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Quenya feio, Sindarin belo

Por vafor antes de mandarem um balrog me comer, leiam.

O Quenya é uma língua mais arcaica. Soa como italiano (que é uma língua horrorosa), tem uma pronúncia rápida e muito vocálica(o que dá um ritmo feio), o que deixa a língua parecida com fala de velho. Ela parece muito artificial aos meus ouvidos.

Já o sindarin é mais "sexy", jovem. Soa como uma mistura de gaélico irlandês (meu deus essa língua é poesia pura) e línguas do leste europeu, tem uma pronúncia bem consanatal, o que dá riqueza aos sons (compare o número de vogais ao de consoantes) e um ritmo mais mutante. Parece bem natural e agradável aos ouvidos.

E mais, a língua negra também é muito legal, lembra uma coisa bem silvestre como faunos. Bem selvagem e rústica (como o gaélico-irlandês), se pronunciada de uma maneira mais suave.

E aí? O que vcs acham? Alguém concorda comigo? Alguém quer que um caminhão passe por cima da minha cabeça? Não me deixem no vácuo.

Arise...
Awake...
The King in Crimson comes...

[Clube da Insônia]
 
Hummm... to pensando em como dizer isso sem usar as palavras que me vem à mente agora, mas dane-se, vai do jeito que veio

Sindarin SUX a lot

ô lingua chata



Alias, só por vc ter falado que a Lingua Negra é bela teu Post perde toda a credibilidade
 
Cara me deixaram no vácuo mesmo.

Mantenho minha opnião. Qenya ;e artificial demais. E o Sindarin é a língua de 90% das falas élficas das obras de Tolkien.=p

Aliás, eu não cheguei a dizer que a língua negra é bela. Só que ela é legal. Ou vai dizer agora que Blind Guardian é legal pq os caras são bonitos?

Arise...
Awake...
The King in Crimson comes...

[Clube da Insônia]
 
Sindarin é mais artificial do que Quenya... acho que Quenya tão linda, mas tão linda que poderia até aprender. A gramatica então é uma beleza.

Sindarin tem alguns sons que me soam desagradaveis, principalmente combinações de consoantes com H. É uma lingua mais povão.

Sindarin mais comum? Hummm... quantos livros de Tolkien vc leu/viu?
 
Uhmmm. Me dê uma exemplo de Quenya além do namárie.

Quenya pra mim soa parecido com um Juíz de 60 anos dando um sermão. E a gramática é exagerada demais. Tolkien trabalhou tanto nessa língua que deixou ela muito perfeitinha.

Arise...
Awake...
The King in Crimson comes...

[Clube da Insônia]
 
É isso aí, Quenya é ótimo !!! Apropósito alguém sabe onde eu arranjo sons de palavras em Quenya ???
 
Bom, gosto eh q nem c* kd um tem o seu... :D
O quenya [na minha opiniao] eh muuito mais bunito q o sindarin... sinceramente, eu peguei umas liçoes de sindarin q putz... akilo lah eh muito feio veio...

QUENYA ROXZ
 
InglÊs americano ou britânico?

Só escolher.... os dois tem a sua diferença
Portugues de portugal ou do brasil?... muitos acham o sotaque de lá mais bonito... outros o daqui.

Só sei de uma coisa.. quenya é bem mais aprofundade qu sindarim... se é feio, até pode ser, mas creio que é mais "intendível" que seu irmaum mais novo, e ja que o assunto eh beleza.. pq naum dizer o mais bonitinho....hehe :wink:
 
Eu acho Quenya beeeeeeeeeem mais bonitinho!!!!

Pra mim Sindarin soa meio....fresco! Não gosto nenhum pouco de sindarin, não mesmo :|

Concordo plenamente com o Deriel (ressucitando topicos aqui o pessoal ^^), Sindarin SUX...

Quenya Rox muito...é tao singela....uma das linguas mais bonitas que ja ouvi hehe ^^

E quanto ao ingles, prefiro o britanico :lol:
 
Nossa, a discussão parece ser meio antiga, mas estou escrevendo para DEFENDER o Feanor. O Sindarin É SIM muito mais bonito que o Quenya. Não diria que o som é mais sexy, mas sim que ele é mais delicado e suave (NÃO é coisa de fresco!), enquanto o Quenya é um tanto... pesado... parece que as palavras despencam da boca, enquanto no Sindarin, as palavras parecem que deslizam, embora seja MUITO mais difícil que o Quenya.

Fui!
 
Meu, com todo respeito a sua opinião, dá um exemplo de frase em sindaryn que é mais bonito que em Quenya....

Acho que voce tá é confundindo os dois.
 
Acho que o que não se deve confundir aqui é o gosto pessoal de cada um: o que para uma pessoa é horrível, para outra pode ser a coisa mais linda do mundo.
Opiniões divergem, nada mais natural.

Eu, particularmente, sou supeito pra falar, já que sou fascinado por ambos os idiomas. :)

Mas, na minha opinião, a sonoriadade do quenya é muito mais "deliciosa" do que a do sindarin. O tom arcaico que permeia o alto-élfico ajuda a fortalecer essa característica.

Já o sindarin, se não soa "tão" agradável como o quenya, por sua vez me atrai bastante simplesmente pela sua morfologia intrincada: sim, o fato do sindarin ser tão "complicado" é uma das melhores coisas nele na minha opinião!! Gosto de quebrar a cabeça com tais aspectos de uma língua, por simples diversão: quanto mais difícil, melhor. ;)

Realmente é difícil achar uma frase em sindarin que seja "mais bonita" (foneticamente, ou o que seja), do que uma em quenya; mas exemplos como este,

A Elbereth Gilthoniel,
silivren penna míriel
o menel aglar elenath!
Na-chaered palan-díriel
(...)

com certeza, na minha opinião, são fantásticos, pois aí já não estou tão preocupado em como tais frases soarão, e sim com a estrutura complexa delas. (Se bem que no caso do Hino à Elbereth, até a sonoridade é "boa") ;)
 
Concordo com Tilion no sentido de que cada um tem seu gosto.
Eu prefiro mto mais o Quenya.
Acho de sonoridade mais bela e formação mais fantástica.
O Quenya, na minha opinião, bota o sindarin no chinelo.
 
Ô besteira!

Ô besteira, macho, arre égua! Se vocês tivessem estudado Lingüística pelo menos uma vez na vida, saberiam que estão sendo levados apenas pelos seus gostos pessoais, e, portanto, não chegarão a nenhum lugar. Não há línguas bonitas ou feias, clássicas (no sentido de serem dignas de se aprender em classe) ou rudes. Já ouvi dizer qu'o italiano é romântico, qu'o francês é feminino, qu'o alemão é grosseiro... Se for levado pelo gosto, serei obrigado a dizer qu'o sotaque de São Paulo e do Sul me dói nos olvidos. Nada mais que uma outra forma de falar português. Uma língua não é algo tão manipulável quanto se pensa, então falar que o sindarin é tudo-de-bom e qu'o quenya é podre não tem a menor consistência, a não ser que queiramos divertir-nos discutindo por horas os nossos próprios gostos.
 
Re: Ô besteira!

Eär_Lókë disse:
Ô besteira, macho, arre égua! Se vocês tivessem estudado Lingüística pelo menos uma vez na vida, saberiam que estão sendo levados apenas pelos seus gostos pessoais, e, portanto, não chegarão a nenhum lugar. Não há línguas bonitas ou feias, clássicas (no sentido de serem dignas de se aprender em classe) ou rudes. Já ouvi dizer qu'o italiano é romântico, qu'o francês é feminino, qu'o alemão é grosseiro... Se for levado pelo gosto, serei obrigado a dizer qu'o sotaque de São Paulo e do Sul me dói nos olvidos. Nada mais que uma outra forma de falar português. Uma língua não é algo tão manipulável quanto se pensa, então falar que o sindarin é tudo-de-bom e qu'o quenya é podre não tem a menor consistência, a não ser que queiramos divertir-nos discutindo por horas os nossos próprios gostos.

Esse é o problema dos lingüistas: eles não se envolvem com a língua como o faz um filólogo... os lingüistas as têm como um objeto de estudo, frio, dificilmente ligado a algum prazer. A única diversão dos mesmos é cair de pau em cima da norma culta e criticar os que a defendem, pois "a mutabilidade da língua está acima de regras fixas".
O que eu digo pra eles: BAH! Isso nada mais é do que a opinião pessoal deles. Os que defendem a norma culta o fazem pelo mesmo motivo: pq preferem ela. Não há nada de errado nisso.

Tem a ver com o gosto pessoal sim, quer queira, quer não, ou as próprias contestações da semiologia não teriam razão de ser.
Existem sim línguas bonitas e feias, e é o gosto de cada um que vai determinar isso, ora.
Esse tópico não é para discutir friamente quenya e sindarin, uma vez que nós só os estudamos por prazer. Cada um está mostrando seu gosto pessoal sim, e qual o problema?

Se vc acha ruim olhar os idiomas desse modo, então vc está no lugar errado. Deve existir algum fórum sobre lingüística como um todo mais "sério" por aí, não? :wink:

Acho que vc anda lendo Saussure e Chomsky demais. :)
 
Não é preciso se ofender, Timoneiro da Lua. Penso que a exposição de idéias no foro é livre, e não que é pré-requisito ter uma determinada visão da coisa. Particularmente eu prefiro ver as línguas desde uma perspectiva sociolingüística, onde preconceitos como bonito ou feio fazem apenas com que algumas línguas "percam a guerra", tornando-se estigmas para os seus falantes. Bom, mas convém discuti-lo aqui. Eu respeito os filólogos com a dedicação que dão aos seus estudos, mas continuam sendo grandes conhecedores da língua "por fora", sem entender, por preconceito muitas vezes, o que há por baixo, a estrutura. É um prazer estranho esse, que não consegue ver o que há além das combinações dos sons, das palavras na oração.
Para mim, não é possível falar num quenya belo e num sindarin feio. Apenas creio que o quenya é mais elaborado, mais cuidado, já que se tratam de idiomas planejados.
Pode ser que seja efeito da leitura de Saussurre ou Chomsky, Timoneiro da Lua, mas não consigo pensar numa língua bonita ou numa feia. Francês ou alemão, ambos são são dignos da minha aprendizagem, ainda qu'eu prefira o francês, porque o "esqueleto" desse tem relações mais estreitas com a minha própria língua.
Pois, se a minha maneira de ver as coisas lhe parece inconveniente, me retirarei com prazer.
 
Não me ofendi com nada, rapaz, apenas coloquei minha opinião.

Mas acontece que você está confundindo um pouco as coisas ao aplicar características sóciolingüísticas ao quenya e ao sindarin: tais não existem da mesma maneira como em idiomas "naturais", tais como inglês, português, etc.
Quenya e sindarin não são línguas faladas e nunca foram. Os efeitos sóciolingüísticos só poderiam ser aplicados à elas se tivéssemos elfos convivendo conosco para que pudéssemos analisá-los. :)

Tanto o quenya como o sindarin são idiomas de arte, contruídos por Tolkien com esse objetivo e para serem realmente belos: ele assim o fez por ter prazer ao construir tais idiomas. Ele não os criou para que se tornassem entidades vivas em nosso mundo (como o são os idiomas como o português), sujeitas às influências dos mais variados povos e variações culturais e dialetais. Todas as variações foram criadas pelo próprio Tolkien, e só por isso já poderíamos excluir qualquer caráter sóciolingüístico que poderia existir em tais idiomas, já que a sóciolingüistica volta a sua atenção para o comportamento da língua em sociedade. O que não acontece com os idiomas tolkienianos.
Todo estudo feito sobre os idiomas tolkienianos é de caráter filológico, e nada mais. Não há margem para outras visões, principalmente pq os idiomas são incompletos, o que faz com que só possamos voltar nossas atenções para a estrutura gramatical dos mesmos, já que a sóciolingüística é inaplicável nesse caso.

Quanto aos filólogos, não vou discutir, pois seria a mesma discussão sem fim de sempre: cada um defendendo seu lado e nunca chegando a um consenso.

E a sua visão, obviamente, é totalmente lingüística. ;)
 
Valeu pelo toque, porém não se esqueça de que fazer conceito debonito ou feio é uma forma de se negar a arte. Depende do horizonte de percepção de cada um. A arte foi feita para se apreciada, então apreciemo-la sem fazer julgamentos assim. :wink:
 
Eär_Lókë disse:
Valeu pelo toque, porém não se esqueça de que fazer conceito debonito ou feio é uma forma de se negar a arte. Depende do horizonte de percepção de cada um. A arte foi feita para se apreciada, então apreciemo-la sem fazer julgamentos assim. :wink:

Não se nega a arte ao se assumir uma posição quanto a ela, muito pelo contrário: a arte adquire para nós, assim, características mais marcantes que não ocorreriam se ficássemos imparciais.
Qual a vantagem de se olhar para a arte "friamente", de modo "científico", uma vez que toda forma de arte parte de um pressuposto de emoção por parte do autor? Apenas para se fazer teses científicas?
Esse é um modo muito raso de se olhar para a arte.
Toda a arte tem que ser catártica, nos passar alguma emoção... é o que quase sempre acontece, o que nos faz gostar (ou não) de alguma coisa.

Claro que toda arte tem que ser apreciada, mas não "julgar" essas artes seria até antinatural... não-humano.

No caso de Tolkien, seus idiomas principais (quenya e sindarin) foram criados para serem belos, pois era isso que lhe dava prazer (da mesma forma como a língua negra foi criada para ser feia, para mostrar sua repugnância frente a ela).
O próprio Tolkien afirmou que era apaixonado pelo idioma finlandês e pelo galês, enquanto que "odiava" o francês.

Seria Tolkien, então, um "negador" da arte, por tomar uma posição frente aos idiomas, logo ele que era mestre neste campo?

Acho que a resposta é óbvia. ;)
 

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