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Projeto de bancada evangélica propõe legalizar 'cura gay'

Mas que insistência no politicamente correto! Você acredita que há uma 'conspiração gay' pra tornar a homossexualidade algo a ser ensinado nas escolas? :doh: Existe sim uma polarização no assunto, que considera a hipótese da patologia como moralmente condenável em função de uma nova moral. É isso que você chama de politicamente correto? Pois é, isso existe, mas não implica que a recusa em se estudar o homossexualismo por esse prisma 'patológico' seja unicamente por esse motivo. Ouça o que os psicólogos que defendem o contrário tem a dizer sobre a constituição da personalidade e sua relação com os instintos sexuais.

Ainda não vi nessa hipótese patologicista algo que fuja de moral religiosa, com ou sem Bíblia.

Quer um exemplo do politicamente correto sobre a questão? http://pacientepsiquiatrico.blogspot.com/2009/08/psicologa-e-perseguida-por-defender.html

Claro que se trata de uma profissional evangélica (e isso deve ser levado em conta), mas ainda que ela não fosse religiosa não poderia pesquisar a respeito de uma teoria.

Página não encontrada

Cacilda, tinha conseguido ver a página agora há pouco.

GALERA: baseado em 2 textos que havia indicado antes é que baseei a questão de que não há estudo científico que afirme se a homossexualidade é doença ou não. Não digo que é e nem que não é. Digo ainda que hoje, mesmo que um profissional pretendesse estudar a questão, não poderia.
 
Ninguém aqui condenou posições contrárias, apenas discordamos dela e expomos o porquê.
Discordar e argumentar é legal, considerar anormal uma pessoa que em pleno ano 2012 vê o homossexualismo como algo reversível, é condenar.

Quer um exemplo do politicamente correto sobre a questão? http://pacientepsiquiatrico.blogspot.com/2009/08/psicologa-e-perseguida-por-defender.html

Claro que se trata de uma profissional evangélica (e isso deve ser levado em conta), mas ainda que ela não fosse religiosa não poderia pesquisar a respeito de uma teoria.

GALERA: baseado em 2 textos que havia indicado antes é que baseei a questão de que não há estudo científico que afirme se a homossexualidade é doença ou não. Não digo que é e nem que não é. Digo ainda que hoje, mesmo que um profissional pretendesse estudar a questão, não poderia.
Oferecer tratamento para qualquer um, incitando pais que acreditam nos tais "sinais" de homossexualismo a levar seus filhos para o consultório, eu acho errado, mas se ela estivesse tratando pessoas de maior idade que queiram deixar de ser gay ou simplesmente entender o transtorno que o levou a querer deixar de ser gay, é válido.
 
@Siker
O texto que vc próprio indicou aponta 3 abordagens, certo? eu pessoalmente acredito que a sexualidade em si é uma construção, e não uma determinação genética (o que está mais alinhado com a terceira posição do 5o parágrafo). por exemplo: se um cara gosta mais de ruivas, loiras ou morenas, isso será definido de acordo com as experiências do cara e a sua construção cognitiva. Eu tenho um texto bem legal sobre isso, mas ele não tá digitalizado; depois vou ver se encontro na web pra postar aqui. Entendendo que qualquer característica que define a atração sexual é produto de uma construção cognitiva, então fica fácil concluir que o homossexualismo, ou seja, atração sexual por um grupo de características que compoem o mesmo sexo do individuo, não é determinado geneticamente, mas sim ocasionalmente em função de experiências de natureza aleatória.

essa hipótese não descarta homossexualismo, em origem, como trivialidade ou como patologia (assim como vc pode pegar gripe por ficar exposto a um determinado virus, vc pode virar um homossexual por ficar exposto a um determinado conjunto de eventos que seguem determinado padrao).

mas não concorda que a definição de homossexualismo como "problema" independe da sua definição como origem? se uma gripe é um problema, é pq ela danifica o organismo humano e é altamente contagiosa (afinal, temos uma série de vírus e bactérias que ou não causam nenhum problema para nós, ou então até nos são benéficas). e pq homossexualismo é um problema? a resposta dessa pergunta define tudo, pois ele pode ser considerado como patológico somente se essa pergunta for devidamente respondida.

se lhe é tão importante definir se homossexualismo é patológico (ou seja: condição danosa para o ser-humano) ou não, te pergunto: pq o homossexualismo é um problema? respondido isso, temos a resposta lógica para o questionamento levantado.

entretanto, a minha aposta é que você não vai conseguir responder essa pergunta, pq não tem resposta.

Digo ainda que hoje, mesmo que um profissional pretendesse estudar a questão, não poderia.
Totalmente de acordo. Não seria um estudo ético :)
 
Última edição:
O Morfindel falou bonito, agora, brother. Na alta, cara, firmeza, mermão. Dignidade humana, caralho, é isso. Se minhas glândulas lacrimais permitissem, eu até choraria de emoção. Mesmo, rapá.

Gente, para, por mais que vocês queiram maquiar a coisa, o lance é que ver a homossexualidade com os óculos de quem acredita que ela seja uma patologia é uma coisa MORTALMENTE ofensiva, sim. A pessoa já tem de enfrentar O UNIVERSO INTEIRO TENDO PRECONCEITO POR ELA SENTIR ATRAÇÃO POR ALGUÉM DO MESMO SEXO, aí me chega um ser, todo delicado, dizendo "oi, etzinho, te dou uma balinha se você me deixar procurar pelo em ovo, e formular teorias sobre você ser um etzinho" Por que você não entende uma coisa, ela é doença? Todos somos doentes, porra. Cês são tudo doentes. Não entendo vocês. Não entendo suas atitudes. Não entendo por que as pessoas se casam se mais traem os parceiros do que são fiéis. Não entendo por que pessoas têm filhos para substituirem os sacos de pancada por eles. Não entendo por que as pessoas matam as outras por causa de um cigarro. Mas a música nos entende. Bora cantar Ijexá, minha gente? TAMO JUNTO! Pô, agora cês num vão cantar a música LINDA por que ela é do diabo? VÉI, NA BOA. VÉI, NA BOA.
 
Oferecer tratamento para qualquer um, incitando pais que acreditam nos tais "sinais" de homossexualismo a levar seus filhos para o consultório, eu acho errado, mas se ela estivesse tratando pessoas de maior idade que queiram deixar de ser gay ou simplesmente entender o transtorno que o levou a querer deixar de ser gay, é válido.

Mas nem isso a legislação autoriza.
 
se lhe é tão importante definir se homossexualismo é patológico (ou seja: condição danosa para o ser-humano) ou não, te pergunto: pq o homossexualismo é um problema? respondido isso, temos a resposta lógica para o questionamento levantado.

entretanto, a minha aposta é que você não vai conseguir responder essa pergunta, pq não tem resposta.
Não vejo como um problema, na verdade pode até ser uma solução, uma vez me falaram que era comum em um determinado nicho o surgimento de animais homossexuais em virtude do crescimento populacional, como uma forma natural de controle, acredito este ser um problema pelo qual os seres humanos estão passando, então a existência de homossexuais seria benéfica para a sociedade, principalmente quando os casais homossexuais quiserem adotar crianças, a questão é que entender o homossexualismo como uma tendência genética pode acabar levando tal comportamento a ser considerado patológico, assim como a psicopatia, simplesmente por ser um comportamento imposto à pessoa, mas se for preciso levar em conta o dano para o ser humano e/ou a sociedade, acho que o assunto voltaria para questionamentos morais, que são relativos para cada pessoa.
Eu, pessoalmente, não acredito que tendências genéticas sejam significativas, o que conta como formação da pessoa é a influência que ela recebe, desde até antes do seu nascimento.
 
Se homossexualismo não é um problema, então ele jamais será uma patologia. Se não é uma patologia, não deve ser tratado como tal (tratamento psiquiátrico, etc etc etc).

Sem definir homossexualismo como um problema (pode ser definido como problema adotando premissas religiosas, teorias sociais doidas, etc), a proposta desse projeto jamais será justificada logicamente.

só relembrarmos daquele pequeno detalhe que o estado é laico, né?
 
Se homossexualismo não é um problema, então ele jamais será uma patologia. Se não é uma patologia, não deve ser tratado como tal (tratamento psiquiátrico, etc etc etc).

Sem definir homossexualismo como um problema (pode ser definido como problema adotando premissas religiosas, teorias sociais doidas, etc), a proposta desse projeto jamais será justificada logicamente.

só relembrarmos daquele pequeno detalhe que o estado é laico, né?
Mas essa proposta não tem nada de lógica, é só ver quem a está propondo. Porém, no caso que o Edrahil postou, da psicóloga tratando homossexuais, se a pessoa quiser ser tratada, ela simplesmente não pode? Eu acho que com relação ao psicólogo, ele pode ser consultado para qualquer tipo de transtorno, inseguranças, dúvidas...
 
Mas essa proposta não tem nada de lógica, é só ver quem a está propondo. Porém, no caso que o Edrahil postou, da psicóloga tratando homossexuais, se a pessoa quiser ser tratada, ela simplesmente não pode? Eu acho que com relação ao psicólogo, ele pode ser consultado para qualquer tipo de transtorno, inseguranças, dúvidas...
Ela pode sim. O paciente tem a total liberdade de procurar um psicólogo e perguntar sobre a própria sexualidade, se ele está tomando as escolhas sensatas, etc. O psicólogo aplicará as suas técnicas (seja elas quais forem) em função do questionamento que o paciente pediu.

A questão é mais contra um psicólogo especializado em homossexuais (se é que isso faz algum sentido)

Edrahil que me corrija se eu estiver enganado, já que ele é o advogado daqui, mas eu não posso processar um psicólogo pq ele fez o que eu pedi, certo?
 
Se homossexualismo não é um problema, então ele jamais será uma patologia. Se não é uma patologia, não deve ser tratado como tal (tratamento psiquiátrico, etc etc etc).

Mas e se o desejo de "cura" (entre aspas, visto que também não considero doença) partir do próprio homossexual. Ele não tem direito a ajuda, nem que seja para poder viver em paz e aceitar a sua homossexualidade?

edit: vi que tu já respondeu acima. esses tópicos andam rápido
 
Concordo. Mas o que o congresso tem a ver com isso?
A única dúvida aqui, é se de fato as restrições que os psicólogos sofrem atrapalham ou não o exercício de sua função, até o momento, parece que não, mas não sei...
 
baseado em 2 textos que havia indicado antes é que baseei a questão de que não há estudo científico que afirme se a homossexualidade é doença ou não. Não digo que é e nem que não é. Digo ainda que hoje, mesmo que um profissional pretendesse estudar a questão, não poderia.
Mas fica a pergunta? Estudar o que? Porque como o Amon brilhantemente postou, entender a homossexualidade como patologia é vê-la como problema, e que precisa ser solucionado. Isso é ideologia, não é ciência. Para se chegar até a 'homossexualidade-patologia' sem qualquer tipo de posicionamento ideológico, ou seja, pra se estudar a questão do ponto de vista científico temos que ver que o patologicismo parte do pressuposto que existe uma normatividade sexual e/ou psicológica e que esta define um padrão ou modelo (ainda que não seja moral/religioso) a partir do qual se define o que seja uma patologia mental/sexual. Isso é tão, mas tão complexo e polêmico que podemos estender essa questão a praticamente todo tipo de patologia. Basta ler Nietzsche e Dostoievski para se ter uma noção da amplitude do problema, que está nas fundações da psicologia.

Você disse que a ciência deveria ter liberdade para 'estudar' a existência ou não de uma normatividade que funda um método científico? Cuma? o_O O método psicológico patologicista parte desse pressuposto, o da normatividade (que tem origens não-científicas, mas morais/religiosas,/'filosóficas'). A psicologia que pensa diferente, ou seja, aquela que põe a 'origem' da homossexualidade em uma construção social, moral, psicológica e/ou de origem genética, parte de pressupostos diferentes, a saber, um da pessoa enquanto ser em constante desenvolvimento sem limitação normativa, a outra em uma noção de pessoa geneticamente determinista, e ambas são unânimes (penso eu) em colocar a normatividade sexual como histórica, subjetiva, relativa, temporal, limitada, nada sólido o suficiente para fundar todo um método científico é balela, uma psicologia que analisa as pessoas a partir de uma normatividade que nem científica é, é até pseudo-filosófica na minha opinião, não tem muita sustentação além de preconceitos.

Pra variar, o problema é filosófico. Por isso que essa tentativa em separar a questão de juízos morais (relativíssimos como o Siker apontou) e de construção ideológica e religiosa historicamente crescentes na psique humana... é até bizarro.

Discordar e argumentar é legal, considerar anormal uma pessoa que em pleno ano 2012 vê o homossexualismo como algo reversível, é condenar.

Oferecer tratamento para qualquer um, incitando pais que acreditam nos tais "sinais" de homossexualismo a levar seus filhos para o consultório, eu acho errado, mas se ela estivesse tratando pessoas de maior idade que queiram deixar de ser gay ou simplesmente entender o transtorno que o levou a querer deixar de ser gay, é válido.
Eu não considero anormal, apenas discordo da posição. Anormal é querer que tal opinião seja mais que uma opinião sem uma boa fundamentação.

E concordo com você. Pessoalmente não vejo a busca da cura gay como algo 'imoral'. Pra mim é complicado porque se baseia em premissas movediças, que mal se sustentam. O que é safadeza é o Congresso querer que um assunto tão complexo seja tratado assim:

1-de um lado gays e simpatizantes apoiam uma psicologia que não dá resposta aos oponentes e censura o patologicismo por força de lei em vez de força argumentativa/racional

2-patologicistas defendendo uma psicologia 'alternativa' mais como arcabouço de condenação religiosa e moral que uma defesa racional do mesmo patologicismo
 
Última edição:
Basta ler Nietzsche e Dostoievski para se ter uma noção da amplitude do problema, que está nas fundações da psicologia
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(agora sim a imagem foi plenamente apropriada, sr pagz :lol:)

ok, desculpem pelo off-topic
 
Gente, não se fala mais "homossexualismo", é "homossexualidade", ok? -Ismo é de doença.

O semestre começou quinta passada então não tive chance de ver nenhuma discussão sobre o assunto, mas no site do Conselho Federal de Psicologia foi postada essa notícia:

Posicionamento do CFP sobre projeto que sugere sustar artigos da Resolução nº 001/99
http://www.pol.org.br/pol/cms/pol/noticias/noticia_120302_002.html

O psicólogo deve acolher o sujeito em sofrimento psíquico, seja ele proveniente de sua orientação sexual ou qualquer outro, reconhecendo que cabe ao indivíduo exercer livremente seu protagonismo no que diz respeito à explicitação de suas demandas e a construção de um projeto terapêutico singular. Deverá o psicólogo ter como princípio o respeito à livre orientação sexual dos indivíduos e apoiar a elaboração de formas de enfrentamento no lidar com as realidades sociais de maneira integrada. A questão da orientação sexual como expressão do direito humano, distancia-se radicalmente de conceitos de cura e doença. O objetivo terapêutico não será a reversão da homossexualidade porque esta não é uma demanda passível de tratamento, já que não se configura como distúrbio ou transtorno. O projeto terapêutico proposto estará direcionado para a felicidade e o bem-estar daqueles que procuram auxílio psicológico.

Da leitura da Resolução nº 001/99, constata-se que, bem ao contrário do que sustenta o autor do PDC 234/2011, o CFP em momento algum veda a prestação de orientação psicológica profissional aos que pretendam voluntariamente alterar sua orientação sexual. O que se veda é que a psicóloga (o) preste os seus serviços de modo a tratar ou a prometer a cura da homossexualidade, pois conforme exposto acima, a homossexualidade não é uma doença.

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O que está disposto no texto normativo é que as (os) psicólogas (os) deverão atuar segundo os princípios éticos da profissão, notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade; que as (os) psicólogas (os) deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente à orientar homossexuais para tratamentos não solicitados.

E citando o Humberto Verona, presidente do Conselho Federal de Psicologia, "não existe psicólogo cristão: a psicologia é laica, a pessoa é cristã".

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AH, falando nisso, até então, nenhum professor falou nada sobre homossexualidade ser doença, passível de cura, errado, uma anomalia, bizonhice, etc. Houve uma mini discussão com um professor (que é mega cristão) e ele disse que ninguém nem estuda ou fala mais nisso porque não tem mais espaço pra discutir o assunto com esses termos, as pessoas no meio acadêmico nem tão mais pra isso...

E sobre pesquisa, pra tu fazer uma pesquisa tu precisa de um embasamento teórico muito bem fundamentado; não tem como tu dizer que quer fazer uma pesquisa porque tu acha tal coisa. Até porque nenhuma instituição vai te financiar.
 
Ok, eu disse pra mim mesmo que não ia entrar sério nesse assunto. Mas vou.


Quando a sociedade entender a diferença:

Ajudar uma pessoa a mudar o que ela é

Ajudar uma pessoa a lidar com o que ela é

poderemos ter leis para isso.








Fim.


_________________

Gente, não se fala mais "homossexualismo", é "homossexualidade", ok? -Ismo é de doença.


Como em...



































..."cristianismo"? :dente:
 
"entender a homossexualidade como patologia é vê-la como problema, e que precisa ser solucionado. Isso é ideologia, não é ciência."

nada mais a comentar.
 

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