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PTOLUS - The city by the spire

Nem a pau?

Você não conseguiria criar algo tão típico assim?

E digo mais: criaria algo melhor. A diferença é que seu nome não é *sei lá-o-quê* ( esquecí o nome do figura que teve a brilhante idéia de comercializar seu cenário de fundo de quintal, que não tem nada de original - é uma colagem de idéias batidas - e ainda assim coseguir vender, dado o tamanho de seu fã-clube ).

Sério. O cenário é tão típico que assusta. É como questão de prova muito fácil, que você olha e pensa: "não é possível, deve ter alguma pegadinha", e acaba marcando a resposta errada. :mrgreen:
 
:clap:

Bicho, voce tá locão. Ou você é um gênio. Porque voce não compartilha a sua genialidade com a gente e monta um cenário desses? :D
 
Quantos cenários iguais a Ptolus existem?

Ahm, nenhum? Ah, tá.

Mas é aquela coisa, Armitage. Se tu for analisar os cenários do AD&D (mesmo os consagradíssimos e cultuados como o Dragonlance), vai notar que todos são pesadamente influenciados por esse ou aquele autor, que recicla esta ou aquela idéia de um outro cenário.

Peguemos o próprio Dragonlance.

Luta eterna do bem contra um deus do mal que quer pegar Krynn e moldar ao seu bel prazer (Takhisis): puxa, quer coisa mais Morgoth do que isso?

Os deuses da neutralidade, que ora ajudam os heróis do bem, ora os do mal, para manter o equilíbrio: círculo dos oito em Greyhawk.

Os cataclismas, que marcam a passagem das eras: Aconteceram cataclismas em todas as passagens de era da Terra Média.

O importante não é ter aquela idéia original (pode-se até discutir o que é original, já que todo mundo é influenciado de uma ou outra maneira), mas sim a forma como tu administra as tuas idéias e influências.
 
Olha, nem vou entrar no mérito da qualidade de Ptolus, uma vez que não tive tempo para ler.


Mas tenho de dizer que já tive uma visão bem semelhante à do Armitage.


E hoje, quando finalmente decidi criar algo, e estou passando o diabo nessa criação, tenho de dizer que criar é difícil pra cacete.


Calo-me até para Harry Potter, que tanto critiquei no passado.



É impossível criar algo verdadeiramente original. É dificílimo administrar clichês com maestria. É essa a diferença que fazem os mestres se destacarem da massa. Ou Tolkien não é clichê?
 
Bicho, voce tá locão. Ou você é um gênio. Porque voce não compartilha a sua genialidade com a gente e monta um cenário desses?

Tem um erro grave na sua colocação:

...Porque voce não compartilha a sua genialidade com a gente e monta um cenário desses...

Vê? Você acaba de implicar que esse Ptolus é genial. :roll:
Ao passo que eu te pergunto: genial em quê?


Quantos cenários iguais a Ptolus existem?

Ahm, nenhum? Ah, tá.

Você quer dizer: quantos cenários carentes de originalidade existem?


Mas é aquela coisa, Armitage. Se tu for analisar os cenários... vai notar que todos são pesadamente influenciados por esse ou aquele autor, que recicla esta ou aquela idéia de um outro cenário.

Shadowrun é totalmente influenciado por William GIbson e Tolkien, mas mesmo assim foi o primeiro cenário de RPG a fundir os 2 conceitos, ou seja, super original para a indústria de RPG. Planescape foi a mesma coisa. Mage também. Deadlands também. Paranoia também. Castle Falkenstein também. E por aí vai...

O importante não é ter aquela idéia original (pode-se até discutir o que é original, já que todo mundo é influenciado de uma ou outra maneira), mas sim a forma como tu administra as tuas idéias e influências.

Na verdade o que é importante varia de individuo pra individuo. Originalidade pode ou não ser importante, mas com certeza não é um atributo deste produto. Por outro lado seu cenário me parece bem casado (mesmo que com idéias batidas ), e bem mastigado.

O que me incomoda é a resposta para essa pergunta:

"Qual o diferencial de Ptolus? O que ele tem que os outros não têm? "

que, ao que tudo indica é:

"conceitualmente, nada que você mesmo não pudesse inventar".
 
Shadowrun é totalmente influenciado por William GIbson e Tolkien, mas mesmo assim foi o primeiro cenário de RPG a fundir os 2 conceitos, ou seja, super original para a indústria de RPG. Planescape foi a mesma coisa. Mage também. Deadlands também. Paranoia também. Castle Falkenstein também. E por aí vai...

Bom, tu acabou de falar as chupações descaradas do Shadowrun. Eu posso colocar gnomos no Gurps Cyberpunk, assim como posso levar os implantes cibernéticos do Cyberpunk 2.0.2.0 ao ponto de mutações. Pronto, lá se foi a originalidade do Shadowrun.

Planescape é a peça que falta pra concluir o quebra-cabeças do AD&D. Não tem nada que já não tenha sido falado nos outros cenários do jogo. Só é mais explicado. Mage é world of darkness. Grande novidade. Assim como é vampiro e lobisomem. Deadlands é... western. Nossa, nunca tinha visto isso antes! Paranóia é cyberpunk. Castle Falkenstein é steampunk, existem 2000 livros sobre o assunto.

Taí, cara. Influência é influência e, como tu mesmo deixou a entender, é só dar uma mudadinha aqui, outra ali que tudo fica parecido. Mesmo cenários consagradíssimos e cultuados.

A influência do Ptolus vem muito pouco de outros cenários, e quando vem, são utilizadas com propósitos diferentes dos que foram utilizados anteriormente (principalmente nos casos em que falei no post sobre as influências, etc.).

O Ptolus não tem nada de novo, nada que não possa ser adaptado num Waterdeep ou num City of Greyhawk da vida, mas a estrutura por trás do cenário, a linha do tempo, os acontecimentos que viraram e reviraram a trama e tornaram a realidade da cidade como ela é hoje, te confesso que nunca vi igual.

A linha de intrigas da cidade é muitíssimo bem amarrada, tu vê influências das guildas em praticamente todos os aspectos da cidade, isso sem falar na parte dark da história.
 
Bom, tu acabou de falar as chupações descaradas do Shadowrun

Sim. 2 ambientações que até então nunca tinham sido fundidas e muito menos postas num cenário de RPG.

Planescape é a peça que falta pra concluir o quebra-cabeças do AD&D. Não tem nada que já não tenha sido falado nos outros cenários do jogo. Só é mais explicado. Mage é world of darkness. Grande novidade. Assim como é vampiro e lobisomem. Deadlands é... western. Nossa, nunca tinha visto isso antes! Paranóia é cyberpunk. Castle Falkenstein é steampunk, existem 2000 livros sobre o assunto.

Idem minha resposta acima.

O Ptolus não tem nada de novo, nada que não possa ser adaptado num Waterdeep ou num City of Greyhawk da vida, mas a estrutura por trás do cenário, a linha do tempo, os acontecimentos que viraram e reviraram a trama e tornaram a realidade da cidade como ela é hoje, te confesso que nunca vi igual.

Agora sim eu concordo contigo. :mrgreen:


PS: Ah e esquecí de mencionar o Transhuman Space, o melhor cenário hard de ficção científica, e ainda assim extremamente original para a indústria de RPG.
 
Certo, Ptolus é "chupado" de outras ambientações, e qualquer mestre pode criar algo igual ou "melhor". Certo.



Então, quem aí se habilita em criar o "algo melhor"?


Sim, possui um "fã-clube" ajuda. Mas ninguém possui admiradores à toa.



E se fosse tão fácil criar, um monte de mestre meia-boca estaria milionário.



E quem diz ser tão bom, por que não criou e publicou igual o tal ídolo "mediano"?
 
Ser ou não original por acaso tem algo ligado com a qualidade??? Temo diversos livros, jogos, filmes que são chupados de outras coisas, são clichês, mas ainda assim são muito bons. Em "o Iluminado" de Stephen King vc tem uma historia que seria batida "menino paranormal em hotel mal assombrado", mas só por causa disso o livro é ruim? Pelo contrarário, é um dos milhores livros de SK e com uma adaptação de um dos melhores diretores de cinema do século 20 (Stanley Kubric, outro SK) com uma atuação mto boa, assustadora, de Jack Nicholson.

Temos diversos outros trabalhos de qualidade excelente que não são originais. E se vc tem um cenário que é bom, mesmo que não original, pq não jogar???

Como já foi falado, hoje em dia é mto dificil criar algo original. Temos mais de 2 mil anos de história da humanidade (8 mil ? mais?) com milhares de historias já contadas. É dificil criar algo que já não tenha sido imaginado por alguém. E outra coisa, mto gente fala mal de um monte de coisa, mas kd que faz melhor??? Só sabem reclamar! Falar é fácil, fazer é que é dificil.

Abração a todos!
FUUII!!!!!!
 
Sim. 2 ambientações que até então nunca tinham sido fundidas e muito menos postas num cenário de RPG.

Idem minha resposta acima.

Ok, vou basear a minha resposta na tua linha de argumento.

Ptolus é o primeiro cenário a combinar: Inquisição, Lovecraft, dark fantasy, horror, high-magic, dungeoneering, armas de fogo e máfia. :mrgreen:

E eu dei uma lida no forum da RPGnet... pô, tem um bando de gente falando tri bem do livro, não é que nem tu falou. E, sobre os caras que falam mal, o J Harper acabou com os argumentos deles numa frase: "While D&D does get its fair share of discussion on RPGNet, it has never been a site darling, and is held in contempt by a fair share of posters past and present. Any setting or D&D supplement is never going to get the buzz or love of, say, Exalted, no matter how objectively fine said such product is."
 
Última edição:
Ptolus é o primeiro cenário a combinar: Inquisição, Lovecraft, dark fantasy, horror, high-magic, dungeoneering, armas de fogo e máfia.

Tow começando a ficar curioso sobre o livro. Inquisição? Dark Fantasy? Mafia???? Tow começando a gostar mesmo sem conhecer... poderia falar mais sobre ele não "tio" Sky :D?
 
Ok, vou basear a minha resposta na tua linha de argumento.

Ptolus é o primeiro cenário a combinar: Inquisição, Lovecraft, dark fantasy, horror, high-magic, dungeoneering, armas de fogo e máfia.

Putz. Ninguem aqui nunca ouviu falar de Banestorm? :roll:

Sky, tentar defender a originalidade do cenário não é lá muito produtivo - nem o autor tentou esse approach.

The ultimate fantasy campaign in which adventurers plumb the depths of a gigantic underground labyrinth filled with treasure, monsters, and traps—or try to make names for themselves in a city filled with intrigues, politics, and mystery.


Tente ir mais pela linha...

"conjunto de idéias bem combinadas"

"alta usabilidade, devido a referencias cruzadas e organização"

etc. :mrgreen:
 
Concordo que é muito dificil criar algo novo e que velhos cliches podem render grandes historias mas olhando (de longe) para o ptolus e pensando no custo beneficio (e que custo) eu arriscaria botar para funcionar minha imaginação.
 
Armitage, eu nunca falei que Ptolus é original, muito pelo contrário. Eu sempre apontei as inspirações. E eu acho engraçado tu pegar tanto no pé da falta de originalidade do Ptolus enquanto tá todo apaixonado pelo Unknown Armies...:think:


Tow começando a ficar curioso sobre o livro. Inquisição? Dark Fantasy? Mafia???? Tow começando a gostar mesmo sem conhecer... poderia falar mais sobre ele não "tio" Sky :D?

O lance que eu falei é o seguinte: tem uma religião predominante, Lothian. Se assemelha muito ao cristianismo, tanto na proposta utópica quanto na corrupção. Há mais ou menos um século atrás, o Holy Emperor (líder espiritual do império) promulgou o Edict of Deviltry, que considerava toda a magia arcana como sendo obra do demônio, e isso iniciou uma verdadeira caça às bruxas, uma inquisição em todo Império atrás dos arcanistas. Até os dias de hoje os arcanistas não são vistos com bons olhos em algumas cidades menores.

O clima de Dark Fantasy é o que dá o tom ao cenário, desde as guildas, passando por becos escuros e a fortaleza do mal ancestral no topo da espira.

O lance da máfia tem várias facetas, a começar pelas diversas guildas que têm na cidade. Não são necessariamente guildas de ladrões ou de assassinos, mas de qualquer organização mesmo. Também existem famílias que controlam (ou lutam pra controlar) o crime na cidade. Mas o ápice do que eu chamo de máfia é o Dream Apothecary. O Dream Apothecary é uma "loja" de itens mágicos que simplesmente proibiu a fabricação de itens mágicos em Ptolus para venda. Fora os deles, claro. Quem viola isso sofre "acidentes" e coisas assim.
 
Armitage, eu nunca falei que Ptolus é original, muito pelo contrário. Eu sempre apontei as inspirações. E eu acho engraçado tu pegar tanto no pé da falta de originalidade do Ptolus enquanto tá todo apaixonado pelo Unknown Armies...

* ninguém alfineta meu bebê assim e sai impune!*

Sky, meu chapa, que péssima escolha para alfinetar - um jogo tão original como Unknown Armies! (da próxima vez alfinete GURPS rs).

Você já tinha visto algum RPG explorar o lado psicológico do personagem? (não só sua Sanidade, como em Cthulhu e Kult ). Basta olhar para planilha de personagem de UA que você vai ver "atributos" nunca vistos em outro jogo - Obsessão, Fear Stimulus, Rage Stimulus, Noble Stimulus, Virtue, Flaw, fora os eixos de sanidade (Violence, Selfelssness, Unnatural, Ego, etc. ). Todas caraterísticas psicológicas, que interagem entre si e com o jogador.

Isso sem contar que o cenario encaixa como uma luva nesse sistema - notoriamente conhecido como a fusão perfeita sistema-cenário.

Ah, ia me esquecendo que os personagens não começam sabendo quase nada do oculto e nem forma alguma de interagir com este, e só depois de irem se aprofundando é que vão descobrindo como fazer coisas sobrenaturais de formas especificamente ligadas à natureza do personagem (seu atributo Obsessão ), ou seja: Você já tinha visto algum jogo de magia/ocultismo em que os jogadores não começam sabendo fazer magia? e nem que tipo de mago/ocultista serão? De acordo com a natureza, a personalidade do personagem, isso dita quais serão suas formas de interagir com o oculto - por exemplo, um alcoólatra irá descobrir que, quando fica bêbado consegue mexer com a realidade e com o teor das bebidas à sua volta; Um tarado/ninfomaniaco vai descobrir que, quando fica com tesão, consegue brincar com a libido das pessoas ao redor; alguem mentiroso e cínico irá descobrir que consegue "vestir uma máscara" tão bem que engana mais fácil as pessoas; etc.)

Unknown Armies foi lançado em 2002. Possui fortes influencias de várias fontes (Illuminattus Trilogy!, Call of Cthulhu RPG , Mage, etc. ) mas ainda assim criou algo novo e inédito até então. Um jogo sobre decisões e consequências. Um jogo no qual o preço por poder incessante é a transformação do personagem em algo bizarro, sociopático, inumano. É conhecido como "Cthulhu de Quentin Tarantino". Quem aí disse que não sai mais nada de original hoje em dia heim? :roll:

* pronto meu bebê, papai Armitage já botou o monstro mau pra correr * :mrgreen:
 
Última edição:
Armitage disse:
*post inteiro do Armitage*

Aham, igual a Mago, só que com umas frescurites novas na ficha. :hanhan:

Enfim, voltando ao Ptolus (estou no último terço do livro :joy: ): tem uns cultos ao caos muito bizarros! O Ebon Hand Cult sequestra crianças e as deforma, transformando-as em algo como meio trolls. Sem falar no Maze of Chaos que é terrível demais para descrever. :obiggraz:
 

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