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Quatro países europeus aprovam ajuda à Grécia nesta sexta

G1 Economia e Negócios disse:
Alemanha, Itália, França e Espanha votaram ajuda financeira à Grécia.
País vive desequilíbrio fiscal devido à crise global que começou em 2008.


07/05/2010 12h00 - Atualizado em 07/05/2010 12h15

Após um dia de "pânico" no mercado financeiro global por temor de que a crise na Grécia se alastre para outros países, Alemanha, Itália, França e Espanha aprovaram suas partes na ajuda financeira à Grécia, que soma 110 bilhões de euros (US$ 146 bilhões).

Na quinta, as bolsas de valores mundiais sofreram fortes abalos com a preocupação de que o pacote de ajuda não fosse encerrar a questão_Os temores com a situação grega seguem afetando os mercados financeiros europeus. No final da manhã desta sexta (horário de Brasília), as principais bolsas operavam com quedas acentudadas. Na França, o CAC caía mais de 5%. Na Alemanha, as perdas superavam os 3%.

A Alemanha é o país que mais contribuirá no pacote. O Parlamento alemão (Bundestag) - espécie de Câmara dos Deputados - aprovou a ajuda de 22,4 bilhões de euros à Grécia, sua parcela dentro do plano estipulado pela União Europeia (UE). O projeto de lei será votado ainda nesta sexta pelo Bundesrat, outro órgão constitucional alemão, como o Senado.

As autoridades alemãs finalizarão assim o procedimento de urgência para a aprovação da ajuda à Grécia, pouco antes do começo da cúpula extraordinária em Bruxelas dos 16 países da zona do euro para discutir as consequências da atual crise.

O procedimento ocorreu em tempo recorde de cinco dias desde a apresentação do projeto, pelo governo de Angela Merkel. O pacote superou todos os procedimentos legais a tempo para a cúpula extraordinária dos países da zona do euro.Também nesta sexta, entidades bancárias e companhias de seguros privados da Alemanha anunciaram que concederão voluntariamente 8 bilhões de euros ao pacote alemão de ajudas para apoiar a Grécia.

As entidades se comprometeram ainda a sustentar até 2012 suas linhas de crédito para a Grécia e seus bancos e a não se retirar do negócio da dívida grega. O anúncio foi feito por um porta-voz do Ministério das Finanças alemão, que não especificou as companhias envolvidas.

França, Itália e Espanha
A França, país com a segunda maior contribuição, aprovou o pacote que prevê um crédito de 16,8 bilhões de euros (US$ 21,2 bilhões) do governo francês ao país em três anos. Os empréstimos têm juro de 5% e 3,9 bilhões de euros serão disponibilizados no próximo ano. O Senado aprovou o plano por 311 votos a 24.

A Itália também aprovou 14,8 bilhões de euros em empréstimos à Grécia, também dentro da ajuda prometida pelos membros da zona do euro e do FMI.

O governo espanhol aprovou, por sua vez, um decreto que contém sua contribuição para o resgate da Grécia, que será de 9,794 bilhões de euros.

Os quatro países somam mais de 70% da ajuda que a União Europeia concederá à Grécia.

Medidas
Em contrapartida à ajuda, o governo grego apresentou um pacote de medidas de ajuste fiscal. Entre as ações estão o congelamento de salários dos servidores públicos até 2013, o aumento de impostos, o corte no planos de aposentadoria, o fim de vários benefícios e a flexibilização das leis trabalhistas.

As medidas ocasionaram protestos por parte dos trabalhadores. Sindicatos realizaram greves gerais e manifestantes entraram em choque com a polícia. Em um dos protestos, três pessoas morreram.


Com informações da EFE, France Presse, Reuters e Agência Estado


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Que aprendam com seus erros para evitar uma nova crise.
 
Enquanto não houver alguma instituição que regule o fluxo de dinheiro no mundo, tal como a OMC e a ONU que regulam (ou pelo menos tentam) o comércio e a política, os países estão sujeitos a esse tipo de coisa.
 
Que aprendam com seus erros para evitar uma nova crise.

Não seria bem aprender com os próprios erros, é uma questão de auto proteção. É a famosa política da boa vizinhança, ajudar em tempos difíceis para que não seja afetado de alguma forma e os juros cobrados depois irão valer a pena para os países que irão fazer os empréstimos.
 
Que aprendam com seus erros para evitar uma nova crise.
Não seria bem aprender com os próprios erros, é uma questão de auto proteção. É a famosa política da boa vizinhança, ajudar em tempos difíceis para que não seja afetado de alguma forma e os juros cobrados depois irão valer a pena para os países que irão fazer os empréstimos.

Amaurëawen, O seu raciocínio está certo, talvez eu não tenha me expressado bem. :obiggraz:
Quando eu disse "aprendam com seus erros" não me referi aos países que estão ajudando, fato que se eles não colaborarem vão acabar sendo afetados uma hora ou outra, é uma questão de lógica contribuir ao invés de virar as costas para o problema. Mas que todos, principalmente governantes da Grécia (sim, porque não é somente o presidente o responsável), reflitam sobre o que causou todo esse caos e aprendam a controlar a situação para evitar novas crises.



Enquanto não houver alguma instituição que regule o fluxo de dinheiro no mundo, tal como a OMC e a ONU que regulam (ou pelo menos tentam) o comércio e a política, os países estão sujeitos a esse tipo de coisa.

De fato, se não existe um planejamento básico de controle não só a Grécia, mas muitos outros irão sofrer as consequências.
 
Amaurëawen, O seu raciocínio está certo, talvez eu não tenha me expressado bem. :obiggraz:
Quando eu disse "aprendam com seus erros" não me referi aos países que estão ajudando, fato que se eles não colaborarem vão acabar sendo afetados uma hora ou outra, é uma questão de lógica contribuir ao invés de virar as costas para o problema. Mas que todos, principalmente governantes da Grécia (sim, porque não é somente o presidente o responsável), reflitam sobre o que causou todo esse caos e aprendam a controlar a situação para evitar novas crises.

:hihihi: entendi, bom de qualquer forma é obvio que a culpa não é só do presidente e é necessário levar em consideração à quanto tempo o país já está em processo de crise, afinal nada acontece do dia para noite.
 
:hihihi: entendi, bom de qualquer forma é obvio que a culpa não é só do presidente e é necessário levar em consideração à quanto tempo o país já está em processo de crise, afinal nada acontece do dia para noite.

:lol: Acontece, por isso me expliquei melhor.

Fato que a culpa não é só do presidente, essa crise não começou agora, ela já vem rolando de anos e anos, até que atingiu o topo e transbordou. Falta de controle dos governantes e dos próprios habitantes.
 
Falta de controle dos governantes até entendo, mas o que os habitantes fizeram para contribuir com a crise?
Contribuir acho não contribuíram mas poderiam ter tentado reverter a situação cobrando medidas mais enérgicas logo no começo do problema.

Como nunca foi tomada medida alguma para reverter a situação, eles contribuiram pra agravar a crise.
São eles que elegem seus governantes, são eles responsáveis por acompanhar o andamento, que por sinal é um erro de todos os demais países. As pessoas elegem e esquecem que são eles que precisam fiscalizar, acompanhar o que acontece no seu país.
Em 2009 foi feito um estudo pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico, onde ficou evidente a corrupção nos hospitais públicos da Grécia, mas nada foi feito. O próprio primeiro-ministro da Grécia, George Papandreou confirmou que esse foi um dos motivos pro caos na economia, isso em fevereiro desse ano. Mas nada foi feito a respeito, desde 2009, pelos governantes ou pelos habitantes.

Esse é somente um exemplo do que gerou toda essa situação caótica que a Grécia enfrenta hoje. E agora é um tanto tarde pra manifestações e greves, que por sinal se dão pelo funcionalismo público porque terão cortes nos seus salários. E pra explicar que isso é um outro fato que levou à crise:
Por que a Grécia está nessa situação?
"A Grécia gastou bem mais do que podia na última década, pedindo empréstimos pesados e deixando sua economia refém da crescente dívida.

Nesse período, os gastos públicos foram às alturas e os salários do funcionalismo praticamente dobraram.Enquanto os cofres públicos eram esvaziados pelo gastos a receita era atingida pela alta evasão de impostos, prática generalizada no país.

A Grécia estava completamente despreparada quando chegou a crise global de crédito.
O deficit no orçamento, ou seja, a diferença entre o que o país gasta e o que arrecada, foi, em 2009, de 13,6% do PIB, um dos índices mais altos da Europa e quatro vezes acima do tamanho permitido pelas regras da chamada zona do euro.

Sua dívida está em torno de 300 bilhões de euros (o equivalente a US$ 400 bilhões ou R$ 700 bilhões).
O montante da dívida deixou investidores relutantes em emprestar mais dinheiro ao país. Hoje, eles exigem juros bem mais altos para novos empréstimos.

Essa situação é particularmente preocupante, porque a Grécia depende de novos empréstimos para refinanciar mais de 50 bilhões de euros em dívidas neste ano."



É fácil culpar o governante e se isentar de suas próprias responsabilidades.
 
Só lembrando para os brasileiros de plantão que a Olimpiadas de Atenas contribuiu e muito para a crise lá.
 
Só lembrando para os brasileiros de plantão que a Olimpiadas de Atenas contribuiu e muito para a crise lá.

Sim, bem lembrando. Mas contribuiu porque não foi bem planejada. A crise se dá há mais de uma década devido tantos empréstimos, e alguns devido a Olimpíadas.
 
Todos os economistas falam o que fazer para as pessoas não se atolarem em dívidas, mas ninguém fala para os governantes não? Os EUA com sua atitude neoliberal é contra ajudar os pobres para saírem da pindaíba, mas quando um país está se ferrando despendem ajuda de tudo que é lugar, principamente quando é para ajudar os bancos e os investidores.
 

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