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Bafômetro (notícias e novidades em geral)

Fúria da cidade

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Há alguns anos, Volvo tem desenvolvido sistema que bloqueia a ignição do motor caso motorista tenha ingerido bebida alcoólica - Diivulgação

Há alguns anos, Volvo tem desenvolvido sistema que bloqueia a ignição do motor caso motorista tenha ingerido bebida alcoólica Imagem: Diivulgação

Está tramitando na Câmara um projeto de lei que prevê tornar o bafômetro obrigatório em todos os veículos.
O equipamento deverá estar vinculado ao sistema de partida do motor, bloqueando a ignição caso o motorista tenha consumido bebida alcoólica.

Apresentado em abril pelo deputado Bosco Costa (PL-SE), o PL 1437/2020 prevê a implantação progressiva do bafômetro - que seria inicialmente instalado em novos projetos de automóveis zero-quilômetro comercializados no Brasil.
A partir do terceiro ano de vigência da lei, a obrigatoriedade seria estendida a todos os veículos novos vendidos no País.

No quarto ano, seria implementado um calendário para instalação em toda a frota circulante no prazo máximo de cinco anos.
UOL Carros conversou com o autor da proposta, segundo o qual a intenção é "preservar vidas".

"No Brasil, nós temos mais de 20 milhões de condutores. Nos últimos dez anos, morreram mais de 200 mil pessoas no País em acidentes de trânsito", pontua.

"Quando você vê as operações da Lei Seca em Sergipe, em qualquer fim de semana você verá a polícia autuando de 20 a 30 motoristas embriagados, no mínimo, em uma cidade pequena como Aracaju. Imagina em municípios muito maiores", pondera o parlamentar.

Bosco Costa já foi presidente do Detran-SE (Departamento Estadual de Trânsito de Sergipe).
Conforme o deputado, o bafômetro com bloqueio da ignição seria instalado no volante do automóvel, em frente ao assento do motorista, porém o projeto não detalha a tecnologia a ser utilizada.

Equipamento ainda é caro​

Alcolock V3 - Divulgação - Divulgação

Frotistas já podem instalar o bafômetro que bloqueia a partida do motor caso detecte consumo de álcool Imagem: Divulgação

Aqui já existem equipamentos do tipo à venda, comercializados para frotistas e empresas de transporte de cargas.
Um dos aparelhos tira uma fotografia do condutor a cada teste para evitar fraudes.

Outra estratégia é solicitar novos testes de maneira aleatória após o início da condução.

O bafômetro que impede a partida no motor não é barato. Um dos modelos disponíveis para venda no País custa 1,3 mil libras no Reino Unido, o que equivale a cerca de R$ 9,4 mil no câmbio da última sexta-feira.

Além disso, há alguns anos, a Volvo tem desenvolvido essa tecnologia em seus veículos de forma experimental.

Quanto ao custo, o autor do projeto de lei estima que com o passar do tempo e a adoção em um número crescente de automóveis, o aparelho ficará mais barato.

"Acredito que é possível, viável e seguro".

Questionada a respeito da proposta parlamentar, a Anfavea, a associação das montadoras de veículos, preferiu não se manifestar. Também informou que ainda não foi procurada para debater o projeto.

França já adota bloqueio de ignição​


O bafômetro que bloqueia a ignição do motor já é realidade em alguns países. Desde maio passado, o governo francês determina o uso da tecnologia no carro como alternativa à suspensão da habilitação por conduzir alcoolizado.
Motoristas reincidentes em autuação por direção sob efeito de álcool só podem guiar utilizando o aparelho, além de receberem acompanhamento médico e psicológico.

A Rússia também avalia adotar medida semelhante.

De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), dirigir sob a influência de álcool ou qualquer substância psicoativa é infração gravíssima, com multa de R$ 293,47 multiplicada por dez, totalizando R$ 2.934,70. Além da multa, o infrator tem acréscimo de sete pontos no prontuário e tem o direito de dirigir suspenso por 12 meses.

A CNH (Carteira Nacional de Habilitação é recolhida e o veículo, retido até apresentação de condutor habilitado em condições de dirigir.

As mesmas penalidades estão previstas para quem se recusar a submeter-se ao teste do bafômetro. No caso de reincidência no período de 12 meses, o valor da multa é dobrado e chega a R$ 5.869,40.

 
Não se preocupe que vai estar cheio de flanelinha vendendo "sopro sem álcool" por módicos R$10,00

É o tipo de lei que na prática não funciona e só deixa os veículos mais caros
o q vai ter de carona dando partida com motorista bebado
 
Burlar o sistema provavelmente será um agravante para o crime de dirigir bêbado. Não que isso vá desestimular muita gente mas enfim...
 
Burlar o sistema provavelmente será um agravante para o crime de dirigir bêbado. Não que isso vá desestimular muita gente mas enfim...

Mas como você controla a obediência? É uma lei que eu entendo ser de difícil implementação, e olha que eu acho que tem que ter muito mais controle aos motoristas.
 
Não entendi sua pergunta.
O sistema esse que está sendo proposto não trava o carro automaticamente se o bafo estiver com alto teor de álcool?
Então, se o motorista for flagrado depois, por qualquer circunstância (blitz ou acidente) bêbado e tiver um carro com esse sistema, ficará provado que ele burlou de algum modo (como o flanelinha, que sugeriram). Sei lá.
 
Então, se o motorista for flagrado depois, por qualquer circunstância (blitz ou acidente) bêbado e tiver um carro com esse sistema, ficará provado que ele burlou de algum modo (como o flanelinha, que sugeriram). Sei lá.

Mas isso não significa simplesmente que a lei atual (flagrou bêbado) já não seria suficiente?
 
Não. Você parece estar presumindo que em 100% dos casos as pessoas burlariam o bafômetro do carro, tornando a inovação inútil, o que não me parece nem perto de realista. Então seria uma barreira a mais para evitar acidentes, conquanto passível de ser burlada por quem esteja muito engajado nisso (e em condições de fazê-lo).
 
Não entendi sua pergunta.
O sistema esse que está sendo proposto não trava o carro automaticamente se o bafo estiver com alto teor de álcool?
Então, se o motorista for flagrado depois, por qualquer circunstância (blitz ou acidente) bêbado e tiver um carro com esse sistema, ficará provado que ele burlou de algum modo (como o flanelinha, que sugeriram). Sei lá.
vc só está desconsiderando o: Liguei o carro sóbrio, tomei uma garrafa de vodka e depois fui dirigir.

O problema da lei é que o legislativo está transferindo a responsabilidade de monitorar o cumprimento da lei (poder executivo estadual/municipal) para o cidadão.
Para piorar, adicional para aumento o custo de aquisição e manutenção do carro. Nem vou entrar no ponto que o consumo de alcool é um problema de saúde bem grave e qualquer lei que tenha como foco redução de mortes causadas pelo alcool, deveriam vir com impostos pesados na industria, não no cidadão.

Se o problema é beber e dirigir, dificultar o acesso a direção é só uma camada extra para burlar.
 
Com certeza sendo aqui no Brasil, de largada esse item instalado "devidamente regulamentado" ia custar bem mais caro que o normal e o brasileiro sempre daria um jeito pra dar uma burlada.
 
a matéria do UOL disse:
Trata-se de uma ação antiga, impetrada há 13 anos pela Associação Brasileira de Restaurantes e Empresas de Entretenimento (Abrasel), mas que pode colocar fim à tolerância zero ao álcool para os condutores brasileiros. Segundo a entidade, o texto fere o exercício dos direitos de liberdade e de não autoincriminação.

Tem uma baita conclusão prontinha quando a tentativa de revogar uma lei contra embriaguez ao volante vem exatamente de quem vende bebidas ... Agora, se isto está incomodando é sinal de que a lei atual está funcionando como planejado, o que torna a proposta do bloqueio de ignição discutida nos posts anteriores ainda menos necessária.
 

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