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Quer ser imortal? Sobreviva até 2045

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
Dmitry Itskov, um milionário russo de 31 anos, quer fazer da imortalidade um conceito real. Segundo ele, até 2045, os seres humanos conseguirão viver para sempre. Chamado de "Iniciativa 2045", o plano é dividido em quatro fases. A primeira delas é a criação de robôs inteligentes controlados de modo remoto. Isso aconteceria até 2020.

Em 2025, a ideia é transferir um cérebro humano para um esqueleto robô. Chamada de avatar B, essa fase permitiria que um cérebro humano experimentasse a vida após a morte do corpo físico. No estágio avatar C, o cérebro será construído separadamente e a nossa personalidade seria "transferida" para o robô.

Por fim, o estágio final. No momento avatar D, os seres humanos teriam a opção de viver como um avatar holográfico por toda a eternidade. Isso mudaria uma série de conceitos atuais, como saúde, aposentadoria, eliminaria o nosso medo da morte. O processo custaria bilhões de dólares e isso levanta outras questões, como se só os ricos viveriam para sempre e como isso seria decidido. O que você acha da ideia?

imortal.jpg

Foto: Divulgação​

Fonte
 
Conceito interessante. Já havia lido algo sobre transferir a consciência para algum outro "lugar", mas me pergunto o que a religião acharia disso tudo.. hehe
 
Oakenshield, você já assistiu the big bang theory? lá o Sheldon fala disso...transferir sua inteligência/consciência para um robô, rsrsrs
 
A Igreja vai lutar contra isso com todas as suas forças. Se bem que parece um conceito meio que surreal demais. Me lembrou um filme que vi no outro dia com aquele ator que fez Donnie Darko e Prince of Persia

EDIT: Valeu, Nai :D ... e o nome do filme é "Source Code", e infelizmente vi dublado por causa do meu primo. Mas é bem fraquinho, só o conceito de morte/vida que é interessante
 
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Esse tópico me lembra de uma discussão antiga. Vendo a coisa como um exercício puramente filosófico e desconsiderando as limitações tecnológicas, imaginem que seja possível copiar todas as memórias, conhecimento, etc., enfim, todo o conteúdo do cérebro de uma pessoa (fazer um memory dump, basicamente) e enviá-lo para um software que simula o perfeitamente comportamento desse cérebro (um emulador cerebral). Ignorem que não temos uma definição formal de consciência, que o comportamento do cérebro não está suficientemente entendido para ser emulado, e que sequer sabemos se o cérebro humano é computável ("computável" no sentido da computabilidade teórica, de poder ser emulado em um computador, máquina de Turing e tal); enfim, ignorem toda a parte pé no chão e assumam que é possível.

Temos um modo estritamente formal de imortalidade e há uma cópia consciente de uma pessoa real rodando dentro de um computador com alguma forma de interface com o mundo de fora (câmera, microfones, caixas de som, mas nada muito diferente do que temos hoje.) Braços, manipuladores e movimentação são opcionais. Basicamente, um Cérebro num Pote, mas sem o cérebro. Sem sequer entrar na questão existencial, Matrix (do filme e a do Neuromancer, etc.), assumindo que a pessoa saiba que não é mais um humano de carne e osso e que está rodando num computador. Dá para pensar em algumas coisas bem divertidas:

- o cérebro emulado é legalmente uma pessoa?
- desligar a simulação, apagando toda a memória, equivale a matá-la?
- e apenas paralisar a simulação, mas preservando-a podendo recomeçar depois?
- guardar o estado qualquer da simulação, deixá-la avançar por um período e depois voltar atrás (como um save/load num jogo) ?
- fazer cópias da simulação e rodá-las paralelamente à original, mas expostas a informações de entrada diferentes, equivale a viver várias vidas?
- ... eventualmente deixando as cópias se comunicarem entre si?

Não é a primeira vez que puxo esse tipo de conversa, a ideia é fascinante demais para discussões intermináveis. Ah, eu também devia estar dormindo agora.
 
Sinceramente

A respeito desse tema eu posso até queimar a língua (e queimaria com gosto), mas estou achando 2045 um prazo otimista demais equivalente ao que as pessoas pensavam na década de 1960 que na época que estamos vivendo agora a humanidade já estaria no mínimo morando e colonizando a Lua e Marte.
 
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Existem setores de apoio e serviços muito interessados em desenvolver a tecnologia como indústria militar, jogos, medicina, e até de pornografia.

Um dos riscos é de que usem cópias para fazerem uma massa de população acreditar que conseguiram algo que é muito acima da capacidade tecnológica deles e enganem as pessoas para propósitos políticos e criarem uma espécie de cyber guerra que prejudique as pessoas.

Os pesquisadores de cibernética estudam o assunto a décadas e permanecem na periferia entre outras razões por causa dos limites da computação que ainda não pôde imitar ou simular todas as operações simultâneas de uma única célula. Pra complicar os modelos usados na robótica prática hoje em dia deixam as máquinas esmagadoramente iguais aos antigos automata gregos com a diferença de usarem acessórios elétricos isolados da interação e evolução do ambiente, iguais a rochas.

Enquanto cada molécula do braço de um robô não for uma nanomáquina projetada e testada para se comportar de maneira muito mais sofisticada, independente e auto-regulada capaz de simular a sobrevivência da célula daquele braço em busca de eficiência máxima, de inteligência e beleza ela vai continuar como uma roupa protética ou power suit.

Para simular um cérebro pequeno (um lagarto ou um sapo) seria necessário simular milhões de células ao mesmo tempo e regular o sistema para que preveja interações em vários níveis de organização. Para termos uma idéia num organismo só a memória já é capaz de se organizar na forma química, física e elétrica e ser aproveitada pelo sistema de forma a não perturbar os outros processos e de ser reciclada, absorvida ou melhorada por ele. Como atualmente os computadores apenas convertem a memória para uma linguagem que gera os bits é impossível falar em transplantar uma mente sem que antes ocorra uma revolução do que se entende por organização do espaço interno em uma máquina.

O primeiro erro está no fato de construir robôs considerando que o espaço é menos orgânico do que aparenta. Teve um neurologista que disse que o mundo antes se parecia com um relógio mecânico, mas que hoje o mundo se parece mais com um cérebro. Um mundo que funciona como um relógio mecânico dificilmente consegue criar máquinas integradas ao "organismo" do meio ambiente.

E isso é só o que vemos por toda parte, uma padronização de pensamento que busca eliminar qualquer criatividade nas pessoas. Pra conseguir uma máquina orgânica é preciso antes conhecimento e controle barato de átomos e moléculas e o campo inteiro de trabalho precisa agir como se estivesse vivo.

A dificuldade é tanta que ou o sistema precisa de um big-bang para gerá-lo (e portanto vivo) ou então será sempre uma simulação ou emergência temporária de partes soltas e desconexas na direção de uma função. Acho que por isso que o Kevin Kelly diz que a tendência é de as máquinas adquirirem a capacidade de copiar apenas parte das funções executadas por uma consciência viva. Sendo que essa cópia das atividades se mantém na periferia, longe do ponto de emergência dela. Igual a uma camiseta que é dobrada por uma pessoa e por uma máquina em que a camiseta dobrada está na periferia do sistema e por isso pode ser copiada.

Quanto a fé no sagrado pelas pessoas, pelo menos a minha continua existindo igual a antes da notícia. :)
 
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