Morfindel Werwulf Rúnarmo
Geofísico entende de terremoto
Texto de autoria do vereador Carlos Apolinário foi aprovado na Câmara.
Para Kassab, aprovação do projeto de lei seria 'incompreensível'.
Kassab vai vetar Dia do Orgulho Hétero em SP (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O Dia do Orgulho Heterossexual, projeto de lei do vereador Carlos Apolinário (DEM) aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo, será vetado pelo prefeito Gilberto Kassab. O prefeito classificou a aprovação da criação de um dia para os heterossexuais como “incompreensível”. Segundo Kassab, a decisão foi tomada após uma análise minuciosa. Segundo ele, o veto será encaminhado assim que o projeto chegar ao Executivo – o que não havia ocorrido até o fim da semana passada.
O projeto foi aprovado no dia 2 de agosto. Parte dos 39 vereadores presentes se manifestou contra o projeto, mas como não houve pedido de votação nominal a posição não foi considerada. No semestre passado, o impasse em torno desse projeto impediu os vereadores de votar outros projetos individuais.
O texto propunha que a data deveria ser comemorada todo terceiro domingo do mês de dezembro. Em nota, o vereador Carlos Apolinário, autor do projeto, classificou como “lamentável” a decisão do prefeito, mas disse não ter ficado surpreso.
O vereador ainda ressaltou que Kassab havia dito anteriormente que a data não incentivaria a homofobia.
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Para Kassab, aprovação do projeto de lei seria 'incompreensível'.
Kassab vai vetar Dia do Orgulho Hétero em SP (Foto: Juliana Cardilli/G1)
O Dia do Orgulho Heterossexual, projeto de lei do vereador Carlos Apolinário (DEM) aprovado pela Câmara Municipal de São Paulo, será vetado pelo prefeito Gilberto Kassab. O prefeito classificou a aprovação da criação de um dia para os heterossexuais como “incompreensível”. Segundo Kassab, a decisão foi tomada após uma análise minuciosa. Segundo ele, o veto será encaminhado assim que o projeto chegar ao Executivo – o que não havia ocorrido até o fim da semana passada.
disse o prefeito. Segundo ele, os heterossexuais não são uma minoria e, por isso, não deveriam ter um dia dedicado a eles.“É um dia como qualquer outro que a Câmara aprovou, e ela tem aprovado diversos ao longo de sua história, mas esse especificamente trata de uma comparação que foi feita de maneira indevida”,
“São pessoas que têm uma rotina de vida, que não estão sendo agredidos. Portanto, do ponto de vista político, seria incompreensível e essa é a razão do nosso veto, que será ainda encaminhado.”
O projeto foi aprovado no dia 2 de agosto. Parte dos 39 vereadores presentes se manifestou contra o projeto, mas como não houve pedido de votação nominal a posição não foi considerada. No semestre passado, o impasse em torno desse projeto impediu os vereadores de votar outros projetos individuais.
O texto propunha que a data deveria ser comemorada todo terceiro domingo do mês de dezembro. Em nota, o vereador Carlos Apolinário, autor do projeto, classificou como “lamentável” a decisão do prefeito, mas disse não ter ficado surpreso.
“Eu tinha certeza de que ele seria pressionado pelos gays e iria voltar atrás na palavra dada a mim.”
O vereador ainda ressaltou que Kassab havia dito anteriormente que a data não incentivaria a homofobia.
afirmou Apolinário, na nota.“Mas, mesmo o prefeito vetando a lei que cria o Dia do Hétero, a luta continua, pois continuarei, democraticamente, combatendo os excessos e privilégios dados aos gays. A data em si não tem nenhuma importância. Por isso, pretendo continuar chamando a atenção da sociedade para o excesso de leis que tramitam nas câmaras municipais, assembleias legislativas e Congresso Nacional transformando os gays numa categoria especial de pessoas”,
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