Olha, em primeiro lugar, fora de seu ambiente de trabalho, a pessoa faz o que quer. Porém, há profissões que certa postura será cobrada... o professor é um dos casos.
Antes de mais nada, creio
que ela é livre para fazer o que quiser -
seja optar pela Pedagogia como profissão, seja sendo mulher-objeto da dança do Todo Enfiado...
Mas acredito também que nossas opções de vida, nossos estilos, gostos, posturas nos formam como um todo, nos formam como somos, e também influem no nosso lado profissional (assim como em todas as facetas da vida) e isso pode vir a refletir em outras pessoas.
Não estou aqui para julgá-la profissionalmente, pq não sei de suas qualificações e acredito que o tópico não pretende esta discussão...
Mas, sem falsa moral, não gostaria de ver a educação de meus filhos (se os tivesse) sendo acompanhada por uma pessoa que se põe nesta situação - novamente, não falo de suas qualificações profissionais, mas de sua "visão de vida",
que não melhor e nem pior, mas que não é a mesma que a minha... - eis uma opinião bem pessoal minha, cuja proposta de vida é apenas "50000000 anos-luz" diferente da dela (e isso não quer dizer melhor nem pior... só para esclarecer).
Crianças e pré-adolescentes são muito influenciáveis e geralmente admiram e transferem muitas expectativas ao professores (ainda mais durante a Educação Infantil). É uma questão bem problemática esta...
Fico pensando como uma graduada em Pedagogia, uma profissional de Educação possa se colocar nesta situação, depois de séculos de luta das mulheres para ganharem mais espaço na sociedade (sobre isso sim me sinto envergonhada - como mulher e como professora que também sou!!!)... - enfim, acho que o lance é tão generalizado que ter professoras rebolando e mostrando o traseiro no palco é só parte do processo todo - infelismente!!! (e dá mais status social a moça que se propor)...
mas valores são valores, e cada um tem os seus! Enquanto isso, a educação no Brasil "vai descendo até o chão"...
Cada escola também tem sua visão, tendências e objetivos - se ela foi demitida, mesmo fazendo isso longe de seu ambiente de trabalho, acredito eu, que é uma decisão da escola - afinal, a escola não é composta só por sua administração e sim, por
pais (e a opinião destes conta e MUITO), outros professores, alunos... Há escolas de todos os tipos e pessoas de todos os tipos - se ela não se encaixa com a proposta ética da tal escola, esta também não é obrigada a aceitá-la... não dá para sair condenado a escola também, né?! Devem haver escolas que também não se importam muito com isso... tudo é muito relativo...
Enfim, acho que ela foi, no mínimo inconsequente... deveria ter "usado mais a cabeça"...