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Projeto OGL: Infinity Fantasy System; Ou o que o D&D 4 deveria ser

Arcanjo[SK]

Spartan Supersoldier
Olá a todos!

Faz algum tempo que não abro um tópico aqui, mas... vamos lá!

Há uns quase dois anos atrás, quando foi anunciado que uma nova edição de D&D iria sair eu me permiti ficar empolgado. Eu já gostava e muito do 3.5, mas via que muita coisa ainda poderia ser acrescentada, mudada etc. Com o anúncio da nova edição vi as esperanças de um sistema que não apenas seria novidade, mas seria uma evolução do que já havia antes e levando o D&D a um novo patamar.

O tempo foi passando e a Wizards foi liberando seus planos e idéias a cada notícia eu ficava mais empolgado. Eles tinham idéias muito boas que iam de encontro com o que eu imaginava de uma evolução do D&D 3E. Eu estava realmente animado.

No entanto, apesar das esperanças, eu sabia muito bem que idéias e práticas são coisas bem diferentes, por tanto, tomei cuidado para não me empolgar demais e prometi que se a nova edição não me animasse, eu faria uma "edição própria".

Já se passou quase um ano desde o lançamento da nova edição e agora eu retomo o assunto.


Eu gostei da nova edição. Eu realmente achei que muitas mudanças foram para melhor, principalmente no combate e no equilíbrio. Em minha opinião, analisando cruamente a mecânica acredito que ela está bem melhor, de modo geral, que edição anterior.



Então, porque retomar o assunto da "edição própria"?


Porque, apesar de todos os pontos positivos, eu me decepcionei com a nova edição. Não nela como um todo, mas há muita coisa no sistema que eu esperava mais. Tentei não me empolgar demais, mas não consegui e no fim eu esperava algo bem diferente do feito. No fim, vi que eles tiveram excelentes propostas, mas algumas (ou muitas) delas não tiveram uma execução adequada. E ela não era uma evolução do que havia antes, era algo simplesmente diferente, ou paralelo (algo como um D&D alternativo).

Após dar uma lida e postada neste tópico, fiquei pensando sobre o assunto e vi que talvez eu não seja o único a pensar assim (mesmo que não no mesmo grau) decidi que acho que é hora de começar o projeto.


Como eu havia comentado no tal tópico, ao contrário de alguns puristas eu sempre achei positivo uma aproximação aos conceitos mecânicos de alguns RPGs eletrônicos. D&D serviu de fonte base direta para muitos RPGs eletrônicos conhecidos. Pq não o inverso agora?

Se inspirar em alguns conceitos de outros jogos (eletrônicos) ou não, não significa necessariamente ser igual ou perder a identidade do sistema. Nada atualmente é 100% original ou inovador, praticamente tudo tem fonte de idéias em algum lugar e isso não é necessariamente algo ruim, muito pelo contrário.

Ainda acredito que podemos ter uma evolução ao apresentado no D&D3 sem cairmos no 4 e é isso que estou tentando propor aqui: de me juntar a outras pessoas para tentar construir o que o D&D 4 prometeu, mas não cumpriu. Ou colocando de outras palavras caso isso soe negativo (afinal, gostei da nova edição): Levar o sistema d20 apresentado na 3E a um novo patamar.

Aí vai uma lista prévia de algumas possíveis fontes de idéia, em maior ou menor grau) para esse projeto (nome temporário), além da fonte base principal, que é o 3.5. Não é copiar, veja bem, é tirar de idéias de alguns conceitos dos sistemas/jogos, não que a execução será igual:


- D&D 4
- AD&D
- Arcana Evolved
- Conan RPG (d20)
- Star Wars Saga
- Diablo (1 e 2)
- Dota/Warcraft 3
- Marvel Ultimate Alliance
- Devil May Cry
- Final Fantasy


Novamente, não que todos vão ter o mesmo peso! Final Fantasy e DMC pensei apenas uma ou duas coisas (como Summons e evolução de equipamentos especiais, respectivamente, por exemplo). Outras coisas são níveis raciais, arvores de habilidades, etc.


Obviamente o projeto é um pouco trabalhoso demais para se fazer sozinho e por isso busco voluntários. Sei que somos capazes o suficiente de criar algo de qualidade.

E o importante: a minha preocupação é fazer algo de fãs para fãs, ou seja, sem nenhuma pretensão grandiosa de publicação ou algo do gênero. Meu objetivo é divertir!


Obrigado a atenção!
Espero que gostem da idéia (e que, obviamente, aparençam voluntários)!

xD



PS: Vou ver se espalho a proposta em outros lugares pra ver no que dá (o forum do RedeRPG é uma idéia, mas nunca fui um freqüentador assíduo de lá...)
 
Última edição:
Aqui vai algumas idéias!
Como é apenas o começo, algumas podem ir mudando ou mesmo serem excluídas com o tempo.


Pontos a serem abordados:

Legenda:

R - Reformulação
I – Implementação
r - revisão


R: Pvs e sua progressão.
I: condições de saúde e ferimento
R: CA; Quebra em duas defesas; defesas progressivas.
R: Classes, totalmente.
R: Raças.
I: Níveis e/ou habilidades raciais exclusivas.
r: mecânica unificada de jogar e de monstros (deixar ainda mais unificado).\
R: Níveis de Desafios, totalmente.
R: Sistemas de magias, totalmente.
I: Manobras de combate.
I: Suporte a progressão infinita de níveis.
R: Épico e Divino, mecânica e conceitualmente.
r: Combate.
R: Classes de Prestígio, mecânica e conceitualmente.
R: Itens Mágicos, mecânica e conceitualmente.
R: Artefatos, mecânica e conceitualmente.
I: Defesas Mágicas.
I: Ataques Mágicos.
r: Armas e armaduras.
I: Graus de proficiência em armas.
I: Progressão de resistências unificadas, com leve diferenciação pela classe ou raça.
R: Talentos, importância, efeitos e acesso.
R: Multi-classe, totalmente.
r: evolução dos personagens, xp, etc.
R: Monstros.
R: Perícias, evolução, etc.
R: Ajuste de Nível.
r: Letalidade do sistema.
I: Diferenciação de dano e efeitos em pontos específicos.
I: Kits para classes e raças (sub-classes e sub-raças).
I: Implementação de patamares: Mundano, Exemplar, Épico e Divino.
I: Deslocamento variado (raça, classe, atributos, etc).
I: Regras de Pontos de Mana, variando a fonte de acordo com a classe.
I: Progressão unificada na base de ataque, tendo diferenciação leves pela classe, etc.

_____________________________________________________________________________

Sobre Patamares:

Funcionaria +- como um template. Todo mundo começa com o patamar "mundano", oq não leva a nenhuma mudança no personagem. O personagem pode a vir a se encaixar em algum patamar acima ao longo do jogo, mas não é algo que necessariamente está ligado ao níveis. Existe um nível mínimo para se adquirir determinado patamar, mas nem todo mundo que alcança esse nível abre o patamar. Para alcançar um patamar superior é necessário batalhar para conquistá-lo dentro do jogo. Cada patamar acima do mundano dá acesso a efeitos exclusivos.

Os patamares são:

Mundano: Sem modificações.
Exemplar: Acesso a efeitos/habilidades exemplares; acesso a Pontos de Sorte. Pré-Requisito: Nível 11.
Épico: Acesso a efeitos/habilidades épicas; Pontos de Destino. Pré-Requisito: Patamar Exemplar; Nível 21 (temporário)
Divino: Acesso a efeitos/habilidades divinas; Pontos de Primórdio. Pré-Requisito: Patamar Épico; Nível ?


Regras Prévias de Mana: Os Pontos de Poder

Eu peguei a idéia de mana presente em todas as classes e adicionei na proposta do jogo. Mas ATENÇÃO, isso não significa que todas as classes tem magia ou efeitos "coloridos". No D&D 4 eles colocam todas classes com habilidades especiais, manobras de combate que tem uso diário ou por encontro. Ao invés de usar isso, aboli completamente a divisão de usos diário e por encontro e considero tudo como gasto de "mana", só que cada classe tem uma fonte de poder específico, a qual gasta para executar suas habilidades mais espetaculares. Algumas classes podem ter mais de uma fonte de poder, assim como classes diferentes podem ter a mesma fonte de poder, embora suas habilidades sejam obviamente diferentes. A Fúria do Bárbaro, por exemplo, ao invés de ter uso diário vai gastar o "mana", só que, como eu disse, cada classe tem sua fonte principal:

Bárbaro: Paixão ; Pontos de Paixão.

->O Bárbaro é um combatente selvagem. O paixão aí não está relacionado a amor e sim a emoções fortes (similares a um Domínio de clérigo de mesmo nome). Suas habilidades especiais é ligado a suas fortes emoções. Devido a características culturais, os bárbaros (similares ao Lobisomens de WOD) são seres cujas as emoções tendem a ser mais acentuadas que as outras pessoas. Não apenas seu ódio e sua fúria são mais intensos que os das pessoas comuns, mas seu amor e amizade também. Os bárbaros podem ser desconfiados com relação as pessoas, mas poucas amizades são tão fortes e tão leais do que as oferecidas pelos Bárbaros. Poucos vivem a vivem a vida tão intensamente quantos os bárbaros.



Bardo: Inspiração; Pontos de Inspiração.

Clérigo: Fé; Pontos de Fé.

Druida: Gnose; Pontos de Gnose.

Feiticeiro: Feitiços; Pontos de Feitiço.

Guerreiro: Proezas; Pontos de Proeza.

Ladino: Proezas; Pontos de Proeza.

Mago: Encantos; Pontos de Encanto.

Monge: Ki.; Pontos de Ki.

Paladino: Fé; Pontos de Fé.

Ranger: Gnose; Pontos de Gnose.


Fontes de Poder Secundária:

Algumas classes tem fonte de poder secundária, seja obrigatória ou opcional. Quando isso acontece seus Pontos de Poder totais são divididos entre as fontes adquiridas. Aí vai a lista:

Bardo: Feitiço; Encantos.

Clérigo: Proeza.

Druida: Proeza

Monge: Proeza.

Paladino: Proeza.

Ranger: Proeza.


Fontes de Poder e Multi-Classe:

Quando adquiri uma segunda ou mais classes, os Pontos de Poder cujas as fontes são as mesmas se acumulam. Fontes diferentes são tratadas separadamente. Os Pontos de Poder devido a Patamares Elevados também são tratados separadamente.


Filosofia de construção de Classes:

Seguindo o conceito (mas não a execução) existente na 4E, assim como em muitos RPGs eletrônicos, cada classe terá uma lista de habilidades escolher. Serão algumas poucas habilidades obrigatórias ganham, a grande maioria será escolhida pelos jogadores em uma das Árvores de Habilidades existentes. Assim, busco colocar cada personagem realmente único, dentro daquele conceito oferecido pela classe. Por conseqüência muitas classes terão conceitos menos definidos e mais abertos, o que não significa que seu conceito base seja algo colocado de maneira breve.


Kits de Classe:

Cada classe terá uma ou mais opções de "Kit" (ou Sub-Classe). Cada Sub-Classe abrangerá um conceito dentro as possibilidades da Classe. Cada Sub-Classe pode ter configurações de Pontos de Poder diferentes, assim como acesso a habilidades exclusivas, em sacrifícios uma ou mais habilidades existente na classe.






PS: Fiz um post duplo pq já teve algumas pessoas olhando, então é para ver que tem novidade.
 
Última edição:
Achei porreta a idéia de pontos de mana no lugar de nº de poderes por dia, por hora, etc.

No geral, muito boa a iniciativa, Arcanjo! Estarei acompanhando.
 
Não posso dizer que é algo original, afinal já existia algo assim oficialmente na própria terceira edição, o problema é que não era muito funcional pq as pessoas gastavam todo o mana em efeitos poderosos, o que tornavam os mais fracos meio... inúteis.

Por isso, tirando a idéia do Warcraft 3, os poderes telão um "delay" (atrazo) entre um uso e outro. Cada poder terá um tempo específico de recarregar. Mecânicamente falando é bem funcional. Agora explicações in-game imaginei algo como esforço repetitivo leva ao cansaço rapidamente. Por isso, a pessoa pode até usar o mesmo poder várias vezes, mas caíra em um estado de cansaço (terão estágios de fadiga também, assim como vitalidade).

Apesar de parecer, o resultado final do projeto não precisa ser tão radical em mudanças Quem já fuçou por outras variações d20 dentro da 3E sabe que é possível. Até mesmo o Star Wars Saga ainda funciona praticamente dentro da 3E (com exceção de alguns detalhes, como perícias, o resto é facilmente usado dentro da mecânica apresentada da 3e).

Como eu disse, eu quero criar uma evolução do que sistema que é apresentado na 3E, não fazer algo completamente diferente.

Por exemplo, no próprio SW Saga já tem implementado a idéia de personagens mais "customizáveis", dando a cada classe mais opções e menos coisas obrigatória.


Há várias idéias que tenho que foram inspiradas em AD&D, que eu acho que possui conceitos mecânicos muito interessantes, mas muitas execuções que deixam a desejar.




Infelizmente eu sei que minha proposta é meio megalomaníaca demais para uma pessoa só, mas com tempo, paciência e dedicação sei que é possível. Agora, uma ajuda seria muito bem vinda...


De qualquer jeito, manterei postando idéias e desenvolvimentos aqui, mesmo que demore.

=3
 
A idéia a princípio pareceu interessante, mas... eu não acho interessante mais uma "versão 3.5 aperfeiçoada". O Monte Cook já fez isso, chama Arcana Evolved, e é muito legal. A Paizo usou esse slogan para vender aquela porcaria que estão produzindo (que na minha opinião, não melhora quase nada e piora em pontos significativos o sistema). A própria 3.5 é uma revisão. O Star Wars Saga foi feito com a mesma base. E, principalmente, eu não acho que ela realmente precise de "conserto". Creio que é bem possível criar um sistema melhor que a 3.5, ela tem várias "falhas" ou pontos que poderiam ser melhores, mas acho que ficar remendando não é uma boa idéia...


A minha idéia do que o D&D4E deveria ser partiria da própria 4E, incorporando elementos que eles deixaram de lado ou poderiam ter colocado. E com textos descritivos enormes.

Por exemplo, eu alteraria o sistema de itens mágicos para ao invés de limitar pelo lugar do corpo onde ficam, limitar a um número máximo (algo como dois ou três) mas tornar estes itens muito mais significantes - talvez partindo de alguns pontos do Weapons of Legacy, e até mesmo dando uma olhada no Magic of Incarnum (que não posso falar realmente porque nunca li). Mudaria um pouco o sistema de poderes, colocando por exemplo poderes genéricos para cada power source além dos poderes específicos e removendo as restrições de "todo poder é um ataque" e os "ataques que são buffs". Expandiria os rituais, e talvez reformulasse uma ou duas coisas (como a multiclasse, que funciona muito bem para estilos de combate e templates como meio-vampiro ou similares, mas não para... multiclasse).
Mas coisas como frequência de poderes eu mexeria pouco (talvez mudar de o poder ser 1/dia para X poderes diários à sua escolha, por exemplo, ou gastar 1 diário para recuperar 2 por encontro e vice versa... mas o sistema eu manteria). Pontos é mais difícil de manter o controle no meio do combate.
 
Não quero fazer um remendo da 3E. Eu quero fazer uma "edição nova", como uma evolução do 3E.


A princípio eu não achava que sairia tããooo diferente, mas após pontuar tudo e pensar bem, talvez o resultado final, se eu conseguir fazer, vai sair bem diferente dos moldes da 3E, mas sem necessáriamente, cair em cima da 4.

E principalmente: Eu quero algo que seja diferente. Igual em alguns aspectos, mas diferente mecânicamente em outros. Quero dar uma cara nova, mas que ainda seja um filho da 3E, assim como o D&D3 é do AD&D. Por mais que eu tenha gostado, o 4E me pareceu um filho bastardo da 3E (não num sentindo negativo, mas apenas meio... ilegítimo).


Só que sei é muito trabalhoso, mexer em praticamente tudo do sistema...
 
Última edição:
A idéia é interessante, só discordo da necessidade de "unificação" das regras.

Afinal, onde tá escrito que ratos devem seguir a mesma regra que humanos que devem seguir as mesmas regras que dragões??

Uma das minhas birras com a 3,5: porque TODAS as criaturas do mundo tem um feat pra cada 3 HD? Não existem pessoas especiais??
 

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