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PSDB solta nota de apoio à "substituição" do presidente paraguaio...

Mercúcio

Usuário
[h=1]Nota à imprensa – Governo federal e a substituição na Presidência do Paraguai[/h]
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Deputado Sérgio Guerra, presidente do PSDB
O PSDB assiste, com preocupação, à reação do governo brasileiro aos fatos ocorridos recentemente no Paraguai – a saída de Fernando Lugo da Presidência da República e sua substituição por Federico Franco.

Entendemos que, a despeito da velocidade do processo, não houve rompimento das leis do país, tampouco ataque à ordem vigente na nação vizinha. Tanto que o próprio Lugo reconheceu e aceitou a decisão do Legislativo, que também foi referendada pela Corte Suprema de Justiça do Paraguai.
Diante deste quadro, acreditamos que o governo brasileiro age de maneira precipitada quando defende – ou mesmo implementa – sanções ao Paraguai na Unasul e em outras instâncias internacionais.
A autodeterminação dos povos, princípio que rege as relações internacionais do Brasil desde que nos tornamos uma Nação independente, deve também prevalecer neste caso.
Chama-nos a atenção, além disso, a discrepância entre o tratamento concedido pelo governo brasileiro ao Paraguai e o destinado a nações como Cuba, Venezuela e Irã. Parece que, aos olhos do PT, a autodeterminação de uma população vale em alguns casos, e não em outros. O mesmo partido que chama de golpe a substituição de Lugo aplaudiu Lula quando seu líder ironizou as fraudes eleitorais no Irã, tratando as manifestações pela democracia no país asiático como “briga de flamenguistas e vascaínos”.
O PSDB respeita a decisão do Legislativo paraguaio e ressalta que defende a democracia em todas as nações.


Deputado federal Sérgio Guerra
Presidente Nacional do PSDB

FONTE: http://www.psdb.org.br/nota-imprensa-substituicao-presidente-paraguai/
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Deixo à apreciação dos colegas. Adianto desde já que achei esta uma postura abjeta (mas não surpreendente), mas me posicionarei num segundo momento.


 
Penso que os aumentos de Itaipu apoiados pelo governo brasileiro na época estão ligados a esse episódio e eu considero que esse último caso é matéria para investigação por comissão independente, caso de Interpol mesmo, nos 4 países do Mercosul, mas principalmente nos 3 que estão pressionando o Paraguai que possuem mais dinheiro e que portanto são a origem dos recursos do que está acontecendo lá.

Para mim fica claro que o caso está acima da competência do Mercosul e da diplomacia brasileira (talvez 20 anos atrás ela fizesse algo). Da maneira como se encontra agora será montado um teatro para afastar o foco do que é importante antendendo a vontade da nada pacífica Argentina (que criou atritos com Espanha e Inglaterra recentemente e que é uma das maiores pressões pelas punições) e o barulhento governo venezuelano que não curtia o bloqueio paraguaio.

Em uma nota recente um militar escreveu sobre a perda de influência da diplomacia brasileira no continente e é bem isso mesmo. Coisas acontencendo enquanto os maluquetes vizinhos agem debaixo das barbas do Itamaraty.

Não haverá investigação decente porque uma análise assim possui dois preços, o custo financeiro e o custo político (que o PT não vai querer perder).
 
Ele tem certa razão. Embora eu concorde com as sanções, não deixa de ser ainda mais abjetas as relações dos esquerdoides com Cuba, por exemplo.
 
Paraguai investiga se Venezuela mobilizou militares para salvar Lugo

http://www.valor.com.br/internacion...izou-militares-para-salvar-lugo#ixzz1zZtVGaRG

Era o que eu esperava, pena que não foi por iniciativa brasileira que preferiu adular o Chávez. Fico triste também que não seja uma comissão de vários países.

Como previsto os países vizinhos que pressionavam não iriam querer arcar com os custos políticos de uma investigação que podia dar em Chavez e ao invés de serem cabeça fria em prol de comissões de investigação podem ter ajudado o maluco a criar uma "zona" na casa dos outros. Depois que nomearam promotores fica claro que pode ser mesmo um caso de polícia podendo ser matéria para órgãos internacionais maiores. Aparentemente o Uruguai também não curtiu muito a Venezuela e temos mostras de que quem estava apertando para tomada de decisão antes de estudar o caso eram Argentina e Venezuela. Pudera, os próximos na lista dos golpes podem justamente ser Brasil, Uruguai e Argentina. Vamos ficar de olho!
 
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