Qual o melhor disco brasileiro de todos os tempos?

[Cantona]

E tem essa enquete, da Eldorado/Estadão, para se eleger o melhor disco brasileiro de todos os tempos, entre 30 pré-selecionados.

Fiquei em dúvida entre Clube da Esquina e Secos e Molhados, mas optei pelo segundo. Um álbum com "O patrão nosso de cada dia", "Sangue Latino" e "Primavera nos dentes", merece o caneco.

Escolha e Vote AQUI

 

[Clara]

Você ficou em dúvida só em dois?

Eu fiquei entre vários...

João Gilberto, Jorge Ben, Tropicália (supimpa!), João Bosco, Novos Baianos e Chico Science & Nação Zumbi.

Mas acabei votando mesmo foi no maravilhoso Tom & Elis.



Me perdoem os fãs, mas quequi Los Hermanos tá fazendo ali no meio?

 

[Cantona]

Você ficou em dúvida só em dois?

Eu fiquei entre vários...

João Gilberto, Jorge Ben, Tropicália (supimpa!), João Bosco, Novos Baianos e Chico Science & Nação Zumbi.

Mas acabei votando mesmo foi no maravilhoso Tom & Elis.



Me perdoem os fãs, mas quequi Los Hermanos tá fazendo ali no meio?

Num primeiro momento, quis votar logo de cara em DOIS, da Legião Urbana. Um arroubo juvenil, já que Renato Russo foi a trilha sonora da minha adolescência. Depois, serenando, peneirando, acabei entre Clube da Esquina e Secos e Molhados. Foi a escolha mais difícil.

Sobre o Los Hermanos, acho que na seleção se quis colocar algum álbum lançado no século XXI, estendendo-se o período.

Ventura pode não ser o Melhor Álbum Brasileiro, mas é um belo disco.

 

[Cantona]

E deu Ventura, do Los Hermanos:

Após onze dias da enquete aberta ao público, mais de 25 mil votos computados, o disco Ventura, da banda Los Hermanos, foi eleito por internautas o melhor álbum brasileiro da história, com 2.816 votos (veja o “Top 10” abaixo). Lançado em 2003 e produzido por Kassin, este é o terceiro trabalho de estúdio na carreira do quarteto carioca, formado por Marcelo Camelo, Rodrigo Amarante, Bruno Medina e Rodrigo Barba.
Na segunda posição da eleição promovida pela Rádio Eldorado FM, o portal Estadao.com e o Caderno C2+Música, do jornal ‘O Estado de S. Paulo’, ficou o álbum Clube da Esquina, de Milton Nascimento e Lô Borges, lançado em 1972. Dois, da Legião Urbana, terminou no terceiro lugar. Formada por 30 discos, a enquete ficou aberta para votações entre os dias 25 de agosto e 4 de setembro.


Nas fronteiras entre o rock e a MPB, entre o alternativo e o mainstream, Ventura ajudou a consagrar dois dos melhores compositores e letristas da nova geração: Camelo e Amarante. Algo que não se via desde Renato Russo. Quase sempre românticas, as canções tem arranjos robustos e refinados, guitarras suingadas e metais em expansão. Vencedor e Cara Estranho foram os principais hits, seguidos por Samba a Dois e Último Romance.
O disco sucedeu Bloco do Eu Sozinho (2001), marcado pelo rompimento com a gravadora Abril Music, que teria desgostado do resultado do disco. Existia uma expectativa de se emplacar uma “nova Anna Júlia”. A banda migrou para BMG e ali começou a aprofundar esta relação do rock, ambiente que os rapazes cresceram, com as referências da MPB, do samba e das marchinhas. O disco foi bem recebido pela crítica, mas teve pouca repercussão popular.
Com Ventura, a banda conquistou amplo prestígio, virou fenômeno pop e viu sua legião de fãs multiplicar em larga escala.

Fonte

Como disse, não sei se é pra tanto, mas é um bom disco.

 

[Clara]