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Reforma da Língua Portuguesa

Nós dizemos "kestão" também. O "ü" só é usado entre "g" ou "q" e alguma vogal, e indica que o "u" deve ser pronunciado.
Sim, e o que a Glorwendel tava querendo dizer é que, se mesmo quando havia um indicativo óbvio de que o "u" de "questão" não é pronunciado (a ausência do trema) muita gente pronunciava errado, agora que não vai mais haver esse indicativo é que vai ferrar tudo mesmo.

Por isso que eu acho uma extrema babaquice abolir o trema. Também não gosto das outras mudanças propostas, mas essa é o cúmulo.
 
Nenhuma mudança dessas faz sentido, porque tudo isso que querem mudar está na língua por um motivo. Vai ser o tipo de mudança sem sentido, a mudança pela mudança simplesmente, sem acrescentar nada de útil, só retirar.
 
Sim, e o que a Glorwendel tava querendo dizer é que, se mesmo quando havia um indicativo óbvio de que o "u" de "questão" não é pronunciado (a ausência do trema) muita gente pronunciava errado, agora que não vai mais haver esse indicativo é que vai ferrar tudo mesmo.
Por isso que eu acho uma extrema babaquice abolir o trema. Também não gosto das outras mudanças propostas, mas essa é o cúmulo.

Nós nunca tivemos o trema e nunca "trememos" por causa disso. :g: :iei: :hxhx:
Tou brincando.

Mas falando a sério, acho que estão talvez exagerando pois é tudo uma questão de hábito.
Nós abolimos a acentuação em inumeras palavras e habituámo-nos a isso. Aliás, a internet nisso até veio ajudar, pois o acento tende a cair em desuso.
Daqui a 50 ou 100 anos, a acentuação estará completamente obsoleta, pois o inglês terá um peso avassalador na comunicação entre os povos.
Aí no Brasil, não sei como é. Mas aqui em Portugal, por sermos um país de turismo e por todo o mundo aprender inglês na escola, já é muito raro o jovem que não escreve e fala inglês com facilidade. E já se nota muito que, nas mensagens escritas de celular (SMS), ou nos chats, por exemplo, já quase ninguem liga aos acentos.
 
Aí no Brasil, não sei como é. Mas aqui em Portugal, por sermos um país de turismo e por todo o mundo aprender inglês na escola, já é muito raro o jovem que não escreve e fala inglês com facilidade.

Aqui é muito raro um jovem que escreve e fala português com facilidade...
 
Algumas mudanças eu preferia que não ocorressem. Mas é melhor do que manter o trema, que é um saco.
 
Nós abolimos a acentuação em inumeras palavras e habituámo-nos a isso. Aliás, a internet nisso até veio ajudar, pois o acento tende a cair em desuso.
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A internet ajuda as pessoas a abreviar as palavras também, vamos escrever abreviando só então? Não é tão simples. A gente acostuma sem acento, mas as crianças que estão aprendendo tem que saber qual sílaba é mais forte por exemplo para pronunciar corretamente

Aqui é muito raro um jovem que escreve e fala português com facilidade...

Huahaua, é verdade, por aqui é uma calamidade...a galera não sabe escrever, votar....deixa pra lá,rs.
 
Eu escrevo com acentos em SMS, mas meu celular não os envia. XD

Lembram quando caiu uma marquise em Copacabana e o governador resolveu proibir as marquises? Essa reforma tá me parecendo uma atitude tão arbitrária quanto: os acentos estão caindo aos pedaços, então vamos eliminá-los. E eles falam que não será mais necessário "traduzir" os livros vindos de Portugal e vice-versa. Fico aqui me perguntando se algum português ia entender carioquês... ou paulistês... Gauchês então nem eu entendo.

Aiai... Quem teve essa idéia genial?
 
Pode crer...agora não vai ter mais aquela parada de Portugues(Brasil) nos computadores,rs.

Está longe de ser a grafia o que difere mais o português do Brasil do português de Portugal. Imagina ler um texto inteiro, sendo um brasileiro, e eles falando das ações dele no momento: "Estou a fazer", ao invés de "Estou fazendo"?

Se é que um dia vai acabar, a tradução em duas versões diferentes continuará existindo por um bom tempo, o que não quer dizer que textos em português de lá não sejam legíveis, lógico que são.
 
Está longe de ser a grafia o que difere mais o português do Brasil do português de Portugal. Imagina ler um texto inteiro, sendo um brasileiro, e eles falando das ações dele no momento: "Estou a fazer", ao invés de "Estou fazendo"?

Se é que um dia vai acabar, a tradução em duas versões diferentes continuará existindo por um bom tempo, o que não quer dizer que textos em português de lá não sejam legíveis, lógico que são.

Aliás, é até por isso que eu acho essa reforma um tanto incoerente. Se o propósito é unificar as línguas, então teria que mexer em tudo, não só na ortografia. Se bem que eu já acho meio idiota a idéia de unificação de língua (já devo ter comentado isso neste tópico, enfim...).
 
O chamado português brasileiro sem querer desmerecer Portugal e os demais paises lusófonos é absurdamente muito mais dinâmico e rico, o que dificulta qualquer tentativa de unificação.

É só ver por exemplo que angolanos e moçambicanos falam e escrevem do mesmo jeito que os portugueses, salvo algumas poucas expressões locais africanas que só existem lá. São paises que tem um laço cultural com Portugal ainda muito forte.

Já o Brasil é um caso a parte. Por ter a maior população e maior extensão territorial, tem a maior variedade de vocábulos regionais.

Já não é facil unificar um país imenso como Brasil quanto mais fazer isso com mais meia duzia de outros paises.
 
Última edição:
Aliás, é até por isso que eu acho essa reforma um tanto incoerente. Se o propósito é unificar as línguas, então teria que mexer em tudo, não só na ortografia. Se bem que eu já acho meio idiota a idéia de unificação de língua (já devo ter comentado isso neste tópico, enfim...).
Poisé, eu não vou entrar na bicha de jeito nenhum!
 
Hih, olha o preconceito contra os paneleiros, Bruce. XD

Deve haver mais nessa maçaroca do que imaginamos. Gente com dinheiro, saca? Os grandes beneficiados serão editoras e afins, ninguém está lá muito preocupado com os usuários do português. Fora que os governos estão doidos pra fazer o número de alfabetizados crescer nas estatísticas. =P
 
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Reforma ortográfica
O Brasil já está preparado para enfrentar algumas mudanças na língua portuguesa, mesmo sem saber quando ela vai acontecer

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[SIZE=-2] Foto: Morguefile[/SIZE][SIZE=-2][SIZE=-1]

A reforma ortográfica foi mais uma vez adiada. A decisão da - Colip- Comissão para Definição da Política de Ensino-Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa foi tomada na última sexta-feira. Apesar disso, o MEC- Ministério da Educação anunciou no início do mês que a licitação dos livros didáticos para a nova ortografia (que deveria entrar em vigor no início de 2008) já está preparada.

O assunto pode não ser o dos mais relevantes, já que outros temas políticos têm sido alvos da imprensa, porém, a sociedade precisa de uma satisfação e mais do que isso, tem de saber o que muda e o que continua igual nas regras da língua caso a idéia seja retomada.

Para esclarecer a questão, a reportagem do Guia da Semana resolveu colocar a mão na massa. A seguir, você vai entender porque essas mudanças vão ocorrer num futuro breve, a quem ela beneficia ou prejudica e como as escolas estão se preparando para essa readaptação, que apesar de atingir apenas cerca de 2% do idioma pode fazer a diferença durante uma prova, concurso ou vestibular.

A língua
O português é falado em oito países: Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal. A língua tem duas grafias oficiais, o que acaba dificultando seu estabelecimento como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). E por isso, a necessidade de padronizá-la. A ortografia-padrão tem como objetivo facilitar o intercâmbio cultural entre essas nações. Segundo o MEC, com as normas unificadas o Brasil sairia do isolamento lingüístico, já que todos os outros da CPLP- Comunidade de Países da Língua Portuguesa- seguem o português de Portugal, dessa forma os livros brasileiros têm de ser traduzidos nesses países.

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[SIZE=-2] Foto: sxc.hu[/SIZE][SIZE=-2][SIZE=-1]

O acordo
A proposta para o acordo ortográfico foi apresentada para a CPLP em 1990 por Antônio Houaiss (1915-1999), um dos maiores estudiosos da língua. Entretanto, para ela ser aprovada era necessário que pelo menos três dos oito países lusófonos ratificassem o tal acordo. E até hoje, Brasil, São Tomé e Príncipe e Timor Leste já o fizeram. Logo, as mudanças poderiam entrar em vigor a qualquer momento. Porém, o adiamento da reforma segundo o presidente da Colip Godofredo de Oliveira Neto aconteceu porque Portugal não aceitou as novas regras da ortografia Por enquanto o acordo está suspenso . O Brasil deve esperar que o país aceite as mudanças. A verdade é que diferente do Brasil, Portugal não demonstrou nem uma vontade política e não está nem um pouco preocupado com isso nesse momento.

As mudanças na sala de aula
As novas regras da língua portuguesa quando acontecerem, serão aplicadas apenas na ortografia, as pronúncias típicas de cada país permanecem iguais. Para as escolas, não haverá uma divulgação oficial do início do acordo explica o diretor de conteúdo do colégio Pueri Domus Lilio Paoliello. Ele pode entrar em vigor em cada país, desde que três dos países de língua portuguesa o tenham aceito. Isso já aconteceu, mas como Portugal ainda não tomou posição, Brasil fica em uma posição não confortável para colocá-lo em ação. É mais uma questão diplomática do que ligada à educação.

De qualquer forma, as escolas particulares também estão preparadas para quando isso acontecer. O Pueri Domus é um exemplo: A partir do momento da opção do governo brasileiro, começaremos a redigir nossos textos do cotidiano e aqueles divulgados pela internet já conforme o acordo e toda vez que uma palavra com nova escrita for trabalhada em sala de aula, os professores chamarão a atenção dos alunos. Porém, não deve haver uma ´caça às bruxas´ ou uma ´cruzada da nova escrita´ para que o trabalho não tenha efeito contrário , finaliza Lilio.

http://yahoo.guiadasemana.com.br/yahoo/iframe/channel_noticias.asp?id=12&cd_city=1&cd_news=31211
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O trema não! :ahhh:

Aliás, sou contra toda essa parada de unificar línguas, mesmo que seja "só" a escrita. (SÓ FALTAVA mesmo aparecer alguma mula querendo impor algo na língua falada)
 
[SIZE=-2][SIZE=-1]A língua tem duas grafias oficiais, o que acaba dificultando seu estabelecimento como um dos idiomas oficiais da Organização das Nações Unidas (ONU). E por isso, a necessidade de padronizá-la.

Que desculpa mais tosca e esfarrapada. O inglês tem duas grafias "oficiais" também, a americana e a britânica (que possuem tantas diferenças entre si quanto o pt-br e o pt-pt), e qual será o status do inglês na ONU, né? :roll:

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[SIZE=-2][SIZE=-1]Entretanto, para ela ser aprovada era necessário que pelo menos três dos oito países lusófonos ratificassem o tal acordo.

Que interessante, agora 3 de 8 formam uma maioria. Não importa se o Brasil tem maior número de falantes: isso não pode ser fato decisivo sobre como o português é usado nos outros países. Não podem impor uma coisa dessas.

Bom senso? Pra quê? :uhu:
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Ecthelion e Gabriel, vcs tem noção de que não dá pra ler nada do que vcs escrevem se a pessoa estiver usando defaul style né? A impressão que dá é que é um texto spoiler, até achei que ia ter alguma revelação.

Quanto a unificação das línguas e reformulação, algumas coisas ali, principalmente na parte de acentuação iam tornar o português um pouco mais dinâmico, prático, mas no geral a maioria das alterações tirariam a riqueza de nossa língua.
Melhor deixar do jeito que tá!
 
Eu acho q o Ecthelion usou a cor branca sem querer, e o Gabriel como estava quotando-o, acabou usando a mesma formatação.

Marco disse:
Melhor deixar do jeito que tá!
Eu acredito que a unificação seria interessante, daria mais força à língua, e seria bom ter um português fortalecido perante outras línguas que são mais valorizadas. A gente só acha ruim pq necessariamente precisamos ceder alguma coisa, mas é só questão de costume.
 
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