Rodrigo Zafra
Usuário
Quem sou eu?
Quem somos nós?
Quem é você?
Como se lembrarão de nós?
Pelo que lutamos?
O que nos incomoda?
Quais foram os nossos planos?
Que destino bateu à nossa porta?
Pelo que passamos?
Pelo que vivemos?
Todos esses anos
Ainda somos os mesmos
São sempre os mesmos erros
e os acertos quase nulos
Vivemos cheios de medos
trancados em porões escuros
Avançamos a passos largos pela vida
para chegar sabe-se lá onde
Compramos uma passagem só de ida
para um futuro que ainda se esconde
Entoamos brados em protestos
Ideais sem a menor convicção
Destruímos tudo clamando por nossos “direitos”
e ainda sim, queremos sempre ter razão
Sinto o cheiro de absurdo
de um tempo que me entristece
Nós que dizíamos querer tomar conta de tudo
ficamos para trás neste tempo inerte
Nos acomodamos diante do poder
Relegamos a responsabilidade aos governantes
Fechamos os olhos ao quão melhor podemos ser
esquecendo de tudo que os nossos pais passaram antes
Hoje desistimos fácil de tudo
talvez por termos tudo às nossas mãos
Vivendo fora de rumo
ficamos à espera de perdão
Amanhã o que nos resta
é olhar pelas frestas
Escolher a verdade que nos interessa
e tentar viver sem pressa
Poesia originalmente publicada em http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3538882
Quem somos nós?
Quem é você?
Como se lembrarão de nós?
Pelo que lutamos?
O que nos incomoda?
Quais foram os nossos planos?
Que destino bateu à nossa porta?
Pelo que passamos?
Pelo que vivemos?
Todos esses anos
Ainda somos os mesmos
São sempre os mesmos erros
e os acertos quase nulos
Vivemos cheios de medos
trancados em porões escuros
Avançamos a passos largos pela vida
para chegar sabe-se lá onde
Compramos uma passagem só de ida
para um futuro que ainda se esconde
Entoamos brados em protestos
Ideais sem a menor convicção
Destruímos tudo clamando por nossos “direitos”
e ainda sim, queremos sempre ter razão
Sinto o cheiro de absurdo
de um tempo que me entristece
Nós que dizíamos querer tomar conta de tudo
ficamos para trás neste tempo inerte
Nos acomodamos diante do poder
Relegamos a responsabilidade aos governantes
Fechamos os olhos ao quão melhor podemos ser
esquecendo de tudo que os nossos pais passaram antes
Hoje desistimos fácil de tudo
talvez por termos tudo às nossas mãos
Vivendo fora de rumo
ficamos à espera de perdão
Amanhã o que nos resta
é olhar pelas frestas
Escolher a verdade que nos interessa
e tentar viver sem pressa
Poesia originalmente publicada em http://www.recantodasletras.com.br/poesias/3538882