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"Propaganda enganosa": livros inacabados

Kainof

Sr. Raposo
Usuário Premium
Concordamos que é difícil escolher um bom livro pra não se arrepender da leitura ou nem sequer acabá-la. Tal obra foi muito bem recomendada por um amigo, que aliás te emprestou o livro e quase te obrigou a ler. A resenha que tu leu parecia muitíssimo interessante. Ou ele é famosão. Mas por um motivo ou por outro, tu não gostou da leitura e interrompeu ela durante o percurso.

Digam aqui quais os livros que não terminaram de ler recentemente, porque não terminaram e até onde foram (cuidado com os spoilers! Se preciso use as tags:
[ /spoiler]).

Compartilhando essa informação poderemos receber dicas se devemos continuar, porque alguém já leu até o fim e durante o restante da leitura o livro compensa, ou se fizemos bem em parar de ler mesmo porque o livro é um saco.

E, esses livros não vão para o Censo Valinor 2008. :g:
 
Olha, eu raramente paro de ler algum livro por não gostar dele.
Eu me forço lê-lo até o final.

Lembro que só fiz isso uma vez, mas, aaaah, o livro era tão ruim que nem me lembro do nome dele. xD

E, não joguem pedras em mim, please, comecei a ler Contos Inacabados mas não dei andamento. NÃO É PORQUE NÃO GOSTEI DO LIVRO! Eu simplesmente não estou preparada para ler ele, não dei a devida atenção, me perdia nos nomes e histórias e, como já disseram em outro tópico, só começando a ler de novo pra entender.
 
Eu só parei de ler dois livros: A Divina Comédia e Mil e uma noites (Galland, Antoine / EDIOURO). Parei os dois basicamente pelo mesmo motivo: a cada capítulo a história começava e acabava do mesmo jeito.

Em a Divina Comédia o cara chega a um círculo do inferno, explicam pra ele o que se passa lá, ele encontra um conhecido que pede pra mandar uma msg pra alguém lá de cima, eles se despedem e passam pro próximo círculo... e isso é quase que infinito. Sei que esse livro é um clássico, mas Eru dai-me paciência. Mil e uma noites é assim: Sherazade começa a contar a história, e quando começa a amanhecer ela sempre diz a mesma coisa: está amanhecendo, amanhã eu continuo a história. E na noite seguinte a irmã dela pede pra ela recomeçar... começou a me dar nos nervos a forma como esses dois livros foram escritos (ou traduzidos).

Dois que eu quase parei de ler fora Jonathan Strange e Mr Norrel (pq tem mais nota de rodapé do que história - que só fica boa nos últimos capítulos... o problema é chegar até eles) e Budapeste, que tmb fica bom no final, mas o desenrolar é beeeeem chatinho.


Izze, quando eu li os Contos, foi numa época que eu respirava Tolkien.... hoje eu acho que também me perderia um pouco e teria que reler todos os outros antes de ler os Contos Inacabados :/. Tolkien é tão detalhado que é impossível ler sem a devida atenção... mas a gente consegue hehe
 
Última edição:
Eu já parei de ler muitos livros, muitas vezes por preguiça, ou porque simplesmente o livro era muito tedioso, um deles foi "Dom Casmurro".
Eu ainda vou lê-lo!!! Quero ver !! :roll:
 
O unico livro que eu parei de ler foi "O mundo de Sophia" mas, me arrependi muitooo, pois um tempo depois (bastante tempo depois, na verdade) eu comecei a le-lo de novo e li em 3 dias!!!! Muito bom heheheeheheh...

:kiss:
 
Que eu tenha parado mesmo, só alguns da época do colégio.. "O Guarani" era chato demais, nem pretendo terminar algum dia. Minha leitura de "Dom Casmurro" também ficou pela metade, mas depois de ler "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (do mesmo autor, Machado de Assis), quero retomar..
 
Realmente algumas leituras do colégio são irritantes ¬¬ na época eu num terminei d ler nenhum... nem O Guarani, Macunaíma, e por ái vai... só depois mais tarde por vontade própria, mas Dom Casmurro é mto bom... retoma sim !! eu recomendo !!! :D
 
Eu não consigo parar de ler um livro na metade mesmo se for MUITO chato. Sempre tenho esperanças que o final seja surpreendente ou faça a chatice do livro valer a pena. Vide a Hora da Estrela. =)
 
Uh, "O diário de Anne Frank" e "A Conspiração Franciscana". O primeiro, achei que havia participação muito maior da Gestapo e dos alemães...decepcionei-me e a leitura então..humpf! achei muuuuuito chato!!! Quanto ao segundo, faltou um pouco de ação e estava a fim de ler a outros livros.. Enfim, acho que foram só esses dois mesmo..
 
Olha, eu raramente paro de ler algum livro por não gostar dele.
Eu me forço lê-lo até o final.

Eu também geralmente faço isso, mas tem alguns que simplesmente não dá pra perder tempo lendo quando eu sei que existem muitos outros livros bem melhores que esse esperando por mim.

Esse ano eu parei alguns pelo caminho já:

Dom Quixote - Cervantes
Não que eu não tenha gostado, pelo contrário. Mas chegando lá pela página cem e lá vai pedrada eu me dei conta que ia demorar muito pra eu ir até o fim na página setecentos e alguma coisa. Parti pra outros livros. Mas ainda leio até o fim, é maravilhoso.

Nunca estamos sós - (esqueci o autor como mecanismo de defesa)
Esse uma amiga me emprestou e disse: "lê, é muito bom". Fazer o que, comecei a ler. É um daqueles livros que dizem psicografados com estilo narrativo pobre, mesclado com algumas palavras sofisticadas pra parecer que é de alta qualidade. Uma merda, não passei da 30ª página.

De Castelo em Castelo - Louis-Ferdinand Céline
Havia lido uma ótima resenha bem recomendada desse livro. Mas quando eu li as primeiras 60 páginas de pura relcamação do autor amargurado com o governo francês por ter tirado tudo dele sob a acusação de anti-semitismo após a Segunda Guerra e alguns intelectuais e editores do país terem desprezado ele, não consegui mais. Cara chato!

Como Vivem os Mortos - Will Self
A resenha de orelha era muito boa, mas o livro nem tanto. Uma mulher morre e começa a contar a sua vida. Tinha tudo pra ser um bom livro, principalmente porque o autor tem um humor sarcástico e ferino, mas a narração é enfadonha, soporífera e os palavrões parecem enfeites desnecessários. O cara tem potencial, talvez eu só tenha pego o livro errado dele...

Desse ano, por enquanto são esses.

O Historiador. Uma bela porcaria. Livro super-chato mesmo.

:disgusti:

Do que se trata?
 
Do que se trata?

Resenha: Certa noite bem tarde, ao explorar a biblioteca do pai, uma jovem encontra um livro antigo e um maço de cartas amareladas. As cartas estão todas endereçadas a "Meu caro e desventurado sucessor", e fazem mergulhar em um mundo com o qual ela nunca sonhou - um labirinto onde os segredos do passado de seu pai e o misterioso destino de sua mãe convergem para um mal inconcebível escondido nas profundezas da história. As cartas fazem alusão a um dos poderes mais maléficos que a humanidade jamais conheceu, e a uma busca secular pela origem desse mal e sua erradicação. É uma caça à verdade sobre Vlad, o Empalador, o governante medieval cujo bárbaro reinado gerou a lenda de Drácula. Gerações de historiadores arriscaram reputação, sanidade, e até mesmo as próprias vidas para conhecer essa verdade. Agora, uma jovem precisa decidir continuar ou não essa busca - e seguir seu pai em uma caçada que quase o levou à ruína anos antes, quando ele era um estudante universitário cheio de energia e sua mãe ainda era viva.

Parece interessante né? Mas não é. A história é chata, se arrasta infindavelmente e o Vlad Dácula nunca aparece. A certa altura eu travei.
 
Nossa, Shantideva, com uma resenha dessas não é surpresa que alguém se engane acerca da qualidade do livro. Desperta o interesse do leitor com facilidade, tanto pelo tema soturno e misterioso, quanto pela própria elaboração da resenha.

Eu já freei a leitura de livros, alguns por falta de tempo - mas provavelmente todos que se enquadravam nessa categoria já foram lidos, pois sempre que suspendo a leitura de um livro por essa razão, eu sempre o deixo na minha lista "premente" de espera para lê-lo o quanto antes, como A Divina Comédia, Dom Quixote: Vol I e O Vermelho e o Negro -, outros realmente porque não me agradaram em quase nada ou em alguns aspectos em particular que tornavam a leitura enfadonha, e, portanto, estavam difíceis de serem "engolidos", como O Nome da Rosa - extremamente descritivo e uma trama mais lenta que o necessário, em virtude da sua proposta literária -, O Enigma do Quatro - literatura de entretenimento chinfrim, tomando carona no sucesso de O Código da Vinci [este aliás nem me interessa a leitura] e com um enredo massante, que não empolgava - e Cidades Mortas - livro do Monteiro Lobato, cujos alguns contos são entremeados por uma linguagem regional excessiva e outros com uma trama que não despertaram o meu interesse, com menos qualidade estética que o presumido.
 
Última edição:
Fato: É praticamente impossível apreciar qualquer obra Indianista se não for em consideração ao seu valor literário/histórico. Guarani, Iracema etc...
 
O Nome da Rosa - extremamente descritivo e uma trama mais lenta que o necessário, em virtude da sua proposta literária

Esse é um livro que realmente no começo é chatinho. A descrição do portal em que Adso pára para observar numa quase hipnose me lembro de que é extremamente sacal. Mas no decorrer ele melhora muito e se torna bem mais ágil. Além do que, as discussões filosófico-teológicas, principalmente entre o ancião Jorge e Guilherme de Baskerville, e as referências históricas e literárias do período retratado, valem a leitura com toda certeza, na minha opinião.

Esse é um livro que eu recomendo uma maior perseverança.

O Enigma do Quatro - literatura de entretenimento chinfrim, tomando carona no sucesso de O Código da Vinci [este aliás nem me interessa a leitura] e com um enredo massante, que não empolgava

O Enigma do Quatro que tu fala não é o do Conan Doyle não, né?

Fato: É praticamente impossível apreciar qualquer obra Indianista se não for em consideração ao seu valor literário/histórico. Guarani, Iracema etc...

Ah sei lá, gosto cada um tem o seu. Mas se depender de mim, ou fizerem uma análise por média...
 
Ah sei lá, gosto cada um tem o seu. Mas se depender de mim, ou fizerem uma análise por média...


Primeiramente é um prazer reve-lo ( rele-lo :lol: ). Bem, não compreendi bem oque quis dizer... está dizendo que aprecia Romances Indianistas?:think:
 
Não. Pelo contrário. Não que eu tenha um lido um algum dia. Mas a simples resenha já me faz passr bem longe deles. E esse meu comportamento está longe de ser incomum.
 
Não. Pelo contrário. Não que eu tenha um lido um algum dia. Mas a simples resenha já me faz passr bem longe deles. E esse meu comportamento está longe de ser incomum.



Definitivamente nunca conheci alguem que aprecisasse tais livros... :lol:


Se a narrativa ja não fosse "estranha" a quantidade de termos indígenas é exagerada e não recebe nem mesmo notas de tradução, tornando a leitura quase impossível.
 
Eu também geralmente faço isso, mas tem alguns que simplesmente não dá pra perder tempo lendo quando eu sei que existem muitos outros livros bem melhores que esse esperando por mim.

Antigamente eu me forçava a ler tudo, até começar a pensar dessa forma. Tempo pra ler já é pouco, nem rola ficar lendo coisa chata >_<
 
O Enigma do Quatro que tu fala não é o do Conan Doyle não, né?

É claro que não, Kainof. O Enigma do Quatro, como falei, pegou carona no sucesso de O Código da Vinci, portanto é um livro atual. E os livros do Doyle são clássicos da literatura policial, com autêntica qualidade artística em relação ao que se propõem: uma trama de mistério bem engendrada e com o surgimentro de surpresas no desenrolar da narrativa - embora às vezes de uma maneira mais sóbria e/ou óbvia; instigar o leitor a raciocinar sobre o caso e também desenvolver suas faculdades mentais, e exemplo do gênio da lógica, da dedução e da observação Sherlock Homes.
 

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