[align=justify]Bem, tudo ocorreu no meu querido Estado, mais exatamente aqui em Campo Grande.[/align]
É complicado ver tal situação por aqui, o velhinho tomador de cervejas Manoel de Barros é, de longe, o nosso maior representante literário, e não há nada muito pesado na obra "Memórias inventadas", até porque a mesma é REALMENTE ao público infanto juvenil, logo, a única situação vista é mais um caso de falso moralismo, que cada dia se torna mais comum.
[align=center]Reclamação de uso de livro com palavrão vira piada nacional no Twitter [/align]
[align=right]Lucas Santiago em matéria ao Webjornal MSaqui[/align]
A reclamação feita pela publicitária Angela Gouveia ao MEC e à imprensa sobre a quantidade de palavrões em um livro escolar ganhou um aspecto curioso no Twitter, rede social em forma de microblog. Para ironizar a polêmica do uso do livro, diversos internautas colocaram posts com o termo #DonaAngelaFacts e inventavam piadas sobre o uso de palavras de baixo calão. O assunto ficou entre os mais falados no Twitter nacional, sendo listado entre os Trending Topics.
Confira alguns posts:
@flavionm Adão e Eva foram expulsos do paraíso por terem feito gestos obcenos.. #DonaAngelaFacts
@booeduardo e no #MSN - Lya Moura diz: to com sono, mas to com medo de dormir e sonhar com dona angela vindo me buscar #DonaAngelaFacts
@estevaorizzo: Elvis não morreu... falou palavrão!!! #DonaAngelaFacts
@eduardoduccigne Dona Angela brigou com o cozinheiro porque ele queria descascar alho. #DonaAngelaFacts
Leia outros aqui: http://twitter.com/#search?q=%23DonaAngelaFacts
Entenda a polêmica:
Dia 4, livro do campo-grandense Vithor Torres, ganhou destaque da mídia da Capital após a reclamação do uso da obra para debate, por estudantes do 6º ano do colégio Oliva Enciso, por parte de uma parente de um aluno, a publicitária Angela Goveia, que chamou de “lixo literário”, conforme informações do site Midia Max. Para ela, o uso de palavrões desclassifica o uso do livro para discussões dos alunos.
Segundo a publicitária, em reportagem do jornal online, o melhor seria usar livros como os de Manoel de Barros: “se vocês querem demonstrar a riqueza de se trabalhar com um livro cujo autor está ao nosso alcance, apresente os livros de Manoel de Barros. Pois não consigo ver nenhum proveito em um livro, vou repetir, com palavras esdrúxulas, preconceituoso, racista, e totalmente egocêntrico por parte do autor".
Mas a recomendação da publicitária não é coerente com o que ela pede. Em São Paulo, a Secretaria Estadual de Educação teve que divulgar publicamente que não iria recolher das escolas públicas o livro “Memórias Inventadas”, de Manoel de Barros. Lá, uma mãe de um aluno da sexta série, que pediu para não ser identificada, apontava que o conteúdo da obra não seria adequado a estudantes desta faixa etária, o livro do poeta premiado tem vários textos eróticos. Ela disse que o filho dela teve de fazer um trabalho escolar a partir da obra que conta experiências sexuais.
De acordo com a assessoria da secretaria, o livro não é impróprio, e as palavras que provocaram estranhamento estão dentro de um contexto. “O livro é do poeta brasileiro Manoel de Barros, um dos mais premiados da literatura nacional, que tem parte de suas obras voltada ao público infanto-juvenil, como este volume entregue na rede estadual”, diz a secretaria por meio de nota.
É complicado ver tal situação por aqui, o velhinho tomador de cervejas Manoel de Barros é, de longe, o nosso maior representante literário, e não há nada muito pesado na obra "Memórias inventadas", até porque a mesma é REALMENTE ao público infanto juvenil, logo, a única situação vista é mais um caso de falso moralismo, que cada dia se torna mais comum.