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Príncipe Harry desata polêmica ao fantasiar-se de nazista em

Shantideva

Adoro elfos ruivos!
LONDRES - O príncipe Harry, terceiro na linha de sucessão ao trono britânico, desatou uma nova e grande polêmica na Grã-Bretanha após ser publicada na imprensa uma foto sua usando um uniforme nazista, com uma suástica presa à manga da camisa, em uma festa à fantasia. O neto de 20 anos da rainha Elizabeth II divulgou um comunicado desculpando-se pela escolha da fantasia, mas grupos religiosos, comentaristas políticos e parlamentares acham que príncipe deveria fazer mais do que lamentar a gafe real.

Um importante grupo de direitos dos judeus protestou, dizendo que Harry deveria visitar Auschwitz como forma de retratar-se por ter usado um uniforme nazista em uma festa, a duas semanas do 60º da libertação do campo de concentração nazista na Polônia.

A atitude do príncipe, que deixou a família real envergonhada e provocou indignação entre milhares de britânicos, aconteceu dias antes da recepção que a rainha Elizabeth II oferecerá a sobreviventes de Auschwitz no Palácio de Saint James, em 27 de janeiro, quando o mundo lembra o Dia do Holocausto.

O tablóide sensacionalista "The Sun" publicou nesta quinta-feira, em primeira página, a foto do filho caçula do príncipe herdeiro do trono da Inglaterra, o príncipe Charles, e da falecida princesa Diana com a polêmica fantasia, um copo de bebida e um cigarro em cada mão. Com a manchete "Harry, o nazista", o jornal conta que o príncipe escolheu a roupa para a festa de aniversário do amigo Harry Meade, no último sábado no condado de Wiltshire, no sudoeste da Inglaterra. Meade, de 22 anos, pedira aos 250 convidados que usassem fantasias ligadas ao tema da festa "colonial and natives" ("colonos e nativos").

Segundo o "Sun", Harry vestia um uniforme cáqui utilizado pelo odiado destacamento alemão na África, liderado pelo marechal Erwin Rommel. Já seu irmão, o príncipe William, foi à mesma festa fantasiado de "leão ou leopardo". William estava vestido como um grande felino, com polainas pretas e pantufas na forma de patas, uma fantasia que ele mesmo teria feito.

Para tentar minimizar o dano, a administração da Clarence House, residência oficial do príncipe Charles, divulgou ainda na noite de quarta-feira um comunicado no qual Harry desculpava-se por ter causado qualquer ofensa.

"Sinto muito se causei qualquer ofensa ou embaraço a alguma pessoa. Foi uma escolha de fantasia infeliz e peço desculpa", afirmou o filho do príncipe Charles.

Esta não é a primeira vez que o Harry vira manchete dos jornais sensacionalistas britânicos, mas, desta vez, o comportamento do príncipe deflagrou uma polêmica em um país cuja a capital foi bombardeada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Já há pressão para que o jovem nobre se retrate em público.

O líder da oposição conservadora no Parlamento, Michael Howard, que é judeu, disse ter ficado decepcionado e que muitas pessoas ficaram ofendidas com o ato de Harry.

- Seria apropriado ouvirmos dele pessoalmente sobre o quanto está arrependido - afirmou ele em entrevista à rede BBC.

O gabinete do primeiro-ministro britânico, Tony Blair, inicialmente recusou-se a comentar o assunto. Mas, posteriormente, Blair divulgou o seguinte comunicado:

"Está claro que um erro foi cometido e isto foi reconhecido por Harry. No entanto, parece melhor que este caso fique nas mãos do palácio (de Buckingham)".

Ex-ministro das Forças Armadas britânicas, o deputado trabalhista Doug Henderson criticou duramente o príncipe e pediu que ele seja impedido de ingressar na academia militar de Sandhurst, a mais prestigiosa do país e na qual Harry pretende entrar este mês.

- Depois das revelações desta noite, não creio que o jovem seja adequado para Sandhurts - disse.

O parlamentar britânico acrescentou que o pedido de matrícula de Harry na academia deveria ser retirado imediatamente.

- Se fosse outra pessoa, a candidatura (para a academia) não seria considerada. Seria retirada imediatamente.

Já Dickie Arbiter, ex-assessor de imprensa real, disse que o príncipe Charles "mais uma vez foi decepcionado por seu filho desobediente".

- Não é bom se comportar assim - disse ele à rede BBC. - Todos nós conhecemos a História e aos 20 anos não há desculpas.

- Um príncipe do Reino Unido não pode fugir disto e é um pouco ingênuo achar que ao ir a uma festa particular (fantasiado de nazista), nada vai acontecer.

Arbiter disse que uma desculpa por escrito não "era suficiente",

- Ele precisa de uma boa dose de disciplina militar dada por pessoas que ele não conheca e, talvez, assim ele cresça.

Nesta quinta-feira, o porta-voz da Clarence House, residência oficial do príncipe Charles, disse que o príncipe Harry não vai aparecer em público para se desculpar por ter usado a polêmica fantasia.

- O príncipe Harry já pediu desculpas publicamente por seu erro de julgamento e não há planos de que venha a dizer nada além disso - afirmou o porta-voz, referindo-se a uma nota divulgada pela Clarence House na quarta-feira.


Fonte: Globo Online
http://oglobo.globo.com/online/mundo/
 

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