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Qual será o futuro dos livros?

Fingolfin disse:
O ganho é de armazenamento total(ou prateleira de casa) e de custo. Só. No entanto, ao contrário do caso da musica, as perdas são mais reais. Ouvir uma música do CD ou Mp3 pra vc é indiferente. Andar com um diskman na rua é intolerável.

Há 5 anos era comum andar na rua com diskman/walkman na mochila ou na bolsa (eu mesmo tinha o meu), hoje achamos intolerável por que os novos aparelhos tornaram estes arcaicos.

Creio que o mesmo vai acontecer com os livros. Vão surgir novas tecnologias que vão diminuir o tamanho, flexibilidade e portabilidade dos aparelhos.

Mas concordo com o Fingolfin, o maior uso será sim para revistas, e também para pesquisa, ainda mais se for possivel conectar com outros aparelhos, e-mail e poder enviar trechos, biografias, etc, etc, etc...
 
Só uma coisa pra apimentar a discussão. Essa semana a Amazon deletou de todos os kindles o livro 1984 devido a falta de um distribuidor oficial nos EUA do livro. Ela devolveu pra cada um o valor pago. Mas tem a Amazon o direito de te tomar algo q vc já comprou? Bem ela fez. E a mera possibilidade de fazer isso já me assusta.
 
Fingolfin disse:
Só uma coisa pra apimentar a discussão. Essa semana a Amazon deletou de todos os kindles o livro 1984 devido a falta de um distribuidor oficial nos EUA do livro. Ela devolveu pra cada um o valor pago. Mas tem a Amazon o direito de te tomar algo q vc já comprou? Bem ela fez. E a mera possibilidade de fazer isso já me assusta.

Essa é realmente uma boa discussão. A Amazon invadiu os Kindles de todos os usuários que adiquiriram o livro e deletaram (mediante devolução da quantia)? Então quer dizer que os livros não são baixados para o kindle, o acesso deve ser liberado então, estranho isso.

Imagina se alguem invade sua casa e pega um livro teu, deixando apenas o dinheiro que vc pagou? rsss
 
Já pensou você está no meio da leitura e acontece isso? O pior: Já imaginou se estiver lendo com prazo, leitura obrigatória, para vestibular, escola, faculdade...?
 
Palazo disse:
Fingolfin disse:
Só uma coisa pra apimentar a discussão. Essa semana a Amazon deletou de todos os kindles o livro 1984 devido a falta de um distribuidor oficial nos EUA do livro. Ela devolveu pra cada um o valor pago. Mas tem a Amazon o direito de te tomar algo q vc já comprou? Bem ela fez. E a mera possibilidade de fazer isso já me assusta.

Imagina se alguem invade sua casa e pega um livro teu, deixando apenas o dinheiro que vc pagou? rsss

Lógico que não há possibilidade de alguém-mal-cruel-e-sem-medo-da-morte invadir sua casa só para pegar seu 'bem tão precioso' ... :gira:

Tem? O.O

*Por via das dúvidas, pega a espingarda e começa a andar com ela dentro de casa ...*
 
LucasCF disse:
Já pensou você está no meio da leitura e acontece isso? O pior: Já imaginou se estiver lendo com prazo, leitura obrigatória, para vestibular, escola, faculdade...?

Esse é um ponto interessante Lucas, e gera desconfiança sem dúvida alguma.

Sery disse:
Lógico que não há possibilidade de alguém-mal-cruel-e-sem-medo-da-morte invadir sua casa só para pegar seu 'bem tão precioso' ... :gira:

Tem? O.O

*Por via das dúvidas, pega a espingarda e começa a andar com ela dentro de casa ...*

E quando a Amazon apagar do seu Kindle vc dá um tiro no aparelho? hehehehe....

Mas acredito que sejam ajustes que as editoras e as fabricantes desses leitores ainda estejam fazendo. Sem dúvida as mesmas estejam se resguardando para evitar que a pirataria tome conta desse mercado, mas atitudes como essas não ajudam. Pelo contrário, incentivam ainda mais a pirataria.
 
Ariane disse:
Uia, que interessante isso. :pipoca:
Eu ia ficar com muita raiva. É legal isso, por acaso?

Teoricamente sim, por que o livro estava sendo distribuido por alguém que não tinha seus direitos autorais (detalhe que ambos já cairam em domínio público).

Segue notícia para quem quiser ler mais sobre o assunto.

A maior ironia é esta ação, que mostra o controle de um conglomerado sobre sua cultura que lembra o Big Brother (do livro, não o programa) aconteceu justamente com o livro 1984. :lol: Depois, parece que deletaram também a cópia de Revolução dos Bichos pelo mesmo motivo.
 
Eu ia ficar maravilhado se isso acontecesse comigo. O dinheiro que ganharia na conclusão do processo que eu faria contra a Amazon me recompensaria...


Mas apenas mais uma questão: são só as minhas vistas que preferem o bom e velho papel? Nunca tive a oportunidade de ler em um kindle (nem de ver um), mas minhas experiências de leitura em equipamentos eletrônicos não são muito proveitosas: terminam sempre em novalgina.
 
Vc acha q ganharia num processo. Com certeza a Amazon pensou na questão judicial ao tomar tal atitude. Provavelmente ninguém vai ganhar nada.
 
Pediel disse:
Mas apenas mais uma questão: são só as minhas vistas que preferem o bom e velho papel? Nunca tive a oportunidade de ler em um kindle (nem de ver um), mas minhas experiências de leitura em equipamentos eletrônicos não são muito proveitosas: terminam sempre em novalgina.

Pediel, veja o video da reportagem do Jorge Pontual sobre o Kindle e a nova tecnologia, isso pode esclarecer algumas coisas... são 3 videos, clique AQUI e veja!!

Fingolfin disse:
Vc acha q ganharia num processo. Com certeza a Amazon pensou na questão judicial ao tomar tal atitude. Provavelmente ninguém vai ganhar nada.

Acho que processos existirão, tanto dos consumidores assim como de quem detem os direitos autorais dos dois livros retirados, é algo comum e que gerará dinheiro ou nao para as partes.
 
Carta do Diretor do Google sobre o futuro dos livros...
Visão puramente comercial, mas interessante de ser observada!!

… But right now the physical bookstores are a critical part of our book ecosystem. And in fact a huge amount of books are bought because people go into a physical bookstore and say, hey I want this, I want that. And I think it’s a mistake if we think of our future digital world as digital means online and physical means offline. Because if that happens and 10 percent of the world goes digital, that’s going to be really hard for all the bookstores to sustain their business model.

So part of our model is to figure out we’re going to syndicate for our partner program all of the books we sell that are new, so that any bookstore can sell a Google edition and find a way that people can buy them in bricks and mortar stores as well.

And then finally, our model is you should be able to read on any device…. Our model is some people will read [our books] on a laptop, some will read them on the phone, some people will read on their netbook, and some people will read on their e-reader. And we’ll work with any reader provider that wants to make it so they can get their books from the Google cloud….

So the principles of our future world is trying to build this world where there’s lots of retail players, read on any device, but it’s still stored in the cloud. And as we talk with publishers and booksellers, I think this is the right model, because we’re trying to make what would be an open model that encourages competition. …

Retirado daqui
 
“É absurdo e caro usar livros tradicionais quando a informação hoje está disponível em forma eletrônica. Ainda mais quando nossas escolas tem pouco dinheiro. Precisamos fazer tudo que pudermos para ajudar os educadores e liberar os investimentos para que as escolas possam fazer muito, com seus poucos recursos… As crianças hoje se sentem tão confortáveis com aparelhos eletrônicos quanto eu ficava com meus lápis de giz. Chega de tentar educar as crianças da mesma maneira que há anos atrás.”

Foi o que disse o governador da California, Arnold Schwarzenegger, anunciando em junho seu plano para abolir o uso de livros nas escolas do estado. Eles serão substituídos por notebooks dedicados à leitura, na linha do Kindle e de tantos outros. Economia para a Califórnia: US$ 350 milhões.

Fonte: Blog do André Forastieri
 
Para aqueles que ficaram preocupados com a possibilidade da Amazon deletar os e-books, saiu a decisão judicial...

Amazon paga US$ 150 mil por deletar 1984

SÃO FRANCISCO - A Amazon.com pagará 150 mil dólares em multas por ter deletado ilegalmente cópias do livro 1984, de George Orwell, do seu dispostivo de leitura de e-books Kindle.

Em setembro, a companhia ofereceu uma nova cópia do título e pagou 30 dólares para os usuários que haviam sido prejudicados com a eliminação.

O processo, aberto em julho como ação de classe, alegava que a Amazon.com não tinha o direito de deletar conteúdo digital dos consumidores.

A varejista online assumiu o erro e argumentou que um terceiro que havia publicado o conteúdo não tinha direitos autorais para fazer isso.

A decisão judicial determinou também que nenhum outro material poderá ser deletado dessa maneira sem a autorização das pessoas que o haviam adquirido ou a menos que o conteúdo interferisse no funcionamento do Kindle.
Fonte: Info Plantão
 
E isso será usado como base no mundo todo... Aqui com certeza adotará muitas desas desições; como eu disse: Copa de 2014 vai ser bem comum ver Kindles (ou congeneres!) por aí!
 
Interessante revisitar o tópico 9 anos depois, justamente quando iniciei o uso do Kindle.
Hoje passado esse tempo, a minha satisfação em tê-lo só aumentou e facilitou o enorme desapego material que tenho com livros físicos.
 

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