Vilya
Pai curuja, marido apaixonado
Vocês lembram que quando éramos crianças nossos pais nos colocavam de castigo? Como dava raiva ficar de castigo! Só que hoje este assunto é bastante nostálgico para mim. Eu estava lembrando do tipo de coisa que se fazia para ficar de castigo e o tipo de castigo que era imposto em cada caso.
Minha vontade ao abrir este tópico era que cada um contasse uns casos, alguama "arte" que tenha feito e que o(a) tenha levado a ficar de castigo e é claro, em caso de castigos estranhos, contar o que foi imposto como punição. Poderíamos também questionar a validade do castigo, ou seja, dizer se realmente funcionou o tal castigo e que tipo de castigo que funciona.
Bom, vou começar:
Eu tinha uns dez anos mais ou menos, nessa época eu treinava futebol no núcleo do Flamengo que havia em minha cidade (Volta Redonda-RJ) e estávamos disputando o campeonato sul-fluminense de futebol 'fraldinha' (a primeira categoria das divisões de base). Bom, eu estava completamente empolgado com aquilo tudo, treinos, jogos, viagens para as cidades da redondeza, era muito maneiro.
Nosso time se classificou para as semi-finais e o jogo que decidiria quem seria o nosso adversário aconteceria numa cidade vizinha (Barra Mansa). Eu, com dez anos, me achando o importante, decidi que tinha de assistir ao jogo para que pudesse ver a tática do time adversário. Nunca tinha andado de ônibus sozinho, mas mesmo assim, estava decidido a ir.
No dia do jogo, eu fui para escola (meu pai era quem me levava), entreguei a caderneta ao porteiro e pulei o muro dos fundos. Fui para o ponto de ônibus e tomei um que ia para perto de onde aconteceria o jogo. Deu tudo certo, assisti à partida, com vitória do núcleo do Vasco sobre o time da cidade de Vassoras por 11 x 1, um verdadeiro massacre.
Voltei para casa echeguei exatamente na hora que chegaria se não tivesse matado aula. Tudo estava perfeito.
Bom, na verdade quase tudo. Quando eu entrei, meu pai perguntou como tinha sido a aula (super sínico) e eu disse que tinha sido boa. Aí ele perguntou como eu sabia se não tinha assistido a nenhuma, pois o colégio já tinha avisado lá em casa. Eu tentei explicar, mas a cada mentira a situação piorava, quando por fim eu contei a verdade. Quando terminei de contar eu já estava até empolgado de novo, me sentindo super importante, mas aí veio o banho de água fria. Meu pai me informou que eu 'não' iria ficar de castigo, mas que teria que ajudá-lo a fazer feira no fim de semana. Lembro até hoje das palavras dele:
- Já que você está se sentindo tão maduro ao ponto de decidir quando uma aula não é necessária, que já pode até andar de ônibus sozinho, então eu acho que já está na hora de começar a ajudar nas tarefas da casa, fazer feira por exemplo. O que vc acha?
Bom, não precisa nem dizer que a feira foi feita no horário da semi-final que o meu time perdeu por 4 x 2.
Minha vontade ao abrir este tópico era que cada um contasse uns casos, alguama "arte" que tenha feito e que o(a) tenha levado a ficar de castigo e é claro, em caso de castigos estranhos, contar o que foi imposto como punição. Poderíamos também questionar a validade do castigo, ou seja, dizer se realmente funcionou o tal castigo e que tipo de castigo que funciona.
Bom, vou começar:
Eu tinha uns dez anos mais ou menos, nessa época eu treinava futebol no núcleo do Flamengo que havia em minha cidade (Volta Redonda-RJ) e estávamos disputando o campeonato sul-fluminense de futebol 'fraldinha' (a primeira categoria das divisões de base). Bom, eu estava completamente empolgado com aquilo tudo, treinos, jogos, viagens para as cidades da redondeza, era muito maneiro.
Nosso time se classificou para as semi-finais e o jogo que decidiria quem seria o nosso adversário aconteceria numa cidade vizinha (Barra Mansa). Eu, com dez anos, me achando o importante, decidi que tinha de assistir ao jogo para que pudesse ver a tática do time adversário. Nunca tinha andado de ônibus sozinho, mas mesmo assim, estava decidido a ir.
No dia do jogo, eu fui para escola (meu pai era quem me levava), entreguei a caderneta ao porteiro e pulei o muro dos fundos. Fui para o ponto de ônibus e tomei um que ia para perto de onde aconteceria o jogo. Deu tudo certo, assisti à partida, com vitória do núcleo do Vasco sobre o time da cidade de Vassoras por 11 x 1, um verdadeiro massacre.
Voltei para casa echeguei exatamente na hora que chegaria se não tivesse matado aula. Tudo estava perfeito.
Bom, na verdade quase tudo. Quando eu entrei, meu pai perguntou como tinha sido a aula (super sínico) e eu disse que tinha sido boa. Aí ele perguntou como eu sabia se não tinha assistido a nenhuma, pois o colégio já tinha avisado lá em casa. Eu tentei explicar, mas a cada mentira a situação piorava, quando por fim eu contei a verdade. Quando terminei de contar eu já estava até empolgado de novo, me sentindo super importante, mas aí veio o banho de água fria. Meu pai me informou que eu 'não' iria ficar de castigo, mas que teria que ajudá-lo a fazer feira no fim de semana. Lembro até hoje das palavras dele:
- Já que você está se sentindo tão maduro ao ponto de decidir quando uma aula não é necessária, que já pode até andar de ônibus sozinho, então eu acho que já está na hora de começar a ajudar nas tarefas da casa, fazer feira por exemplo. O que vc acha?
Bom, não precisa nem dizer que a feira foi feita no horário da semi-final que o meu time perdeu por 4 x 2.