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Raul Seixas

  • Criador do tópico Psamatos
  • Data de Criação
VIVA RAUL!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Cara, Raul Seixas abriu as portas pra mim, se eu não tivesse escutado Raul Seixas, não sei qual seria meu gosto musical hoje, acho que ia ser uma p*%#?
Meu pai tinha quase todos os cd´s do Raul, só faltava o "Caroço de Manga", nós procuramos, procuramos e conseguimos achar, agora temos a coleção completa.
Hoje eu escutei o álbum "Eu Nasci há 10 mil anos atrás", muito bom, um dos melhores, Canto Para Minha Morte, Eu Também Vou Reclamar, O Homem, a música-título, os Números...
 
Nada mais justo que levantar este tópico quando completamos em 2009, exatos 20 anos do descanso final do nosso Maluco Beleza

Raul Seixas é disparado o maior mito do rock nacional.

Só tenho a lamentar a rádio transamérica ficar fazendo cu doce diante de milhares e milhares de pedidos de seus ouvintes e não disponibilizar no podcast o show que o Raulzito fez no seu estúdio, considerado a ultimo show em vida dele antes de sua morte.

Raul eterno!
 
Raul foi uma das primeiras figuras de rock que conheci... desde criança ouço... suas letras guardam conhecimento e sensibilidade que poucos músicos conseguem se igualar...

Curto Maluco Beleza, Guita, Tente outra vez... ah! curto tudo do Raul!

TOCA RAUL!!!!
 
O ritmo das músicas de Raulzito nunca me agradaram. Mas é fato que o Maluco Beleza foi um dos maiores ícones da música brasileria e o maior nome do rock nacional.

Suas letras é que me impressionam! Todas são cheias de significados e/ou comicas.

Impossível esquecer desse cara!
 
desde criança tenho boas opiniões sobre musica pois cresci escutando grandes musicas de grandes compositores e um dos maiores desses e o Raul Seixas
Adoro suas musicas e gosto principalmente de algumas musicas como
-A maça
-Sapato 36
 
Acho Raul Seixas um grande expoente da música brasileira. Além de criativo muito vibrante. Eu me lembro que lá para os meus 8 anos de idade foi quando comecei a ouvir Raul, meu pai tinha um cd com as melhores músicas deles (de acordo com a emrpesa que lançou o cd). Era um cd de capa branca e tinha a face do Raul pintada em cores muito vibrantes (acho que por isso eu acho ele uma pessoa vibrante - contagioante e coisas do tipo).

Lembro que as músicas que eu mais gostava naquele cd eram : Viva a Sociedade Alternativa, Trem das Sete, Não Quero Mais Andar na Contramão.

Atualmente eu tenho um top 3:

1º Cowboy fora da Lei (Anarkilópoilis)
2º Ouro de Tolo
3º Medo da Chuva

Mas todas as músicas são legai...ah tem também Por quem os Sinos Dobram!
 
Morte de Raul Seixas completa 30 anos; veja lugares em São Paulo onde o 'Maluco Beleza' viveu

Após problemas com alcoolismo e outras doenças, 'pai do rock brasileiro' morreu sozinho em seu apartamento em SP em 21 de agosto de 1989. Prédio se tornou ponto turístico para fãs.

Por Kleber Tomaz*, G1 SP — São Paulo
21/08/2019 05h30 Atualizado 2019-08-21T11:59:28.594Z

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Morte de Raul Seixas completa 30 anos; veja lugares de São Paulo onde o 'Maluco Beleza' vi

O cantor e compositor Raul Seixas morreu há exatos 30 anos, sozinho, dentro do apartamento onde morava em São Paulo. Mas jamais caiu no esquecimento. Desde então, a frente do Edifício Aliança, na Rua Frei Caneca, região central da cidade, se tornou um ponto turístico que atrai fãs do músico, considerado o 'pai do rock nacional' (veja vídeo acima e mapa abaixo com outros lugares onde ele morou na capital).


Leia também: - Raul mantém 'idolatria' após morte: 'fenômeno raríssimo', diz pesquisador
- Mauro Ferreira: além da obra original, cantor deixou ideologia

O corpo do baiano Raul Santos Seixas foi encontrado pela empregada dele, na manhã do dia 21 de agosto de 1989, dentro do quarto, no décimo andar do prédio que ele alugava.
Raul tinha 44 anos de idade. Estava deitado sobre a cama. Usava um pijama listrado.

Segundo os médicos, foi vítima de parada cardíaca decorrente de doenças como pancreatite aguda, alcoolismo e diabetes.

O músico havia deixado de tomar insulina na noite anterior, quando chegou bêbado na porta do prédio. Teve de ser carregado pelo porteiro até o apartamento 1003.

Veja abaixo vídeo da reportagem Fã e amigo de Raul Seixas guarda 5 mil objetos pessoais do 'pai do rock brasileiro' em SP:
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Fã e amigo de Raul Seixas guarda 5 mil objetos pessoais do 'pai do rock brasileiro' em SP

Três décadas após a morte do artista, o porteiro e o edifício estão no roteiro de visitação dos 'raulseixistas', como se autodefinem àqueles que idolatram Raul. Muitos vão até o Aliança exibindo tatuagens do ídolo ou usando roupas, coturnos, boinas, coletes e óculos escuros alusivos ao cantor.


O funcionário do prédio, que viu Raul vivo pela última vez, continua trabalhando no mesmo local, na portaria do condomínio. Procurado recentemente pelo G1, ele não quis falar sobre o convívio que teve com o cantor.


A reportagem não localizou quem mora atualmente no imóvel onde Raul residiu e foi achado morto.

Em outras palavras, para tirar fotos com o porteiro ou entrar no apartamento onde o artista morou só mesmo com autorização.


Sylvio Passos em frente ao Edifício Aliança, em São Paulo, onde Raul Seixas foi encontrado morto em 21 de agosto de 1989. Fã se tornou amigo do pai do rock nacional — Foto: Celso Tavares/G1


'Maluco beleza'


Sorte do 'maluco beleza' Leonardo Mirio, de 42 anos, que visitou o apartamento que era de Raul quando ele ainda estava vazio à espera de um inquilino. Além de fotografar a residência, o segurança ainda conseguiu tirar foto ao lado do 'famoso' porteiro.


“Eu já entrei dentro do apartamento do Raul, levei uma galera comigo. Todo mundo quer tirar foto porque ali foi a última morada do nosso mestre”, enaltece Leonardo, também autor de uma trilogia sobre o cantor: 'Raul Nosso De Cada Dia'; 'Raul Seixas E O Eco De Suas Palavras'; e 'Raul Seixas – Jamais Me Revelarei'.

“O Edifício Aliança virou um ponto de peregrinação. As pessoas vão lá tirar foto na frente do edifício. Como se fosse realmente um marco porque Raul morreu naquele lugar. E aquilo ficou famoso por conta disso”, conta Tiago Bittencourt, jornalista e escritor do livro 'O Raul Que Me Contaram'.


Veja vídeo do Bom Dia SP sobre os 30 anos sem Raul:
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Morte de Rauls Seixas faz 30 anos e a cidade de SP ainda tem marcas de sua história

Fã e amigo de Raul


O prédio, porém, é evitado pelo fã número 1 do astro. Para o produtor musical e compositor Sylvio Passos, 56 anos, presidente do Raul Rock Club, o local ainda lhe desperta "emoções boas e tristes".


“Confesso que fiquei um bom tempo sem querer passar por aqui depois da morte dele”, diz Sylvio, que na semana passada esteve na frente do edifício à convite do G1. “Aqui tem uma coisa muito forte. Prefiro não entrar no prédio”.


Sylvio tinha 17 anos quando conheceu Raul. Foi atrás dele em São Paulo pedindo autorização para criar o primeiro fã-clube do cantor. Teve o aval do músico e desde então se tornaram amigos. A amizade entre Raulzito e Sylvícola, como ambos se chamavam, rendeu muitas histórias.


Leandro Mirio e amigos, todos fãs de Raul, em frente ao Edifício Aliança, onde astro foi encontrado morto em 1989 — Foto: Divulgação/Arquivo pessoal


Raul Seixas morou ao menos seis endereços em São Paulo, entre os anos de 1981 a 1989:




    • Rua Rubi, Brooklin, Zona Sul;
    • Alameda Franca, Jardins, Centro;
    • Rua Itacema, Itaim Bibi, Zona Sul;
    • Rua Pombeva, Butantã, Zona Oeste;
    • Rua Coronel Palimércio de Rezende, Butantã, Zona Oeste;
    • Rua Frei Caneca, Centro.
Mapa mostra os locais onde o cantor morou na capital paulista — Foto: G1 Arte
Rua Matias Aires com a Rua Frei Caneca: Raul frequentava o bar dessa esquina, segundo o amigo Sylvio Passos — Foto: Celso Tavares/G1


Prisão de Raul em Caieiras


“Ele só teve de sair de São Paulo em [19]82 porque houve um problema lá em Caieiras [cidade da Grande São Paulo], onde foi confundido com um sósia dele mesmo. Foi ameaçado de morte e teve que sair de São Paulo correndo. Voltou para o Rio de Janeiro”, lembra Sylvio, que ficou tomando conta dos pertences do já amigo Raul nesse período.


“Quando começou o show eu vi aquele burburinho, o povo começou a ficar agitado. E começaram a jogar garrafas, jogar latas de cerveja. Eu acho que foi um boato que houve que não era eu que estava cantando”, explica Raul, numa entrevista ao Jornal Hoje, da TV Globo, exibida no dia 18 de maio de 1982.

Segundo Sylvio, à época o público achou que Raul era mesmo um sósia porque o artista estava embriagado. “Tomou umas quatro ou 18 doses antes de subir no palco, então subiu meio 'bebão'”.

Devido à confusão, o músico foi parar na delegacia de Caieiras, onde alegou ter sido agredido pelos policiais.


Raul Seixas e Sylvio Passos em foto tirada em São Paulo — Foto: Divulgação/Acervo pessoal Sylvio Passos (Raul Rock Club)


'Mulheres, dinheiro e álcool'


“Cara, o Raul gostava de boteco. Mas gostava de um bom restaurante. Vinha muito aqui na Famiglia Mancini”, lembra Sylvio. “Casas do norte, ali em Pinheiros. No Largo da Batata, Mocofava. Ali em Pinheiros também. Ele frequentava muito lá... Rua Augusta”.


Raul gostava de frequentar o restaurante da Famiglia Mancini, localizado na Rua Anhavandava, na Bela Vista, região central de São Paulo — Foto: Bárbara Muniz/G1


“Mulheres, dinheiro e o álcool. São três problemas na verdade. Saber lidar com as mulheres. Saber lidar com o dinheiro. E saber lidar com o álcool”, acredita Sylvio. Raul foi casado cinco vezes, tendo três filhas com três das esposas.


“Eu frequentei sessões dos alcoólicos anônimos no fundinho de uma igreja no Butantã com o Raul”, relembra Sylvio. “Ele lutou o tempo todo contra esse vício. Essa doença. Não é vício. É doença. Alcoolismo é doença. Tem que ficar muito claro isso”.

Dessa luta contra o uso abusivo do álcool, Raul compôs em 1987 a música 'Canceriano Sem Lar/Clínica Tobias Blues'. O local ainda existe. Fica no Alto da Boa Vista, Zona Sul de São Paulo.


Veja abaixo trechos da canção:

“Estou deitado em minha vida
E o soro que me induz a lutar
Estou na Clínica Tobias
Tão longe do aconchego do lar”
“All right, man
Play the blues
Clínica Tobias Blues”

Sylvio (sentado) conheceu Raul (em pé) quando tinha 17 anos de idade. Essa foto foi tirada numa casa residências do cantor em São Paulo — Foto: Divulgação/Acervo pessoal Sylvio Passos (Raul Rock Club)


Cantor assistiu Elvis antes de morrer


Ainda na frente do Edifício Aliança, Sylvio olha para o alto e conta que visitou Raul dias antes dele morrer no apartamento.

“Vim fazer uma visita para o Raul. Estava com a TV ligada assistindo Elvis Presley. Sentamos ali. Ficamos os dois assistindo Elvis. Sem uma palavra. Não falamos nada. Levantei e falei:
‘Raul, eu tenho que ir embora’", lembra Sylvio. "Raul fala pela fresta da porta: 'Sylvícola, essa foi a melhor conversa que nós tivemos em toda vida'. Essas foram as últimas palavras que eu ouvi de Raul.”


Sylvio ao lado de Raul na última foto que tirada com o cantor antes de sua morte — Foto: Divulgação/Acervo pessoal Sylvio Passos (Raul Rock Club)


“Depois eu só encontrei ele no Anhembi, dentro do caixão”, conta Sylvio sobre o velório de Raul no pavilhão do espaço, na Zona Norte da capital. Posteriormente o corpo seguiu para Salvador, onde o artista foi sepultado. “Por onde ele passava ele era reverenciado”

“O Raul morreu por uma overdose de tristeza, doenças acumuladas, por conta, principalmente do alcoolismo e de uma depressão, que ele tinha por conta de questões profissionais e pessoais”, se recorda Sylvio ao dar sua versão para a morte do amigo.


Fãs se despedem de Raul no velório do cantor no Anhembi, em São Paulo, em 1989 — Foto: Reprodução/Arquivo/Acervo TV Globo


'Pai do rock nacional'


Para o fã que guarda consigo mais de 5 mil objetos pessoais do astro e possui uma tatuagem dele no braço direito, o cantor Raul Seixas era um personagem criado pelo cidadão Raul Santos Seixas.

“Chegou uma hora que esses dois se confundiram. Quem é agora? A criatura dominou o criador”, sugere Sylvio. “Raul gostava de sair do padrão, sair do convencional. Isso pontua muito a obra do Raul e o comportamento do Raul”.


“Eu acho que Raul deixou uma marca na história do Brasil, como crítica social, como músico rebelde, de um músico revolucionário. Um músico que experimentou diversos estilos musicais. Ele realmente marcou época e vem marcando, continua marcando mesmo 30 anos depois de sua morte”, analisa o escritor Tiago ao falar do 'pai do rock brasileiro'.

E qual o maior ensinamento que Raul te deixou, Sylvio?
“Seja você mesmo o tempo todo. Nunca queira ser outra coisa senão você mesmo”, responde Sylvio, o fã que teve o privilégio de se tornar amigo do seu ídolo.


Sylvio Passos posa ao lado de um amigo e o filho dele, todos raulseixistas: produtor exibe tatuagem que fez no braço direito em homenagem ao amigo Raul Seixas — Foto: Divulgação/Arquivo pessoal


* Colaboraram: Celso Tavares (G1), Ana Renata Ortega e Fábio Lucio (Acervo TV Globo-SP) e Pedro Adorno (Acervo TV Globo-RJ)
 
Raul Seixas é um outro da minha lista "canções que mamãe me obrigou a decorar"
Sim, Raul Seixas tem uma maravilhosa discografia, começando pela parodiazona feita em cima da tropicália na "Sociedade da Grã Ordem Kavernista" até o porre final com o Marcelo Nova.
É até meio engraçado isso, o Raulzito, diferentemente de tantos cantores e artistas em geral, não recaiu na decadência do estilo, na perda de qualidade do fazer artístico. Praticamente acabado no físico, Raul ainda conseguiu parir versos como "o auge do meu egoísmo é querer ajudar" ou fazer canções loucamente ácidas que nem "Pastor João e a igreja invisível". Raul foi tão versátil que criou o seu próprio e inimitável estilo, que é o raulseixismo >>> louco, variável e, de certa forma, sempre constante, sem fazer concessões a terceiros alheios à sua arte.
Plut plat zum, por exemplo, música criticada por muita gente por ser, aparentemente, uma bambeada de pernas do Raul, pra mim é a maior representação do que Ricardo Reis dizia sobre a lua que brilha em todos os lagos porque "alta vive". Na transa com o Balão Mágico, Raul conseguiu produzir uma letra infantil e carregada de ironia, refletindo uma sociedade onde até para voar (pensar libertariamente, imaginar ludicamente) é preciso ser "registrado, avaliado, carimbado", ou seja, necessita dum currículo Lattes que atesta as "horas" de "experiência", de "cursos" que atestem o saber, ou, no momento em que findam os espaços públicos propiciadores do debate, quando só já restam clubes isolacionistas e bolhas sociais que requerem permissão e cadastro de dados para a devida incorporação do sujeito, sob pena de este perder a possibilidade de manifestação pessoal do seu pensamento, castrado pelo cadastro, esbarrando mais na indiferença do que no proibimento ("ser é ser visto", e pensar é dizer que se pensou, by Berkeley.).
Raulzito, no inferno dos nossos corações você queimará eternamente!
 
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