozinha e ajudá-los, se algo te acontecer vou levar uma grande bronca.
- Eu posso ser melhor do que você em desobedecer ordens.

E enquanto discutiam não imaginavam o quanto a situação estava difícil.

Enquanto isso Pesmerga, Fatte e Isao iam ter uma conversa, mas o general chegou até a porta com a espada na mão pronto para a primeira investida contra o Cavaleiro Negro. Era um golpe clássico de espadada vertical de cima para baixo.

YOUR TURN ALL
Esse Time Out doeu... Que bom que vocês esquecem os detalhes, acharam mesmo que nenhum dos fiéis seguidores de Illythia iria tentar entrar pela porta?
 
Última edição:
- ah mais q surpresa, achei q justicados fossem honrados na luta, mas esse aí ataca de surpresa e vai na mulher primeiro! Depois ainda quer falar mal do cavaleiro negro q nos acompanha? eu o conheci dessa mesma forma sabia??

* Aliesh limpava o rosto com as costas da mão, comprimiu os olhos e levantou-se mantendo a posição de defesa esperando um proximo golpe*


Desculpa gente!!! Ontem foram montar os móveis da minha casa e domingo durmi na casa do meu noivo, por isso não postei, peço desculpas.
Mas esse time out não foi de todo o ruim...
PS: Começo a não gostar dos Justicados...
 
Isao estava de costas para a porta, ao ouvir o barulho se viou e vendo o golpe que o general tentava desferir contra o Cavaleiro Negro fazendo uso de sua velocidade e força girou sobre o calcanhar da perna esquerda usando a direita para acertar um potente chute no rosto do general, que caiu no chão soltado a espada.

- Não tente se levantar ou não serei tão piedoso assim general. Se tentar se levantar vou matar você. E você não ouse mexer um musculo Cavaleiro ou vai receber a mesma punição que o general. Agora responda minha pergunta.

Isao confiscou as armas do general enquanto esperava que Pesmerga respondesse sua pergunta, sem desviar a atenção dele.

Uhuhuhuhuhuhuhu. Finalmente comecei a distribuir porradas. Pena eu ser um cara tão bonssinho, senão ia bater nesse general até o mes que vem.
Ps. Que bom que o mestre esqueceu dos detalhes também, assim ficou mais facil de bater no general.
 
Fatte estava calma com a situaçao, apesar de ser uma situaçao tensa. Ela ouvira o cavaleiro chegando, mas o Justicado fora mais rapido.

-Parabens Justicado, o sr foi incrivelmente agil. Obrigada por ter salvo a vida do Cavaleiro, o sr realmente e um homem de palavra.

Fatte estava intrigada com a voz que ouvira na sua cabeça, mas estava esperando um momento propricio para perguntar, afinal, nao iria esquecer o que a mulher falara tao cedo. Ela estava curiosa para saber mais sobre a vida do Cavaleiro e a mulher poderia esperar um pouco .
 
[Time Out - Pesmerga / Limpe = Ferimento]

O Justicado havia sido rápido, mas não rápido o suficiente. Pesmerga também tinha abaixadoa guarda ao fincar a espada no chão, o resultado foi que a espada foi desviada mas mesmo assim fez um corte no braço do Cavaleiro Negro. Isao havia sido rude com o General e os soldados que estavam perto da porta olharam surpresos, ninguém esperava que ele protegesse o Cavaleiro, mas era o Justicado e ninguém disse uma palavra. Restava saber qual seria a reação de Pesmerga, o braço já incomodava por causa da punhalada de Aredel e o corte o impossibilitara de usar a espada com aquele braço.
Fatte sentiu o cheiro do sangue e ouviu as gotas caindo no assoalho, ela também não sabia o que aconteceria em seguida.

Lahda puxou a flecha no arco assim que ouviu o passo na floresta, Satto se mostrou sem cerimõnia e Yuber riu ao vê-lo

- Hahahahaha, este é o Justicado que quer me matar? Acha que vai me matar com esse bastão? Menina, dê espaço, eu posso com ele sozinho.
- Não seja burro, você não está em condições, se ele se mexer eu acerto a cara dele. Vá embora se não quiser morrer Justicado, eu não vou hesitar em atirar.
- Usarei a sua própria espada para matá-lo Cavaleiro Negro.
- Isso eu quero ver.

Boteh deu um passo e Lahda atirou, ele fez um movimento pro lado girando o bastão e a flecha foi para o chão. Sem perder tempo ele girou outra vez o bastão e pulou pra frente estocando a arqueira no peito.

- Lahda!

Ela caiu com força para trás soltando o arco, havia sido um golpe preciso e poderoso, o peito dela doía deixando-a sem reação. Yuber puxou a espada preocupado, era óbvio que não estava lutando contra alguém comum.

Alliesh tentava se manter inabalada, mas seu corpo estava além disso. Assim que tentou levantar a dor na testa se espalhou pela cabeça fulminando-a, ela caiu novamente perdendo a consciência.

- Cometeu um grande erro Justicado, eu vou matar você.

Mas os golpes de Catyr estavam sendo evitados, foi um sacrifício travar uma das espadas de Boteh e arrancá-la, mesmo assim Catyr foi ferido e perdeu uma das Katai.

- Somos os melhores dos dez justicados de Illythia, Catyr. Eu sei tudo sobre os Heróis, sei quem você é e como luta. Vocês não são páreo para nós, apenas respeitamos o objetivo em comum. Cometeram um grande erro ao aliar-se com um Cavaleiro Negro e vão pagar com a vida por isso.
- Não enquanto eu estiver vivo.
- Heróis?

Os dois ouviram a estranha voz e deram um passo para trás, olhos apareceram em meio à escuridão, não eram olhos normais, eles brilhavam conforme o intruso se aproximava, assim que alcançou a claridade eles viram um jovem vestido de modo estranho, ele tinha luvas com garras e as orelhas dele se assemelhava a orelhas de gato. Era pálido e na cintura havia uma espada curva com uma garra de metal como baínha. Ele parou e ficou olhando para Alliesh com o olhar perdido por alguns momentos...

Dunno.jpg


- Entendi.
- Fique longe dela.

Catyr recuou até Alliesh tentando se defender das espadadas até que a Katai foi atingida com força e tirada de sua mão, então o jovem deu um pulo acertando o rosto do Justicado com uma das garras...

- SATTO!

O sangue espirrou nos pés de Catyr, o estranho fez outro movimento e tomou a espada do Justicado, ele a olhou por um breve momento e a jogou no chão.

- Humpf... Lixo.

Enquanto Satto escondia o rosto ferido caído no chão o jovem arrastou um pouco de terra com os pés jogando em cima dele com desprezo.

- Ei, seja quem for... Obrigado pela mão.
- Eu só passei aqui porque senti o cheiro e preciso de um guia. Mas vamos conversar, vai ser interessante falar com você finalmente.

Catyr não tinha idéia de quem era aquele estranho, mas era experiênte o suficiente para saber que tinha algo a ver com o misterioso castelo nos céus.

Your Turn Yullia, Wild e Limpe
Sorry Limpe, não dava mais pra esperar.EDIT: Múltiplo Post habilitado para Wild, Fatte e Limpe apenas para "Conversa" Qualquer ação desabilita o post Múltiplo.
 
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- Que droga e essa, agora estou com o braço cortado, tudo bem irei te responder, apenas me responda antes o que você e os outros guerreiros faziam indo em direção da Planícies Negras?
 
- Tencionavamos destruir os Cavaleiros Negros. Pra sua e minha sorte apareceu esse castelo voador, pois eu não estava muito interessado em guerrear nesse momento. Agora responda minha pergunta. Ainda tenho muitas outras coisas a esclarecer com você.
 
- Conheci Aredel da mesma forma que todos, ele conversa conosco da mesma maneira que conversa com vocês, o encontrei pouco antes de você aparecerem. Quanto a minha missão - cerrou os punhos de raiva - estou atrás de um amigo meu, que parece ter nos traido e se juntado aos heróis. Mais alguma pergunta ou posso tratar do meu ferimento?

O Raphael permitiu a nossa conversa, para desenrolar mais rápido.
 
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[Time Out - Yullia / Fatte = Nulo]

Enquanto conversavam o General se sentava na soleira da porta passando a mão no próprio rosto que ardia com o golpe recebido...

Na floresta de Silene a luta continuava para Lahda e Yuber, O Cavaleiro Negro havia guardado a espada e se colocado na frente de Lahda.

- Preparado para sua morte Cavaleiro?
- Eu já entendi como você ataca, minha espada só vai ser um empecilho nesta luta. Se quer me matar com a minha espada vai ter que se aproximar de mim para pegá-la, não vou facilitar para você.
- Não te deixarei inconsciente quando te matar, você deve sentir a morte e se arrepender de seus crimes.

O Justicado girou mais uma vez o bastão e Yuber se defendeu como pôde com as proteções de metal das mãos, uma segunda girada e estocada e a ponta do bastão foi desviada do rosto atingindo o peito da armadura onde Yuber a travou com as duas mãos. O Justicado viu que mesmo com o impacto havia sido de propósito, o Cavaleiro havia feito aquilo para que a armadura absorvesse o golpe e quando o justicado tentou puxar o bastão novamente, Yuber o desiquilibrou atirando um machado na direção dele em seguida. Havia sido um bom movimento mas não havia atingido Boteh.

- Você não é um Cavaleiro Negro qualquer.
- Ha, eu sou um Mestre de Cavaleiros Negros. Sua sorte é que eu estou meio indisposto hoje. Mas te digo que você não vai acertar Lahda novamente.

"- BOTEH!"

O Justicado não estava preocupado com aquilo, os movimentos de Yuber ainda eram lentos e com um pouco mais de seriedade no ataque aquilo terminaria rápido, mas o chamado de Satto indicava que estava com problemas e então ele se afastou voltando pelo caminho. Quando chegou viu Boteh caído tentando se levantar e viu também o estranho com garras e orelhas de gato.

- Humpf, quantos ratos há neste lugar afinal?
- Podemos acabar com os dois.
- Não vim aqui para lutar por você, só vim atrás de um guia e aproveitei para pagar uma dívida. Não pretendo perder meu tempo nese lugar.

Boteh deu a volta ajudando Satto a se levantar enquanto deixava o bastão em posição defensiva. Catyr olhou para os dois e para Alliesh, lutar sozinho o faria perder tempo e ela precisava de cuidados.

- Boteh... A missão falhou...
- Deram sorte hoje Justicados, mas eu não esquecerei o que fizeram. É melhor sumirem rápido daqui.

Auxiliado por Boteh, Satto foi levado para longe sumindo de vista, Catyr se sentou próximo a Alliesh e tirou ervas de dentro da roupa começando a mastigá-las e passar no ferimento de Alliesh.

- Sou Dunno, agora que podemos falar eu quero te perguntar o que você tem de tão importante Catyr.
- Importante? Eu sou o líder dos heróis, não me julgo alguém muito importante.
- Você é o lider dos heróis? De onde tirou essa blasfêmia?
- Eu te conheço?
- Você não é um herói. E eu te conheço... de certo modo. Eu só queria entender o que te faz tão importante. Quer lutar comigo em igualdade agora? apenas técnica contra técnica?
- Não tenho motivos para lutar contra você, sou grato por ter me salvo eu acho que teria perdido esta luta se você não aparecesse.
- Por que não fugiu?
- Porque eu sou o líder, não poderia abandonar meus companheiros mesmo que isso custasse a minha vida.

Dunno o olhou pensativo, parecia começar a compreender várias coisas mas quis confirmar o que estava pensando.

- A vida deles é mais importante que a sua?
- Se eles estiverem em perigo sim, se não somos iguais. Se você não der tudo de sí mesmo com poucas chances de sucesso não adianta sobreviver sozinho. Ou você não se arrisca por aqueles que você se importa?

Novamente o jovem de olhos estranhos ficou pensativo. Catyr estava preocupado, Alliesh ainda não acordava, o ferimento estava bem tratado mas o trauma parecia ter sido grave.

- Acho que compreendo um pouco o que te faz importante, mas este seu coração apenas te levará a um destino inevitável.
- Catyr...

Lahda e Yuber se aproximaram, escoravam-se um no outro, ela ainda sentia dor e ele tentava ser forte e não demonstrar mas estava cansado. Assim que Dunno pousou os olhos sobre a arqueira ele sorriu.

- Hah os belos trajes nativos...
- Heh? O que é isso? Um gato?
- Quem é o estranho Catyr?
- Ele apareceu do nada e me salvou.
- Não vamos mais perder tempo, você vai me guiar até onde eu preciso ir. Vamos para aquela direção.

Ele olhava para Lahda confiante e apontava para a direção de Setrene.

- Alliesh!!! O que aconteceu com ela?

Lahda havia ignorado completamente as palavras que Dunno havia dito para ela, haviam reparado que Alliesh estava inconsciente.

- EI, me guie, você não me ouviu?
- Não vou te guiar pra lugar nenhum seu gato doido. Catyr, o que aconteceu com Alliesh?
- Boteh acertou ela.
- Ora sua... Como ousa me responder assim?
- É cada louco que aparece no nosso grupo... Alliesh, Alliesh, ACORDA!

Catyr e Yuber estavam curiosos, aquele estranho se portava como um líder e se achava superior, mas quem seria ele afinal? Dunno demonstrava o quanto estava contrariado com a resposta rude e Lahda, mas ficou sério novamente como se entendesse a situação.

- Hah sim, não existem ciclos por aqui...
- Ei Dunno, para que você precisa de um guia afinal?
- Eu não conheço essa terra e preciso encontrar Fatte e ter certeza que ela está bem. Estou perdendo tempo com vocês, mas não deve demorar muito...

Alliesh abriu os olhos, mas se sentia tonta, não conseguia levantar nem ver direito.

Your Turn All
Aproveitei para fazer este longo post, Hehehe. E expliquei essa parte do multipost no quote do meu último post.
 
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-Por favor Justicado, deixe-o cuidar de seus ferimentos, preciso fazer algumas perguntas..-Fatte estava curiosa com a voz que ouvira , ela sabia que o Cavaleiro iria ficar bem, entao agora ela podia perguntar sobre a voz - Lembra daquele movimento que eu realizei, eu...eu acho que foi uma mulher que me ensinou.. Eu lembrei de uma voz... Voce sabe de algo ?
 
* com a vista um pouco turva tntando achar o foco*
- Catyr? Lahda? Q bom q estão todos aki ^^
*com a cabeça ainda doendo tentou se sentar, e melhorabndo a visão enxergou o homem gato e achou não estar muito bem ainda, piscou e olhou de novo*
- Temos um novo companheiro?? Esse é mais singular do que o ultimo
 
- Você pode tratar do seu ferimento enquanto fala. A não ser que vá usar a boca pra fazer um curativo. O nome do homem que você busca é Yubber correto? Eu o encontrei alguns dias atras. Quanto a sua pergunta Fatte, não sei nada a respeito. Não sei de nenhuma mulher que tenha se graduado no templo dos Justicados. Pra ser muito sincero, não lembro de ter visto nenhuma treinando por lá.
 
- Sim Yubber, já foi um grande amigo mais agora um traidor. Por acaso você acabou com a vida dele ou essa não e mais a missão dos Justicados? Se não o matou, sabe me dizer para onde ele foi, e se realmente se juntou aos heróis?
 
- Eu não o matei e não posso dizer exatamente onde ele esta, Eu o encontrei não muito longe daqui. Mas posso dizer com certeza que ele se uniu aos heróis. Pelo que descobri conversando com ele, vocês tem um amigo em comum que é Aredel, e Yuber é contra a meneira de agir dos Cavaleiros Negros. Me diga por que você é amigo de Aredel se considera Yuber um traidor? Seria mais certo você pilhar esse lugar do que ser amigo do rei.
 
Quando Alliesh olhou para Dunno ele já estava olhando nos olhos dela, parecia muito satisfeito por vê-la abrir os olhos, se aproximou mais e olhou para o céu, foi aí que os heróis perceberam que no céu o Circulo de Luz havia mudado de cor totalmente para um azul prateado.

FirstCicle.jpg


- Está começando...

Todos em Laernia sentiram aquela sensação... Era como se uma onda de energia explodisse e se espalhasse a partir do Castelo flutuante, não dava para ver, mas era possível sentir algo passando pelos corpos como o vento e então começou a acontecer, tudo começou a mudar...

- General!!! Socorro!!! Me ajudem

Um dos soldados de Illythia foi o primeiro, as mãos dele acenderam chamas incandescentes e em pãnico ele viu as chamas se espalharem pelo corpo, aconteceu em seguida com outros soldados, outros tentaram correr apavorados e se transformaram em pedras de gelo, explosões iniciaram apenas pelo olhar de alguns soldados, energia multicor se espalhou por fora da cabana... Pesmerga tentava conter o ferimento quando eles ouviram os gritos, a armadura negra mudou de forma, o metal se contorceu adquirindo olhos na parte de cima do capacete que se abriram e olharam assustados ao redor como se tivesse sido recêm acordada, até mesmo a espada havia se transformado em uma ceifadora Negra com detalhes estranhos na lâmina. Fatte levou um susto com aquilo e ao tocar na parede da cabana uma planta começou a se formar destruindo a janela, Isao deu um passo para frente e seu corpo se deslocou descontroladamente atravessando a parede da cabana, ele não havia sequer se arranhado, seu corpo parecia um escudo e sua força estava fora do normal. Ele caiu do lado de fora e eles finalmente viram o belo mais mórbido espetáculo que estava além do conhecimento do Povo de Laernia, muitos estavam morrendo, mas a força se manifestava de várias formas diferentes, cavalos se transformavam e assustados caíam no chão ou pulavam mais alto que o normal e caiam se machucando... O mesmo acontecia com o povo de Setrene que recebia os mesmos resultados. Aredel estava preso por uma cobra feita de panos que se enrolou nele e o sufocava...

Era um belo caos e estava acontecendo por toda Laernia...

- Mas o que...

Catyr tentava entender o que estava acontecendo, sua Katai havia saído da mão e girava no ar sozinha, de súbito se transformou em uma arma redonda com lâminas e a outra que estava caída a acompanhou...

- Voltem aqui!

E as Katai foram pra cima dele fazendo-o desviar e correr... Yuber foi puxar a espada mas esta tinha se transformado em um enorme martelo negro, e não era apenas aquilo, o corpo de Yuber também estava mudando, e ele estava se transformando em um homem urso negro, a armadura estava mudando e ficando maior se transformando em uma couraça de proteção...

- Catyr!

Yuber correu para ajudá-lo e os passos tremeram o chão, a Katai havia acertado uma árvore e... Atônitos eles ouviram a árvore gritar...

- Mas que inferno é esse?

As árvores se viraram, estavam com rostos monstruosos e seus galhos haviam se tornado braços e garras, Lahda estava confusa, não sabia o que fazer, em volta dela brilhavam pontos de luz envoltos em energia...

- Lágrimas dos Deuses do céu?
- São estrelas, vocês nativos tem muito o que aprender... Podemos ir agora.
- Como?
- CONTROLE DE ALMA!!!

Ela apenas sentiu ele tocando a testa dela com a palma da mão e então toda aquela confusão não pareceu ter mais sentido...
Dunno puxou um botão da roupa e o jogou no chão, o botão aumentou de tamanho e flutuou. Ele pulou em cima e estendeu a mão para Lahda.

- Vamos minha Apontadora de Estrelas.
- Sim, vamos.

Ela subiu no estranho veículo com o olhar perdido e Dunno a abraçou.

- Lahda!
- LAHDA!!!

Quando Catyr e Yuber perceberam Dunno já estava flutuando com ela em direção ao Campo dos Ancestrais, era inútil tentar seguí-los, as Katai e as árvores continuaram atacando e Alliesh...

- Onde está Alliesh?

...Havia desaparecido.

YOUR TURN YULLIA, LIMPE E WILD
Bom, isso resolve o tempo que a Melian vai ficar fora e... Bom, boa sorte a todos ^_^
 
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