lipecosta_ro disse:
Eu não era de ler muito na infância, mas com certeza o livro que a marcou foi a Bíblia. Não que eu seja um desses chatos religiosos - já que nem religião eu tenho- mas eu viajava nas histórias da Bíblia, principalmente no Apocalispe e no Livro de Jó.
Ah..eu estou pensando em ler alguns trechos também, por curiosidade mesmo...principalmente este do Apocalipse, sei lá é uns assuntos tão curioso o_o
quero ver se entendo,pq uma vez fui obrigada a ler qdo estava no 1º ano do ensino médio o começo da bíblia e resumir (o que a minha prof. tinha na cabeça neh!?)
só que não entendi nada
e ficou meio traumatizante agora,sabe :S
O que marcou muito a minha infância e pré adolescência foram “Pollyanna menina” e “Pollyanna moça”. A minha mãe leu e depois me deu para ler, foram os primeiros livros “de gente grande” que li.
Conta a história de uma menina órfão que foi morar com sua tia-malvada, ela a desprezava muito, além de fazer sua vida um inferno.Contudo, ela não desanima e continua em frente, conquista todos com seu jeito simpático e gentil.Faz amizades com várias pessoas e adora conversar com as mesmas, sobre os mais diversos assuntos.
Sempre aplicando o “Jogo do Contente” que seu pai ensinou, consistindo em que tu deve ficar contente com tudo o que acontece, porque tudo sempre poderia ter sido pior.
O jogo começou mais ou menos assim:
” Quando chegou a encomenda, contudo, para grande decepção da menina, o embrulho continha um par de muletas. Quando ela começa a chorar, o pai a consola dizendo que ela deve ficar contente. Contente por que? Desabafa ela. Eu pedi uma boneca e ganhei um par de muletas. Pois fique contente por não precisar delas.
A partir daí, o pai, muito sábio, estabelece o que ele chamaria o jogo do contente.
Assim, quando ele morre e Polyanna é entregue aos cuidados de uma tia amarga, carrancuda, exigente, em vez de sofrer com as maldades que ela lhe apronta, Polyanna encontra em tudo um motivo para ser feliz.
O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará bem mais depressa.
Não existem quadros na parede, como havia em sua casa? Que bom, assim ela poderá abrir a janela e olhar os quadros da natureza, ao vivo.
Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as sardas do seu rosto.”
Por estas razões que eu admiro-a, pois a vida lhe roubou os pais e a entregou para uma tia do mal,mas mesmo assim, ela acha sempre um jeito de estar de bem com a vida, com este simples jogo.
“O tesouro de um comportamento jovial tem o preço da felicidade que oferece a todas as pessoas.”
autor desconhecido