O problema não é nem 'não gostar', é que a maioria das pessoas não encontra na literatura nacional o tipo de literatura que gosta. Eu sou aficcionada em romances históricos, e posso até está deixando passar, mas não conheço uma autor brasileiro que escreva coisas do mesmo gênero que Bernard Cornwell ou Conn Iggulden. Isso me afasta da literatura daqui.
Também gosto de livros de ficção, estilo Senhor dos Anéis e Guerra dos Tronos ou até mesmo de vampiros, tirando o André Vianco, sobre quem já tenho grandes ressalvas, não tem muita gente produzindo sobre os temas. Agora com a onda e o sucesso da Saga Crepúsculo é que vemos alguns novos autores como Felipe Santos(Preço da Imortalidade), e o universo fantástico de Eduardo Spohr na Batalha do Apocalipse.
Sinceramente, já tive a minha fase de ler os clássicos e pelo que li, duvido muito que essa garotada de hoje se interesse por esse tipo de literatura. É muito densa e monótona. E Monteiro Lobato como ficcção é muito chato. O povo quer magia, quer aventuras, vampiros metidos príncipes, lobisomens bonitões, vasouras voadoras. Essa coisa de 'Cuca', de 'boneca de pano falante'....é muito sem graça e infantil até na visão dos pirralhos.
O que acontece é que as escolas querem obrigar as crianças a lerem esses livros clássico sacais e elas acabam lendo apenas por obrigação. E se realmente gostarem de ler, correm atrás dos importados e se o trauma for muito grande, abandonam o hábito da leitura logo cedo.