• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Propaganda de bebidas alcóolicas na TV?

Você é a favor da existência de Propaganda de bebidas alcóolicas na TV?


  • Total de votantes
    25
Sim, pois sou a favor da liberdade de expressão e de todos os propagandistas. Mas, também tem que se valorizar o bom senso. Propaganda de cerveja, de manhã, no horário da tv globinho (e outros programas infantis, etc.) não dá,que sem noção, né?

Sou a favor que se veicule depois da hora do jantar (após as 18h ou 19h...E olha que sou muito boazinha, poderia muito bem ser depois das 21h...)
 
Sinceramente, não sou a favor nem contra a propaganda em si. Acho que o problema é a forma como o assunto é abordado. Geralmente, são homens olhando, dando em cima de belíssimas mulheres e todos têm rostos saudáveis e estão felizes. Tudo bem... os caras têm que vender seu peixe, mas passa uma ideia errada do que realmente é a bebida alcoólica - especialmente a crianças. Talvez, a solução fosse apenas restringir os horários.
Mas se a propaganda de cigarros é proibida, por que a de bebidas alcoólicas pode ser liberada?
 
Eu votei em "Sim, com horários restritos", mas na verdade, tanto faz.

Um empresa não joga dinheiro fora anunciando num horário que ela sabe que não pertence ao seu público-alvo. Nós não vemos propaganda da Skol no horário matinal porque a própria Skol não quer e não porque é proibido.

Mas como eu disse, tanto faz. Eu assisti propagandas de cerveja a vida inteira e não foi por elas que eu comecei a beber. Bebo por ser um ato social.

Sem contar que eu adoro as propagandas de cerveja, principalmente da Skol! :mrgreen:
 
eu acho que sim, mas tem que ter uma restrição para os horarios, assim como novelas e filmes tem horarios que respeitam o publico que esta assistindo
não se passa filmes ou novelas com cenas fortes em horarios que crianças assistem, assim tambem deveria ser as propagandas de bebida alcolica
 
Optei pelo não

Afinal se fizeram o cerco contra o cigarro porque dois pesos e duas medidas e de bebida alcoólica rola a vontade? Então sou contra pra que o jogo fique totalmente empatado.
 
concordo com o q o snaga falou:

Um empresa não joga dinheiro fora anunciando num horário que ela sabe que não pertence ao seu público-alvo.

e outra: cresci numa época que propaganda de bebida e cigarro passava em qualquer horário e tb aparecia em revistas e não foi isso que me fez querer beber ou fumar (embora as propagandas do free e do hollywood fossem bem legais hehehe). eu acho a restrição uma bobagem.
 
cresci numa época que propaganda de bebida e cigarro passava em qualquer horário e tb aparecia em revistas e não foi isso que me fez querer beber ou fumar (embora as propagandas do free e do hollywood fossem bem legais hehehe). eu acho a restrição uma bobagem.

Se não foi influenciada assim como eu parabéns! Eu também faço parte dessa geração que na infância viu todo dia o vaqueiro da Marlboro dia na TV.

Mas infelizmente sempre tem uma porcentagem que é influenciada sim e quando o cigarro sofreu a restrição que vem sofrendo hoje, já é visível algum tempo depois a diminuição ainda que gradativa do numero de novos fumantes e isso trará reflexos positivos nas gerações seguintes.

E comerciais sempre tem e terão peso de influência em coisas não saudáveis como salgadinhos e refigerantes. Imagine se não existissem? Talvez a taxa de obesidade infantil cada vez mais crescente no Brasil não seria nem a metade do que é hoje. Isso é fato.
 
Sim em qualquer horário, a época da ditadura acabou e com ela a alta censura, mas já existe lei que proíbe o uso de animais ou bonequinhos que insentivem a criançada a querer tomar bebida alcóolica. Mas podiam proibir a do CERVEJÃO...ÃO!! Que propaganda mais odiosa...
 
Mas infelizmente sempre tem uma porcentagem que é influenciada sim e quando o cigarro sofreu a restrição que vem sofrendo hoje, já é visível algum tempo depois a diminuição ainda que gradativa do numero de novos fumantes e isso trará reflexos positivos nas gerações seguintes.

eu não acho visível, não. se vc tiver números para me mostrar, ótimo, mas no que eu tenho visto é que ainda tem um monte de fumante por aí, enchendo o saco jogando fumaça e cinza na minha cara enquanto estou na rua. :mrgreen:

E comerciais sempre tem e terão peso de influência em coisas não saudáveis como salgadinhos e refigerantes. Imagine se não existissem? Talvez a taxa de obesidade infantil cada vez mais crescente no Brasil não seria nem a metade do que é hoje. Isso é fato.

sobre salgadinhos e outras coisas: quem compra os produtos são os pais, não os filhos. se os pais não sabem dizer não para os filhos, aí já é outro problema. é claro que é mais fácil comprar um pacote de fandangos para o moleque parar de berrar, mas se há de fato uma preocupação com a saúde do filho, é "não" e pronto. a culpa não é do comercial, mas dos pais que estão se deixando dobrar fácil demais.
 
Se não foi influenciada assim como eu parabéns! Eu também faço parte dessa geração que na infância viu todo dia o vaqueiro da Marlboro dia na TV.
Então somos 3!
Se existe algo que nunca coloquei a boca e tenho nojo, é cigarro!

eu não acho visível, não. se vc tiver números para me mostrar, ótimo, mas no que eu tenho visto é que ainda tem um monte de fumante por aí, enchendo o saco jogando fumaça e cinza na minha cara enquanto estou na rua. :mrgreen:
Pois é, se tiver números beleza. Mas "visivelmente" falando, a coisa parece crescer ou pelo menos se manter. Ainda vejo fumantes por toda a parte.

sobre salgadinhos e outras coisas: quem compra os produtos são os pais, não os filhos. se os pais não sabem dizer não para os filhos, aí já é outro problema. é claro que é mais fácil comprar um pacote de fandangos para o moleque parar de berrar, mas se há de fato uma preocupação com a saúde do filho, é "não" e pronto. a culpa não é do comercial, mas dos pais que estão se deixando dobrar fácil demais.
Mas convenhamos que Fandangos vicia mais que cigarro, né? :mrgreen:
 
eu não acho visível, não. se vc tiver números para me mostrar, ótimo, mas no que eu tenho visto é que ainda tem um monte de fumante por aí, enchendo o saco jogando fumaça e cinza na minha cara enquanto estou na rua. :mrgreen:

O que tem que ser observado bem são os adolescentes, pois quem é marmanjo velho não para de fumar tão cedo. Aqui em SP sem ter numeros notei que já caiu um pouco e havendo queda nessa geração é que temos que comemorar, pois fica praticamente uma garantia que nas seguintes tende a cair ainda mais, mesmo que lentamente.
 
eu não acho visível, não. se vc tiver números para me mostrar, ótimo, mas no que eu tenho visto é que ainda tem um monte de fumante por aí, enchendo o saco jogando fumaça e cinza na minha cara enquanto estou na rua. :mrgreen:

Isso é comprovado:
Fim da propaganda de cigarros causa queda do consumo entre jovens

Para um dos pesquisadores da Unifesp, Elisaldo Carlini, o bom resultado das pesquisas que indicam queda no consumo de cigarro entre jovens se deve, em grande parte, à proibição da propaganda de tabaco na mídia brasileira com a lei nº 10.167, que completou seis anos no dia 27 de dezembro de 2000.

“Pode ter havido outras motivações que levaram a uma diminuição no consumo ou na sua estabilização. Mas não tenho dúvidas que a proibição da propaganda foi fundamental para os resultados”,
enfatiza Carlini. Além dele, trabalharam nas pesquisas: José Carlos Galduroz, Arilton Martins Fonseca e Ana Regina Noto.
“A propaganda de cigarro era bastante insinuante, ligada ao sucesso pessoal e a fatores como status econômico. Isso influenciava, principalmente, a camada jovem”,
ressalta Carlini.

“Já o primeiro estudo que fizemos em 1987, também com estudantes mas em 27 capitais, mostrava que 22,4% haviam experimentado tabaco, número esse que subiu para 32,7% dez anos depois, num aumento de 50%”,
sublinha, sugerindo que caso a proibição não fosse aprovada, os dados atuais seriam acentuados.
“O dado de 2005, de 21,7%, é menor do que o de quase 20 anos atrás”,
pontua.

O número caiu tanto entre os meninos como entre as meninas. Nos primeiros, a queda foi de 36% (1997) para 21,9%. Na outra faixa, de 31,9% para 21,3%. Entre os pré-adolescentes (12 a 14 anos) também houve diminuição: de 13,8% para 8%.

A lei n.º 10.167/2000 restringe a publicidade de produtos derivados do tabaco à afixação de pôsteres, painéis e cartazes na parte interna dos locais de venda. Proíbe, conseqüentemente, em revistas, jornais, televisão, rádio e outdoors, inclusive internet. Também proíbe a propaganda indireta contratada, também denominada merchandising, e a propaganda em estádios, pistas, palcos ou locais similares, além de patrocínio de eventos esportivos nacionais e culturais.

Como o Brasil, outros países também proibiram ou fizeram sérias restrições à propaganda do cigarro, como Estados Unidos, Canadá, França, Itália, Austrália, Bélgica, Noruega e Suécia. Outros quatro países proibiram totalmente a propaganda do cigarro: Nova Zelândia, Noruega, Finlândia e França, e conseguiram reduzir o consumo do produto em 21%, 26%, 37% e 14%, respectivamente.

sobre salgadinhos e outras coisas: quem compra os produtos são os pais, não os filhos. se os pais não sabem dizer não para os filhos, aí já é outro problema. é claro que é mais fácil comprar um pacote de fandangos para o moleque parar de berrar, mas se há de fato uma preocupação com a saúde do filho, é "não" e pronto. a culpa não é do comercial, mas dos pais que estão se deixando dobrar fácil demais.

Mas isso é covardia, eles tem milhões de reais para investir em propaganda dizendo para a criança comprar e aí vem o pai e diz que não, coitados dos pais.
 
As propagandas só influenciam pessoas influenciáveis...
e esse tipo de pessoas se deixam levar por qualquer coisa... por amigos, por vizinhos e etc, não só pela televisão...

'Por que proibir as propagandas mais divertidas da TV, tentando dessa forma impedir aquilo que não pode ser impedido?'

**Não sei se consegui me expressar como gostaria!! Se alguém não entender alguma parte, perdão... eu explico!
 
e outra: cresci numa época que propaganda de bebida e cigarro passava em qualquer horário e tb aparecia em revistas e não foi isso que me fez querer beber ou fumar (embora as propagandas do free e do hollywood fossem bem legais hehehe). eu acho a restrição uma bobagem.

Analisando pela ótica das empresas que vendem cigarros/bebidas, se todas as pessoas fossem como você (e como o Snaga, o Fúria, e mesmo eu), então as propagandas seriam completamente inúteis, e não existiriam. :mrgreen:
Afinal, para que gastar dinheiro se eu não consigo influenciar nenhuma mísera alma a consumir meu produto?

Essa questão da propaganda é um tanto controversa. Por um lado, há um interesse social em diminuir o consumo de bebidas alcoólicas, assim como é o caso para o cigarro. Isso porque o consumo desses bens gera externalidades negativas, ou seja: ele não afeta negativamente somente o indivíduo que o consome, ma afeta potencialmente também pessoas que não tem nada a ver com a paçoca. Isso é claramente visível quando um fumante passa perto de você, ou quando um bêbado atropela alguém, e por aí vai.

Entretanto, há também um certo interesse do próprio governo em que esses produtos continuem a ser fornecidos. Vamos pegar o exemplo do cigarro: somente o montante de impostos que a indústria fumageira gera ao governo supera de longe os gastos existentes com saúde pública para tratar essas pessoas. Sem contar que a possibilidade do sujeito morrer antes de atingir idade avançada é uma maravilha para a previdência. É cruel, mas é o interesse econômico falando mais alto.

E para a bebida não é muito diferente. Assim como o cigarro, a proporção de impostos que incide sobre o preço final é bastante alta, e isso é bastante interessante para o governo.

Em resumo, eu não sou contra a veiculação dessas propagandas, contanto que o benefício social (expresso pelo montante de impostos arrecadados) supere o custo social dessa escolha do indivíduo. E, mesmo em uma situação de difícil identificação dessa relação, acho bem mais interessante promover um "consumo consciente", como vem sendo feito, do que simplesmente proibir. Até porque proibir entra em uma questão bem mais delicada sobre direitos, individualidade, expressão etc.
 
Sou TOTALMENTE contra...nós nao precisamos de uma propaganda para experimentar algo que já conhecemos, pra im isso nao muda nada...o que nos leva a beber nao é a propaganda, mas sim a situaçao, o lugar a companhia a ocasiao, nao uma vinheta ridicula que em casos de cerveja só sabe mostrar mulheres semi nuas que vai me fazer beber...e sim a opniao de outras pessoas que já beberam aquilo
 
É preciso tentar chegar num meio termo entre o que temos atualmente e a proibição total (que seria ruim pois levaria ao tráfico).

Sabemos que o cigarro provoca estragos a médio/longo prazo, mas o alcool em excesso em poucos minutos ou horas deixa uma pessoa alterada e isso no trânsito é uma combinação mortal.

Infelizmente no caso do alcool ainda vemos mais comerciais de incentivo do que os educativos.

A relação da mída com fumo e bebidas alcoólicas hoje é muito desigual. O cigarro está sendo tratado como grande vilão, mas a bebida alcóolica não. Está havendo dois pesos e duas medidas. Espero que isso mude nos próximos anos.
 
Bebida alcoolica = qualquer outra droga.
Não sei se as drogas tem que ser proibidas, legalizadas, semi-legalizadas, etc. Isso é discussão sem fim.
Mas alcool tem que ser posto no mesmo barco das drogas, se um é proibido o outro também tem que ser, e vice-versa. Senão não faz o menor sentido.
 

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.404,79
Termina em:
Back
Topo