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Quadrinho é Coisa pra Criança

F

Fox

Visitante
Dêem um lida nesse artigo do Omelete, por favor: http://www.omelete.com.br/quadrinhos/artigos/base_para_artigos.asp?artigo=1446












Ei, leia mesmo pô, senão você não entende o tópico!!!!! :x :x :x











Leram? Espero que sim. :mrgreen:

O negócio sobre os nerds tem seu fundo de verdade, mas há dois erros nesse texto que acho interessante exaltar.

Primeiro, depois de usarem Turma da Mônica como exemplo do que foi bom um dia, apenas se ateram a revistas de super-heróis pra tratar do tema de histórias em quadrinhos.

Essa visão do que é uma hq já se mostrou bem decorrente na opinião dos leigos.

Segundo, a conclusão desse artigo (você leu mesmo ele, né?) é que hqs foram e deveriam voltar a ser coisa de criança.

Bom, acho que não sou o único que percebe a discrepância desse texto, visto que a primeira hq da história se tratava de críticas sociais voltadas para o povo (nova-yorquino, nesse caso). Depois disso, vários trabalhos muito diversificados foram surgindo, ao redor do mundo. De todos os estilos e pra todas as idades.

Meu objetivo inicial com esse tópico é discutir e descobrir as diferenças visão que a maioria tem sobre gibis em geral (ah, é uma palavra bonitinha :grinlove:).

PS: Aliás, alguém tem certeza da origem do termo "gibi"? :think:
 
Depois discuto.

Mas Gibi nao era o titulo de umas das primeiras revistas em quadrinhos?
 
Eu concordo com o Fox quanto a conclusão. Gibi não é coisa só de criança, ou só coisa de nerd. Peguemos como exemplo o Japão - lá os gibis são os mangás. Os japoneses produzem centenas de publicações para os mais diversos públicos. Garotos aprendendo a ler, garotas no colegial, GLS, operários... Sim, existe uma cultura diferente que aprendeu e gosta de ler quadrinhos durante a vida toda.

Não acho que as hqs devam voltar a ser coisa de criança pois uma parte delas já é para crianças. Agora, uma coisa é certa: o que faz uma criança nos seus 11 anos preferir ler centenas de páginas de Harry Potter a ler um gibi do Cebolinha? O preço do gibi ainda é muito mais atrativo que dos livros; a linguagem dos quadrinhos (figuras aliadas a um texto próximo a linguagem falada) é muito mais atrativa que um livrão que pára em pé e que se leva horas (talvez dias) para terminar de ler...
 
Cinema é coisa pra criança?
Sim como tbm é para adultos.


Eu acredito que oque aconteceu, foi um amadurecimento dos quadrinhos e não só deles mas como de todos os meios de entretenimento.
Esse generalização de que HQs são coisas de crianças é infundado e incorreto.

Há no genero, os quadrinhos com a tematica mais infantil, com a tematica adolescente e a de tematica adulta.
Qto ao caso de super-herois, o que aconteceu,é que as historias ficaram mais proximas da realidade. E nelas vc não ve nada além do que acontece no nosso dia-a-dia. Crianças hj estão muito mais proximas da violencia que a geração a que ele se referiu.

Os quadrinhos de super-herois, tem como base a nossa realidade pra agirem então nada mais comum que ser abordado temas e acontecimentos reais nessas historias. O publico alvo são os mesmos a mudança foi na realidade vivida por eles hj e a vivida pela geração passada, referida no artigo.

Por que nas paginas do Aranha aparece um adolescente com arma invadindo a escola aonde estuda, ela se tornou adulta? Não, ela apenas abrageu um assunto que acontece na sociedade americana e que todas as crianças ouvilram e viram em noticiarios acontecer. Capitão America aborda o terrorismo, e por isso virou exclusivamente de tematica adulta? Não, aborda a situação recente de terrorismo vivida por crianças e adultos norte americanos.
É claro que há gibis que tratam de uma forma mais dura e violenta as coisas em suas historias, mas estes acabam sendo de personagens secundarios ou que não tem grande expressão no mercado.

Portanto, o gibi de super-herois é em sua maioria para todas as idades.

Hobbit_de_Cueca disse:
Agora, uma coisa é certa: o que faz uma criança nos seus 11 anos preferir ler centenas de páginas de Harry Potter a ler um gibi do Cebolinha?

Simplesmente a diferença de linguagem entre as obras.
Turma da Monica, é claramente para crianças que não estão entrando na adolescencia, e HP é sobre uma criança que esta nesta fase e tem todas as questôes que uma criança de 11, 12, 13 anos que esta lendo tem. Por isso que elas vão a procura de HP ao invés de Monica.
 
Hobbit_de_Cueca disse:
Peguemos como exemplo o Japão - lá os gibis são os mangás. Os japoneses produzem centenas de publicações para os mais diversos públicos. Garotos aprendendo a ler, garotas no colegial, GLS, operários... Sim, existe uma cultura diferente que aprendeu e gosta de ler quadrinhos durante a vida toda.

Tá, o preconceito aí não rola tanto, por essas razões.

Mas.... não entendi seu ponto. :think:

E pelo post do Guilbor, notei uma coisa que já percebi faz um bom tempo. Os quadrinhos de super-heróis tem uma influência esmagadora no mundo dos quadrinhos, desde que froam criados. A grande maioria das opiniões sobres gibis que vejo poraí são baseadas em histórias de super-heróis.

Realmente, quaisquer outros tipos de quadrinhos são largamente ignorados pelas massas, levando em conta o post do Hobbit de Cueca (:lol:) falando em mangás como exemplo de diversificação nos quadrinhos (mangás são quadrinhos, tá? :mrgreen: ).

Eu... não sei qual é meu ponto realmente.

Ainda quero que o foco original seja debatido, acho que pode gerar boas coisas.

Bom... acho que o lance da imagem esmagadora dos super-heróis pesando nos quadrinhos tá incluso no foco principal. :mrgreen:
 
Sr. Raposa disse:
E pelo post do Guilbor, notei uma coisa que já percebi faz um bom tempo. Os quadrinhos de super-heróis tem uma influência esmagadora no mundo dos quadrinhos, desde que froam criados. A grande maioria das opiniões sobres gibis que vejo poraí são baseadas em histórias de super-heróis.

Esse tipo de visão, e opnião da gde maioria é justamente pq os quadrinhos de super-herois, foram extreammente difundidos para varias culturas, além de ter o apelo de fazer com que vc imagine alguém que possa resolver as coisas que são dificeis para as pessoas comuns.

No caso do manga, eu particularmente não tenho muito contato com esse segmento dos quadrinhos, e, temos que levar em conta que eles só estão sendo mais divulgados recentemente, ao contrario dos herois ocidentais.

Por isso que m maioria vai levar em consideração, as HQs de super-herois como parametro de avaliação. Só que não concordo com a amteria que diz que elas tem que ser voltadas unicamente para o publico infantil, não considerando nem adultos e nem adolescentes. O propio Yabu faz Hqs, de herois, a diferença é que ele se voltou exclusivamente para as crianças em sua obra (Combo Rangers), o que não quer dizer que por isso outros tbm tenham que se ater a mesma ideologia.

O mercado é para todos, se vc quer só fazer historias voltadas para um determinado segmento de idade, o faça mas exigir que todos o façam é um erro.

PS: É dificil me desvincular dos super-herois já que é a maior parcela que acompanho nos quadrinhos.
 
Mas Gibi nao era o titulo de umas das primeiras revistas em quadrinhos?

Sim, tinha uma HQ chamada Gibi aqui no Brasil, que publicava histórias de vários personagens.

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Sobre o texto e o lance da generalização.

Se for contar só os regulares, a maioria dos que eu compro são de super-heróis.

Mas todo mês eu compro uns dois TPBs de alguma coisa diferente e às vezes alguma coisa importada (eu estou colecionando a Will Eisner Library, por exemplo).

A questão é que coisas sobre temas variados existem, aos montes. Basta ter a boa vontade e iniciativa de procurar, principalmente se há a pretensão de se escrever algo sobre o assunto.

Eu poderia citar uma lista de autores americanos e europeus que foram totalmente ignorados por essa "crônica" absurdamente parcial e sem sentido. Essa lista seria mais ou menos do tamanho do Texas.

Hm. Agora que eu citei Will Eisner nesse tópico, me ocorreu a sensação de que não há necessidade de mais argumentos. :think:

Esse texto é um perfeito exemplo de coisas que devem ser ignoradas.
 
O texto lá disse:
Seguimos em frente (provavelmente por falta de opção), encarando um produto que por definição já estava fadado ao fracasso. Um produto que ao invés de se adaptar às épocas, se adaptou aos indivíduos consumidores.

O cara tem lido HQ atualmente? :o?:
Se lesse uma história dos novos x-men já repensaria isso que ele disse :eek:

Sobre a Mônica disse:
Suas vendas - bem como de todo o mercado editorial, seja de revistas masculinas, ou de DVDs que vêm com uma cartela de papelão grátis - vêm experimentando um amargo declínio nos últimos anos.

Não quero nem imaginar as pirações que estão por vir. Whatever, Mônica não vende mais como antes porque as histórias estão fracas. Leitor não é burro.

Mas que carinha equivocado... disse:
Some a essa enorme crise histórias ininteligíveis, que só servem para afastar leitores (tanto velhos quanto novos) e pronto... eis um retrato da atual condição do mercado. Quando eu digo ininteligíveis, não me refiro a mim ou você. Nós sabemos o que é Quartzo-Rubi e pulso eletromagnético. Eu digo para aqueles seres humanos que nasceram em 1993 (sim, assusta saber, mas isso existe).

Como já contei por aí, só comecei a acompanhar de fato HQs de heróis por volta de 1998. E nem por isso deixei de entender cada coisa das histórias. Sabe o que eu acho? Que o tal do Fábio Yabu pensa que ainda lemos hq como líamos na época da turma da mônica. só pode ser :eek:

O mesmo disse:
Como voltar a afirmar que "Quadrinho é coisa de criança", e não de um bando de nerds privilegiados?

Eu acho engraçado que no começo ele acusa as HQs de não se adaptarem às épocas e olha só o escorregão dele. As crianças dos anos 80 (nós) definitivamente não são as crianças dos anos 90 e 2000. Com a internet a coisa mudou de verdade, o que significa que a idade para "partir para o desafio da compreensão", como ele mesmo definiu, está começando cada vez mais cedo. Ou seja, a pessoa é nerd desde pequenininha :grinlove:

Fala sério. O homem se perde durante o texto todo. Crianças vão ler os "gibis" que desejarem, seja Batman, seja Turma da Mônica. Não é porque *ele* julga que na época inocente da infância dele coisa de criança era hq da Mônica, que toda criança tem que achar igual.
 
Caral**!! Agora que vi.. O autor do texto é o Fabio Yabu, criador dos Combo Rangers.... Como um cara que vive de quadrinhos, que já disse em mais de um editorial seu nas suas revistas q le quadrinhos pode falar uma asneira dessas??? Nem comento o texto pq seria repitir o que muitos ai em cima já disseram....
 
Tem um ponto interessante. É bom ou não definir publico-alvo? :think:

Morrison diz que "devemos conquistar novos leitores". E enquanto isso ele descreve os novos leitores, que a meu ver são os jovens empolgados com Matrix e Kung Fu (e filme X-men).

Mas lembrando a estória sobre Emma Frost, com eles dizendo "direcionado às jovens leitoras" ficamos seriamente descrentes da qualidade da pesquisa de campo feita por eles :lol:

Tamos, eu creio, com escorregões vindo de todos os lados. Na ânsia de definir, há risco de perder o motivo porque escrever uma estória. Sem definir, há o risco de se perder no discurso (é voltado para convencer alguém). (Como no caso do texto :lol:)

A meu ver, o texto serve de parâmetro comparativo com o manifesto Morrison. Definir ou não definir público-alvo? (e consequentemente, estudar o público-alvo)
 
PRa ser suscinto e objetivo no meu comentário.

Há filmes pra crianças, filmes pra adultos, filmes com heróis, filmes sem heróis.
Há livros que podem se conformar a todas essas definições.

E o mesmo é válido para histórias em quadrinhos. É apenas uma mídia, que pode narrar desde material pueril, infantilóide e beirando ao "mongo", a abordagens sérias e temas até inadequados para crianças seja pela sua complexidade, seja pela temática.

Enfim, discutir isso é como discutir se a fotografia é pornográfica. Ela pode ser... Como pode não ser... :roll:
 
Heruost disse:
Caral**!! Agora que vi.. O autor do texto é o Fabio Yabu, criador dos Combo Rangers.... Como um cara que vive de quadrinhos, que já disse em mais de um editorial seu nas suas revistas q le quadrinhos pode falar uma asneira dessas???

Tambem fiquei impressionado quando vi que era o Yabu dizendo isso. E só vi quando você comentou... :oops:

Fica óbvio que a leitura dele de gibis se restringiu aos exemplos citados, Turma da Mônica e superheróis.
 
Eu acho que ele está sendo chorão mesmo...
mas tem que ver que a infancia está ficando cada vez menor mesmo, e não posso dizer que acho isso bom u.u
Turma da Monica era um modelo muito legal para crianças.Narrativa sem palavroes, metáforas educativas, personagens que se identificavam com os leitores.
Mas coisas inocentes estao cada vez mais sendo vistas como "fora da realidade" e mesmo nao vejo pais que estimulem a leitura de quadrinhos infantis (de qualquer coisa, na verdade, mas falando só de quadrinhos) como a Monica.
Eu acho que todo mundo deve ter a sua fase de inocencia e descobrir que o mundo é cruel aos poucos.Mas isso nao acontece mais.
Não é um problema de leitores de quadrinhos, é um problema de sociedade :(
 
Fox disse:
Heruost disse:
Caral**!! Agora que vi.. O autor do texto é o Fabio Yabu, criador dos Combo Rangers.... Como um cara que vive de quadrinhos, que já disse em mais de um editorial seu nas suas revistas q le quadrinhos pode falar uma asneira dessas???

Tambem fiquei impressionado quando vi que era o Yabu dizendo isso. E só vi quando você comentou... :oops:

Fica óbvio que a leitura dele de gibis se restringiu aos exemplos citados, Turma da Mônica e superheróis.

Mwesmo assim, isso não é desculpa para m q ele falou!
 
Washu_Hakubi disse:
Eu acho que ele está sendo chorão mesmo...
mas tem que ver que a infancia está ficando cada vez menor mesmo, e não posso dizer que acho isso bom u.u
Turma da Monica era um modelo muito legal para crianças.Narrativa sem palavroes, metáforas educativas, personagens que se identificavam com os leitores.
Mas coisas inocentes estao cada vez mais sendo vistas como "fora da realidade" e mesmo nao vejo pais que estimulem a leitura de quadrinhos infantis (de qualquer coisa, na verdade, mas falando só de quadrinhos) como a Monica.
Eu acho que todo mundo deve ter a sua fase de inocencia e descobrir que o mundo é cruel aos poucos.Mas isso nao acontece mais.
Não é um problema de leitores de quadrinhos, é um problema de sociedade :(

Quando se aprendia a ler através de Gibis-bons momentos
tb não vejo mais interesse nem dos pais, nem das crianças nesse tipo de leitura- até como vc diz a infância está menor- observando as poucas crianças que conheço, nenhuma dessa nova geração sabe o que é um Gibi ou Hqs- e como o próprio texto afirmou esse mercado compete feio com outras mídias, em alguns pontos concordo com o Yabu, falta qualidade nas histórias infantis, está havendo uma concentração de esforços no mercado adulto- mas e os pequenos, não que as histórias de Super-Heróis devam se adaptar a esse público- devem permanecer inalteradas até pq crianças tb gostam de temática adulta- ou vai dizer que vc quando criança nunca teve curiosidade naquele livro ou filme que lhe era proibido :lol: :lol: :lol: Falando sério é necessário ter Gibis da Mônica, Disney entre outros mas com criatividade, para que novos leitores surjam para o mercado adulto, Viver só de velhos leitores é dose.
 
Primula disse:
Definir ou não definir público-alvo? (e consequentemente, estudar o público-alvo)

Só se realmente se estudar esse público e tentar respeitar e estimular sua inteligência.

Senão, torna-se o que são hoje as vertentes dos mangás.

Heruost disse:
Fox disse:
Fica óbvio que a leitura dele de gibis se restringiu aos exemplos citados, Turma da Mônica e superheróis.

Mwesmo assim, isso não é desculpa para m q ele falou!

Nãããããõ, juuuuuura!? :o?:

Deza disse:
Quando se aprendia a ler através de Gibis-bons momentos
tb não vejo mais interesse nem dos pais, nem das crianças nesse tipo de leitura

Porque rola muito subestimação dessa mídia. Muita.

não que as histórias de Super-Heróis devam se adaptar a esse público- devem permanecer inalteradas até pq crianças tb gostam de temática adulta

O problema é que hoje em dia, histórias adultas são sinônimo pra sexo e violência.

Tanto que até em seriados hoje em dia, muitos roteiros usam palavrões e apelo sexual como muleta pra essa classificação de "maturidade".

Bobagem total. Uma história pode ter bastante maturidade, sem no entanto ser cínica ou escatológica.

Falando sério é necessário ter Gibis da Mônica, Disney entre outros mas com criatividade, para que novos leitores surjam para o mercado adulto

Esse detalhe foi muito bem colocado. :)

Tanto que ponho fé que vou curtir muito essa nova coletânea de histórias do Tio Patinhas, porque sei que vai ser uma história infantil, o que não é nem deveria ser sinônimo de imbecilidade. E rezo pra nesse caso não seja mesmo.

Viver só de velhos leitores é dose.

Nah, as editoras sabem que eles estão lá, então investem, loucamente neles, na busca enlouquecida pelo bom e velho dólar.
 
Fox disse:
O problema é que hoje em dia, histórias adultas são sinônimo pra sexo e violência.

Alguém falou em Alias da linha Marvel Max ?!..... :roll:

Sr. Raposa disse:
Bobagem total. Uma história pode ter bastante maturidade, sem no entanto ser cínica ou escatológica.

Por exemplo, os X-Men foram criados para tratar de preconceito, essa sempre deveria ser a proposta abrangida no caso dos mutantes.
As novas historias do Aranha andaram abordando temas polemicos como crianças armadas invadindo colégios e crianças abandonadas na rua e usuarias de drogas de uma foram interessantissima, a meu ver com inteligencia e não foi preciso classifica-la como uma revista adulta.
 
Ler isso tudo me fez lembrar de coisas bacanas...
Já havia lido o texto do Yabu, entendi oq ele quis dizer, não concordei e fui em frente.
Mas agora fico me lembrando de coisas pequenas e que marcam: a primeira vez que eu li algo sobre a guerra de Secessão nos EUA foi numa adaptação de E o Vento Levou no gibi do Pato Donald. Eu descobri oque era um ancinho lendo Recruta Zero, além da palavra "caserna"... e fiquei anos mais tarde fascinado com Shakespeare graças ao Gaiman. Resultado? 12 anos fazendo teatro uns cinquenta guris a cada dois domingos para ensaiar e ensinar sobre arte.
Oque aconteceu?
Aconteceu que fui crescendo, lendo, estudando e ampliando o leque de referências, muitas delas "deixas" de quadrinistas. Hoje posso ler qualquer quadrinho, e se for insípido, como muitos são, não leio mais e pronto, a menos que peçam para que opine. Como professor de Literatura, não posso abalizar somente os cânones, os clássicos, em detrimento daquilo que está surgindo. Aquilo que foi bom e permanece inesquecível está aí para dialogar com nossas vidas e com as novas manifestações artísticas.
Por isso Watchmen é um ícone comparativo com todo aquele quadrinho que deseja trilhar um caminho mais realista. Por isso Disney e Maurício de Sousa sempre serão retratos de uma geração e refletirão seu tempo, sobrevivendo apenas se estenderem sua influência em outras artes, mídias ou realidades, como a dos leitores. Por isso não basta trilhar o caminho de Alan Moore e não ser artista o suficiente e dar a sua própria contribuição. Por isso não dá pra refazer o fenômeno Turma da Mônica, baseado somente em sua velha premissa e fórmula, adicionando um nem um pouco original travestismo de Changeman.
Dito tudo isto, concluo dizendo que já se faziam quadrinhos nas paredes nas cavernas, nas paredes das pirâmides, nos murais Aztecas, etc... Isto é uma arte; a sinergia de duas linguagens, a visual e a narrativa, originando um caminho de expressão e representatividade.
Jamais o recalque de cartunistas desiludidos com o mercado de um país de desempregados e analfabetos.
Jamais um mercado.
Sempre arte.
 
Guilbor disse:
Alguém falou em Alias da linha Marvel Max ?!..... :roll:

Até Máquina de Guerra dessa linha é um lixo, sem história nenhuma e só sangue e sexo.

Guilbor disse:
As novas historias do Aranha andaram abordando temas polemicos como crianças armadas invadindo colégios e crianças abandonadas na rua e usuarias de drogas de uma foram interessantissima, a meu ver com inteligencia e não foi preciso classifica-la como uma revista adulta.

Eu li algumas histórias dessa fase. Muto boas, sem apelas pro escatológico e sem perder aquela identidade das histórias do Aranha.

É o tipo de roteiro que faz falta, no tocante ao modo como é escrito.

Como professor de Literatura, não posso abalizar somente os cânones, os clássicos, em detrimento daquilo que está surgindo.

Quando eu estava no banheiro, pensei justamente isso, daí minha surpresa quando minutos depois eu leio o mesmo aqui. 8O

Costumo ver essa postura mais com relação a livros do que quadrinhos.

Até porque quadrinhos ainda não são são conceituados ao ponto de terem seus cânones considerados pelas massas. Apenas entre os especialistas.

Aquilo que foi bom e permanece inesquecível está aí para dialogar com nossas vidas e com as novas manifestações artísticas.

É, essa é uma visão pouco partilhada pelo povo.

Tanto que o que mais se vê por aí são opiniões do tipo que defendem a padronização de um modelo que funcionou muito bem em detrimento da criatividade e evolução.

Leia-se "mangás".

Padronização "outorgada" é um crime contra a arte, na minha opinião.

Por isso não basta trilhar o caminho de Alan Moore e não ser artista o suficiente e dar a sua própria contribuição.

Nisso incluo minha opinião logo acima. :)

Jamais um mercado.
Sempre arte.

O ocidente consegue bastante ser feliz com essa definição, apesar dos pesares.

É só saber onde procurar, que você acha muita arte sincera. :)

Esse é um fator que me deixa muito feliz.
 

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