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Professor demitido por causa de poemas eróticos

Breno C.

Usuário
RIO - A demissão do poeta e professor de literatura Oswaldo Martins Teixeira pela Escola Parque sinaliza, na opinião de especialistas, que a sexualidade ainda é tratada como um tabu por muitos pais e escolas, que evitam discutir a questão com a juventude. Oswaldo foi demitido no último dia 11 de setembro, a pedido de um grupo de pais, que consideraram os livros, sugeridos pelo professor, inadequados para o 7º e o 8º ano do ensino fundamental , e porque ele já teria escrito poesias eróticas, que acabaram descobertas por alguns alunos. O escritor disse que não pretende entrar na Justiça contra a escola.

De acordo com a psicopedagoga Fatima Fontenelle, muitos pais ainda se sentem desconfortáveis com o assunto e preferem a alienação a debatê-lo abertamente:

- A figura desse professor simbolizava para esses pais o que deveria ser proibido, por causa das poesias que ele escrevia. O imaginário de sua obra literária era perturbador. Fico chocada como a sociedade ainda trata a sexualidade como um tabu, e como os nossos adolescentes estão desinformados - afirma ela.

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Nessas horas eu não sei nem o que dizer direito. Demitir um professor porque ele escreve poemas eróticos? Acho que já é como interferir na liberdade de expressão de um ser humano. Mas o pior para mim não foi a escola demiti-lo, o pior foram os alunos concordarem com isso.
 
Aí está mais uma prova de que a sociedade, ela tenta se fazer de liberal, mas num ato ou outro acaba mostrando a verdadeira face e escorregando entre eiras e beiras. Olha, lamentável esse ocorrido Breno, e pior que isso, é realmente a atitude dos alunos que são de 7º e 8º série, que falta de maturidade, puta que pariu.
 
Até concordo que o livro que ele sugeriu era meio pesadinho, mas nada para chocar ou coisa do tipo e os moleques são filhinhos de papai, por isso o meu descontentamento...
 
Breno C. disse:
Até concordo que o livro que ele sugeriu era meio pesadinho, mas nada para chocar ou coisa do tipo e os moleques são filhinhos de papai, por isso o meu descontentamento...
Mas só tinha que ser mesmo, esses filhinhos de papai é que levam os maiores golpes, pois são educados numa redominha de fantasias...tenho é muita pena. Limitados, vegetativos...podres por dentro.
 
Talvez até sim ...

PORÉM ...

algumas coisas, talvez, se vc quer escrever e, ao mesmo tempo, trilhar determinada profissão, talvez vc deva aprender a usar o pseudônimo ...

Não que não se deva falar de sexualidade, pelo contrário. Só que, numa escola, a sexualidade deve ser branda, de maneira a não agredir determinadas religiões. (Estudei em escola que tinha, por exemplo, protestante. A menina era mei' estranha, vá lá, mas gostei de ter estudado naquela escola, e de ter tido contato com alguém com criação completa mente diferente da minha. Eu até achava ela uma pessoa legal ...)

É inevitável que, quando vc lida com pais de crianças (convenhamos, 7ma & 8va séries são crianças), eles vão querer paradigmas comuns, e não extraordinários.

Se o poèta lá queria ser professor, teria de usar um pseudônimo, penso eu, pois a cidade exige um padrão de referência para a figura de professor.

Em parte, o professor deve ter a responsabilidade de saber até onde vai com a sua poesia ... Ou decidir se quer ser poèta ou professor. Dureza isso? Talvez, mas ser professor não é pra todo mundo.

Penso eu.


f.
:cthulhu:


[size=x-small]Ps. Talvez eu deva dizer que sou filhinho de papai, eu mesmo ... :pipoca:[/size]
 
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, né?


Primeiro um pequeno detalhe, na notícia que o Breno colocou está escrito 7º e 8º ano, e isso seria 6ª e 7ª série. Não consegui abrir o link, mas digamos que o livro indicado pelo professor seja pesado mesmo:
Ele só chegou e mandou os alunos lerem? Não tem que informar a escola nem nada antes? Duvido que deixem as coisas assim.

Agora, discordo um pouco de você, Romano.
Não vou dizer que o que ele faz fora do trabalho não é da conta de ninguém, porque professor influencia mesmo os alunos. Mas ele não fazia nada condenável, se deixava isso pra fora da escola. Ele pode escrever o que bem entender.
 

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