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Regravações: até que ponto é ou não interessante?

Fúria da cidade

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Regravar um sucesso antigo de alguma banda do passado que você admira e curte muito tem suas vantagens e desvantagens.

De um lado é legal pra se tentar realizar novos arranjos e deixar aquele sucesso antigo tão atual como nunca.

Por outro lado várias bandas deixam a desejar na qualidade e a regravação não chega nem aos pés do original.

Mas o que ultimamente tem se visto é que várias bandas pra se manter na midia não conseguem lançar coisas novas sem ter que apelar pra pelo menos 2, 3 ou mais regravações em seus trabalhos senão quase ninguém compra seus CDS.

Eu não tenho nada contra regravações, mas acho que hoje virou algo banalizado.. todo mundo fazendo.

Daí pergunto até que ponto isso é ou não interessante.:think:
 
Hmmm... eu particularmente nem acompanho muito as bandas novas.

Mas de fato, tem muitas regravações que são tosquíssimas. E outras que ficam perfeitas com a nova roupagem, tipo "no fun" com os sex pistols e "twist and shout" com os beatles (para vocês verem que eu REALMENTE não acompanho muito as bandas novas! hehehehe!)
 
Só sei que regravar o Stormblast foi uma das atitudes mais idiotas de todos os tempos que o Dimmu poderia ter.
 
Não sei se entra nesse conceito, mas as versões em português de músicas estrangeiras que muitos "artistas" brasileiros fazem são pra mim um atestado de falta de criatividade.
 
FÚRIA Da Cidade disse:
De um lado é legal pra se tentar realizar novos arranjos e deixar aquele sucesso antigo tão atual como nunca.

Sim existem regravações e versões em outros idiomas que ficam muito boas e interessantes, bem como existem exemplos que ficam melhores que as versões originiais - vide a maioria das músicas do Roberto Carlos, que ficaram melhores nas vozes de outros cantores (Fera Ferida - Maria Bethânia, etc).

Por outro lado várias bandas deixam a desejar na qualidade e a regravação não chega nem aos pés do original.

A grande maioria faz isso com uma infinidade de músicas.

Mas o que ultimamente tem se visto é que várias bandas pra se manter na midia não conseguem lançar coisas novas sem ter que apelar pra pelo menos 2, 3 ou mais regravações em seus trabalhos senão quase ninguém compra seus CDS.

Falta de criatividade, o mercado musical tem uma tendência só (Pop), etc. Daí vemos esse bando de regravações, versões & afins de péssima qualidade.
 
A crise na indústria fonográfica mundial parece ter piorado essa tendência à opção menos arriscada de se fazer regravação. No Brasil, que já vinha sofrendo da síndrome do disco ao vivo, isso só agravou o quadro desolador de apatia no "mainstream". A última década parece atolada de acústicos, ao vivos, tributos e covers.
As grandes gravadoras parecem ainda perdidas com os novos tempos, não sabendo criar um novo tipo de negócio que minimize os graves problemas atuais (pirataria e compartilhamento de músicas). Nesse ambiente, a regravação deixa de ser uma forma de exercício artístico para virar um cálculo empresarial. Invariavelmente, a regravação é a primeira música de trabalho, funcionando como um "gancho" para o disco novo por ser familiar. Pior ainda são aqueles que regravam os próprios sucessos ao invés de lançar material inédito.
Seria maravilhoso se pudéssemos ouvir só regravações do quilate de "Superstar" com Sonic Youth, "Mesmo que Seja Eu" com Marina, "Hurt" com Johnny Cash, "Zumbi" com Caetano Veloso, "Respect" com Aretha Franklin etc.
 
Quickbeam disse:
A crise na indústria fonográfica mundial parece ter piorado essa tendência à opção menos arriscada de se fazer regravação. No Brasil, que já vinha sofrendo da síndrome do disco ao vivo, isso só agravou o quadro desolador de apatia no "mainstream". A última década parece atolada de acústicos, ao vivos, tributos e covers.

O caso dos acústicos daria até uma discussão a parte.
No começo quando a MTV lançou essa proposta começou até muito bem. O Titãs que andavam em decadência conseguiram se reerguer graças ao seu acústico.

E bastou o exemplo deles que todas as bandas que andavam meio em baixa na midia correram atrás como se fosse algo vital.. Não curto isso.
 
Ao meu ver, regravação só é válida artisticamente se for melhor que ou, no mínimo, estiver à altura da original.

Sobre o tal acústico: sempre foi um produto comercial pra atrair a massa. Mas, acabou, né? O próprio Capital Inicial fez um segundo acústico e passou batido. Lulu Santos anunciou que fará o terceiro acústico esse ano. É, esse pessoal não larga o osso.
 
Nem é isso. Não tinha mais banda falida pra fazer acústico. Tentaram com os mpbs como Lenine cujo som já é acústico por natureza. Não faz sentido.
 
Acústicos com nomes tradicionais da MPB como João Bosco, Gilberto Gil e Gal Costa, a MTV fazia já nos anos 90. Eu posso falar, porque assisti mais de 90% de todos que a emissora produziu.

O fato é que o produto "Acústico MTV" era interessante até a primeira metade dos anos 2000 quando rolava pelo menos uma edição por ano e quem aproveitou se deu bem. De 2006 pra frente foi caindo ladeira abaixo e ainda tinha nomes que não tinham feito que ficaram lamentando depois como Biquini Cavadão, RPM, Blitz. Plebe Rude entre outros.
 
Mas ficaram populares por causa das bandas de pop rock. E, quem não fez o Acústico, fez os "Ao Vivos Mtv", como o RPM. Outros fizeram os dois, como Lulu Santos e Engenheiros do Hawaii. Só assim pra esse pessoal fazer sucesso. Como não tinha mais banda falida, esses formatos entraram em declínio. Aí o Lobão fez haha

Na verdade, a mtv dos EUA parou com os acústicos ainda nos anos 90. O último foi da Alanis Morissette. O Brasil pegou o bonde atrasado como sempre.
 
Alguns ex-Vj´s da casa quando dão entrevista sobre isso falam que haviam planos pra fazer mais edições com quem estava fazendo sucesso na época, como Skank, Raimundos, Jota Quest, Pato Fú, etc e de fato até rolou alguns com Charlie Brown Jr, Marcelo D2, O Rappa, mas acharam mais interessante dar uma força maior pra quem estava atolado no limbo.

A minha crítica jamais será pro formato. É bacana pelo menos uma vez na vida fazer alguns sucessos com arranjos diferentes, mas quando o artista ou banda insiste em querer repetir isso várias vezes quando não consegue emplacar mais com um álbum normal de estúdio, ai é porque não tem capacidade de aceitar que é decadente.
 

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