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Primo de Messi, Paulo Baier e outros 77 atletas processam games de futebol

Fúria da cidade

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Mais de 70 jogadores brasileiros entraram com ação contra a Konami (Pro Evolution Soccer) e EA Sports (Fifa 17) por uso de suas imagens em jogos de videogame. A lista de atletas que buscaram a Justiça contém em sua maioria futebolistas renomados, como Paulo Baier (que já encerrou a carreira), Maxi Biancucchi (primo de Lionel Messi), Wellington Paulista (atualmente na Chapecoense), Vanderlei (goleiro do Santos) entre outros.
Quatro atletas venceram a EA Sports em 2ª instância, casos de Magrão (Sport), Reinaldo (ex-Flamengo, SP e Santos), Fierro (ex-Flamengo) e Wellington Paulista (Chapecoense). Confira abaixo outros atletas e os valores pedidos nos tribunais.

Nesta terça-feira, o TJ-SP julgou procedente a ação do ex-jogador do Santos Anderson Carvalho, condenando a EA Sports em R$ 14 mil. Cabe recurso.

Os processos envolvem jogos de videogame de 2007 a 2014.
Nos processos, a defesa da EA Sports informa que os acertos são feitos diretamente com a FIFPro, Federação Internacional de Futebolistas Profissionais. A empresa de games destaca que os valores são pagos à FIFPro, que ficaria encarregada de repassar aos sindicatos e associações de atletas dos respectivos países. No Brasil, a Fenapaf é a entidade que representa os jogadores.

"[A EA Sports] possui Contratos de Licença para uso e exploração dos direitos de imagem dos jogadores com a FIFPro –por meio dos quais se assegura a cessão do direito de imagem de jogadores de diversos países, incluindo do Brasil, pelo período de novembro de 2003 a dezembro de 2015"

As ações judiciais contra a Konami ainda não foram julgadas. Advogado dos atletas na Justiça, Joaquin Mina ressalta que nenhum jogador assinou contratos para cessão da imagem, e que as empresas de games utilizam gráficos e representações dos atletas para fins comerciais, mesmo sem o repasse de porcentagem aos mesmos.

"A autorização que a EA Sports e Konami se valeram é da FIFPro, mas no Brasil ela não tem validade. Na lei brasileira, a autorização é pessoal e expressa. E isso [assinatura de contratos para cessão da imagem] não aconteceu".

O UOL Esporte não conseguiu contato na segunda-feira com a Fenapaf.
Decisões judiciais favoráveis contra empresas de jogos de videogame (cabem recurso):

David França (Santa Cruz e ex-Goiás) - R$ 110 mil
Lúcio Flávio (Ex-Botafogo) - R$ 110 mil
Ayrton (Pysandu e ex-Palmeiras) - R$ 100 mil
Renan Oliveira (América/MG) - R$ 100 mil
Tobi (ex-Sport) - R$ 80 mil
Emerson Santos (ex-Bahia) - R$ 60 mil
Vanderlei (Santos) - R$ 55 mil
Magrão (Sport) - R$ 55 mil
Wilson (Coritiba) - R$ 50 mil
Ygor (Ex-Fluminense e Vasco) - R$ 50 mil
Omar (ex-Bahia) - R$ 50 mil
Renato Cajá (Ponte Preta) - R$ 45 mil
Fierro (ex-Flamengo) - R$ 40 mil
Maxi Biancucchi (Ex-Bahia) R$ 40 mil
Reinaldo (ex-Flamengo, SP e Santos) - R$ 30 mil

Fonte
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Do jeito que a coisa vai, daqui um tempo essas empresas vão ter que fazer como em vários jogos dos anos 90 quando se usava mais nomes fictícios de jogadores e camisas de até sem escudo pra não ter passar por isso.
 
Problema é que eu confio mais em seriedade da Konami e EA do que na seriedade de repasse dos sindicatos mencionados.
Mas obviamente o problema é que a FifPro aparentemente negociou coisas que ela não tinha poder de negociar.
 
É por essas e outras que muitos reclamam que não tem tanto times brasileiros nos principais jogos e ainda não entendem.

PS: Agora vi que o tópico estava em Esportes.
 

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