Eu não li o mangá. A diferença está na censura das imagens e animações ou tem na história também?
Tudo isso que você apontou. Tirando a questão da animação pois é impossível reproduzir os traços hachurados do Hiroaki Samura em cenas de ação pois o estúdio teria de animar frame por frame cada risco, cicatriz e linhas de ação. Então, o visual no geral é clean até demais. E uma das propostas do autor e que não foi levado em consideração foi a subversão do Código Samurai, Bushi, como honra, lutas coreografadas, técnicas impar dos espadachins e lealdade absoluta ao seu senhor.
Em Blade não tem nada disso; as lutas são feias, demoradas, angustiantes, ferozes onde cada lutador se vale da esperteza para vencer o adversário. Vale tudo. O reconhecimento se dá através da força bruta e da espiral de violência que isso desencadeia nos demais personagens. Mesmo a personagem Rin que era movida por ódio e vingança já não sabia mais diferenciar seus atos daqueles da Itto-ryu que ela perseguia. E estes detalhes foram muito mal explorados pela versão da Netflix. O mais estranho é que o estúdio responsável foi o LINDENFILMS que tem entre suas obras Terraformars, Arslan Senki, Initial D, Killing Bites (obra, recomendo!) e Schwarzesmarken
Pretendo assistir a versão de 2008 para ver se tem diferenças.