César, se deseja citar, cite por completo.
Eu mencionei o fato de serem espíritos da Primeira criação, mas isso não acarreta (isso em minha análise) em serem "criaturas".
É dito que eles são parte da Mente de Ilúvatar, e habitavam junto deste antes do início dos tempos, e foram convocados para a canção que daria forma a grande obra de Ilúvatar. É essa a criação, e é a essa analogia que recorri.
Eu havia dito que Tolkien não usa em
todo momento a palavra "god", lembrei então apenas dos
HoMe, mas a carta #131, por exemplo, também tem o termo "gods". Mas não citarei, pois acho desenecessário.
Não foi uma taxação categórica.
Quanto a entendê-los como "criaturas", é um direito de interpretação, por mais que
O Silmarillion utilize do termo, mais a frente virá a contradizer-se, e mesmo numa análise do mito desnudado, não mais vinculado ao que desejou ou não dizer, o que toda obra está sujeita em um determinado momento.
Quis enfatizar a questão para explicar que os Ainur, um Vala por exemplo, não seriam como Jesus, o que havia sido colocado acima, mas sim como "deuses", ou "seres angelicais" (ambos termos usados por Tolkien em cartas).
Não faça recortes descontextualizados de um tema, não fica interessante à discussão, nem acrescenta nada. Tentar "corrigir" algo por puro deleite egocêntrico, não é frutífero à produção de "conhecimento".
Veja, por exemplo, como não analizou a passagem citada por você mesmo:
"[...]
who take the imaginative but not the theological place of 'gods'".
Ele coloca que, para humanos por exemplo, seriam "deuses", mas não era esse de fato seu papel teológico nas obras, nem sequer sua intenção.
Por favor, não seja mais categórico que as afirmações que rebati, e ainda incorrendo em "erros".
Abraços.