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Prêmio Oceanos 2019

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador
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SEMIFINALISTAS
No dia 8 de agosto, o Oceanos anunciou os títulos semifinalistas da edição de 2019, escolhidos por um corpo de jurados de 72 profissionais dentre 1.467 obras concorrentes.

Conheça aqui as obras semifinalistas.

Entre os 54 semifinalistas, há 26 romances (de 446 inscritos ao prêmio), 17 livros de poesia (de 690 inscritos), sete livros de conto (de 225 inscritos), três de crônica (de 82 inscritos) e um de dramaturgia (de 24 inscritos), com autores de três continentes: 34 brasileiros, 18 portugueses e dois angolanos.

Todos os livros concorrem entre si, uma vez que o Oceanos 2019 premiará as três melhores obras pulicadas no ano anterior ao da premiação sem distinção de gênero literário.

Desde a ampliação do prêmio para todos os países de língua portuguesa, em 2017, esta é a edição que apresenta maior número de editoras entre os semifinalistas: 23 do Brasil, 12 de Portugal uma de Angola, totalizando 36 editoras.

JÚRI INTERMEDIÁRIO
Os 72 jurados da primeira etapa elegeram também os membros do Júri Intermediário que leem e avaliam os 54 livros semifinalistas. Eles elegem, em novembro, as dez obras finalistas do Oceanos 2019.

Do Brasil, participam Eliane Robert Moraes, Ítalo Moriconi, Maria Esther Maciel e Veronica Stigger; de Portugal, Ana Sousa Dias, Daniel Jonas e Manuel Frias Martins, e, de Moçambique, Francisco Noa.

CONCORRENTES
As inscrições para o Oceanos 2019 ficaram abertas de 20 de março a 14 de abril. Os 1.467 livros participantes foram inscritos por 314 diferentes editoras de dez países. Neste ano, as publicações independentes, com edição do próprio autor, somaram 49 livros e representaram 3,3% do total das inscrições.

Concorreram ao prêmio autores de 11 diferentes origens. Dentre os países de língua portuguesa, tivemos, do continente africano, quatro angolanos (todos publicados em Portugal); dois cabo-verdianos (um publicado em Cabo Verde e um em Portugal); nove moçambicanos (sete publicados em Moçambique, dois em Portugal) e um autor de São Tomé e Príncipe (publicado em Portugal). De Portugal, foram inscritos 145 autores e, do Brasil, 1.300.

Houve ainda livros publicados em cinco países cujo idioma oficial não é o português: Alemanha (com dois livros); EUA (com quatro); Irlanda (dois); Ilhas Maurícias (dois) e Holanda (um).

Dentre as categorias avaliadas pelo Oceanos, poesia – com 690 livros – correspondeu a 47% das inscrições. Os romances somaram 446 obras e representaram 30,4% do total; os livros de contos – 225 inscrições – perfizeram 15,4%, seguidos por 82 volumes de crônicas (5,6%) e 24 obras de dramaturgia (1,6%).

Conheça aqui a lista completa de obras concorrentes

JÚRI DE AVALIAÇÃO
Na primeira etapa de avaliação, compuseram o corpo de 72 jurados – escritores, poetas, professores universitários, jornalistas da cultura e críticos literários – um membro de Angola; 51 do Brasil; um de Cabo Verde; dois de Moçambique e 17 de Portugal.

Conheça aqui os membros do Júri de Avaliação.

PARCEIROS
O primeiro acordo oficial estabelecido entre uma instituição do continente africano e o Oceanos reforça a presença do prêmio em cada vez mais países da CPLP, além de estimular o intercâmbio entre as literaturas de língua portuguesa.

Além dos novos parceiros, o Oceanos segue com os patrocínios do Banco Itaú, da República de Portugal (por meio do Fundo de Fomento Cultural Português) e da CPFL Energia, e o apoio do Itaú Cultural e do Instituto CPFL.

CURADORES
O corpo curatorial do Oceanos 2019 também foi ampliado: participam agora a linguista Adelaide Monteiro, curadora da Biblioteca Nacional de Cabo Verde, a escritora e jornalista Isabel Lucas, de Portugal; a gestora cultural Selma Caetano e o crítico literário Manuel da Costa Pinto, ambos do Brasil.

Conheça aqui os curadores do Oceanos 2019.

Nesta edição, o valor total da premiação foi aumentado de R$ 230 mil, em 2018, para R$ 250 mil. E o Oceanos passa agora a contemplar três livros (as edições anteriores premiavam quatro), de modo a valorizar a singularidade de cada prêmio. O livro vencedor receberá R$ 120 mil; o segundo colocado, R$ 80 mil e o terceiro, R$ 50 mil, sendo que livros de diferentes gêneros literários concorrem entre si.
 
Com certeza acho o nome mais interessante do que Prêmio Portgual Telecom como era até bem pouco tempo.

E como é bom ver o Béla Van Tesma voltando a engatar uma segunda marcha de volta as pistas da Valinor.
 
No dia 5 de dezembro, o Itaú Cultural e o Oceanos anunciaram, em cerimônia na sede do instituto, em São Paulo, os vencedores da edição de 2019 do prêmio. Em primeiro lugar, foi eleito o romance Luanda, Lisboa, Paraíso (Companhia das Letras Portugal e Brasil), da escritora portuguesa nascida em Angola Djaimilia Pereira de Almeida. O romance Eliete – A vida normal (Tinta da China Portugal), da portuguesa Dulce Maria Cardoso, venceu em segundo lugar, e em terceiro ficou o romance Sorte (Moinhos), da brasileira Nara Vidal.
Os três livros foram escolhidos de uma lista de dez finalistas em uma reunião que aconteceu no dia 4 de dezembro, também na sede do Itaú Cultural.
Compuseram o Júri Final dois portugueses – o poeta Daniel Jonas e o crítico literário Manuel Frias Martins – e três brasileiras – as escritoras Maria Esther Maciel e Veronica Stigger, e a crítica literária Eliane Robert Moraes.
Aberta ao público, a cerimônia de anúncio dos vencedores contou também com um debate entre os jurados sobre o atual momento da literatura em língua portuguesa a partir dos dez livros finalistas. A mediação ficou por conta dos jornalistas e curadores do prêmio Isabel Lucas (de Portugal) e Manuel da Costa Pinto (do Brasil).
Nesta edição, o valor total da premiação foi aumentado de 230 mil reais, em 2018, para 250 mil.



Conheça os vencedores:

1º colocado – Luanda, Lisboa, Paraíso, de Djaimilia Pereira de Almeida
Considerações do júri:
“Neste romance que narra o trajeto de pai e filho de Luanda para Lisboa – tendo como destino final, em Lisboa, o ‘bairro de lata’ (favela) de Paraíso –, Djaimilia Pereira de Almeida compõe, através de uma linguagem viva, um relato sensível sobre as ilusões e as desilusões do mundo pós-colonial”.
Sobre a autora: Djaimilia Pereira de Almeida nasceu em Luanda, em Angola, e cresceu nos arredores de Lisboa, em Portugal. Além deste livro, é autora de Esse cabelo, Ajudar a cair, Pintado com o Pé e A visão das plantas. Participou da programação oficial da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip) em 2017.

2º colocado – Eliete – A vida normal, de Dulce Maria Cardoso
Considerações do júri:
“Exílio existencial e solidão de uma mulher de classe média estão impressos neste romance acerca do tédio da sociedade contemporânea, do vazio da vida urbana e das redes sociais”.
Sobre a autora: Dulce Maria Cardoso nasceu em Fonte Longa, Trás-os-Montes, em Portugal, em 1964. Aos 6 meses de idade mudou-se para Luanda, em Angola, de onde retornou após a descolonização e com o início da guerra civil no país. Publicou, entre outras obras, os romances Campo de Sangue, Os meus sentimentos e O retorno, e os livros de contos Até nós e Tudo são histórias de amor.

3º colocado – Sorte, de Nara Vidal
Considerações do júri:
“Com uma linguagem austera, reduzida ao osso da palavra, o romance de Nara Vidal aborda a imigração para o Brasil no século XIX e a degradação da mulher em um ambiente marcado pela escravidão e pelo racismo”.
Sobre a autora: Nara Vidal nasceu em Guarani, em Minas Gerais, em 1974, e vive em Londres desde 2001. É autora de diversos títulos infantojuvenis e do livro de contos A loucura dos outros. Sorte é seu primeiro romance.

Fonte: Site do Prêmio
 

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