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Qual ou quais foram os PIORES livros que você já leu?

Não encontrei nenhum tópico com essa abordagem, então me desculpem se já existe um tópico assim.

Pois bem: nem todos os livros do mundo são recomendáveis. Vamos falar sobre os livros que nas vossas opiniões não deveriam ser repassados, evitando assim que mais pessoas incidam no erro.

Lembrando também que é uma questão de preferência, eu posso não gostar do que você gosta. Respeito é fundamental.

Minha lista:

1 - Deltora Quest - Emily Rodda
Tudo bem que é uma série infanto-juvenil (eu li uns dois volumes, dos primeiros), mas é muito fraco. Nada daquilo que estimula a imaginação e dá uma sensação de aventura; parece que a autora queria economizar no enredo.

2 - Crepúsculo - Stephenie Meyer
Já virou clichê falar mal desse livro, mas lá vou: na minha opinião a historinha em si não é má, mas o modo que a autora reprime as cenas que poderiam ser mais fortes deixa o livro muito sem sal. Poderia ser menos puritana também.

3 - As brumas de Avalon - Marion Zimmer Bradley
Fraquíssimo e engana muito pelo título. Nada daquele heroísmo épico ou do orgulho à moda antiga; nada mais que um mimimi.

:lendo::biblio:
 
worst of worst

os motivos estão nos links dos livros, nas resenhas q fiz, ainda na época q resenhava livros ruins:


  1. rato, luís capucho
  2. atlantis, david gibbins
  3. o caçador d pipas, khaled hosseini
  4. a arte d escrever com arte, josé carlos leal
  5. paz guerreira: o caminho das dezesseis pétalas, talal husseini --> apesar do sobrenome parecido, ñ tem nada a ver com o nº 3 além do mau gosto. mas este ainda é pior, tudo oq vc pode esperar d erros d alguém q 'se acha' e escreve 1 livro p se mostrar.
 
Ahhh... meu lance é mais pessoal, nada de crítica... gosto mesmo.

1 - Senhora Dona do Baile, Zélia Gattai.

Zezus.. memoir chato pra casquete.. .fala mais sobre o marido que qualquer outra coisa; o marido, volta e meia, é mala também.

2 - Minha fama de mau, Erasmo Carlos.

Sou muito fã do tremendão, muito mesmo. Mas quem pode resistir a uma biografia mal escrita, e que já na introdução diz que não vai contar os podres?


3 - Armadilha Aérea, Michael Chrichton.

Nem sei escrever o nome do autor de "O parque dos dinossauros. Este é sobre aviões... é tão ruim que talvez seja melhor cair de um.


4 -Esaú & Jacó, Machadão

Não perdôo nem os clássicos, sem essa de sacralizar. Achei esse horrível; Múltiplas camadas de narradores.... insultos ao leitor e história que "vai, mas não vai".. ainda tem o contexto do cenário político brasileiro, que é de dar sono. Ideal para afastar adolescentes dos livros.


4 tá bão.
 
Vou citar os 2 únicos livros que abandonei até hoje:

MEMÓRIAS PÓSTUMAS DE BRÁS CUBAS - Machado de Assis
APANHADOR NO CAMPO DE CENTEIO - J.D. Salinger
 
Dom Casmurro - Machado de Assis

Narrativa enfadonha, com todo o respeito pela retórica perfeito de Machado, mas que é enfadonho é. Os outros chatos nem me dei ao trabalho de terminar de ler.
 
Dom Casmurro - Machado de Assis

Narrativa enfadonha, com todo o respeito pela retórica perfeito de Machado, mas que é enfadonho é. Os outros chatos nem me dei ao trabalho de terminar de ler.

tendo um ataque epilético aqui euheuhuehe.

Nunca terminei de ler um livro que não gostasse,na verdade nunca comprei um livro ruim.
 
4 -Esaú & Jacó, Machadão

Não perdôo nem os clássicos, sem essa de sacralizar. Achei esse horrível; Múltiplas camadas de narradores.... insultos ao leitor e história que "vai, mas não vai".. ainda tem o contexto do cenário político brasileiro, que é de dar sono. Ideal para afastar adolescentes dos livros.

Essa porra de camadas múltiplas de narradores é uma merda. Não é uma ideia essencialmente ruim, o problema é que são poucos que executam direito, e o Machado de Assis não passa nem perto de conseguir. E para piorar, o livro é todo construído encima de uma estética dramática, até o personagem mais simples parece profundo e escuro. Péssimo livro =/
 
Uma vez em outro fórum teve uma discussão por conta de um tópico parecido com esse. O título era "Bibliotecas podem ser chatos, livros não".
Eu discordei da afirmação, pois acho que existem livros ruins, filmes ruins...enfim, a menina que postou o artigo revoltou comigo, hahaha, dizendo que eu não devia falar aquilo que a leitura era algo muito importante e não sei mais o que.

Mas, deixando o mimimi de lado meu top 5 invertido é:

-Eram os Deuses Astronautas? - Erich von Daniken - jogue o método científico no lixo e comece a dizer qualquer coisa insana, escreva tudo isso e vai ficar igual a este livro
-O Primo Basílio - Eça de Queirós - Fui obrigado a ler no ensino médio e sofri para conseguir chegar a última página
-Memorial de Aires - Machado de Assis - Um livro sem propósito
-As Mentiras que os Homens Contam - Luís Fernando Veríssimo - O livro tem um bom conto, justamente o primeiro, logo depois fica totalmente sem graça, parecendo piada de tiozão na andropausa
-Iracema - José de Alencar - Nunca fui ufanista, acho estranho essa coisa de você ter orgulho de algo que não se pode mudar, não depende de você
 
Essa porra de camadas múltiplas de narradores é uma merda. Não é uma ideia essencialmente ruim, o problema é que são poucos que executam direito, e o Machado de Assis não passa nem perto de conseguir. E para piorar, o livro é todo construído encima de uma estética dramática, até o personagem mais simples parece profundo e escuro. Péssimo livro =/


E Breno... quando li Esaú & Jacó, pensei que uma das impressões negativas que tive, essa de o Machado o tempo todo recontando a história, num rame-rame dos diabos, pudesse ser creditada ao formato de folhetim, mas pasmei ao ver que obra saiu DIRETO EM LIVRO!! é MUITO RUIM...


Breno.. que outros autores trabalham bem essa de múltiplas camadas narrativas?
 
Uma vez em outro fórum teve uma discussão por conta de um tópico parecido com esse. O título era "Bibliotecas podem ser chatos, livros não".
Eu discordei da afirmação, pois acho que existem livros ruins, filmes ruins...enfim, a menina que postou o artigo revoltou comigo, hahaha, dizendo que eu não devia falar aquilo que a leitura era algo muito importante e não sei mais o que.

que lógica incrível, porque é importe você não pode falar mal... coisas de fórum
 
Breno.. que outros autores trabalham bem essa de múltiplas camadas narrativas?

Iiii cara, ai você me complica. A verdade é que eu nunca li um livro, to aqui só pra conhecer mulheres e enviar spans...

brincadeira =D

Assim de cabeça não consigo lembrar, mas já vi muito disso em escritores da época do Machado.
Acho que deve ser algo que era bem visto pelos leitores daquela época. Se não me engano foi no meio da Era Vitoriana que boa parte dos filósofos caiam encima desse conceito repetição constante da mesma ideia, mas como não estudo filosofia e nem literatura, qualquer comentário que faça deve ser absorvido com dúvida.
 

tá errado? Se escreve "em cima"? Passei a impressão errada? Estava dizendo que "os filósofos usavam muito esse conceito repetição".

Em minha defesa, repito: nunca li um livro, to aqui só pra conhecer mulheres e enviar spans...
 
tá errado? Se escreve "em cima"? Passei a impressão errada? Estava dizendo que "os filósofos usavam muito esse conceito repetição".

Em minha defesa, repito: nunca li um livro, to aqui só pra conhecer mulheres e enviar spans...

isso mesmo. encimar é verbo. se vc encima luiza significa q vc levanta ela e não q sobe nela, hehehe. por isso 'cair encima' e 'construir encima' como vc os usou foge do seu contexto.
 
O Machado nem sempre escreveu obras-primas... O teatro dele é bem sofrível de ler, como é, aliás, a maioria do teatro nacional... São poucos os autores que realmente conseguiram criar obras-primas de grande envergadura, como o "Vestido de Noiva" ou o "Leonor de Mendonça" (ou até coisas perto disso, como o "Macário", "O Demônio Familiar" etc). Mas, por falar no autor desta última peça, Gonçalves Dias, de modo geral metade de seu teatro (ou seja, duas peças) é muito ruim e sequer parece que foi escrito pelo mesmo autor... Você tem que gostar muito de Gonçalves Dias, como eu gosto, pra encarar peças como essas (Boabdil e Patkul, onde a segunda é uma imitação barata de Schiller).

Outra coisa que existe ruim, e às pencas, são epopeias. Ano passado eu estava mais assanhado com esse tipo de coisa, então me submeti à leitura de epopeias como a da Independência do Brasil:

http://www.brasiliana.usp.br/bbd/handle/1918/01718620#page/1/mode/1up (volume II; não estou disposto mentalmente pra caçar o I)

Tem também a Zargueida, sobre o descobrimento da Ilha da Madeira: li ele pois tenho alguns amigos que moram lá, além do meu desejo pessoal de visitá-la...

http://books.google.com.br/books?id...ved=0CDAQ6AEwAA#v=onepage&q=zargueida&f=false

A única parte realmente relevante do poema inteiro é a parte que conta da fundação da "Ulisseia", também conhecida como Lisboa, e que serviria mais como uma forma de você saber a respeito e preencher as lacunas de sua leitura de Os Lusíadas (visto que o Camões só se refere ao fato, e não o detalha). Mas só mais tarde eu descobri que existe um tal de "Ulysséa" que parece falar exatamente da mesma coisa...

Cheguei a ler também um pouco do poema épico "Goiânia", que deu nome à cidade homônima a partir de um processo um tiquinho fraudulento... Mas é duro de engolir esse pastiche de Camões como centenas de outros por aí afora, dessa época onde fazer poesia era uma profissão, como "A Egidéia" que conta a história fabulosa de um penitente português.

Mas como eu gosto de epopeias, eu até pretendo me sujeitar na leitura de outros que eu sei que provavelmente são bem fracas, como "Os Brasileidas" do Carlos Alberto Nunes (faria isso mais pelo respeito que eu tenho por ele como tradutor) ou terminar de ler o "Goiânia"...
 
Acho que vai depender da divisão que você faz entre a prosa e o verso, visto que a epopeia é uma fôrma poética; mas, dependendo da abrangência de um texto em prosa, como "A Comédia Humana" do Balzac, "Guerra e Paz" do Tolstói ou o exemplo do Érico Veríssimo, é comum que se utilize o termo epopeia como um adjetivo para algo grandioso e monumental (p.ex., o Ulysses como uma "epopeia dos tempos modernos")... Agora se fôssemos falar estritamente da estrutura de uma epopeia, aí já não faz sentido colocar como sendo uma, visto que toda epopeia tem que ter Proposição, Invocação e Dedicatória no começo do texto (nem sempre nessa ordem), além do fato das epopeias terem sido justamente "substituídas" com o passar dos tempos pelos romances (Lukács chama os romance de "epopeias burguesas").
 
Esse eu nunca tentei :think:
Mas eu já tive curiosidade de ler o Malaca Conquistada, do Sá de Meneses (não o Sá de Miranda), que foi quase contemporâneo do Camões... (aliás, ler épicos pré-camonianos [nem sei exatamente se eles existem escritos em língua portuguesa, e não em latim] deve ser bem interessante)
 

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