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Reino Unido vota por deixar a UE

Não, ela usava diferentes métodos. Como atacar direitos sociais, fazer um uso terrorista do poder de polícia, agredir a classe trabalhadora das formas mais violentas possíveis, além da retórica desonesta e anticomunista típica do ambiente da Guerra Fria e aos moldes dos tories.

Enfim, uma vagabunda infeliz incensada por trouxas que detém o típico amor fascista ao uso de violência policial.

Que arda no inferno.
 
Opinião: Um segundo Brexit poderia ser ainda mais sombrio

"Eu fui um permanecente" já soa como o início de um romance distópico, ou de uma anedota contada a um neto em anos futuros. Mas fui. Incrédulo sobre aspectos da política da União Europeia e sua falta de confiabilidade, nunca senti o menor desejo de abandoná-la ou destruí-la, assim como não senti do Reino Unido, sobre o qual abrigo muitas das mesmas reservas. Afinal, como um internacionalista que vive no século 21, eu entendia a globalização como uma realidade, e não uma opção, e queria uma Europa para as pessoas e valores --não apenas dinheiro e mercados. Essa ainda é minha esperança.

No entanto, assim como durante toda a triste campanha, a discussão continua surpreendentemente estreita. A ansiedade sobre as consequências econômicas do Brexit está em toda parte. Seja aqui em nosso reino dividido e chocado, ou do outro lado do canal, nos países europeus aos quais meio viramos as costas, os prováveis efeitos do referendo de junho são incessantemente calculados por meio dos índices de libras, euros, Produto Interno Bruto e taxas de juros --compreensivelmente. Mas que dizer dos perigos mais profundos e amplos, de fato geracionais? São mais difíceis de quantificar, mas não menos importantes para a saúde, a felicidade e os direitos humanos no continente que, não muito tempo atrás, produziu duas guerras mundiais e o Holocausto.

Não fiquei insensível à xenofobia da campanha pela saída, nem aos claros desejos dos jovens com maioria avassaladora a favor da permanência. O resultado deu origem a histórias de conflito entre gerações --mesmo dentro das famílias. Os sentimentos de rejeição e desespero expressos entre tantos que vivem e trabalham juntos ainda pairam. Eles deverão ser curados no tempo pelo que virá a seguir, mas em comparação com o referendo em si levará mais tempo e exigirão respostas que examinem além de nossas fronteiras e do eleitorado de hoje.

É outra forma de preconceito sugerir que todo "saidista" era um chauvinista ou um racista. Mas muitos que têm influência sobre a campanha fazem um jogo casual com cartas divisivas. O aumento nos crimes de ódio registrados em locais públicos foi tão perturbador quanto as histórias de amigos, famílias e comunidades que trocaram insultos de traição. Em tempos incertos à frente para nosso país e continente, há necessidade urgente de uma injeção de civilidade calma e razão em nosso discurso.

Este outono [no hemisfério norte] vai reviver discussões sobre direitos e liberdades no país e no exterior. Debates sobre descartar a Lei de Direitos Humanos da Grã-Bretanha e até nossa potencial saída da Convenção Europeia de Direitos Humanos, que é anterior e se aplica em mais países do que a UE, hoje estão novamente sobre a mesa. Outrora, estes podem ter sido --pelo menos em parte-- dispositivos para reforçar as credenciais de permanecentes relutantes com sua base política eurocética. Agora parece que esses apetites não foram satisfeitos --e a sensatez de se alimentar a fera parece duvidosa. De maneira mais positiva, assim como havia permanecentes que são céticos dos direitos humanos, o inverso também é válido --pelo menos dois ministros que fizeram campanha pelo Brexit defenderam no passado a Lei de Direitos Humanos e a convenção que ela sacraliza.

Como na votação do Brexit, as opções britânicas terão consequências mais amplas. A linha de potenciais dominós se estende além dos 28 países membros, aos 47 países que formam o Conselho da Europa (e aos 820 milhões de pessoas que vivem nesses países), cuja Convenção sobre Direitos Humanos pretende manter liberdades fundamentais e o regime da lei em toda a Europa, incluindo a perturbada Turquia e a maior parte dos Bálcãs.

As aspirações da Turquia ao acesso ultrapassaram há muito seu histórico em direitos humanos. Enquanto o acordo recente da chanceler alemã, Angela Merkel, com Ancara --que pretende influenciar a crise migratória ao facilitar o retorno dos refugiados da Grécia à Turquia-- supõe descuidadamente um grau de segurança para essas pessoas desesperadas, isto é contestado por monitores dos direitos humanos. E a recente insurreição fracassada também provocou uma repressão à liberdade política e jornalística. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, incentiva abertamente a discussão sobre restaurar a pena de morte, que seria um rompimento flagrante --e certamente definitivo-- com uma convenção que a proíbe explicitamente. Mas todas essas tendências são anátema para a convenção, que a Lei de Direitos Humanos da Grã-Bretanha honra e promove.

Os dissidentes russos há muito manifestaram ansiedade sobre o discurso britânico de diluir o apoio à convenção. As famílias dos assassinados no massacre da escola de Beslan falaram ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos em Estrasburgo, na França, sobre seu medo de que a saída do Reino Unido "seria uma desculpa para nosso governo dizer 'Também não a queremos!' Putin apontaria imediatamente para o Reino Unido. Seria uma catástrofe".

Haveria também tremores inevitáveis na França e na Alemanha. A política de extrema-direita já recebeu um reforço da crise de refugiados, dos atentados terroristas recentes, assim como da votação no Brexit. Merkel traçou apropriadamente uma linha clara entre refugiados e terroristas em seu país. Mas os políticos mais antigos de lá estão dispostos a seguir a França e outros países em proibir o véu facial --um impulso antiliberal a que até agora o Reino Unido resistiu. O Conselho da Europa e o tribunal de Estrasburgo ainda não interferiram. Vozes britânicas --com nossa experiência particular de tolerância religiosa, multiculturalismo positivo e o sábio abandono de várias medidas de pânico antiterroristas pós-11/9-- têm muito a contribuir para esta discussão. Seria trágico se não fossem mais ouvidas.

Finalmente, há a ameaça ao próprio Reino Unido, com o Brexit provocando pedidos de mais um referendo na Escócia. Imagine a Inglaterra com uma fronteira fechada ao norte e a fuga de nossos jovens em busca de direitos, liberdades e otimismo em outros lugares. Poderia ser saudável começar com uma decisão positiva de preservar a Lei de Direitos Humanos e a convenção? Talvez instintos libertários e internacionalistas conflitantes pudessem se reconciliar parcialmente sobre valores comuns, se não sobre um mercado único.

* Shami Chakrabarti é o reitor da Universidade de Essex

Tradutor: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
 
-_-

Onu, Otan, UE... Enquanto os governos não tiverem nada a oferecer a não ser o reforço da traiçoeira "aparência de segurança de condomínio fechado em que tudo apenas parece perfeito" ninguém vai querer colocar a família na linha de frente dos conflitos econômicos e culturais atuais.
 
Agora que eu li o post to @Caio Alves sobre a Thatcher, lembrei de um comediante escocês falando sobre o enterro dela: "3 milhões de libras para o funeral da Thatcher? Por 3 milhões você podia dar uma pá pra todo mundo na Escócia e nós cavaríamos tão fundo, mas tão fundo, que a entregaríamos pessoalmente ao Diabo". :lol:
Oq se esperar do povo q votou nos Trabalhistas de forma unânime durante 4 eleições e perderam todas as 4 pq o povo da Inglaterra votou de maneira unânime para a continuação das políticas da Dama de Ferro.
Isso é mimimi, é como o ódio dos Vascaínos com o Flamengo pq nós temos Mundial e eles foram vice em 98(só q nesse caso são 4 vice-campeonatos seguidos).

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Oq se esperar do povo q votou nos Trabalhistas de forma unânime durante 4 eleições e perderam todas as 4 pq o povo da Inglaterra votou de maneira unânime para a continuação das políticas da Dama de Ferro.

Quanto mais eu aprendo sobre os ingleses, mais eu admiro os escoceses - e os irlandeses, por tabela. :lol:
 
Quanto mais eu aprendo sobre os ingleses, mais eu admiro os escoceses - e os irlandeses, por tabela. :lol:
Com relação posicionamento político os Ingleses tão certo. O único defeito deles foi a Igreja Anglicana, se ela ñ tivesse sido criada, ñ teria aquele atrito entre Londres VS Edimburgo e Dublin, e a ilha bretã seria mais Homogênea(ou talvez só a Irlanda continuaria discriminada).

E só pra lembrar por tabela, na Europa, fica assim:
Latinos>=Anglo-Saxães=Austríacos=Eslavos>>>>>>>>>>Turcos>=Prussianos

As demais etnias são minoritárias demais para entrar na tabela, ou já estão inclusas num grupo maior.

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Heh, países europeus, incluindo aquele grande banco em crise seguindo o exemplo da China ainda tem muito que desinflar/desinchar.
 
Se tem uma coisa sobre a Thatcher que foi emblemática foi a Guerra das Malvinas que pra ela foi como um presente que caiu do céu num momento complicado do mandato dela e aí moralmente aquilo deu força pra melhorar a sua popularidade e continuar governando. Até nisso os argentinos tem culpa.
 
Reino Unido pode entrar em recessão com Brexit sem acordo

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Imagem: Getty Images


Uma saída da União Europeia (UE) sem acordo pode levar o Reino Unido a uma recessão em 2020 - apontam estimativas publicadas hoje pelo Escritório para Responsabilidade Orçamentária (OBR, na sigla em inglês), o órgão público independente encarregado das previsões econômicas.

Nesse cenário, "o Reino Unido entra em recessão durante o quarto trimestre de 2019 por uma duração de um ano", sinaliza a projeção feita pelo instituto oficial britânico, que prevê uma recuperação a partir de 2021.

"O PIB perderá 2,1%, quase no mesmo nível que durante a recessão do início dos anos 1990", afirma o organismo em seu relatório, após realizar um teste de resistência da economia britânica para o cenário de um Brexit brutal em 31 de outubro.

A libra esterlina perderia 10% de seu valor imediatamente depois de um Brexit sem acordo, e os preços do mercado imobiliário residencial cairiam quase 10% entre o início de 2019 e final de 2021, estima o OBR.

Boris Johnson, candidato favorito para substituir Theresa May como líder do Partido Conservador britânico e como premiê, prometeu tirar o país da UE, sem pedir um novo adiamento - com, ou sem, um acordo com Bruxelas.

O informe de riscos fiscais do OBR destacou o impacto que a saída do bloco sem um período de transição teria na economia.

"O aumento da incerteza e a diminuição da confiança desestimulam o investimento, enquanto o aumento das barreiras comerciais com a UE pesa sobre as exportações", afirmou.

"Juntos, estes fatores empurram a economia para a recessão, com uma brusca queda dos preços dos ativos e da libra", prevê.

Em diferentes ocasiões, o Banco da Inglaterra advertiu que um Brexit sem acordo geraria uma profunda recessão. Recentemente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou que a economia do Reino Unido sofreria "custos substanciais" como resultado.

'Brexit sem acordo brando'


Para sua avaliação, o FMI havia estabelecido dois cenários: um Brexit sem acordo "duro" e um "brando". Já as previsões do OBR se baseiam apenas em um "Brexit sem acordo brando".

No caso deste último, um regime temporário anunciado pelo governo britânico deveria permitir a 87% dos produtos importados a isenção de tarifas à importação durante um ano, antes de passar para uma taxa em torno de 4%. Pelo menos 13% dos demais produtos teriam de pagar tarifas imediatamente.

Segundo esta projeção, a imigração para o Reino Unido diminuiria em 25.000 pessoas ao ano até o final da década, reduzindo a mão de obra disponível.

"O relatório publicado pelo OBR esta manhã demonstra que até a versão mais branda de uma saída sem acordo aplicaria um golpe na economia britânica", ressaltou o ministro das Finanças, Philip Hammond.

"Mas esta versão branda não é da qual falam os defensores do Brexit. Eles falam de uma versão muito mais dura, que perturbaria ainda mais a economia", advertiu.

No início do mês, Hammond havia afirmado que o impacto de um Brexit sem acordo para as finanças públicas poderia ser de até 90 bilhões de libras (100 bilhões de euros).

Ontem, Johnson sugeriu que a UE teria parte da responsabilidade se, caso ele seja premiê, tirar seu país do bloco sem um acordo de divórcio.
O carismático e polêmico ex-prefeito de Londres deve derrotar amplamente o atual ministro das Relações Exteriores, Jeremy Hunt, na corrida para suceder a May. A primeira-ministra renunciou ao cargo diante de sua incapacidade para conseguir que o Tratado de Retirada negociado com Bruxelas fosse aprovado pelo Parlamento britânico.

Depois do referendo de junho de 2016, no qual 52% dos britânicos votaram a favor da saída da UE, o Reino Unido deveria ter deixado o bloco em 29 de março. A data teve de ser adiada duas vezes para evitar um Brexit sem acordo.
 
Reino Unido troca May pelo premiê Boris Johnson, pró-Brexit e 'linha Trump'
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Conservador Boris Johnson durante lançamento de sua candidatura como primeiro-ministro Imagem: Tolga Akmen/AFP

Político, jornalista, apresentador de TV e autor de romances, Boris Johnson foi anunciado hoje o novo primeiro-ministro do Reino Unido. Ele disputou durante um mês a liderança do Partido Conservador com Jeremy Hunt, mas já era apontado como favorito desde o início. A eleição foi encerrada ontem e a posse será amanhã.

Além de ser um defensor incisivo do Brexit, com ou sem acordo, Johnson coleciona episódios polêmicos e foi elogiado em público por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos e crítico à antecessora britânica, Theresa May.

"Acho que ele fará um ótimo trabalho. Acho que teremos uma ótima relação", disse Trump antes de a vitória de Johnson ser oficializada.
Em comum com o líder norte-americano, Johnson compartilha o temperamento explosivo e a retórica inflamada.

Antes de se dedicar à política, "Bojo", como é conhecido, trilhou carreira no jornalismo. Começou como repórter no jornal The Times em 1987, mas foi demitido acusado de inventar uma entrevista.

Ele também passou pelas redações do The Daily Telegraph e The Spectator, em que causou outra polêmica ao culpar "fãs bêbados" do Liverpool pela tragédia de Hillsborough que deixou 96 mortos. Posteriormente, o jornal admitiu que a afirmação era mentirosa e pediu desculpas aos torcedores do time de futebol.

O início de sua vida política coincide com suas aparições na televisão. Em 1998, Boris Johnson integrou um talk show da BBC chamado "Have I got news for You" (Tenho notícias para você, em tradução livre). Suas participações irreverentes o tornaram conhecido. Em 2001, foi eleito para a Câmara dos Comuns e, quatro anos depois, conseguiu a reeleição.

Em 2007, tornou-se prefeito de Londres com eleição apertada contra Ken Livingstone do Partido Trabalhador - um feito que ele repetiu em 2012.
Seu período na prefeitura da capital da Inglaterra foi seu carro eleitoral durante as eleições para premiê. Ele se vangloria pela redução nas taxas de homicídio e por diminuir mortes no trânsito. Também construiu casas populares e diz ter estado à frente da melhora dos índices econômicos.

Seu nome chegou a ser cogitado para o cargo de primeiro-ministro logo após a renúncia de David Cameron, mas devido a conflitos internos do partido, a vencedora foi Theresa May. Johnson então ganhou o cargo de ministro de Relações Exteriores no novo governo, no qual tomou decisões importantes para a diplomacia britânica.

Ele incentivou May a fazer um ataque conjunto com os Estados Unidos e a França contra a Síria logo após o país sofrer um ataque químico - atribuído ao governo de Bashar al-Assad - em 2018. No mesmo ano, ele atribuiu à Rússia a culpa pelo envenenamento de um ex-espião russo em Salisburg, mesmo não tendo prova do envolvimento. O episódio causou uma série crise diplomática global.

Ele permaneceu no cargo até julho de 2018, quando anunciou sua renúncia por não concordar com a maneira como Theresa May liderava o Brexit.
Pró-Brexit

Boris Johnson sempre foi um defensor da saída do Reino Unido, sendo um dos líderes do movimento "Leave". Antes da vitória da saída no referendo de 2017, Johnson chegou a causar polêmica ao comparar a política de integração da União Europeia com as conquistas de Napoleão e Hitler.
Em sua visão, May não deveria negociar acordos comerciais mais brandos para a saída. Conforme a então primeira-ministra insistia na negociação, ele foi demonstrando descontentamento, até deixar o cargo. Ele foi sucedido pelo seu rival nessas eleições, Jeremy Hunt.

A sua principal promessa como primeiro-ministro é agir diferentemente de sua antecessora, sem renegociar datas para o Brexit. Segundo ele, o Reino Unido sairá da União Europeia em 10 de outubro com ou sem acordo, algo que tem despertado temor no empresariado britânico.
 

Até que enfim!
Mas é como eu sempre imaginei. Um coisa é quando tem Inglaterra na parada. Outra coisa se fosse lá na Zona Leste da Europa, caso fosse a Romênia pedindo divórcio da UE, eu simplesmente duvido que teria levado todo esse tempo e já teriam dado um pé na bunda bem dado sem dó e piedade rapidamente.
 

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