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Reinos da Magia

Mas o fato é que Allyesh não conseguia se manter em pé, deu um passo e quase caiu sendo amparada por Miranda novamente...

- Somos todos independentes aqui mas as vezes uma mão é importante.

Após chegarem ao topo Allyesh entrou na construção principal da vila, a parte interna se assemelhava a uma casa com adornos bem trabalhados em cor de madeira e mesas e prateleiras por todos os lados com objetos estranhos que ela nunca havia visto, haviam estátuas, flores e pinturas e pessoas andando por todas as direções desempenhando tarefas... A magia estava presente em algumas mesas nas pesquisas de alguns e nas brincadeiras de outros. E ao ser levada para a maior mesa em um aposento nos fundos Allyesh ouviu uma voz que falava a outros, parecia uma reunião Militar...

- Todo o nosso problema é aquela maldita barreira do Castelo, Se pudéssemos atravessar aquilo eu encontraria um modo de controlar a Magia de uma vez por todas, mas não é como se uma solução fosse cair do céu, temos que pesquisar mais...

E então ela viu o garoto com orelhas de gato, ele apontava para uma figura em forma de mapa em uma parede e parecia liderar a reunião. Assim que Allyesh foi carregada para dentro ele parou de falar e a olhou surpreso.

- Dunno, desculpe nosso atraso, tivemos um contratempo. Esta jovem disse que você esteve com os amigos dela e esperamos que a conheça.

Ele se aproximou e a olhou com atenção balançando as orelhas de gato por um momento. Então sorriu e voltou à pintura se dirigindo a todos.

- Posso afirmar com certeza que não a conheço, mas sei exatamente quem ela é.

Fez se um silêncio na sala e ele pareceu refletir por um momento antes de continuar.

- Hah eu vejo este rosto quase todos os dias que saio de meu lar em Setrene, esta que está aqui é com certeza um dos Heróis.

Foi um estalo para todos, alguns olharam para o rosto de Allyesh e pareceram lembrar de tê-la visto antes. Andrei estava assustado e tremia, largou o galho e prostrou-se de joelhos. alguns dos aldeões se aproximaram com as mãos brilhando para perto do ferimento dela, Allyesh não entendia o que era aquilo, mas certamente estava sendo adorada.

- EU FERI UM HERÓI! Por favor nobre herói, seja clemente e me perdôe.
- CUREM-NA! CUREM-NA!
- Por que não funciona?
- Nossa cura não funciona.
- Perdão.

Dunno andou entre eles e se aproximou vendo o tamanho do ferimento que ainda sangrava.

- Tragam-me as raízes que usamos nas situações de emergência do terceiro ciclo. Você está bem Allyesh?Está sob a minha proteção agora, eu sou Dunno, o líder da Resistência do Vale dos Povos Independentes.

Ele sabia também o nome dela, apesar de afirmar que não a conhecia, mas porque ele parecia tão contente e gentil se o olhar que ela havia visto antes de desmaiar não demonstrava seriedade e rivalidade?

Your Turn Melian
Tá indo bem rápido, assim poderemos voltar ao jogo normal.
 
Última edição:
Obrigada por trazer-me até aqui, obrigada tambem pelas tentativas de me curar com as mãos *pensa: curar com as maõs????*

Não sei exatamente como fui ficar nesse estado, mas me recuperarei logo ,não darei trabalho a vc´s.
Eu lembro de vc garoto gato, só não sei como sabe o meu nome, e.... Pq essa reação das pessoas ao saber q sou um dos heróis? Eu já tinha dito isso a eles antes...
 
- Muitos aqui nunca saíram do Vale, somente eu tenho entrada e saída livre pois não preciso temer os ciclos. Por isso não te reconheceram, mas eu vejo seu rosto sempre que preciso vir para cá e para minha surpresa você está aqui.

Trouxeram as ervas e Dunno as mastigou formando uma pasta e aplicou no ferimento de Allyesh, ela sentiu a ferida formigando e a dor diminuindo aos poucos...

- Você precisa descansar, amanhã conversaremos melhor. Eu só espero que você não se torne um problema como a Fatte e se eu perceber que você vai se aliar a Lanna não hesitarei em puxar minha espada contra você. Não quero que tenha a impressão errada de mim, só estou te mostrando que estou muito bem posicionado nesta guerra e meu objetivo é sólido, não irei recuar para ninguém que se coloque ao meu caminho.
- Dunno, ela está ferida, deixe isto para depois.
- Sim, já disse o que precisava por hora.
- Quer descansar Allyesh?

O chefe da vila esperava uma resposta dela para ordenar que a levassem até um quarto onde ela poderia descansar.

Your Turn Melian
 
Pelo seu comentário, parece que tambem foi umasurpresa p/ vc me ver aki, imagine como é p/mim...

Lanna? Guerra? Acho q se estou no meio disso tudo vc deve me contar, não conseguirei descansarcom tantas perguntas sem resposta, prometo q após obtelas sigo o homem e vou até um lugar repousar eo deixo em paz.
 
- Humpf, não gosto de ser contrariado mas entendo sua confusão. Estas pessoas que você vê são um povo oprimido por ciclos de magia que se repetem infinitas vezes. Lanna quer destruir estes ciclos e eu quero controlá-los, a magia é muito útil para ser destruída. O Vale independente está em guerra com o Império de Illythia por este motivo e eu farei o que for preciso para alcançar a Magia antes de Lanna. Eu quero saber quem você é e de onde veio, mas não agora, tenho uma reunião a tratar aqui. Depois que você estiver descansada conversamos.

Miranda se levantou e estendeu a mão para Allyesh.

- Vamos? Você vai ficar bem, está entre amigos.

Your Turn Melian
 
- Tudo bem então vamos.
Dunno espero poder saber mais sobre este lugar e o q acontece por aki e o que é essa magia que todos falam.
 
Enquanto se afastava da sala ela ouviu Dunno clamando alto sua satisfação.

- Vêem? A Magia nos trouxe um dos heróis, ela quer que vençamos esta guerra. Isto é para o bem de todos.

Quando foi colocada na cama logo adormeceu, ela não sabia do que era feita, mas nunca havia deitado em algo tão confortante antes... Até que...

Fim do Complemento de Capítulo

... Alliesh reapareceu em uma floresta encontrando Dunno e Lahda caídos no chão.

O único pensamento que passou pela cabeça dela naquele momento foi...

"Mas o que aconteceu afinal?"

Pesmerga sentia dores por todo o corpo, não entendia muito bem onde estava ou o que havia acontecido, até ver a muralha de Illythia ao longe e se situar que estava próximo à estrada, mas a estrada havia sumido, tudo estava destroçado e úmido formando uma enorme mancha de destruição... Ao menos se sentia normal novamente com sua armadura e seu cavalo.

Fatte sabia exatamente o que havia acontecido... Era como se uma onda de energia tivesse varrido a magia dalí, ela já não sentia as plantas como antes e tinha consciência de que tudo haviam voltado ao normal.

- Graças aos Ancestrais, estamos salvos!

O General estava feliz por voltar ao normal, mas para Isao não era uma cena alegre, os corpos mortos da maioria dos soldados ainda jazia sem vida espalhados pela terra de Setrene. Fosse o que fosse, aquele poder havia cobrado um alto preço por se manifestar.

Your Turn All
E assim voltamos à nossa programação normal Players.
 
Última edição:
*olhando ao redor*
Mas o que??... Eu voltei? Terásido tudo um sonho??
olhando mais a frente vê Lahda e Dunno caidos
Garoto gato??.... Lahda?
Aliesh corre para socorrer a amiga, mas ela parece estar inconciente e nada responde
 
Isao olhou ao redor buscando seu mestre que misteriosamente desaparecera. Olhou ao redor e viu os corpos espalhados no chão. Novamente coisas que ele não entendia tinham acontecido.
- General, como você voltou ao normal? O que ouve aqui? Fatte, você sabe de alguma coisa, já que é amiga do homem gato?

Isao estava confuso, muito confuso e a cada momento mais coisas aconteciam que em nada ajudavam a esclarecer o misterio.
 
-O primeiro ciclo da magia acabou. Ela so voltara no proximo ciclo. Tudo voltou a normal. Acredito que deve ter amanhecido, pelo modo como a magia foi varrida daqui. Os corpos que morreram durante a fase de adptaçao nao poderao voltar. Mas acredito que Pesmerga esteja bem.

Fatte estava triste. Os corpos daqueles que nao conseguiram se adptar estavam espalhados pelo chao. Ela nao podia ve-los, mas sabia que estavam ali.

Eu ainda tenho meu cajado?
 
[Time Out - Limpe / Pesmerga = Perda de Post]

Capítulo 3: Caçados

Satto abria os olhos e sentia o cheiro do perfume dos aposentos da imperatriz. a primeira coisa que fez foi levar a mão ao ferimento no olho e ver que estava embebido em sangue... e o sangue estava vermelho e Satto sabia que havia voltado ao normal. Virou com cuidado a cabeça e lá estava ela dormindo como um guardião dos sonhos, como se não tivesse nenhuma preocupação no mundo. Ele respirou com o coração acelerado lembrando-se do que aconteceu na noite passada, e não era a luta contra o homem gato ou a transformação que aconteceu com ele que o preocupava, perder um olho era pouco. Sim, existia ódio por aquilo e certamente Satto queria vingança pelo modo cruel que seu olho foi arrancado e seu rosto foi parcialmente cortado, mas a única coisa que ele podia pensar naquele momento era que aquela a quem ele havia prometido seguir e proteger com a vida havia o tomado como seu homem aquela noite. Ele pensava em todos os problemas que podiam vir com aquilo, pensava em como estava feliz, pensava em...

- Vingança.

Distraido foi puxado de volta a realidade pela voz dela que havia acordado e o olhava deitada na cama.

- Eu deveria voltar ao templo.
- Você quer voltar ao templo, Satto?
- Por que eu? Ferido e com aquela forma estranha, por que quis fazer isto Imperatriz?
- Me chame pelo meu nome, Hena.
- Por que Hena?

Ela segurou a mão dele e desviou o olhar, parecia tão preocupada quanto ele.

- Eu queria vencer esta guerra antes de me unir a alguém. Queria ser forte e com minhas forças garantir a felicidade do meu povo como minha mãe teria feito após perder meu pai. Mas eu não sou tão forte, eu tento mas esta guerra é demais para mim sozinha. Você sempre foi o mais fiel, o mais corajoso e seguiu a todas as leis por mais exageradas que algumas fossem, você nunca questionou. É meu mais belo e forte aliado, um justicado sem influência das malícias do povo. Se eu tivesse que escolher dez outras vezes eu escolheria você Satto.
- Esta não é você, eu sempre te ví como a líder ideal, inabalável e perfeita em suas decisões e esta noite você se mostrou selvagem e apaixonada, sem limites para o que os outros pensariam, você não deteve nem sua voz, o que estava pensando? Acha que isso pode dar certo?
- Até ontem eu havia conseguido ser esta líder inabalável que você mencionou, até o círculo de luz ficar azul. Eu estava aqui no meu quarto e me transformei diante do espelho, minha pele inteira mudou e me tornei um monstro. Levei muito tempo para me acalmar e sair enquanto ouvia que algo também estava acontecendo com o castelo e com meu povo. Então minha pele voltou ao normal e eu vi Boteh te carregando. Quando ele me mostrou você eu não tinha mais controle sobre minhas emoções.
- Me tornei uma aberração.
- Não, mesmo ferido sua nova forma estava linda, quando entendermos como isso funciona eu tenho certeza que você continuará sendo o melhor de todos os lutadores.
- Mas o meu sangue...
- Eu não me importo com a cor do seu sangue. Eu preciso do seu apoio agora mais do que nunca pois não iremos ficar parados. Vamos usar estes poderes para dar um fim de uma vez por todas nos cavaleiros negros.
- Hena... Sua palavra é minha lei, apenas diga e farei.

Ela sorriu e fechou os botões das vestes reais sentando-se na cama. olhou-o nos olhos e disse.

- Ordenarei que façam algo para proteger seu ferimento, limpe-se e prepare-se, você irá sair com os melhores soldados, você escolhe quem quiser levar. De dia você irá caçar os Heróis e aquele Homem Gato que te fez isso e de noite você deve retornar para que treinemos estas novas habilidades. Assim atacaremos as Plánícies Negras o mais cedo possível antes que eles façam o mesmo, tenho quase certeza que de noite as coiss mudarão novamente.
- Sim Imperatriz.

E sorrindo ela arrumou o cabelo e pintou o rosto saindo pela porta para dar novas ordens aos sobreviventes.

Allyesh mexia Lahda mas ela não acordava, quem acordou primeiro foi o Dunno, rolando para trás e puxando a espada da baínha. Havia uma espada negra caída entre os dois.

- Nhah. Maldita terra... Os ciclos ainda não estabilizaram por aqui.

Meio tonto olhou e reconheceu Alyesh segurando Lahda.

- Parece que mesmo na sua Terra sempre acabamos nos encontrando guerreira.

Ele sorria com a espada erguida a uma certa distância pronto para lutar se fosse preciso.

Isao via os homens reagrupando com o general e pegando os cavalos e companheiros mortos. Tudo o que Fatte sabia ela já havia dito, restava apenas eles decidirem para onde iriam e o que fariam. Continuar a missão parecia um plano a muito descartado.

- O Rei está voltando!

Alguns poucos aldeões avistaram uma pipa colorida no céu perto do castelo voador, era o modo de Aredel avisar que estava perto. Pesmerga decidiu ficar do jeito que estava até as dores passarem um pouco, não sabia onde Fatte ou Aredel estavam até avistar bem ao longe a pipa colorida no ar.

YOUR TURN ALL
Ai ai ai , time outs... Deu sorte nesse. Postem depois lá no outro tópico o que estão achando, sua opinião é muito importante para nós
 
Última edição:
Aliesh segurava a amiga com uma mão e apontava a espada para Dunno com a outra
- Pq acho que foi vc quem fez isso com ela? Qual é o seu plano afinal? Me trata bem no seu povo e ao confiar em vc´s e durmir acordo aki de novo, e mesmo antes de enteder vejo minha amiga inconciente
Revele seu jogo.
 
- General. Avise a Imperatriz sobre o que ocorreu aqui e avise a todos da possível ameaça do home gato. Eu vou esperar Aredel e procurar o Cavaleiro Negro. Cuide dos feridos e faça uma prece pela alma dos mortos. Eu vou tentar descobrir o que realmente esta acontecendo aqui. Agora vá, e que a boa sorte os acompanhe. O homem gato vira atrás de Fatte e quero estar perto dela quando ele aparecer.
 
-Vamos procurar o Cavaleiro. Mas isso nao significa que eu quero reencontrar Dunno por enquanto, nem servir de isca para voce brincar de lutar com ele. Eu quero achar Lanna, ela provavelmente sabera te responder as perguntas que me fez antes de toda essa confusao. Afinal, foi ela quem me treinou.
 
Novamente tomando coragem para se levantar, decidiu que ir em direção a Aredel seria pouco prudente, mas era a unica coisa que podia fazer no momento. Com esforço sobe no cavalo e se dirige na direção da pipa lentamente por causa da dor.
 
- Hey Yuber, olha o que eu consigo fazer com a pipa, quer aprender?

Catyr se sentia como um velho cuidando de duas crianças, Aredel estava certo sobre o cavaleiro negro, Yuber tinha um coração gentil que por vezes chegava a ser infantil.

- Hey, me dá a pipa aqui Aredel!!!

Estavam distraídos até que cinco cavaleiros os alcançaram vindo rápido, e não eram cavaleiros comuns, eram Cavaleiros Negros.

- Hah que sorte a nossa, um traidor e um herói...
- Sorte ou azar meus amigos? Creio que se meteram em uma enorme confusão aqui.
- E o que você sabe, Rei de Setrene?
- Estes dois na noite passada devastaram com o exército de Illythia, se forem até Setrene verão com seus próprios olhos. Yuber aqui se transformou em um lobo gigante e furioso.
- Sim, e este meu amigo se transformou em um Leão Horroroso, vocês tinham que ver como ele mastigava a carne dos soldados.
- Leão horroroso? EU?!
- Sim sim, Yuber tem toda a razão. Só estou com eles porque me obrigaram a vir, estamos fazendo uma ronda para ver se ainda tem algum Illythiano vivo.

Catyr colocou a mão sobre as katai, havia odiado a comparação e já esperava pela luta pois quem no mundo acreditaria em uma desculpa daquelas...

- Um tigre e um Urso? Hahahahahahaha, o nosso amigo aqui se transformou em um gigante de pedra, ele até pisou em um dos nossos companheiros que fez piada com ele. Se estivesse aqui ele devia derrubado vocês dois sozinho e ainda destriúdo os Illythianos.
- Eu... Eu conheço você! É o cavaleiro que pregou uma peça no Pesmerga no último aniversário dele.
- Sim, sim, as pedras na torta. Fui em mesmo. Kork.
- Aquilo foi maldade, era o dia das primeiras mulheres bárbaras dele.
- Huauhauhauhauhauhauhu. Este ano estamos pensando em algo novo.
- Hum... Ele sempre toma banho de manhã neste dia, vocês poderiam encher a roupa de baixo dele de formigas.
- Não Yuber, ele descobriria rápido... Estamos pensando ainda...

Catyr então se sentiu realmente mais velho cuidando de crianças, se perguntava onde estava a real maldade dos Cavaleiros Negros.

- E o Pesmerga, não matou você?
- Meu amigo?
- É a primeira missão dele, o Lider mandou ele te matar.
- QUÊ!!!

Pesmerga chegou naquele instante e gritou...

- Esperem, não o matem ainda, quero dizer algo para ele antes!

Mal tinha visto que Yuber estava no meio da roda de cavalos, mas Yuber ouviu muito bem aquelas palavras.

Allyesh também havia puxado a espada segurando Lahda nos braços que começava a acordar e dava de cara com o rosto do homem gato.

- Onde... Você! Allyesh, ele é doido. Me usou para ameaçar a Imperatriz e... ME CHUTOU! ESSE IDIOTA!
- Você não consegue mesmo ter modos garota? Como conseguiu uma lingua tão maldita?

Quando lembrou de como foi empurrada os olhos dela se inflamaram de ódio. Havia uma espada negra caída entre os dois e Allyesh reparou no quando Lahda o desconcentrava, mas estava claro que o objetivo dele era a espada...

- Lahda pegue a espada no chão.

Fatte e Isao haviam chegado ao lugar onde Pesmerga estava mas só o viam como um ponto pequeno o horizonte, ele já havia partido e apesar dela sentir toda aquela destruição e se sentir triste conversava com o justicado afinal estavam novamente sozinhos. Alí era possivel sentir o tamanho da destruição, tudo estava enxarcado e a madeira cheirava forte, logo ia começar a apodrecer. Fatte estava mais seria, e o Justicado havia percebido isso.

- De onde você conhece o homem gato?
- Eu não me lembro de onde conheço Dunno. Mas ele me conhecia, sabia quem eu era. Disse que ele era importante para mim. E que eu era muito importante para ele. Mas não me pareceu que eu era importante para ele quando ele me empurrou. Só não entendi porque. Apenas pedi para que ele poupasse a vida do Cavaleiro...Mas, sobre a magia. Ate nos acostumarmos com isso, haverão muitas mortes. A magia pode ser muito perigosa se você não souber usa-la, ela pode te consumir e te matar, assim como quase fez conosco na vila. Por outro lado, a magia pode ser muito perigosa se você souber usa-la também. Se você puder perceber, enquanto você testava seus novos poderes dandos pulos, eu fiquei confusa. Logo, de forma indireta, sua magia me afetou. Entende o que eu quero dizer?

Fatte sentia que o lugar estava morrendo, mas apenas continuou andando. Enquanto sua magia nao voltasse, nao poderia fazer nada.


- Desculpe a pergunta mas como faz para caminhar sendo cega? Você caminha como se visse o chão a seus pés, caminha como se não fosse cega. E que tipo de poderes ganhou?

Isao percebeu que o fato de Dunno ter empurrado a garota do objeto voador poderia ser usado contra ele. E ela seria de fato uma aliada poderosa.

Pesmerga reparou que haviam mais pessoas cercadas pelos 5 cavaleiros mas tinha sido tade demais, havia dito a frase.

- Pra não me matarem para você me dizer algo antes?

Então percebeu que eram Yuber e Catyr que olhava para ele surpreso.

- Então este é o plano de Gaul, fazer meu melhor amigo me matar. Pois bem, não irei fugir, quer me matar amigo? Venha que estou pronto.
- O matador chegou bem na hora.
- Isso vai ser interessante.

Eles abriram espaço para Pesmerga passar, não tinham mesmo nenhuma consideração e por isso eram os Cavaleiros Negros que os Illythianos tanto odiavam.

- Isso aqui só piora, agora é 6 contra 3.
- Contra 2, eu sou apenas um prisioneiro.

Catyr franziu a testa olhando para Aredel e depois puxou as katai, estava na cara que o Rei de Setrene não ia ajudar.

- Não Catyr, essa luta é minha.

Allyesh tinha percebido bem a situação, mas Lahda estava furiosa...

- Quê espada o quê, cadê o meu arco!

E quando Lahda se soltou para procurar o arco Dunno pulou pra cima da espada no chão..., ele pegou a espada e rolou para o lado parando abaixado com as duas espadas na mão.

- Hah, quem dita as regras agora?
- Cadê meu arco seu imbecil? IMBECIL!!!
- Grrr, Lahda, eu posso matar vocês quando eu quiser, não sabe se conter?
- Ha... HAhahahaha, deixa só eu pegar meu arco e você vai engolir essas palavras.

Dunno estava claramente transtornado com os modos dela e aquilo era leve vindo da pequena e esquentada arqueira. Ele olhou em volta e guardou a espada de volta na bainha, em seguida correu se afastando um pouco e escalou uma árvore com as mãos deixando a espada negra no chão. Havia calculado certinho para que não desse tempo delas pegarem a espada e então pulou no chão com o arco da Lahda na mão

- NHAOWWWWWWWWwwww.

Tinha sido um grito muito estranho mas o fato é que quando ele pulou no chão caiu sentindo dor e puxou a espada novamente, aparentemente havia se ferido na queda anterior quando estava tentando proteger Lahda. Respirou um pouco e colocou o arco em volta do ombro guardando a espada novamente e ficando apenas com a espaa negra.

- Andem, naquela direção, são minhas prisioneiras até a noite.
- Devolve meu arco.
- Não.
- Devolve meu arco, DEVOLVE MEU ARCO!
- NÃO! Allyesh controle ela ou ela vai se machucar.

O pior é que Allyesh conhecia Lahda e sabia que ela estava a ponto de se descontrolar e ir pra cima dele com as mãos mesmo.

Fatte e Isao continuavam conversando mas o cavalo de Pesmerga já havia sumido no horizonte, ou eles corriam ou iam ficar mesmo sozinhos.

Your Turn All
Recuperado com algumas mudanças, fazer o que...
 
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- Prisioneiras??? Ora homem gato seu jeito começa a me irritar! E aquela conversa de q precisavam do apoio dos herios? Vc acha q assim conseguirá meu apoio?
Vc parece substima-la e parece seguro de sua força, se é tão seguro assim devolva-lhe o arco e ela se calará.
E aproveite e comece a falar, O q quer dessa vez?
 
-Ah, nao e tao dificil caminhar assim. Eu me oriento pelo eco. Consigo definir onde estao as coisas mais ou menos, ai vou por rumo. Agora com o cajado ele vai na frente, entao dificilmente serei pega desprevinida me movimentando em um lugar calmo. Mas, em lugares com muito barulho, ou com um barulho muito intenso fica dificil me orientar. Eu recuperei meus poderes com plantas Houve um tempo que eu dominava extremamente bem esses poderes, talvez no lugar de onde venho. Mas aqui consegui fazer apenas este cajado antes que o ciclo terminasse. Voce ganhou quais ?

Fatte estava preocupada com o fato de ficar realmente sozinha com o Justicado, afinal, ela nao sabia o que poderia acontecer caso fossem atacados por algum grupo grande.
 
- Aparentemente eu tenho a força de muitos homens. E também pareço ser invulneravel a algumas coisas, embora a flecha de Ladha tenha me ferido. Talvez eu tenha me expressado mal. Você não é apenas uma isca. embora eu precise de você pra encontrar o homem gato. Me perdoa pela dureza de minhas palavras.

Mesmo sabendo que a garota não podia ver Isao se curvou disculpando-se pela maneira que falara com ela.

- Pesmerga parece ter ido por aqui. Vamos.
 
Em Illythia 5 pequenos grupos formados de justicados e soldados se organizavam em frente ao palácio onde a Imperatriz iniciava seu discurso da amurada do segundo andar.

- Vocês estão indo deter os heróis de Laernia e também um guerreiro que irão reconhecer pela aparência de um gato nas orelhas e garras. Satto será o líder dos grupos e vocês devem voltar antes do anoitecer.
- Eles atrapalharam nossos planos, nos desafiaram e ameaçaram. Não devem ter piedade deles, Perdi meu olho em um momento crucial quando tinhamos uma chance de invadir o castelo das planícies.

Os outros justicados e soldados olhavam para a máscara que cobria parcialmente o rosto de Satto, estavam surpresos com aquilo pois ele era o lutador mais experiente de todos os Justicados...

- Eu e Boteh iremos pelo portão leste e nos espalharemos espalhar em direção à Setrene. Rohri e Adani irão pelo portão oeste em direção às vilas independentes e Nial irá pelo campo dos ancestrais. Fiquem sempre juntos e se encontrarem alguém ataquem em conjunto e eles não terão chance. Não pegamos prisioneiros, isto é uma caça e execução.
- Esta é uma ordem de sua Imperatriz, a palavra de Satto vale como a minha nesta missão, que os ancestrais os protejam e garantam nossa vitória.
- Temos pouco tempo, então estamos começando agora. VAMOS!

E assim com os melhores cavalos os grupos se separaram tomando suas direções. Satto estava concentrado, custasse o que custasse ele queria terminar aquilo, por sí e por sua imperatriz.

- Yuber... Então é mesmo verdade? Você se aliou aos heróis?
- E se eu me aliei? Você irá me matar? A nossa amizade não vale de nada porque é sua primeira missão? Eu nunca imaginei que você poderia vir atrás de mim me matar.

Pesmerga não queria matá-lo, mas aquela confirmação era um grande problema.

- Eu nunca pensei que você trairia o nosso povo. Preferia que dissesse que era um engano, queria te ver preso do que aceitar que está lutando ao lado dos heróis contra nós.
- Não é contra vocês que estou lutando, mas contra nosso líder. Gaul não merece estar onde está, ele não se importa com nossas vidas.
- Meu tio não é perfeito, mas é o líder porque essa é a única das poucas regras que seguimos. Eu não tenho escolha a não ser te prender.
- Ei Pesmerga, o chefe disse para você matá-lo.
- Isso eu resolvo depois com meu tio. No momento é o melhor que eu posso fazer pela nossa amizade.
- Acha que vai me prender? Ha, você não é forte o bastante pra isso.
- Vou prendê-lo ou vou morrer tentando.

Descendo do cavalo Pesmerga fez sinal para que o jogassem uma espada e Yuber deu um passo para frente. Ele sabia que estava bastante dolorido e seria uma luta complicada naquela situação, mas era a única coisa que podia fazer naquele momento, se não fizesse nada seria considerado igualmente um traidor.

- Vocês estão sendo precipitados, são amigos, vamos conversar, tenho certeza que posso fazer Pesmerga entender o que está acontecendo, não é culpa do Yuber.
- AREDEL! Fique fora disso. Que decepção Pesmerga, não tenho escolha, não serei preso por ninguém antes de tirar Gaul do trono.
- Vou fazer você enxergar a realidade então.
- Você que está enganado, vou te fazer abrir os olhos "amigo".

E Yuber partiu para cima de Pesmerga com a espada negra.

Fatte e Isao caminhavam entrando no campo dos ancestrais quando ele viu ao longe que uma luta começava entre Pesmerga e outros desconhecidos.

- Ei, vocês dois vão ver quem está vindo lá, eu continuo aqui para ver esta luta.

E dois dos cinco cavaleiros obedeceram prontamente a ordem.

Enquanto andavam Fatte sentiu o barulho dos cascos de cavalo, estavam longe mas com certeza vinham na direção deles...

- SEU ESTRANHO IDIOTA!!!

Talvez Allyesh não acreditasse que Lahda ia mesmo se por em perigo, mas o fato é que ela continuou avançando e Dunno tinha toda a chance para atingí-la com a espada ou mesmo com as garras, mas ele parecia tão confuso que não o fez. Ele desviou do primeiro soco mas as costaso doeram então a jovem arisca de Setrene o segurou pelo colarinho e acertou o segundo com vontade derrubando-o no chão, antes que ele fizesse algo ela subiu em cima dele e começou a esmurrá-lo...

- IDIOTA! IDIOTA! IDIOTA!!! DEVOLVE!!!

Ela estava realmente fora de sí. Duno apenas após alguns socos conseguiu colocar as mãos sobre o rosto, parecia cansado e perturbado. ela continuava batendo nas mãos dele enquanto ele tentava entender o que estava acontecendo...

Capítulo Suplementar 1: Roxy

Sei que estão curiosos mas quero aproveitar para falar agora sobre alguém que apesar de secundária seria importante para todos eles mais para frente, seu nome era Roxy e ela vivia nos Reinos da Magia.

Uma das fases mais importantes da vida de Roxy foi aos 8 anos quando ela entrou em sua primeira caçada. A caçada era um evento conhecido e importante na vida dos jovens magos de todas as escolas de magia e vilas afastadas, Roxy morava em uma destas vilas que era conhecida como a vila da Raposa por causa da enorme Rocha em forma de raposa que havia no centro da vila bem antes de a fundarem. Mas as caçadas aconteciam de tempos em tempos em florestas afastadas e eram sempre guiadas por Magos veteranos...

- Sejam bem vindos à caçada. Nos próximos dias eu estarei avaliando vocês e conferindo o título de jovem mago àqueles que alcançarem a média de pontos durante todo este evento. Meu nome é Vanius e vocÊs conhecerão meus outros assistêntes durante o evento. Agora vocês terão um tempo para revisarem seus kits e conhecerem-se.

Roxy olhou em volta, havia dezenas de outras crianças de várias vilas, algumas ela conhecia de vista, todos estavam animados e nervosos para se sair bem no evento, todos menos Roxy. Isso porque Roxy não queria exatamente ser uma maga, ela não tinha muita paciência para as lições e odiava ter que decorar as pronúncias dos encantamentos. Os mais simples ela sabia de cor, mas os complicados ela simplesmente ignorava. Roxy queria caçar com as mãos, queria usar armas mágicas, efetivas e simples, sem necessidade de anos de aprendizado de um livro, ela queria ser mais maga guerreira do que os magos guerreiros existentes e o que ela desperdiçava nos livros, ela compensava no treinamento físico.

- Ei nós vamos trocar itens, quer?

Um garoto a chamava para o grupo, distraída ela não tinha dado atenção pois todos estavam conversando e se conhecendo, todos menos uma criança...
Roxy ia responder ao garoto quando a viu, era uma menina da idade dela, com um manto marrom pesado em volta do corpo e grandes cabelos loiros, a menina era a única que estava separada dos outros e de costas olhava para a floresta...

- Quem é ela?

O garoto olhou e ela se virou, estava longe mas era como se tivesse ouvido a pergunta, então Roxy viu o rosto dela e os olhos de um azul cintilante, mas foi por apenas um momento antes que ela voltasse a olhar para a floresta.

- Ela chegou ontem, é estranha, não conversa com ninguém. Tem pedras de fogo para trocar? Você é da vila da Raposa não é? Meu nome é Ran.

Enfiando a mão na bolsa de couro ela viu que tinha sim as pedras de fogo, eram seis pedras de fogo, seis de gelo, quatro de raio e cinco de escudo. O kit básico deveria ter 25, mas ela não estava preocupada com aquilo, afinal ainda tinha uma espada pequena paralizante e o livro de mago iniciante que estava bem novo a medida que ela quase nunca lia algo...

YOUR TURN NEW PLAYER
Ainda estou decidindo o que farei com o Pesmerga, mas enquanto isso vou iniciar este capítulo e dar um descanso para vocês.
 
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Valinor 2023

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