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Questão dos Acentos

Pelo que eu sei, se encaixaria na mesma categoria de coisas como "eu vi ele" vs. "eu o vi". Segundo a norma culta, deveria ser "eu o vi" e "coéso". Claro que, na prática, especialmente na língua oral, é perfeitamente normal e aceitável dizer "eu vi ele" e "coêso". Inclusive, soaria estranho usar a linguagem puramente normativa nessas situações.

A idéia é mostrar que seguir puramente os livros pode dar um padrão sim, mas pode ser um padrão um tanto quanto formal ou até antiquado de mais. Mas também não dá para "liberar geral" e escrever qualquer coisa com a desculpa de que "vai ser entendido assim". Em resumo, é uma questão bem complicada essa.
 
Cildraemoth disse:
Pelo que eu sei, se encaixaria na mesma categoria de coisas como "eu vi ele" vs. "eu o vi". Segundo a norma culta, deveria ser "eu o vi" e "coéso". Claro que, na prática, especialmente na língua oral, é perfeitamente normal e aceitável dizer "eu vi ele" e "coêso". Inclusive, soaria estranho usar a linguagem puramente normativa nessas situações.

A idéia é mostrar que seguir puramente os livros pode dar um padrão sim, mas pode ser um padrão um tanto quanto formal ou até antiquado de mais. Mas também não dá para "liberar geral" e escrever qualquer coisa com a desculpa de que "vai ser entendido assim". Em resumo, é uma questão bem complicada essa.

Uma coisa que eu percebi e aprendi na prática foi que algo simples como "escreva como você fala" não o é até que você aprenda como escrever um "padrão". Sério, a maior parte das dúvidas do MTP são com relação a isso, portanto eu acredito (e mesmo vi na prática) que, pras pessoas se soltarem e "escreverem como falam" antes precisam se sentir seguras de como escrever e, pra isso, precisam de um certo padrão.

A partir deste padrão pode-se tomar caminhos distintos depois mas, incluir isso em um sistema básico de aprendizagem é nocivo e os alunos acabam sendo refratários ao mesmo. A aparente simplicidade do "escreva como fala" é muito, muito enganadora
 
Cildraemoth disse:
Pelo que eu sei, se encaixaria na mesma categoria de coisas como "eu vi ele" vs. "eu o vi". Segundo a norma culta, deveria ser "eu o vi" e "coéso". Claro que, na prática, especialmente na língua oral, é perfeitamente normal e aceitável dizer "eu vi ele" e "coêso". Inclusive, soaria estranho usar a linguagem puramente normativa nessas situações.

O fato de você encarar como correto não significa que seja norma culta. Eu não falei aquilo de alegre, fui confirmar no dicionário antes de escrever aqui.

Cildraemoth disse:
A idéia é mostrar que seguir puramente os livros pode dar um padrão sim, mas pode ser um padrão um tanto quanto formal ou até antiquado de mais. Mas também não dá para "liberar geral" e escrever qualquer coisa com a desculpa de que "vai ser entendido assim". Em resumo, é uma questão bem complicada essa.

Sim, concordamos nisso: é uma questão bem complicada. Mas acredito que um pingo de bom senso torna um tanto mais fácil. Não estamos falando de exceções como as que você citou (que normalmente são o que complicam esse tipo de coisa), mas de questões comuns: o carioca sabe que "paixxx" se pronuncia "pais", entende?

O que eu quis falar ali atrás não é que devemos seguir de forma ferrenha o que está escrito nos dicionários e gramáticas (porque, como no caso de obeso e coeso, já vimos que nossas fontes não concordam), mas um tanto de bom senso na hora de utilizar-se do tengwar: você está usando um outro sistema, não custa facilitar a comunicação adotando um padrão - ou algo próximo disso - ao invés de cair em regionalismos e dificultar a compreensão do texto.
 
Ana Lovejoy disse:
O que eu quis falar ali atrás não é que devemos seguir de forma ferrenha o que está escrito nos dicionários e gramáticas (porque, como no caso de obeso e coeso, já vimos que nossas fontes não concordam), mas um tanto de bom senso na hora de utilizar-se do tengwar: você está usando um outro sistema, não custa facilitar a comunicação adotando um padrão - ou algo próximo disso - ao invés de cair em regionalismos e dificultar a compreensão do texto.

Aproveitando este parágrafo pra reforçar o que eu quis dizer antes: precisamos de uma base com a qual trabalhar antes do "escreva como fala". Eu sinceramente sou a favor de limitar um pouco isso de "escrever como fala" em prol de uma comunicação mais ampla e eficiente.

E, pensando bem, na prática hoje em dia ocorreram pouquíssimos casos de problemas com regionalismos. O problema existe mais a nível teórico do que prático. Quando existe a nível prático é mais em um sentido ideológico do "tenho que escrever do jeito que eu falo como o Professor Tolkien disse".

Apesar de ser uma dicussão importante, ela é um tanto quanto acadêmica.


Em termos práticos isso quer dizer o que? Que no MTP base devemos usar uma "pronúncia padrão" com a discussão sobre regionalismos colocada em um módulo mais avançado ou em um Apêndice. Afinal, com o MTP padrão, todo mundo se entenderá e a opção de introduzir regionalismos fica a critériod e cada um, com o ônus que isso pode implicar.
 
Última edição:
Deriel disse:
Aproveitando este parágrafo pra reforçar o que eu quis dizer antes: precisamos de uma base com a qual trabalhar antes do "escreva como fala". Eu sinceramente sou a favor de limitar um pouco isso de "escrever como fala" em prol de uma comunicação mais ampla e eficiente.
Eu concordo em parte: acho importante haver um padrão para o aprendizado. Com relação às limitações para facilitar a comunicação, acho que isso é resolvível com auto-policiamento. Eventualmente duas ou mais pessoas chegam a um consenso de até que nível elas podem utilizar aspectos de seus dialetos para se comunicar.
Eu me pergunto se não seria melhor renomear o presente MTP para MTPB (de Português Brasileiro), se a intenção é apresentar um padrão utilizável por todos no Brasil. Mas bem, não estou familiarizado com fonologia portuguesa de Portugal ou Moçambique para dar qualquer pitaco sobre o assunto.

E, pensando bem, na prática hoje em dia ocorreram pouquíssimos casos de problemas com regionalismos. O problema existe mais a nível teórico do que prático. Quando existe a nível prático é mais em um sentido ideológico do "tenho que escrever do jeito que eu falo como o Professor Tolkien disse".
Não acho que essa questão ideológica atinga o público geral do MTP. Mas pelo menos eu considero que um dos atrativos mais significantes do MTP é que ele segue uma lógica élfica, e sem isso eu nem estaria aqui discutindo este assunto. Eu acredito que perde-se muito do charme do Tengwar quando ignoramos este detalhe, caso contrário só vira um alfabeto codificado de um professor de Oxford.


Apesar de ser uma dicussão importante, ela é um tanto quanto acadêmica.
Apesar de ser uma discussão acadêmica, ela certamente é importante. ;)


Em termos práticos isso quer dizer o que? Que no MTP base devemos usar uma "pronúncia padrão" com a discussão sobre regionalismos colocada em um módulo mais avançado ou em um Apêndice. Afinal, com o MTP padrão, todo mundo se entenderá e a opção de introduzir regionalismos fica a critériod e cada um, com o ônus que isso pode implicar.
De minha parte, fico contente com esta solução.



Tenn' enomentielva!
 
Eu penso basicamente da mesma forma que você. Não vai ter graça nem sentido nenhum se nos afastarmos dos conceitos do Tengwar original e por isso temos que discutir problemas e encontrar soluçãoes adequadas.

A origem de todos os problemas é que Tengwar e Quenya praticamente nasceram um para o outro, enquanto que nós temos que encaixar o Português no Tengwar :think:
 

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