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Reforma da Previdência

Uma coisa é que o êxito do placar de votação favorável a essa reforma se deve muito a articulação do Rodrigo Maia, peça fundamental nesse tabuleiro.
 
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E os beneficiados por essa medida foram sobretudo os policiais do âmbito federal, e não policiais militares ou outro tipo de policiais que combatem o crime diretamente na rua.
 
Última edição:
Agora é o momento que cada categoria vai mostrando sua força política pra se dar bem nessa verdadeira queda de braço que ficou.
 
O grande lance para mim que ainda não ficou claro - confesso que também por falta de pesquisa - é o impacto da reforma sobre a desigualdade. Quem se opõe diz que vai piorar; quem apoia - ou pelo menos alguns dissidentes da oposição (nesse aspecto) que tenho acompanhado, como Tábata - afirmam que a redução das distorções entre os mais pobres e os mais privilegiados é justamente um dos trunfos da reforma. O que vocês têm de concreto sobre esse ponto?
 
Enquanto a reforma ainda estiver sujeita a revisões entre turnos de votação, numa análise mais geral, por enquanto eu não tenho uma opinião definitiva, mas se olharmos isoladamente somente por categorias é claro que a questão da desigualdade inevitavelmente será maior pra uns e menor pra outros, pois será impossível fazer uma reforma sem deixar algumas arestas bem visíveis.

Eu acredito que a reforma deva atingir todos votos necessários e ser concluída até o fim de todas as etapas, mas não será um desfecho tão rápido e tranquilo devido a muita discussão que ainda haverá entre as categorias.
 
se a Tábata falou, estou com ela!
Eu a acompanho desde a campanha e confio 100% na boa fé dela, mas essas questões delicadas de ordem técnica e com muito ruído político são altamente suscetíveis de levar a erros de percepção, por melhor intencionada que seja a vítima.
 
Última edição:
Bom, com o tempo mínimo de contribuição mantido em 15 anos, não dá para dizer que essa reforma penaliza os mais pobres.

Um detalhe importante sobre esses 15 anos

Redução de 20 para 15 anos de contribuição é só para homem que já trabalha
A Câmara dos Deputados alterou trechos da reforma da Previdência durante a votação em 1º turno. Uma das mudanças foi baixar de 20 para 15 anos o tempo mínimo de contribuição para homens poderem se aposentar. Porém, isso só valerá para o trabalhador que já está no mercado e contribui com o INSS antes de a reforma entrar em vigor. Para os novos trabalhadores, que começarem a contribuir depois de a reforma ser aprovada, serão exigidos ao menos 20 anos de contribuição.
 
O grande lance para mim que ainda não ficou claro - confesso que também por falta de pesquisa - é o impacto da reforma sobre a desigualdade. Quem se opõe diz que vai piorar; quem apoia - ou pelo menos alguns dissidentes da oposição (nesse aspecto) que tenho acompanhado, como Tábata - afirmam que a redução das distorções entre os mais pobres e os mais privilegiados é justamente um dos trunfos da reforma. O que vocês têm de concreto sobre esse ponto?
Antes de se preocupar com o aumento de desigualdade, uma questão é: "a previdência é deficitária?". Pelo que sei toda a proposta da esquerda (PT, Ciro e PSOL) era negar que a previdência era deficitária, e culpar a DRU pela "aparência" de déficit. Só as propostas que concordam sobre a causa do problema é que podem ser comparadas entre si no que diz respeito a prosperidade, desigualdade, etc. Do contrário é como comparar tratamentos para doenças diferentes...

se a Tábata falou, estou com ela!
Tá louco? :ping: Até ontem era mascote de Ciro Gomes....
 
Eu acho a questão do déficit ou não da Previdência ccmpletamente secundária, porque déficit ou superávit é uma questão muito mais contábil do que econômica.

Se as contribuições previdenciárias patronais e laborais não derem conta de pagar todo o benefício, o dinheiro vai ter que sair do caixa geral, financiado por impostos de siglas começadas com 'I'. Mas é tudo tributo do mesmo jeito.

A questão central é mesmo o custo total do sistema como proporção do PIB.
 
Mas por que exatamente é uma questão "completamente secundária"? Tem algum cenário em que uma previdência deficitária não seja um problema, se o déficit for razoavelmente grande? Concebo propostas que abaixem consideravelmente o déficit sem extingui-lo, mas ainda assim o déficit seria o problema que estaria sob ataque...

Pelo que entendi do que você expôs, a previdência poderia ter déficit indefinidamente, se este déficit, para ser coberto, exaurisse poucos recursos se comparados ao PIB. É isso? Se for, não vejo grande mudança no diagnóstico do problema. O PIB só forneceria uma escala sobre a qual se poderia dizer se o déficit é grande ou não. Se o déficit não é grande o bastante, uma pequena reforma poderia ser feita para convertê-lo num superávit, apenas alterando a distribuição de contribuições e impostos, mas mantendo direitos. Ou o déficit poderia ser mantido e coberto regularmente pela União. Mas se o déficit é grande ou crescente o bastante, tais estratégias não seriam duradouras. Um grande déficit na previdência indicaria um problema real, problema que quem apoia a ideia do superávit não enxerga.
 
Última edição:
Eu também acho que seja uma questão secundária, porque diferentes respostas podem concordar com a mesma conclusão (reformar) e até com os mesmos métodos (capitalização, p. ex.). Você pode considerar que a Previdência não tem déficit, mas que a liquidez é relativa ou insignificante, e que o atual modelo é insustentável.
 

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