Não é explícito como ela poderia organizar isto. Ela não poderia, é claro, só transferir sua passagem do navio! Para qualquer um que não fosse da raça Élfica era proibido "navegar para o Oeste", e qualquer exceção exigia "autorização", e ela não estava em comunicação direta com os Valar, especialmente não desde sua escolha em tornar-se "mortal". O que quer-se dizer é que foi Arwen que primeiro pensou em enviar Frodo para o Oeste, e fez um apelo em favor dele à Gandalf (diretamente ou através de Galadriel, ou ambos), e usou a renúncia de seu próprio direito de ir par o Oeste como um argumento. Sua renúncia e sofrimento foram relacionados e enredados às de Frodo: ambos eram partes de um plano para a regeneração do estado dos Homens. Sua súplica pôde ser então especialmente efetiva, e seu plano tem uma certa eqüidade de troca. Nenhuma dúvida que era Gandalf a autoridade que aceitou seu argumento. Os Apêndices mostram claramente que ele era um emissário dos Valar, e virtualmente seu plenipotenciário em executar o plano contra Sauron. Ele também estava em acordo especial com Círdan o Armador, que tinha cedido seu anel à ele e logo colocado-se sob o comando de Gandalf. Uma vez que o próprio Gandalf foi no Navio ele mesmo diria que não havia problema no embarcar ou no desembarque.